O processo de candidatura para uma faculdade na Itália não é complicado
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Abrir Conta Agora →Conseguir um diploma de outro país é uma excelente oportunidade de conhecer novas culturas e incrementar o currículo. Fazer faculdade na Itália é uma ótima opção: o país é conhecido por ter uma das universidades mais antigas do mundo, a Universidade de Bolonha, fundada em 1088.
Além da tradição quase milenar no ensino superior, a Itália oferece algumas opções para alunos estrangeiros que desejam iniciar ou complementar sua carreira acadêmica. Neste artigo, falamos um pouco mais sobre como se formar no país da bota.
| Pergunta | Resposta |
| Como um brasileiro pode estudar na Itália? | Se tiver cidadania italiana ou europeia, o processo é o mesmo de um estudante italiano. Caso contrário, será necessário solicitar o visto de estudante. |
| Quanto custa para fazer faculdade na Itália? | Depende. Existem faculdades particulares, com anuidades que chegam a 18.000€, e faculdades públicas, que cobram de acordo com a renda declarada. Nesses casos, os preços giram em torno de 400€ a 3.000€ por ano. |
| Como fazer faculdade na Itália de graça? | Existem bolsas de graduação e pós-graduação incluem anuidade gratuita, e algumas oferecem até mesmo auxílio-moradia. |
Índice do artigo
O primeiro passo para fazer faculdade na Itália é escolher seu curso e instituição de ensino. Os prazos para inscrição variam de acordo com cada faculdade, mas a maioria dos cursos de graduação têm início em outubro.
Algumas exigências, no entanto, são um pouco diferentes daquelas para cursar o ensino superior no Brasil: para ingressar em uma universidade italiana, é necessário comprovar, no mínimo, 12 anos de ensino regular.
Além disso, também é preciso apresentar um documento que comprove a aprovação em um exame para inscrição universitária, como um vestibular, o ENEM ou o SISU.
Para os italianos, o sistema de ensino obrigatório é bastante parecido com o brasileiro. A diferença fundamental é no ensino superior.
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Cotar Agora →Enquanto uma Graduação brasileira dura, em média, 4 anos, seja na modalidade licenciatura ou bacharelado, a graduação italiana – conhecida como Laurea triennale – dura 3 anos. Porém, como os estudantes podem escolher quando farão as provas obrigatórias da triennale, muitos estudantes de graduação concluem o curso em 4 ou 5 anos.
Para entendermos um pouco mais sobre como funciona o sistema de ensino italiano e como é fazer faculdade na Itália, conversamos com a Giovanna Marx (@outsidewithgii), que está cursando a graduação em Business and Economics na Universidade de Siena.
A Giovanna disse que a experiência dela com o sistema de ensino das universidades italianas está sendo muito positiva, mesmo que a carga horária seja alta, as aulas possuam um conteúdo denso e os professores sejam exigentes.
“Eu gosto muito do sistema de ensino na Itália principalmente porquê ele incluiu também muitas oportunidades extras, como cursos de língua, palestras e estágios. A universidade italiana dá muita abertura para o estudante nesse sentido. ” diz
Além da triennale, existe também a opção de “Graduação Sanduíche”, que inclui o Mestrado, com duração de 5 anos. É a Laurea Magistrale a ciclo unico, disponível somente para alguns cursos de graduação, como Medicina e Cirurgia, Direito e Farmácia.
O Mestrado convencional é conhecido como Laurea magistrale e dura 2 anos. Ao final do curso, os estudantes devem defender uma tesi, como no Brasil.
Outra opção para quem quer fazer pós-graduação na Itália são os Master di I livello e Master di II livello, voltados para o mercado de trabalho e que equivalem aos cursos lato sensu do Brasil. O Master dura um ano e possui um custo maior do que aquele das Lauree magistrali de dois anos.
