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Aqui você vai encontrar conteúdos sobre a vida na Europa de forma geral, opinião e informações de brasileiros que moram no continente. Eles te contam como é ser um imigrante brasileiro na Europa e como preparar a sua mudança.

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Morar na Europa oferece uma qualidade de vida excepcional, com sistemas de saúde eficientes, educação de alta qualidade e uma rica diversidade cultural.

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Mestrado na Europa: quanto custa e como garantir a sua vaga

Ter um mestrado na Europa no currículo pode abrir várias portas para sua carreira profissional. Diversas faculdades europeias oferecem programas de pós-graduação de alto nível e com vagas abertas para brasileiros. Se esse assunto interessa a você, continue lendo este artigo para explorar as oportunidades de mestrado disponíveis na Europa e dar um passo decisivo em sua carreira acadêmica. Como fazer mestrado na Europa? Fazer um mestrado na Europa é uma oportunidade única para aprofundar os conhecimentos aprendidos durante a graduação. E, com essa experiência, você garante um diferencial no currículo e tem mais chances de ser aprovado em seleções de emprego e bolsas acadêmicas. Além de “dar um up” na carreira, durante os estudos você tem a oportunidade de trabalhar com pessoas de outras nacionalidades, vivenciar novas culturas e aperfeiçoar o idioma. Com tantas vantagens, o investimento em um mestrado na Europa vale muito a pena. A maioria das faculdades na Europa disponibilizam bolsas e um percentual das vagas para estudantes estrangeiros. Calendário acadêmico europeu é diferente do brasileiro O calendário acadêmico europeu geralmente começa em setembro e termina em junho ou julho, com um intervalo para as férias de verão. Essa estrutura favorece a internacionalização, a produtividade e o bem-estar dos estudantes. Muitos países europeus usam o sistema semestral, com dois períodos principais: de setembro a janeiro e de fevereiro a junho. As férias são distribuídas ao longo do ano, incluindo uma pausa significativa no verão e intervalos durante o Natal e a Páscoa. Isso permite que os alunos tenham tempo suficiente para descansar e aproveitar suas experiências acadêmicas e culturais na Europa. Documentos necessários Se você está considerando prosseguir com um mestrado na Europa, é fundamental compreender os documentos necessários para garantir um processo de admissão tranquilo e eficiente. Abaixo, detalho os documentos essenciais e a importância de cada um deles. Passaporte válido: documento oficial de identificação emitido pelo seu país de origem. Deve ter validade mínima que cubra todo o período de estudo; Visto de estudante: o processo para obtenção pode variar conforme o país, mas geralmente inclui comprovação de aceitação em uma universidade e recursos financeiros; Carta de aceite da universidade: documento emitido pela instituição de ensino confirmando a aceitação do estudante no programa de mestrado; Diploma de graduação e histórico escolar: em muitos casos, esses documentos precisam de uma tradução para o idioma oficial do país de destino; Currículo Vitae (CV): documento que resume suas qualificações acadêmicas, experiências profissionais e outras realizações relevantes; Cartas de recomendação: cartas escritas por professores ou empregadores que atestam suas capacidades e aptidões; Prova de proficiência em língua estrangeira: certificações como TOEFL, IELTS ou exames específicos de proficiência em outros idiomas, dependendo do país e do programa; Carta de motivação: documento no qual você explica suas motivações para cursar o mestrado, seus objetivos acadêmicos e profissionais e por que escolheu aquela universidade específica; Portfólio (para áreas específicas): coletânea de trabalhos, projetos ou pesquisas, aplicável especialmente a áreas como Artes, Design e Arquitetura; Comprovação de recursos financeiros: documentos que comprovem que você possui recursos suficientes para se sustentar durante o período de estudos, como extratos bancários, cartas de patrocínio ou comprovantes de bolsa de estudos. Preparar todos esses documentos com antecedência é essencial para garantir que você atenda a todos os requisitos de admissão e imigração. Alguns programas de mestrado na Europa exigem a tradução juramentada dos documentos originais. A precisão e a completude da documentação não apenas facilitam o processo, mas também demonstram seu compromisso e seriedade em relação à oportunidade acadêmica.Portanto, investir tempo e esforço na preparação dos documentos necessários é um passo crucial para o sucesso na realização de um mestrado na Europa. Precisa validar diploma da