Categories: Espanha

Economia da Espanha: conheça o panorama de 2023

Precisa abrir uma conta bancária na Europa?

Você pode abrir a sua conta multimoedas grátis em 5 minutos e com toda a segurança na Wise, que funciona em toda a Europa e no Brasil. Você pode sacar dinheiro e fazer compras em mais 160 países pelo melhor câmbio do mercado.

Abrir Conta Agora →

Entre 2022 e 2023, a população espanhola tem enfrentado subidas de preços repentinas nos supermercados, aluguéis e até mesmo no lazer, o que resulta num aumento significativo do custo de vida. Para entender mais sobre o tema, investigamos o panorama geral da economia da Espanha. Confira!

Como está a economia da Espanha atualmente?

Alguns indicadores numéricos podem não ser tão gritantes, mas a economia da Espanha tem passado por uma longa recuperação oriunda da crise provocada pela pandemia da Covid-19.

Do ponto de vista dos cidadãos, de acordo com a pesquisa “What Worries the World” realizada pela consultora Ipsos, a maior preocupação é o desemprego, que em janeiro de 2023 beirou os 13%. Já da perspectiva mundial, a taxa de inflação de 6,1% é o que mais deixa as pessoas mais inquietas.

Ainda segundo o relatório, a subida do preço da energia, das matérias-primas e dos alimentos tem pesado no bolso tanto da população, quanto das empresas. Aponta-se que tais aumentos se deram devido à guerra na Ucrânia, sobre a qual falaremos mais adiante.

Enrique Palacios, economista e Chief Compliance Officer da Onyze, adverte:

A taxa de inflação preocupa muito, assim como o aumento dos juros de 3,5%, o que provocará um endividamento da população e o aumento da taxa de inadimplência.

Por outro lado, ainda segundo o economista, existem áreas que têm demonstrado respostas positivas à recuperação ou apresentam uma boa previsão de crescimento em 2023. Estas áreas são o turismo, a exportação de bens, o setor imobiliário e o setor automobilístico, sendo que o último deve passar por um aumento de 15% das vendas em comparação a 2022.

Comprar euro mais barato?

A melhor forma de garantir a moeda europeia é através de um cartão de débito internacional. Recomendamos o Cartão da Wise, ele é multimoeda, tem o melhor câmbio e você pode utilizá-lo para compras e transferências pelo mundo. Não perca dinheiro com taxas, economize com a Wise.

Cotar Agora →

Em contrapartida, o cenário de incerteza paira sobre o país. “Ainda não há consenso sobre se haverá um abrandamento ou uma recessão. E isto dependerá da rapidez com que as políticas monetárias nos Estados Unidos e na Europa continuarem a drenar liquidez da economia e, assim, aumentar as taxas de juros”, adverte.

Principais indicadores da economia da Espanha

Como qualquer outro país, os principais indicadores econômicos permitem avaliar os resultados da economia nacional e fazer previsões. Diante disso, vamos olhar os dados da economia da Espanha.

PIB

Nos últimos anos, a Espanha tem apresentado um crescimento moderado do seu Produto Interno Bruto (PIB), que aumentou de 5,5% em 2022, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Contudo, este crescimento vai desacelerar em 2023, já que a previsão é de 1,2%, segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Para que possamos entender o histórico de crescimento, vejamos os dados do INE.

Ano Taxa Anual de crescimento
2022 +5,5%
2021 +5,5%
2020 -11,3%
2019 +2,1%
2018 +2,3%
2017 +3,0%
2016 +3,0%
2015 +3,8%
2014 +1,4%
2013 -1,4%
2012 -3%

Mas o que estes números dizem sobre a economia da Espanha?

Palacios explica que o PIB é a criação de valor de um país e beneficia todos os agentes da economia.

“Historicamente, diz-se que o emprego é gerado a partir de 2% do PIB. Entretanto, é necessário analisar qual dos componentes deste dado tem mais peso, seja o consumo, o investimento, a exportação… E, dependendo da resposta, podemos dizer que um cidadão ou empresa o percebe mais diretamente”, explica.

Ele ainda aponta que os indicadores mais palpáveis para o cidadão são o desemprego, a inflação e a taxa de juros, já que estes afetam diretamente a cesta de compras e a hipoteca.

“Após anos da expansão monetária pelos bancos centrais, que beneficiou a todos, será um desafio para os governos nos próximos anos administrar o ajuste às políticas mais ortodoxas. Isso faria que aqueles indicadores ‘menos visíveis’, como o déficit público ou a dívida externa, afetem o mínimo possível os cidadãos, evitando aumentos de impostos que atrasem a atividade econômica”, detalha.