Por fim, existem também as opções de Doutorado, conhecido como Dottorato di Ricerca, para quem já concluiu a graduação e o mestrado, seja ela no Brasil ou em outro país.
O ingresso em uma faculdade na Itália pode ser de dois tipos diferentes: accesso libero (sem prova de admissão) ou accesso programmato (com prova de admissão).
No caso dos cursos de accesso libero, como o próprio nome indica, não é necessário fazer nenhum tipo de prova para ingressar no curso. Na maioria das vezes, os estudantes precisarão somente enviar os próprios documentos no portal da universidade.
O processo de admissão aos cursos de accesso programmato, por sua vez, prevê a realização de algum tipo de prova. No caso dos cursos de pós-graduação, o exame é normalmente aplicado pela própria universidade em uma data pré-determinada.
Para os cursos de graduação com accesso programmato, é possível que você precise fazer uma prova nacional, as Prove Nazionale di Ammissione al Cordi ad Acesso. São eles:
Porém, nem sempre é preciso fazer um exame nacional. Os institutos politécnicos, como o Politécnico de Milão e o Politécnico de Turim, possuem um processo seletivo próprio.
Além disso, para alguns cursos será necessário apresentar a pontuação obtida em uma espécie de “vestibular” italiano: o TOLC. Essa prova é obrigatória para quem deseja ingressar um curso de graduação que exige uma avaliação dos conhecimentos iniciais antes da matrícula.
O TOLC é oferecido em diferentes modalidades, conforme o curso escolhido pelo candidato. É o caso, por exemplo, do curso de Economia na maior parte das universidades italianas.
A pontuação para ser aprovado ou não no curso escolhido, porém, varia conforme a universidade. Assim, o primeiro passo é fazer a prova do TOLC e, com o resultado em mãos, se candidatar em uma instituição com base na nota obtida.
Além disso, nem toda faculdade na Itália pode oferecer a especialização que você busca. Dessa forma, é fundamental pesquisar cada instituição de ensino bem antes de planejar sua mudança. Uma ótima plataforma para buscar os cursos oferecidos por cada universidade é o Universitaly, portal das instituições de ensino superior da Itália.
Outra dica é procurar experiências pessoais de quem estuda ou já se formou na Itália. Neste vídeo, algumas perguntas frequentes sobre faculdade na Itália são respondidas de maneira objetiva, acompanhe:
Para cidadãos brasileiros e estrangeiros, ou seja, aqueles que não possuem cidadania italiana ou europeia, o processo é mais longo. Confira a seguir o passo a passo:
Você pode conferir o ranking das melhores faculdades na Itália em 2023 para que sua escolha seja guiada por avaliações nacionais e internacionais.
Como cada faculdade na Itália tem seu processo seletivo, é importante se inteirar dos prazos e requerimentos do curso que você escolheu. Em seguida, é melhor se planejar para a próxima etapa.
Estudantes estrangeiros devem comprovar 12 anos de ensino regular. Em alguns casos, a soma do Ensino Fundamental e Ensino Médio não são suficientes. Mas não se preocupe: o primeiro ano de um curso universitário e pré-escola podem entrar na conta final.
Para fazer faculdade na Itália, a lista de documentos exigidos inclui, geralmente:
Além disso, você também precisará apresentar o comprovante de aprovação em uma universidade brasileira caso queira fazer um curso de graduação na Itália.
Assim como qualquer outro documento estrangeiro, é imprescindível que estejam anexadas suas traduções juramentadas. Por isso, recomendamos a assessoria da Yellowling, que provê o serviço mais adequado às suas necessidades, com rapidez, qualidade e facilidade, já que tudo é feito online.
Você também precisará apostilar todos os documentos obrigatórios. A Apostila de Haia pode ser feita em cartórios e tabelionatos ou em plataformas virtuais especializadas nesse tipo de serviço.