graduação? Depende do curso e da universidade. O processo de validar diploma brasileiro na Europa nem sempre será exigido, por isso, é essencial ler o edital para o qual está se candidatando para cumprir os requisitos acadêmicos necessários para admissão em programas de mestrado. De todo modo, é fundamental fazer a tradução juramentada para o idioma do país para o qual vai se candidatar e fazer a Apostila de Haia para quem ele tenha validade nos países europeus. Para fazer suas traduções de forma rápida e segura, indicamos os serviços da Yellowling, que trabalha com tradutores certificados. Aqui no Euro Dicas sempre usamos a Yellowling quando precisamos de traduções oficiais. Processo seletivo O processo seletivo para mestrado na Europa é rigoroso e meticulosamente estruturado, assegurando que apenas os candidatos mais qualificados sejam admitidos. A seleção envolve várias etapas críticas, começando pela escolha do programa e da universidade, que devem alinhar-se aos interesses acadêmicos e objetivos profissionais do candidato. Verificar os requisitos de admissão específicos de cada programa é essencial, pois podem incluir um diploma de graduação em uma área relacionada e experiência profissional relevante. A preparação dos documentos deve ser completa e precisa, garantindo que todos os requisitos sejam atendidos. A submissão da candidatura nos prazos estabelecidos também é crucial, uma vez que as universidades europeias são extremamente rigorosas com as datas de submissão, e qualquer atraso pode resultar na exclusão automática da candidatura. Além disso, lembre-se de pagar todas as taxas de inscrição exigidas. Durante o processo de seleção, a comissão de admissões avalia minuciosamente os candidatos, o que pode incluir a análise dos documentos, entrevistas e provas adicionais específicas ao programa. Algumas universidades exigem entrevistas, que podem ser conduzidas pessoalmente, por telefone ou videoconferência. Providências após o aceite da universidade Uma vez aceito, o candidato deve organizar os preparativos finais, que incluem a solicitação de visto, a busca por acomodação e o planejamento financeiro. O processo seletivo para mestrado na Europa é detalhado e altamente competitivo, exigindo preparação cuidadosa e atenção a cada etapa para garantir o sucesso na admissão. Tipos de mestrado na Europa Os programas de mestrado na Europa são amplamente reconhecidos por sua diversidade e qualidade, oferecendo algumas opções para atender às necessidades e objetivos dos estudantes. Embora os tipos de mestrado possam variar conforme o país e a instituição, eles são geralmente categorizados em duas principais modalidades: Mestrado acadêmico Voltado para aqueles que desejam aprofundar seu conhecimento teórico e avançar no campo da pesquisa. Este tipo de programa é ideal para estudantes que planejam seguir uma carreira acadêmica ou que estão interessados em contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico em suas áreas de estudo. O mestrado acadêmico enfatiza a pesquisa, a análise crítica e a produção de conhecimento novo. Os programas terminam geralmente com a elaboração de uma dissertação ou tese, que deve ser defendida perante um painel de especialistas. Essa foi a escolha da advogada e historiadora brasileira Ana Paula Dias Messias Sales, natural de Belém e fazendo Mestrado em Direito Administrativo na Universidade do Minho, em Braga, Portugal. Apaixonada por história, Ana faz mestrado em direito numa das universidades mais prestigiadas de Portugal. Foto: Ana Paula. Ana Paula sempre foi apaixonada por história e sonhava em trabalhar com pesquisa na área. Em 2012, ingressou no curso de Bacharelado em História na UNIRIO, no Rio de Janeiro, e paralelamente cursou Direito e estagiou em um escritório de advocacia. A vontade de estudar fora surgiu com o programa Ciências Sem Fronteiras, mas a falta de fluência em idiomas estrangeiros e a proximidade da formatura em Direito a fizeram adiar esse sonho. Após sete anos formada, Ana Paula sentiu que sua vida não estava completa: “Dois passos faltavam: o mestrado e o doutorado. Em uma viagem de família para visitar meu irmão na Alemanha, decidi que era hora de encarar meus planos de tentar um mestrado fora do Brasil”. Ana Paula tentou o mestrado no Brasil, mas não obteve aprovação. “Sempre digo que o ‘não’ vem para te lembrar de algo pendente no caminho antes de obter o ‘sim’. Levei a não aprovação como um sinal de que era hora de concretizar meu sonho de estudar fora”, afirma. O mestrado da Ana Paula é em Direito Administrativo, com ênfase em Direito das Autarquias Locais, na Escola de Direito da Universidade do Minho. O processo de admissão foi todo realizado pelo site da universidade, com a candidatura