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Abrir Conta Agora →O verão europeu nunca foi tão quente: países como Itália e Espanha, por exemplo, já registraram temperaturas acima dos 40 graus na onda de calor que atinge o continente. E as previsões de dias quentes seguem preocupando grande parte da população europeia, especialmente os mais idosos.
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Um relatório divulgado esta semana pela revista Nature Medicine, com base nos dados do verão europeu de 2022, mostra que mais de 60 mil pessoas morreram no ano passado por causas relacionadas com o calor na Europa, especialmente nos meses de julho e agosto.
E apesar de os números se referirem ao verão passado, os pesquisadores alertam que o aquecimento não vai ser menor esse ano. As previsões, aliás, apontam para um cenário pior.
Segundo o estudo, se a Europa não apresentar urgentemente um plano de prevenção e adaptação ao calor, espera-se uma média de mais de 68 mil mortes por verão até 2030 e mais de 90 mil até 2040.
Na Itália, onde as temperaturas já ultrapassaram os 40 graus, as previsões não são nada animadoras: no norte, especialmente em Milão, a proteção civil já emitiu um alerta meteorológico laranja (o segundo mais grave) por causa das chuvas, rajadas de vento e até mesmo queda de granizo nos próximos dias.
No sul, uma nova onda de calor é esperada com a chegada de um anticiclone africano que poderá elevar a temperatura acima dos 43 graus. E a tendência é que o clima siga nesta instabilidade, com calor recorde e aguaceiros, a exemplo do que aconteceu em Milão na primeira semana de julho.
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Cotar Agora →Segundo algumas previsões, este verão pode quebrar o recorde de calor na Itália, que aconteceu em agosto de 2021, quando as temperaturas passaram dos 48 graus na região da Sicília.
Os institutos meteorológicos apontam que o termômetro deve atingir novamente os 40 graus nas regiões sul e nas ilhas. Numa situação extrema, podem bater os 48 graus na Sardenha e 45 graus na Sicília.
O Ministério da Saúde da Itália divulga boletins diários com os alertas do nível 0 ao nível 3 (alerta vermelho) nas diversas regiões do país. Para os próximos dias, há muitas localidades marcadas como nível 3.
De acordo com as autoridades, esse nível de calor já é classificado como nível de emergência, com possíveis efeitos negativos na saúde de pessoas saudáveis e ativas e não apenas em subgrupos de risco como idosos, crianças muito pequenas e pessoas com doenças crônicas.
A Espanha também acendeu o sinal vermelho em diversas regiões do país, conforme o mapa da AEMET, a agência estatal de meteorologia do país, com temperaturas de até 43 graus.
O país elaborou, em 2004, um Plano Nacional de Ações Preventivas dos Efeitos do Excesso de Temperatura na Saúde, que é ativado todos os verões, entre junho e setembro.
O objetivo é fornecer um sistema de alerta para temperaturas extremas para reduzir o impacto na saúde da população em consequência do excesso de calor, tendo como indicadores as informações disponibilizadas pela AEMET.
Em um dos mais recentes boletins da agência, a previsão para os próximos dias varia de 36 graus a 40 graus, dependendo da região do país. Mas os meteorologistas indicam que as temperaturas podem atingir máximas acima do normal, na média, batendo os 44 graus.
Eventualmente, espera-se até mesmo uma quebra do recorde de mais de 47 graus, registrado na Espanha em agosto de 2021.
E para quem conta com noites mais frescas, as previsões também não são das melhores. As temperaturas mínimas podem ficar acima dos 25 graus.
De acordo com a AEMET, ainda não é possível estabelecer com precisão quando chega ao fim essa onda de calor. A agência divulga boletins frequentes nas suas contas no twittter e no instagram.
A França pode não estar vivendo dias de inferno, mas as temperaturas estão mais altas do que o normal desde o final de maio. De acordo com os dados oficiais do serviço de meteorologia francês, junho deste ano foi o segundo mês mais quente desde o início do século XX, perdendo apenas para junho de 2003.
As alterações climáticas puderam ser sentidas desde a segunda quinzena de maio, com ondas de calor intercaladas por chuvas fortes e tempestades de granizo. O nível de exposição solar no país também foi o segundo mais elevado em junho, ficando atrás apenas do mesmo mês do ano passado.
No geral, apesar de não ter atingido temperaturas tão altas quanto na Espanha, por exemplo, as médias na França chegaram a subir 6 graus pontualmente e fecharam o mês de junho com valores em torno de 2,6 graus acima do normal. Como referência, o mês mais quente (junho de 2003) teve temperaturas médias 3,5 graus acima do normal para o período.
A França também monitora todas as suas regiões, com alertas que variam do amarelo ao vermelho. De acordo com as previsões mais recentes (do dia 18 de julho), não há alertas vermelhos. Apenas uma região está com aviso laranja e 29 aparecem em estado de vigilância amarelo.
A Alemanha de 2023 não tem sido a mesma de 2022, um dos anos mais quentes registrados no país. Naquele ano, o serviço meteorológico alemão (DWD, na sigla em alemão) indicou que as temperaturas médias foram as mais altas da série histórica iniciada em 1881, praticamente empatando com o ano de 2018, outro período de extremo calor.