Dívida pública

Como Palacios explica, a dívida pública pode ser um dos fatores menos vísiveis para o cidadão. Contudo, é um dado primordial já que afeta a capacidade do governo de investir e implementar políticas econômicas.

Em 2022, a Espanha fechou o ano com uma dívida pública de 113,1% do PIB, o que faz com que o país seja o quarto mais endividado da Europa. Por outro lado, a recuperação econômica recente permitiu que este valor ficasse 2,1% abaixo do previsto, devido a uma redução de 5%.

Segundo o site do governo La Moncloa, foi a maior redução da dívida pública na história recente da Espanha, o que ajudará que o país alcance os seus objetivos em 2023. Ainda mais, o site credita esta conquista ao apoio contínuo às famílias e empresas por parte do governo durante a pandemia e à adoção de medidas para reduzir a inflação.

Inflação na Espanha

Também chamada de Índice de Preços ao Consumidor (IPC), a inflação alcançou 6,1%, o que é considerado um valor elevado em relação aos padrões históricos do país.

“Há um consenso de que o aumento do IPC na Espanha e na Europa se deve principalmente à subida do preço das matérias-primas e da energia, causada pelos impasses no transporte mundial após a pandemia e o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, com o fechamento dos gasodutos”, aponta o economista.

“Por outro lado, anos de políticas monetárias e de liquidez expansionistas levaram a excessos inflacionários, que vieram à tona muito rapidamente, forçando as taxas de juros a subir de forma acentuada para esfriar as economias”, explica.

Taxa de juros de empréstimos

Para os que necessitam recorrer a crédito bancário, as notícias não são tão positivas. Em fevereiro de 2023, a taxa de juros foi de cerca de 3,5%, um valor que vem subindo continuamente desde janeiro de 2022.

Segundo o relatório “EY European Bank Lending Economic Forecast“, da empresa de cosultoria EY, a alta deste indicador fará com que o volume dos financiamentos bancários caia 2% em média, enquanto os créditos ao consumo diminuam 1,1% e as hipotecas 0,6% em 2023.

Outra consequência é o aumento da taxa de inadimplência, que será de 4,5% – o que representa um aumento de 0,6% em relação a 2022.

A alta da taxa de juros, portanto, afeta tanto quem vai comprar um imóvel e necessita uma hipoteca, quanto para quem está alugando.

A economia da Espanha ainda não se recuperou da crise da COVID-19 e já enfrenta adversidades causadas pela Guerra da Ucrânia

Segundo Palacios, o preço crescente dos aluguéis, especialmente nas grandes cidades, é um efeito do excesso inflacionário e da subida da taxa de juros.

“As altas taxas de juros são um desestímulo para comprar uma casa com uma hipoteca.  Juntamente com a precariedade do emprego entre os jovens, que faz com que opte-se por alugar em vez de comprar. Sem mencionar o efeito de que, em cidades como Barcelona, Madrid ou Málaga, há um excesso de demanda de aluguel devido à chegada de pessoas que querem viver e trabalhar ali”, detalha.

Taxa de desemprego

O IPC, os juros e o desemprego parecem funcionar como uma espécie de efeito dominó.

Por isso, com os dados que acabamos de apresentar, já é de se esperar que haja uma falta de trabalho no país. De fato, segundo o INE, a taxa de desemprego é de 12,87%, sendo a mais alta da Europa. Mas o país já viu dias piores. Veja os dados o históricos também publicados pelo INE:

Ano Taxa de desemprego
2022 12,87%
2021 13,33%
2020 16,13%
2019 13,78%
2018 14,45%
2017 16,55%
2016 18,63%
2015 20,90%
2014 23,70%
2013 25,73%
2012 25,77%

Palacios menciona que o desemprego é o calcanhar de Aquiles da Espanha.

“Naturalizamos o desemprego estrutural de 12% e o assumimos como aceitável, o que é intolerável.”

Segundo o economista, “as causas são diversas e têm suas raízes nas negociações de acordos coletivos, a rigidez das leis no mercado de trabalho sobre demissões e novas contratações, a porcentagem entre emprego público e privado e a economia ilegal, que em muitos setores e comunidades autônomas ainda está mais enraizada do que em outros países da OCDE”, expõe.

Onde acompanhar os indicadores da economia espanhola?