online, análise de documentos e pagamento de uma taxa de inscrição. Mestrado profissional Desenhado para aqueles que desejam aprimorar suas habilidades práticas e avançar em suas carreiras profissionais. Este tipo de programa é intensamente focado em aplicações práticas e treinamento especializado, preparando os alunos para enfrentar os desafios do mercado de trabalho. Os programas de mestrado profissional frequentemente incluem estágios, projetos práticos e colaboração com a indústria, oferecendo uma experiência educativa que é diretamente relevante para as necessidades do setor. No mestrado profissional, os cursos são estruturados para fornecer competências específicas que aumentam a empregabilidade imediata dos graduados. Um Master of Business Administration (MBA) é um exemplo clássico de um mestrado profissional valorizado globalmente por seu foco em habilidades de gestão e liderança. Existem mestrados EaD na Europa? Sim, existem mestrados a distância (EaD) na Europa, e essa modalidade tem crescido consideravelmente em popularidade e prestígio nos últimos anos. As universidades europeias reconhecem a necessidade de flexibilidade no ensino superior, especialmente para estudantes internacionais e profissionais que buscam continuar sua educação sem interromper suas carreiras. As instituições utilizam plataformas de aprendizado online avançadas que facilitam a interação entre professores e alunos, a participação em discussões, o acesso a recursos bibliográficos e a submissão de trabalhos. Os estudantes podem assistir a palestras gravadas ou ao vivo, participar de fóruns de discussão e colaborar em projetos em tempo real, independentemente de sua localização geográfica. Frequentemente as instituições complementam a oferta EaD com períodos presenciais opcionais, conhecidos como sessões de imersão, que proporcionam uma oportunidade de networking e aprendizado prático. O mineiro Pedro Caetano Gonçalves Lacerda é um brasileiro que mora em Paris, na França. Atualmente, cursa dois mestrados simultaneamente: um em Antropologia na Escola de Estudos Avançados em Ciências Sociais de Paris (EHESS) e outro em Mudanças Climáticas na Universidade de Pádua, na Itália. Pedro fez uma grande imersão cultural na Itália durante o mestrado em Mudanças Climáticas. Foto: Pedro Caetano. Ele iniciou o primeiro mestrado em setembro de 2022 e o segundo em 2023. Para conseguir conciliar as duas formações, Pedro optou por estender o mestrado na França para três anos, aproveitando que o segundo ano do mestrado na Itália é todo online. “Ainda que permaneça uma missão bastante desafiadora, consigo organizar ambas as grandes tarefas”, afirma. Pedro tem uma trajetória acadêmica e profissional diversificada e inspiradora. “Antes de iniciar o mestrado, passei um ano na Amazônia, voluntariando em comunidades indígenas em projetos de arte, educação e reflorestamento. No final desse período, percebi que estava realizando um trabalho de campo antropológico e decidi oficializar esses estudos dentro do meio acadêmico”, explica. O processo de admissão para o mestrado em Antropologia foi rápido. Apesar de ter inicialmente recebido um “não” devido à data de inscrição já estar encerrada para estudantes estrangeiros, ele insistiu e foi aceito em três instituições parisienses, escolhendo a EHESS por ser a maior referência em Antropologia em língua francesa. Confira como é o doutorado na Europa e descubra se vale a pena fazer essa etapa de estudos no continente. Quanto tempo dura o mestrado na Europa? Um mestrado na Europa dura geralmente entre um e dois anos. Na maioria dos países europeus, o padrão é que os programas de mestrado sejam concluídos em dois anos, correspondendo a quatro semestres de estudo. No entanto, há também programas de um ano, especialmente em áreas como negócios e gestão, projetados para oferecer uma formação intensiva e acelerar o progresso profissional dos estudantes. Quanto custa um mestrado na Europa? O custo de um mestrado na Europa varia significativamente entre os países, universidades e cursos. Fatores como a reputação da universidade, a duração do programa, a área de estudo e a nacionalidade do estudante (da União Europeia ou de fora) influenciam diretamente no valor das taxas de matrícula. Para ilustrar essa variação, apresentamos uma tabela com exemplos de custos em diferentes países: Universidade CursoValor para nacionalValor para internacional/CPLPUniversidade de Lisboa (Portugal)Mestrado em Engenharia Informática1.060€/ano7.000€/anoUniversidad Complutense de Madrid (Espanha)Mestrado em Economia2.545€/ano3.943€/ anoUniversità degli Studi di Milano (Itália)Mestrado em Design de Moda2.756€/ano3.826€/anoUniversité Paris 1 Panthéon-Sorbonne (França)Mestrado em Economia