Para os próximos dias, de acordo com os boletins mais recentes (em 18 de julho) do DWD, não há nenhum alerta de calor ou chuvas fortes.
Em um comunicado emitido no início de julho, o chefe do departamento de monitoramento climático do DWD afirma que, nos modelos criados para 2023, não aparece nenhuma grande ameaça de ondas de calor ou de precipitação extrema.
Apesar de a vizinha Espanha estar vivendo dias de extremo calor, Portugal tem se mantido com temperaturas mais controladas. Ao longo das últimas semanas, o IPMA (Instituto Português do Mar e da Atmosfera) chegou a emitir avisos laranjas para alguns distritos do país, mas todos relacionados aos riscos associados às chuvas fortes e alagamentos.
As altas temperaturas fora de época apareceram mais em abril, quando algumas localidades chegaram a bater os 35 graus, quando a média para o período fica em torno dos 18 graus. O mês de abril deste ano foi o mais quente dos últimos 80 anos.
Ainda assim, até o momento, 2023 está atrás de 2022, o ano mais quente de Portugal desde 1931, de acordo com o boletim anual do IPMA.
Segundo a previsão do IPMA para as próximas semanas, não há qualquer aviso relevante de chuva ou calor extremo, com temperaturas que, no máximo, ficarão em torno de 35 graus.
O começo de julho marcou um momento histórico no mundo: foram os dias mais quentes registrados no nosso planeta.
No dia 3, a temperatura média mundial chegou a 17,01 graus, ultrapassando o valor mais alto até então (17 graus). Mas o recorde durou apenas 24 horas, pois no dia seguinte foi estabelecido um novo valor máximo de 17,18 graus.
Além deste recorde diário, um relatório do NOAA – National Oceanic and Atmospheric Administration, instituto do governo norte-americano, também apontou que a Terra teve o mês de junho mais quente dos últimos 174 anos. A temperatura média global da superfície (terra e oceano) em junho foi 1,05 graus acima da média.
O primeiro semestre de 2023 foi classificado como o terceiro ano mais quente já registrado, com uma temperatura global de 1,01 grau acima da média do século 20 (13,5 graus).
De acordo com os técnicos, há mais de 99% de chance de que 2023 esteja entre os 10 anos mais quentes já registrados e 97% de chance de que esteja entre os cinco primeiros. Essas temperaturas recordes na terra e no oceano representam risco de impactos elevados nos ecossistemas e no meio ambiente.
Segundo o chefe de monitoramento climático da Organização Meteorológica Mundial (OMM), o Oceano Atlântico também quebrou recordes de calor. A temperatura na superfície do Atlântico Norte subiu 1,5 grau acima da média histórica, um aquecimento considerado “sem precedentes”.
A OMM publicou um relatório destacando uma probabilidade de 66% de que a temperatura global média anual em 2023-2027 seja mais de 1,5°C acima dos níveis pré-industriais por pelo menos um ano.
Vale lembrar que em dezembro de 2015 foi assinado o Acordo de Paris, pelo qual os países signatários buscariam esforços para limitar o aumento da temperatura média global a 1,5 grau acima dos níveis pré-industriais, limite que acabou já sendo superado.
Em linha com as principais mensagens deste relatório, o Copernicus divulgou comunicado em que afirma que há boas razões para esperar períodos nos próximos doze meses durante os quais a temperatura média global do ar novamente exceda os níveis pré-industriais em mais de 1,5 graus.
O programa de observação da terra da União Europeia analisa nosso planeta e o seu ambiente em benefício de todos os cidadãos europeus, fornecendo informações confiáveis sobre o clima passado, presente e futuro na Europa e no resto do mundo.
Além do mais, técnicos do Copernicus concordam com as previsões da Organização Meteorológica Mundial sobre as probabilidades de alta nas temperaturas no próximo intervalo de cinco anos. Ou seja, acostume-se com o calor, que veio mesmo para ficar.
Pela primeira vez, em sete anos, a OMM identificou indícios do surgimento do fenômeno El Niño, evento climático desenvolvido na região tropical do Oceano Pacífico e que cria condições para o aumento da temperatura e instabilidade no clima.
O El Niño surge em intervalos de dois a sete anos e dura de nove meses a um ano. A mais recente atualização da organização prevê que este episódio tem 90% de probabilidade de continuar na segunda metade de 2023.
Segundo o secretário-geral da organização, o início do El Niño aumentará muito a probabilidade de o mundo bater novos recordes de temperatura. Ou seja, o recorde atingido em 2016, quando houve um El Niño excepcionalmente forte, pode ser superado.
Os eventos do El Niño são normalmente associados ao aumento das chuvas em partes da América do Sul, dos Estados Unidos, do Chifre da África e da Ásia Central. Por outro lado, o El Niño também pode causar secas severas na Austrália, Indonésia, áreas do sul da Ásia, América Central e no norte da América do Sul.
Autoridades sanitárias dos diversos países têm divulgado uma série de recomendações para lidar com as altas temperaturas. De modo geral, as orientações variam pouco de país para país e exigem apenas algumas mudanças de hábito, além de muito bom senso. Os pontos que mais se destacam são os seguintes:
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