Na Espanha, diários tradicionais e outros tipos de mídia fazem uma boa cobertura sobre o tema.  Os jornais tradicionais que têm a economia da Espanha como tema principal são elEconomista e Cinco Días. Para quem prefere informar-se em portais financeiros, o Bolsamanía é o mais conhecido.

Ainda mais, algumas organizações bancárias contam com blogs ou site de notícias, como o Bankinter e o BBVA Research. Ambos tendem a ser mais explicativos e educativos e, por isso, podem ser uma boa opção para quem não tem muita familiaridade com o tema.

Já as instituições nacionais e internacionais, como o site do INE e do Fundo Monetário Internacional (FMI) podem oferecer dados, notícias e comunicados à imprensa esclarecedores.

O impacto dos imigrantes na economia da Espanha

O país é considerado muito aberto a imigrantes, com diferentes opções de visto para Espanha, até mesmo visto para aposentados, empreendedores e, o mais recente de todos, para visto nômades digitais na Espanha.

Para além de abrigar estrangeiros, todas estas oportunidades também são uma forma de atrair investimento, consumo e mão de obra. “Para a economia de um país, a chegada da imigração preenche esta lacuna e fornece valor. Isto é importante para equilibrar as contas da previdência social, embora haja o risco de aumentar o déficit público se a chegada de imigrantes não for feita de forma equilibrada”, alega o economista.

Previsões para a economia da Espanha em 2023

Para que possamos ter uma visão geral, consultamos o painel de previsões da Funcas, um centro de análise espanhol dedicado à investigação econômica e social.

Com a Guerra da Ucrânia, a Espanha passa por um cenário de incertezas. E tudo aponta que o crescimento vai desacelerar. Entre as estimativas de diferentes organizações, o crescimento do PIB deve ser de 1,1% a 1,3% neste ano.

Mas este aumento não será uniforme durante 2023. O primeiro trimestre registará um valor nulo, enquanto os avanços para os próximos três meses deve ser de 0,5% a 0,6%. Este freio deve ser percebido pelo consumo privado, o setor de investimentos e o comércio exterior, enquanto o consumo público deve voltar a apresentar taxas positivas.

Segundo as estimativas da Confederação Espanhola de Organizações Empresariais (CEOE), a inflação deve cair para 4% até dezembro de 2023, o valor mais baixo desde 2021. Quanto aos empregos, deve haver um crescimento de 1% na oferta.

O maior crescimento da zona do euro

Devemos destacar que esta desaceleração em todos os indicadores não é um fenômeno registrado apenas na Espanha. O FMI aponta que o país liderará o crescimento econômico na zona do euro até 2024, chegando a ter uma dívida pública menor do que a da França. Ainda mais, a previsão do aumento do PIB espanhol é mais alto do que a média da previsão europeia, que é de 0,7%.

O economista Enrique Palacios afirma que o governo possui planos de diferentes graus de profundidade, com foco na criação de empregos públicos ou com ajuda para a contratação de desempregados de longa duração e combate ao desemprego juvenil.

Palacios é especializado em digitalização de bancos, acumulando experiência na Espanha, Irlanda e Portugal.

“Na minha opinião, mais apoio e incentivos deveriam ser dados à inovação e ao empreendedorismo, e uma lei para startups acaba de ser publicada neste sentido. Estamos em um ano de reeleição governamental e veremos propostas em uma ou outra direção, dependendo da ideologia dos diferentes partidos que optarem por governar”, considera.

Pensando nos desafios enfrentados atualmente, o Relatório da Economia Espanhola de 2022, publicado pelo governo, assume como riscos o agravamento das tensões dos preços energéticos, possíveis subidas das taxas de juros e as intensidades das restrições de exportações da China.

Com o atual cenário da economia da Espanha, vale a pena investir no país?

Depende do setor.

É certo que a Espanha é um país que tem grandes pilares da sua economia no turismo, no setor imobiliário e na hospitalidade, de forma que os três podem ser opções tradicionais e menos arriscadas. Por outro lado, o país tem aberto as portas para o investimento empresarial.

Além da Lei das Startups, mencionada por Palacios, o ICEX (Instituto de Comércio Exterior) tem incentivado áreas mais inovadoras, como energia renovável, tecnologia da informação e da comunicação, farmacêutica e biotecnologia.

A instituição também lança a mão de serviços de assessoria gratuitos para investidores estrangeiros e processos de expansão internacional. Ainda mais, outros tipos de ajuda são apoio regional a estabelecimentos, assessoria ao investidor, identificação de sócios e procura de subsídios.

Quais os melhores setores para investimento?