Com todos os documentos, apostilas e traduções juramentadas para o italiano em mãos, você deverá solicitar a Declaração de Valor in Loco ao Consulado italiano no Brasil responsável pela sua jurisdição. O documento é obrigatório e é fundamental para comprovar a autenticidade dos seus certificados.
Para solicitar a Declaração de Valor você precisará agendar uma data para comparecer ao Consulado com todos os documentos necessários e formulários preenchidos. O agendamento é feito através da plataforma Prenot@mi.
Ah, e não se esqueça desse detalhe muito importante: caso você apresente uma carta de aceite em uma faculdade da Itália, você poderá obter a Declaração de Valor de graça.
Depois de reunir toda a documentação necessária, está na hora de se inscrever no curso dos seus sonhos! Para estudantes estrangeiros, isso deve ser feito antes de pedir o visto de estudante, por ser uma das exigências de sua emissão.
As inscrições para alunos estrangeiros, geralmente, começam antes das inscrições para alunos europeus. Por isso, é importante ficar de olho nos prazos, para que o visto estudantil seja fornecido em tempo hábil para o início do curso.
Com a inscrição na faculdade na Itália em mãos, você pode dar entrada no visto de estudante para Itália no Consulado Italiano mais próximo do seu endereço. Caso você tenha alguma dúvida, confira este documento com as indicações para saber o que deve ser feito para obter o visto.
Ao contrário de instituições em Portugal, as faculdades na Itália não aceitam a pontuação do ENEM como forma de ingresso. Porém, o ENEM é aceito pelo Consulado italiano como comprovante de aprovação em uma universidade brasileira.
Para quem possui cidadania italiana ou europeia, é ainda mais fácil se inscrever em uma faculdade na Itália. Você tem os mesmos direitos de um estudante italiano, ou seja, não é necessário pedir o visto de estudante.
Porém, você precisará solicitar a Declaração de Valor da mesma forma. Se o seu objetivo é fazer uma Pós-Graduação, Mestrado ou Doutorado, será preciso enviar também a Declaração de Autenticidade de Diploma e a Declaração de Autenticidade do Histórico Escolar para que o Consulado italiano emita a Declaração.
O processo de candidatura depende do tipo de accesso previsto pelo curso do seu interesse. Caso o curso seja de accesso libero, basta realizar a matrícula no portal da universidade.
Se o curso escolhido for de accesso libero, mas com verifica delle conoscenze, será preciso fazer o TOLC antes do período de matrículas.
Caso o seu curso seja de accesso programmato, você deve se inscrever para o teste de admissão da universidade escolhida. No caso do Politecnico di Milano, por exemplo, cada curso possui um teste específico, com 50 questões de múltipla escolha, em média.
Se você optou por um dos cursos contemplados na Prove Nazionale di Ammissione al Cordi ad Acesso, a inscrição dos candidatos é feita neste mesmo site. Como é uma prova “universal”, o candidato deve escolher três universidades, e as vagas serão distribuídas de acordo com o número de inscritos e pontuação atingida.
A Giovanna, estudante da Universidade de Siena, nos contou que precisou fazer o TOLC-E para ser aprovada no curso de Economia e que, como ele é ministrado em língua inglesa, ela pôde fazer também o TOLC em inglês.
“O processo de candidatura foi muito simples porque o o curso de Economia na Universidade de Siena é de accesso libero. Eu apliquei para quatro universidades e enviei os resultados do SAT e do English TOLC-E, mas não precisei mandar o teste de proficiência do TOELF ou do IELTS porquê fiz uma prova de inglês na própria universidade. Também enviei uma carta de motivação explicando porquê queria estudar naquela faculdade e o meu currículo”, explica Giovanna.
De uma forma geral, a Giovanna diz que enviar a candidatura não foi complicado e que a resposta da universidade chegou depois de pouco tempo.
Você escolheu seu curso, entregou toda a documentação traduzida e passou no exame de admissão. E agora?