Internacional243€/ano4.000€/anoTechnische Universität München (Alemanha)Mestrado em Engenharia Mecânica129€/semestre7.500€/semestre Lembre-se que esses valores são apenas estimativas e podem variar conforme o curso específico e outros fatores adicionais, como taxas de laboratório, materiais de estudo e atividades extracurriculares. Estudantes de países da União Europeia (UE) frequentemente pagam menos do que estudantes internacionais devido a acordos e subsídios. Algumas universidades, especialmente em países como a Alemanha e os países nórdicos, oferecem programas gratuitos ou a baixo custo para estudantes da UE e, em alguns casos, para não-europeus. Vale a pena se aprofundar no tema sobre quanto custa estudar na Europa, para entender se faz sentido para seu orçamento. Faculdades públicas na Europa também são pagas Faculdades públicas na Europa também cobram taxas de matrícula e anuidades para estudantes de fora da União Europeia (UE) ou de países não pertencentes ao Espaço Econômico Europeu (EEE). No entanto, para estudantes da UE/EEE e, em alguns casos, para residentes de longa duração, as faculdades públicas em muitos países europeus oferecem educação gratuita ou com taxas simbólicas, cobrindo apenas taxas administrativas ou contribuições estudantis. As políticas de cobrança variam de país para país e até mesmo entre universidades em um mesmo país. Por exemplo, países como Alemanha, Finlândia, Noruega e Suécia são conhecidos por oferecer educação gratuita ou com custos muito baixos. Em alguns países as taxas podem ser altas Já em Portugal, a anuidade para estudantes internacionais nas universidades públicas é muito mais alta. A título de comparação, na Universidade do Porto, a propina (anuidade) do ano letivo 2024/2025 para alunos nacionais e membros da UE é de 1.250€, enquanto estudante internacional sobe para 4.000€ e CPLP fica no meio-termo pagando 2.200€. Os valores podem ser ainda mais altos caso você opte por cursar o mestrado em uma faculdade privada. Uma alternativa para estudar na Europa de graça é ser aprovado em bolsas de estudo para as universidades desses países. Como fazer mestrado na Europa com bolsa? A maioria dos países europeus disponibilizam bolsas de mestrado para estudantes brasileiros. Normalmente, elas cobrem o valor total ou parcial do curso de mestrado na Europa. Confira abaixo as principais bolsas disponíveis: Programa Chevening: bolsas de mestrado para o Reino Unido; Orange Tulip Scholarship: bolsas de mestrado para a Holanda; Fundação Carolina: bolsas de mestrado para a Espanha; DAAD: bolsas de mestrado para a Alemanha; Programa Erasmus Mundus: bolsas de mestrado para vários países europeus. Como escolher o país para mestrado na Europa? Escolher o país para realizar um mestrado na Europa envolve considerar diversos critérios essenciais que podem afetar significativamente sua experiência acadêmica e pessoal. Um processo estruturado de pesquisa e avaliação pode ajudar a tomar uma decisão informada. Destinos mais populares para mestrado na Europa Os destinos para realizar um mestrado na Europa são diversos e variados, refletindo a riqueza cultural, acadêmica e econômica do continente. A escolha depende dos interesses acadêmicos específicos, das preferências pessoais quanto ao ambiente cultural e social, além das oportunidades de carreira após a conclusão dos estudos. Cada país oferece suas próprias vantagens distintas. Mestrado em Portugal Fazer mestrado em Portugal oferece excelência acadêmica em universidades renomadas, além de uma rica experiência cultural e um ambiente interessante para estudantes internacionais. Como se candidatar Anualmente, essas universidades abrem processo seletivo para mestrado em diversas áreas. Para se candidatar, é preciso preencher os pré-requisitos exigidos pelo edital de cada programa e os documentos. Os principais são: Carta de motivação; Diploma (do último curso acadêmico concluído); Currículo em formato Europass; Cópia CPF; Pagamento da taxa de inscrição; Projeto de mestrado (aplicável em alguns casos). Como cada instituição tem um cronograma específico, vale a pena acompanhar os sites das faculdades para não perder prazos. As cartas de recomendação para mestrado também podem ser incluídas na candidatura. A advogada e historiadora Ana Paula conta que escolheu Portugal pela língua portuguesa e pela similaridade do sistema jurídico com o brasileiro. “Portugal tem muito em comum com a cultura brasileira e o direito tem suas semelhanças. Além disso, para quem é historiadora, Portugal é fascinante por seu vasto quadro cultural e histórico”, comenta. Sobre a experiência, Ana Paula é enfática: “A experiência não só valeu a pena, como está me influenciando a continuar a estudar em Portugal. É uma