Se você é imigrante ou está pensando em emigrar, é possível que já tenha pensado se existe um perfil ideal para morar no exterior. Contudo, traçar esse perfil não é uma tarefa simples, pois os seres humanos reagem de maneiras imprevisíveis, especialmente quando se trata de uma das situações mais estressantes que podemos viver: a imigração.

No entanto, algumas habilidades podem facilitar a adaptação de quem planeja mudar de país. Essas habilidades podem nascer conosco ou então serem desenvolvidas ao longo da vida, possibilitando uma experiência migratória mais fácil e leve.

Habilidades para se tornar imigrante

Certas pessoas têm mais facilidade para enfrentar o processo de imigração. Geralmente, esse perfil se caracteriza por adaptação fácil a novos ambientes e boa comunicação com diferentes tipos de pessoas.

Alguns já possuem essa habilidade desde a infância, demonstrando curiosidade para conhecer o mundo e uma inclinação para sair da zona de conforto e buscar novas experiências.

Ao longo dos acontecimentos da vida, essas aptidões podem ser intensificadas de acordo com o ambiente ao qual alguém é exposto. Por exemplo, uma pessoa que já passou por diversas mudanças e precisou se adaptar a inúmeros lugares, pode fortalecer ainda mais essa característica.

Vivenciar uma transição semelhante à mudança de país, mesmo que em pequena escala, pode auxiliar com que ela se sinta mais preparada e consiga antecipar possíveis cenários, acumulando assim mais experiência e segurança.

Características que facilitam a adaptação

Abaixo, estão algumas características que compõem o perfil de uma pessoa com habilidades facilitadoras no processo de adaptação a uma nova cultura:

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  • Flexibilidade cultural: ter a capacidade de se adaptar a novas situações e mudanças na rotina é crucial para lidar com as diferenças culturais, como, as regras, normas, comportamentos e valores;
  • Boa comunicação: isso pode te ajudar a se expressar com mais clareza e entender a sua nova cultura com mais facilidade, proporcionando uma maior integração;
  • Resiliência: ter a capacidade de lidar melhor com os desafios e superar obstáculos é uma característica essencial para viver no exterior em um ambiente cultural diferente;
  • Respeito à diversidade: é fundamental para construir relacionamentos positivos e te auxilia a aceitar e compreender diferentes perspectivas culturais;
  • Capacidade de networking: construir uma rede de apoio e de contatos locais pode ser vital para encontrar suporte durante os momentos difíceis;
  • Autoconsciência: ter consciência de suas próprias emoções e reações podem te ajudar a lidar melhor com o estresse e desafios da imigração;
  • Agir apesar do medo: o imigrante vai precisar sair constantemente da sua zona de conforto para alcançar os seus objetivos, o medo é natural, porém, é possível agir mesmo com esse sentimento.

É crucial lembrar que durante esse processo, o imigrante pode enfrentar diversas questões pessoais e emocionais que fogem do seu controle. Por isso, se identificar com esse perfil pode trazer benefícios, porém, não é o único fator determinante para alcançar uma imigração bem-sucedida.

Ter esse perfil é suficiente para emigrar?

Além de fazer parte desse perfil, é importante que o imigrante desenvolva o autoconhecimento e um planejamento sólido para usar as suas habilidades ao seu favor. Ter essas aptidões sem saber como aplicá-las pode ser ineficaz.

O ideal é que o estrangeiro combine essas habilidades de adaptação com um entendimento profundo de si mesmo para aumentar as chances de uma transição migratória de sucesso.

Nem todo mundo tem perfil para morar no exterior
Nem todo mundo tem naturalmente um perfil para morar no exterior, mas é possível se preparar para viver essa experiência.

O autoconhecimento é fundamental para compreender as suas forças e fraquezas, permitindo que você seja capaz de tomar decisões mais sábias com base nesses entendimentos. Isso facilita a antecipação dos momentos da imigração que podem gerar mais estresse ou insegurança, possibilitando assim uma preparação mais adequada para enfrentá-los.

Nós podemos aprimorar a capacidade de autoconsciência ao longo da vida, através das nossas experiências e o que aprendemos com elas. Essa capacidade pode se fortalecer ou diminuir, dependendo do quanto estamos dispostos a explorar nosso interior, o que pode ser bastante desafiador, porém, traz inúmeros benefícios para a saúde emocional.

É possível emigrar mesmo não se identificando com esse perfil?

Eu não acredito que seja possível rotular pessoas e determinar quem pode ou não ter sucesso em sua imigração. Como seres humanos, somos diversos, e há situações na vida em que só descobrimos as respostas ao vivenciar uma experiência.

Apesar de existirem aspectos que facilitam essa transição, ouvir os seus próprios desejos e respeitar a sua individualidade são fatores a se considerar ao tomar decisões relacionadas a imigração.

Algumas pessoas enfrentam mais dificuldade para identificar os seus sentimentos e atingir o autoconhecimento. Como mencionei, essa é uma habilidade adquirida e nem todos têm a oportunidade de aprender sobre si mesmo. Um dos propósitos da terapia é justamente utilizar o autoconhecimento como ferramenta para promover o bem-estar emocional e qualidade de vida. Por isso, é um excelente espaço para se conhecer e estabelecer conexões consigo.

Busque se conhecer cada vez mais

Portanto, mesmo que você não se identifique com o perfil que tenha habilidades de adaptação, ainda é possível buscar o autoconhecimento por meio da terapia, aprendendo novas maneiras de ouvir suas emoções e lidar com elas.

Durante o processo migratório, nos deparamos com inúmeras questões emocionais, e ter consciência delas pode ajudá-lo a fazer escolhas mais adequadas à sua individualidade e necessidades. Isso proporciona uma compreensão mais profunda do seu processo, tanto como estrangeiro quanto como indivíduo.