Mais uma vez, cada universidade possui datas específicas para a matrícula. Algumas usam também o sistema de repescagem, similar ao brasileiro, que dá uma segunda chance àqueles estudantes que não atingiram a pontuação mínima.
Como regra geral, o estudante deve esperar a data de matrícula, que será divulgada no site da instituição, e apresentar um documento com foto e a primeira parcela da mensalidade ou taxa de matrícula, que custa cerca de 180€ e é obrigatória para todos os estudantes, mesmo aqueles com bolsa.
É preciso ter paciência para fazer faculdade na Itália.
A burocracia italiana é famosa por ser complicada, e não é raro que os processos sofram atrasos por falhas na comunicação, ou até mesmo documentos requeridos de última hora.
Os requisitos para fazer faculdade na Itália variam muito de acordo com o curso e a universidade escolhidas. Algumas universidades, como a Universidade de Pádua, exigem que o candidato envie uma carta de apresentação e as notas obtidas ao longo do ensino médio, por exemplo.
Somente se o seu curso for ministrado em italiano.
A Giovanna, por exemplo, contou para a gente que não precisou comprovar em nenhum momento a proficiência em italiano, já que escolheu um curso em inglês na Universidade de Siena.
Mas, caso o seu curso não seja ministrado em inglês, você precisará comprovar proficiência nível B1 em italiano para fazer faculdade na Itália.
O nível na língua deve ser comprovado por um dos certificados oficiais da língua. Os principais são:
Os certificados podem ser obtidos ainda no Brasil, através do Istituto Italiano di Cultura.
Essa exigência se deve ao fato de que boa parte dos cursos universitários da Itália possuem provas orais. Portanto, é fundamental que o aluno saiba se comunicar na língua local.
A proficiência em italiano não é exigida para brasileiros que possuem cidadania italiana.
Todo cidadão extracomunitário (ou seja, que possui cidadania de um país fora da União Europeia) precisa de visto para permanecer na Itália por mais de 90 dias. O visto de estudos é necessário para a matrícula em qualquer instituição de ensino.
O visto deve ser requerido ainda no Brasil, no Consulado Italiano mais próximo de seu endereço. Você deverá agendar uma data para comparecer ao Consulado por meio do site Prenot@mi. Os documentos que deverão ser apresentados são:
Importante lembrar que se você possui a cidadania italiana, o visto de estudos não é necessário.
É importante ressaltar que não existe ensino superior gratuito na Itália. Até mesmo as universidades públicas cobram taxas, que variam de acordo com o curso e a declaração de renda da família.
A boa notícia é que os valores não são altos, principalmente quando pensamos em outros países da Europa. Na Itália, estudantes italianos e estrangeiros pagam o mesmo valor para fazer faculdade.
Fizemos uma pesquisa, entre universidades públicas e privadas, de diversas instituições do país, sobre o preço dos cursos mais comuns. Confira na tabela a seguir a anuidade máxima:
| Instituição de Ensino | Curso | Anuidade |
| Universidade de Pádua | Medicina e Cirurgia | 2.739€ |
| Universidade de Roma Tor Vergata | Letras | 1.135€ |
| Universidade de Nápoles – Federico II | Filosofia | 2.206€ |
| Universidade de Bolonha | Direito | 2.244€ |
| Instituição de Ensino | Curso | Anuidade |
| Universidade Cattolica del Sacro Cuore | Pedagogia | 3.900€ |
| Universidade Bocconi | Economia | 14.743€ |
| Universidade LUISS | Economia | 12.000€ |
| Universidade IULM | Letras | 8.556€ |
Porém, a maioria dos estudantes não paga os valores mencionados acima para fazer faculdade na Itália, uma vez que a anuidade é calculada de forma proporcional à renda mensal da família do estudante.
A Giovanna compartilhou com a gente que, na opinião dela, os valores das anuidades não são caros e, além disso, a Itália oferece várias facilidades para o pagamento das anuidades.