forma de amadurecimento pessoal e profissional, pois você adquire experiências que não teria no seu país” Ela acrescenta que a saudade é amenizada pelos meios tecnológicos, permitindo contato constante com os parentes no Brasil. Mestrado na Espanha O mestrado na Espanha combina educação de alta qualidade em instituições renomadas com uma rica imersão cultural, além de amplas oportunidades de networking e desenvolvimento profissional. Como se candidatar O processo seletivo para o mestrado varia de acordo com a instituição. Normalmente, são lançados editais uma vez ao ano antes do início do ano letivo da Espanha. Para não perder os prazos, é importante acompanhar o calendário da universidade. Para participar da seleção, é preciso pagar uma taxa inicial e enviar documentos como diploma de graduação e a carta de motivação, com os seus motivos para estudar na Espanha. Caso você opte por uma bolsa, será necessário participar de uma entrevista com um comitê de admissão da instituição. Serão avaliados critérios como mérito acadêmico ou condição financeira. Saiba tudo sobre como se candidatar à Universidade na Espanha. Mestrado na França Realizar um mestrado na França proporciona uma educação de excelência em universidades de prestígio, acesso a uma cultura rica e diversificada, e amplas oportunidades inovadoras e dinâmicas de pesquisa e desenvolvimento profissional. Como se candidatar O primeiro passo se candidatar à universidade na França é decidir qual a linha de pesquisa você deseja seguir. Após isso, você deve procurar a universidade francesa que ofereça o programa ideal para os seus objetivos. Uma dica bacana para acompanhar as seleções de mestrado é acessar o site Trouver Mon Master. Nele, você pode ficar atualizado sobre os editais de pós-graduação das principais universidades francesas. Quando você encontrar o edital ideal, acesse o site da universidade, faça o pagamento da inscrição e envie os documentos exigidos pela instituição. Após o país, é preciso escolher as universidades para candidatura Primeiramente, verifique se as universidades estão oficialmente reconhecidas pelo governo do país hospedeiro e se são credenciadas por agências de qualidade educacional reconhecidas. Isso garante que os programas oferecidos atendam aos padrões acadêmicos estabelecidos e que os diplomas obtidos sejam reconhecidos globalmente. Consulte rankings acadêmicos internacionais respeitados e guias de universidades para obter informações sobre a qualidade dos programas oferecidos, a pesquisa realizada pelas faculdades e a reputação geral da instituição. Considere os recursos disponíveis nas universidades, como bibliotecas, laboratórios, instalações esportivas e centros de pesquisa. Esses fatores podem influenciar sua experiência educacional e o desenvolvimento de suas habilidades profissionais. A escolha do país para fazer mestrado pode depender da oferta acadêmica específica em sua área de interesse. Outro aspecto importante é a localização da universidade. Considere o ambiente urbano ou rural, o custo de vida na cidade onde a universidade está localizada, as oportunidades de networking e as possibilidades de estágio ou emprego na região após a formatura. É recomendável entrar em contato com os departamentos ou programas específicos para obter informações detalhadas sobre os requisitos de admissão, as datas de candidatura, os documentos necessários e quaisquer oportunidades de bolsas de estudo ou financiamento disponíveis. Melhores universidades para mestrado na Europa Como dissemos anteriormente, é importante considerar rankings acadêmicos atualizados que avaliam a qualidade e reputação das instituições. Aqui estão algumas das principais universidades europeias para mestrado, com base no ranking da Top Universities: University of Oxford, Reino Unido; Eidgenössische Technische Hochschule Zürich, Suíça; University of Cambridge, Reino Unido; Imperial College London, Reino Unido; University College London, Reino Unido; The University of Edinburgh, Reino Unido; Université Paris Sciences et Lettres, Reino Unido; The University of Manchester, Reino Unido; École polytechnique fédérale de Lausanne, Suíça; King's College London, Reino Unido. Essas universidades são reconhecidas mundialmente por sua excelência acadêmica, pesquisa de ponta e ambiente propício para o desenvolvimento pessoal e profissional dos estudantes. Passei no mestrado e agora? Parabéns! Este é um marco significativo em sua jornada acadêmica e profissional. Agora, é hora de se preparar para uma experiência enriquecedora e desafiadora. Primeiramente, familiarize-se com todos os detalhes do programa de mestrado, incluindo a estrutura do curso, os requisitos de créditos, as disciplinas oferecidas e as opções de