Segundo Enrique Palacios, esta não é uma pergunta fácil de responder, já que depende do risco a assumir e da duração do investimento. “Tradicionalmente, os investimentos imobiliários nas grandes cidades e no setor de turismo e hospitalidade têm sido as opções preferidas pelos investidores. Existem outros setores, como as energias renováveis, nos quais a Espanha tem grande potencial, embora as incertezas legais precisem ser removidas”, revela.

Ele também aponta que o setor da tecnologia também pode ser promissor. “Cidades inteligentes estão sendo promovidas, e municípios como Málaga estão se tornando uma referência na Europa para atrair talentos e empresas de tecnologia”.

Para latino-americanos, Palacios destaca que a Espanha pode ser a porta de entrada para a Europa. “Há muitas oportunidades no setor de serviços, com talentos altamente qualificados, que viajaram ao exterior e que têm muita experiência em setores tecnológicos”.

Quais as principais atividades econômicas da Espanha

O setor de serviços é o que gera mais valor ao país. Segundo o Guia de Negócios na Espanha 2022, publicado pela ICEX, o ranking de 2021 era:

Classificação Setor % PIB
1 Serviços 74,28%
2 Indústria 17,00%
3 Construção 5,76%
4 Agricultura e Pesca 2,96%

Por setor de serviços entende-se tudo o que abrange o comércio de varejo e atacado, hospitalidade, transporte e logística, intermediação financeira, atividades imobiliárias, administração pública, educação, atividades sanitárias e venterinárias e outras serviços sociais prestados à comunidade.

Produção e exportação espanhola

As vendas ao exterior representaram 29,92% do PIB espanhol em 2022, o valor mais alto da história. O principais destinos estão dentro da Europa, sendo eles França, Alemanha e Itália. Ainda mais, em 2022, houve um crescimento na exportação de 23,71%.

Entre os principais produtos exportados estão bens de capital ou maquinária, alimentos, automóveis, semimanufaturas não químicas, manufaturas de consumo e produtos energéticos. Já entre os serviços intercambiados, podemos encontrar os empresariais, de viagens, transporte, informáticos, financeiros.

Histórico da economia da Espanha

Em termos de crises e recuperações, a Espanha parece não ter uma brecha. De 2008 para 2023, já somamos três crises financeiras, as quais vamos olhar mais a fundo a seguir.

Crise de 2008 na Espanha

Para contextualizar, a Grande Recessão teve o seu estopim em 2008, tendo como principais atores o mercado imobiliário e o Lehman Brothers, que era a quarta maior instiuição bancária dos Estados Unidos e declarou falência.

Na Espanha, por sua vez, pode-se dizer que o setor imobiliário já não ia tão bem. Entre 1997 e 2007, o país já enfrentava a sua maior bolha imobiliária e o fato de ter um consumo mais elevado que a produção.

Com a ecomonia encarecida e a dívida pública nas alturas, uma das saídas para desaguar a crise foi um corte nos empregos. Apenas em 2012, já sem poder realizar qualquer tipo de autofinanciamento, a Espanha pediu fundos à União Europeia para financiar o resgate dos bancos.

Em 2013, o índice de desemprego chegou a quase 27%, o que corresponde a mais de 6,2 milhões de desempregados, o auge do século 21.

Muitos atribuem a alta do desemprego contínua a esta crise. E, de fato, desde então o menor índice se deu no segundo trimestre de 2022 (12,48%). Antes disso, o país tinha visto dias melhores, como no segundo semestre de 2007 (7,93%). Os dados são do INE.

Crise da Covid-19 na Espanha

E adivinha um dos indicadores que a crise da Covid-19 afetou profundamente? O desemprego. Em 2020, houve uma alta de 16,26%.

Mas não foi só isso. Neste ano, a economia da Espanha estava paralisada e o seu PIB contraiu 11%. Por um lado, as recuperações de 2021 e 2022 deram uma boa ajuda. Mas, ainda assim, três anos após a pandemia, a Espanha é o único país da zona do euro que ainda não recuperou este indicador.

Precisamos lembrar que o turismo é um dos setores que mais impulsiona a economia espanhola e, em 2020, o fechamento total das atrações e aeroportos praticamente conteve a indústria. Segundo os dados da Confederação Sindical de Comissões Obreiras (CCOO), mais de 578 mil trabalhadores do setor de hospitalidade perderam o emprego devido à pandemia.