“A faculdade pública na Itália não é cara e também é possível reduzir o valor com base na renda familiar do estudante. Por conta da minha renda, eu pago 156€ por ano para a faculdade. Mas, o estudante também pode conseguir uma bolsa regional e estudar sem pagar nada. Aqui, até mesmo as faculdades particulares têm bolsas de estudo.” diz.
A maioria das universidades italianas, tanto públicas como privadas, oferecem bolsas de estudos. Em geral, elas são baseadas em critérios de renda, mas também existem bolsas de mérito.
Existem também programas de bolsas de estudos fornecidas pelo Governo Italiano, que contemplam estudantes de baixa renda e candidatos estrangeiros.
Como regra geral, é necessário apresentar o ISEE Università para os cálculos da taxa anual. Para estudantes com cidadania italiana, esse documento é suficiente para candidatar-se à bolsa de estudos.
Estudantes estrangeiros, no entanto, deverão apresentar alguns documentos, devidamente traduzidos. São eles:
É importante observar as particularidades de cada universidade. Algumas podem pedir documentos adicionais, uma vez que são processos específicos de cada instituição.
Com todos os documentos em mãos, você poderá concorrer às bolsas oferecidas pelo programa de Diritto allo Studio, lei italiana que garante o acesso ao ensino superior.
O valor das bolsas gira em torno de 400€ mensais e também é possível conseguir incluir também o acesso gratuito ao restaurante universitário (Mensa) e às residências estudantis. Mas, os benefícios de cada bolsa variam conforme a região em que a universidade se encontra.
Em alguns casos, você poderá também se candidatar às bolsas de collaborazione studentesca. Elas também são baseadas em critérios de renda, mas preveem que o estudante irá trabalhar por uma quantidade determinada de horas na própria universidade.
Algumas universidades italianas também oferecem bolsas de estudo por mérito. A maioria das bolsas com base em critérios de mérito é destinada aos cursos de pós-graduação, mas também existem algumas opções para graduação.
Como o processo seletivo é realizado pela própria universidade, os requisitos para conseguir a bolsa variam. Em geral, será necessário apresentar a pontuação obtida em uma prova padronizada (como SAT ou GRE) ou demonstrar o próprio desempenho acadêmico por meio das notas presentes no histórico escolar. A Universidade de Pádua e a Universidade de Bolonha, por exemplo, oferecem bolsas de mérito para faculdade na Itália.
Existem também opções que incluem todas as universidades. São as bolsas oferecidas pelo Governo Italiano, e existem duas opções: as bolsas do MIUR e a bolsa MAECI.
O Ministero dell’Instruzione, Università e Ricerca (MIUR) oferece uma ajuda de custo aos estudantes de baixa renda, auxílio-moradia e isenção das taxas universitárias.
O Ministero degli Affari Esteri e della Cooperazione Internazionale (MAECI) oferece bolsas exclusivas para estudantes estrangeiros. Com duração de 6 e 9 meses, os bolsistas ganham uma ajuda de custo de 900€.
O edital da bolsa MAECI é publicado anualmente no site Study in Italy, mas os candidatos devem preencher os seguintes pré-requisitos:
O Censis (Centro de Estudos e Investimentos Sociais) publica, todos os anos, um ranking das melhores universidades italianas.
Na classificação de 2023, as melhores universidades italianas foram divididas em duas categorias principais: melhores instituições públicas e privadas. Confira a seguir a classificação oficial:
| Tipo de Instituição | Nome | Cidade e Região |
| De grandíssimo porte | Universidade de Bologna | Bolonha, Emília-Romanha |
| De grande porte | Universidade de Pavia | Pavia, Lombardia |
| De médio porte | Universidade de Trento | Trento, Trentino-Alto Ádige |
| De pequeno porte | Universidade de Camerino | Camerino, Marche |
| Politécnico | Politécnico de Milano | Milão, Lombardia |
| Tipo de Instituição | Nome | Cidade e Região |
| De grande porte | Milano Bocconi | Milão, Lombardia |
| De grande porte | Milano Cattolica | Milão, Lombardia |
| De médio porte | Roma LUISS | Roma, Lazio |
| De pequeno porte | Libera Università di Bolzano | Bolzano, Tirol |
| De pequeno porte | Roma Europea | Roma, Lazio |
O ranking baseou-se na estrutura física das instituições, dos serviços disponíveis, disponibilidade de serviços de comunicação online e nível de internacionalização, entre outros quesitos pedagógicos.