especialização, se houver. Em seguida, entre em contato com o departamento responsável pelo programa na universidade para confirmar os próximos passos, como matrícula, documentação necessária e datas importantes, como orientação e início das aulas. Além disso, considere a pesquisa e a preparação para possíveis temas de dissertação ou projetos de pesquisa. Comece a familiarizar-se com a bibliografia essencial e discuta suas ideias com orientadores ou professores do programa. Visto para o país onde vai fazer o mestrado Primeiramente, verifique o tipo de visto necessário com base na duração e na natureza dos seus estudos. Muitos países europeus oferecem vistos de estudante para programas de mestrado, permitindo que você permaneça legalmente no país durante seus estudos. É importante iniciar o processo de visto com antecedência, pois os prazos de processamento podem variar dependendo do país e da época do ano. Pode trabalhar durante o mestrado na Europa? Sim, é possível trabalhar durante o mestrado na Europa, mas as condições variam dependendo do país onde você está estudando e da sua nacionalidade. Para estudantes de países da União Europeia ou do Espaço Econômico Europeu, geralmente há menos restrições para trabalhar durante os estudos. Para estudantes de países como o Brasil, as regras podem ser mais rigorosas. Normalmente, os estudantes internacionais podem trabalhar a tempo parcial durante o período letivo (geralmente até 20 horas por semana) e em tempo integral durante os períodos de férias. Algumas universidades oferecem oportunidades de trabalho no campus, enquanto outras podem auxiliar os estudantes a encontrar estágios remunerados ou empregos relevantes fora do campus. Antes de começar a trabalhar, certifique-se de que seu visto de estudante permite atividades remuneradas e de que você está cumprindo todas as obrigações legais relacionadas ao seu status de estudante no país. Mestrado na Europa para brasileiros é uma boa ideia? É uma ótima ideia. Se você tem a oportunidade de fazer mestrado na Europa, então aproveite. A experiência de estudar com professores e alunos de culturas diferentes da sua é inexplicável. Durante o curso você irá aprender técnicas e métodos de pesquisa modernos. As probabilidades de você encontrar estudantes brasileiros também são grandes, facilitando a adaptação cultural. Além disso, o fato de estar vivenciando uma nova cultura, estimula você a pesquisar e ficar atualizado sobre as notícias brasileiras. A Ana Paula, que faz mestrado em Portugal, diz que não mudaria nada em sua jornada. “Talvez, se eu tivesse mergulhado antes nessa experiência, não teria sido tão gratificante como está sendo agora”, reflete. Seu conselho é claro: “Não tenha medo de se arriscar. Saia da sua zona de conforto e vivencie seus sonhos. Se planeje, escolha o lugar e se arrisque, no final tudo irá valer a pena” A brasileira Vera Simões, que mora em Roma, concorda plenamente. Ela conta em vídeo sua experiência ao fazer mestrado na Itália. Quanto à experiência, o mineiro Pedro Caetano também é categórico: “Valeu totalmente a pena. Faria tudo de novo da mesma forma como fiz”. Ele destaca as inúmeras oportunidades que se abriram ao estudar e viver em Paris, mesmo sem bolsa de estudos inicialmente, e a importância do apoio que recebeu de pessoas experientes durante os processos de inscrição. “Fazer esses dois mestrados ao mesmo tempo, é extremamente recompensador pela experiência de vida e de ensino que isso está me oferecendo”, conclui. Depois do mestrado, precisa validar o diploma europeu no Brasil? Sim, após concluir um mestrado na Europa, é necessário validar o diploma no Brasil para que ele seja reconhecido pelas autoridades brasileiras. Esse processo é conhecido como revalidação ou equivalência de diploma, conduzido pela plataforma Carolina Bori, ligada ao Ministério da Educação (MEC) no Brasil. A revalidação é importante para garantir que seu diploma estrangeiro seja aceito legalmente no Brasil, seja para exercer profissões regulamentadas, continuar estudos acadêmicos ou simplesmente para fins de comprovação educacional. Perguntas frequentes sobre o mestrado em Portugal Separamos algumas questões muito comuns sobre o tema para auxiliar na sua decisão. Optar por realizar um mestrado na Europa é uma decisão que oferece não apenas uma educação de alto nível em um ambiente multicultural e inovador, mas também abre portas para oportunidades acadêmicas e profissionais globais. Com centenas de programas de mestrado, universidades renomadas e uma rica diversidade cultural, a Europa se destaca como um destino ideal para estudantes que buscam excelência acadêmica e crescimento pessoal. Confira também o nosso guia completo e saiba como fazer mestrado no exterior.