Guerra da Ucrânia e o impacto na Espanha

O principal efeito da guerra da Ucrânia na economia espanhola é o preço da energia e do combustível, que afeta todas as indústiras e setores de alguma maneira. Isso porque a Rússia detém grande parte da reserva mundial de gás e ostenta o segundo lugar no ranking de exportação do petróleo.

Ainda mais, o aumento da inflação também está relacionado à guerra, já que o conflito causa perturbações na oferta. Somado ao alto preço do combustível, tanto a Rússia, como a Ucrânia são grandes exportadores de trigo, fertilizantes e algumas matérias-primas utilizadas na indústria, principalmente automotiva.

Na Espanha, algumas medidas foram tomadas e podem ser percebidas pelo cidadão, dentre elas estão o aumento do preço de eletricidade e incentivos para a utilização de transporte público.

Vale a pena morar na Espanha na atual situação econômica?

Sim, mas com algumas ressalvas.

Precisamos considerar muitas variáveis para decidir se vale a pena viver em um país.

Por um lado, a Espanha tem oferecido facilidades para a imigração e para a criação de empresas, o que pode trazer investimentos e, ao mesmo tempo, gerar empregos. Ainda mais, mesmo que haja uma previsão de estagnação do crescimento, a Espanha pode demonstrar melhores resultados que os países vizinhos.

Por outro lado, o índice de desemprego não tem demonstrado grandes melhorias, o que pode significar um grande risco para quem quer deixar tudo no Brasil e vir tentar a vida por aqui. Quem sabe não seja melhor esperar até o final de 2023 para decidir?

Neste meio tempo, você já pode ir se preparando, a começar pela leitura do nosso e-book Como Morar na Espanha. Nele, poderá entender mais sobre todos os assuntos possíveis, dos documentos e burocracias às dicas valiosas para viver na terra do jamón!

  • Viaje com o melhor cartão de débito internacional!

    Recomendamos o cartão multimoedas da Wise. É seguro, fácil de usar, as taxas são baixas e você pode utilizar em 160 países diferentes sem preocupação. Peça o seu e economize com a Wise!

    PEDIR MEU CARTÃO→
  • Seu voo atrasou ou foi cancelado?

    Você pode receber até 600€ de indenização. Descubra se você tem direito gratuitamente através da plataforma AirHelp. É simples, seguro e sem burocracia.

    DESCOBRIR SE TENHO DIREITO→
  • Quer alugar carro na Europa no melhor preço?

    Nós adoramos o site Discovercars. Encontre o aluguel de carro ideal com facilidade, comparando preços e opções em um só lugar. Reserve já e transforme sua viagem em uma aventura inesquecível.

    VER PREÇOS →
Bianca Alves

Bianca Alves é jornalista, nascida no interior de São Paulo. Depois de começar a sua carreira na capital paulista, decidiu apostar por algo novo e fazer um mestrado em Madri. A ideia inicial era ficar apenas um ano, até que resolveu apostar em algo diferente: buscou um trabalho e se jogou na experiência que mudou a sua vida. O resultado são altos e baixos - e muita história para contar. Já são mais de três anos em Madri, onde encontrou amor e superou desafios, sempre buscando a felicidade a cada momento. Entre os seus hobbies favoritos estão viajar e fazer esportes. Já trabalhou para revistas como Casa e Jardim e Casa Vogue, também colaborando com empresas multinacionais na área de marketing.

Recent Posts

Visto CPLP em Portugal vai acabar? Informações recentes e a repercussão da notícia

(Em atualização) Em meio a um cenário de dúvidas e incertezas, os imigrantes em Portugal…

% dias atrás

Cidadania irlandesa: entenda quem pode pedir e o passo a passo

Tem vontade de fixar raízes na Irlanda? Enxerga, ali, uma oportunidade para ter sua cidadania…

% dias atrás

Cidadania Espanhola: quem tem direito e como solicitar em 2024

Existem 3 situações em que brasileiros podem ter direito à cidadania espanhola. Conheça o processo…

% dias atrás

Governo inglês aplica novas multas para quem empregar imigrantes irregulares

As autoridades britânicas implementaram medidas rigorosas visando aqueles que empregam ou apoiam migrantes irregulares sem…

% dias atrás

Cidadania britânica: quem tem direito e como requerer a sua

Morar no Reino Unido é o sonho de muitos brasileiros. Se você quiser permanecer no…

% dias atrás

Cidadania Portuguesa: como solicitar dupla nacionalidade em 2024

Você tem direito à cidadania portuguesa? Neste conteúdo você vai descobrir quem tem direito à…

% dias atrás