De forma geral, a faculdade de Medicina na Itália é parecida com a no Brasil. A diferença está na estrutura pedagógica: enquanto a Medicina brasileira é mais focada na prática, as instituições italianas priorizam a teoria.
Assim como nos cursos brasileiros, os alunos italianos de Medicina também devem completar o período obrigatório de estágio em um hospital.
A faculdade de Medicina na Itália tem a duração total de seis anos. Após completar o curso, o estudante deve fazer o Esame di Estato, que garante o exercício da profissão. A inscrição na Ordine dei Medici Chirurghi e Odontoiatri só é possível ao passar no exame.
Depois de todo esse processo, o estudante de Medicina pode se inscrever nas provas de Scuole di Specializzazione Medica, a versão italiana da Residência Médica. Assim como a prova para admissão na graduação, as provas para residência são anuais e em nível nacional.
Ao contrário do Brasil, os cursos de Medicina não costumam ser mais caros que os outros cursos. Em média, um estudante de universidade pública, seja italiano ou estrangeiro, paga entre 3 e 4 mil euros por ano.
Nas universidades privadas, o preço é um pouco mais alto, apesar de ainda estar na média dos outros cursos: na Universidade San Raffaele, por exemplo, a anuidade para 2023/2024 é de 18.140€.
Mesmo com a exaustiva carga de aulas e provas, é muito comum ver estudantes trabalhando na Itália. Na maioria das vezes, eles possuem um trabalho de meio período em um estabelecimento da cidade ou, até mesmo, na própria universidade.
As cidades universitárias, mesmo aquelas menores, possuem uma vida estudantil bem agitada. Em Siena, por exemplo, os estudantes organizam eventos e festas todas as semanas, de acordo com a Giovanna. Os jovens italianos também não abrem mão de aperitivos, festivais, jantares e shows.
Além disso, os estudantes possuem uma vida cultural bem movimentada na Itália: em boa parte das cidades, até mesmo as menores, pode-se encontrar museus, bibliotecas, castelos e pontos turísticos, cheios de história.
Ainda de acordo com a pesquisa Censis de 2023, as melhores faculdades de medicina na Itália são, em ordem:
A documentação exigida para fazer mestrado na Itália é semelhante àquela exigida pela Graduação, assim como os vistos e prazos. Para ser aprovado em um curso de Laurea Magistrale ou Master de accesso libero você precisará apresentar:
Algumas universidades podem exigir também uma carta de recomendação ou de apresentação e a participação em uma entrevista.
Para fazer mestrado na Itália, assim como a graduação, o primeiro passo é escolher sua instituição de ensino e planejar sua viagem de acordo com as datas fornecidas.
A diferença é que deve-se tomar cuidado especial com a equivalência de estudos, que garante que o candidato está capacitado para acompanhar o currículo.
Além disso, a oferta de cursos de Mestrado ministrados em inglês é maior, o que pode facilitar a vida de quem não é fluente em italiano.
O visto de estudante, exigido para inscrever-se em cursos universitários na Itália, possibilita que seu portador trabalhe em contratos de meio-período (até 20 horas/semana).
Ou seja, é possível estudar e trabalhar na Itália com o visto de estudante.
Agora que você já sabe como funcionam as faculdades na Itália, comece desde já a planejar sua mudança para o país da bota!
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