Casal que decidiu morar no exterior depois dos 50
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Morar no exterior depois dos 50: como planejar sua mudança

Morar no exterior depois dos 50 vai muito além de uma simples mudança de endereço. É uma oportunidade incrível para reinventar a vida. Mas vamos com calma, porque nem tudo é um mar de rosas. Para que essa mudança seja épica e não um pesadelo, é preciso se planejar bem. Escolher um país com um clima agradável e um custo de vida que caiba no seu orçamento é essencial. Com um pouco de organização e pesquisa, você pode embarcar nessa nova jornada e viver os melhores capítulos da sua história! Por que morar no exterior depois dos 50 pode ser a melhor decisão da sua vida? Por uma série de motivos. Morar no exterior depois dos 50 anos pode ser uma das aventuras mais recompensadoras e transformadoras da vida. Além de promover um crescimento pessoal significativo, essa escolha pode melhorar consideravelmente sua qualidade de vida. Crescimento pessoal Nessa fase da vida, muitas pessoas já criaram seus filhos, consolidaram suas carreiras e adquiriram uma sabedoria inestimável. Uma pessoa de 50 anos, hoje em dia, está em uma fase da vida que pode ser marcada por uma mistura de experiência, maturidade e uma visão de mundo moldada por décadas de vivência. É uma fase em que muitos estão estabelecidos em suas carreiras ou já se aposentaram, o que pode trazer uma sensação de realização pessoal e profissional. Vivenciar uma nova cultura, aprender uma nova língua e se adaptar a um ambiente diferente pode trazer um crescimento pessoal enorme. Essa experiência desafia preconceitos, quebra a rotina e amplia horizontes, permitindo um autoconhecimento mais profundo e a descoberta de novas paixões e interesses. Aos 50 anos, uma pessoa pode estar no auge de suas capacidades e pronta para novos desafios, como morar no exterior. Qualidade de vida Buscar uma melhor qualidade de vida é um dos principais motivos para se mudar. Muitos países oferecem um ambiente mais tranquilo e saudável, com mais segurança e ótimos sistemas de saúde. Imagine viver em uma cidade europeia com transporte público eficiente, mercados de produtores locais e uma comunidade acolhedora. Ou quem sabe aproveitar a tranquilidade de uma vila costeira com acesso fácil a praias paradisíacas e várias atividades ao ar livre. Alguns lugares ainda têm um custo de vida mais baixo, permitindo que seu dinheiro renda mais e garantindo um estilo de vida confortável, sem preocupações financeiras. Essa faixa etária muitas vezes valoriza mais a manutenção da saúde física e mental, e pode estar mais consciente da importância de hábitos saudáveis. Além disso, a perspectiva de vida pode ser mais focada no equilíbrio entre trabalho, família e lazer. E foi atrás da tão falada qualidade de vida que a jornalista Elizabete Antunes e o marido Jorge escolheram Portugal. Ambos possuem cidadania portuguesa, o que facilitou bastante o processo. Visitaram algumas vezes o país antes de decidirem pela mudança. [caption id="attachment_83844" align="alignnone" width="750"] Elizabete e Jorge largaram a vida que tinham no Brasil e mudaram para Portugal em 2019. Foto: Elizabete Antunes.[/caption] Ela conta que 2019 foi um ano de decisões importantes na vida do casal: “Exatamente no ano que fiz 50 anos, em 2019, surgiu a oportunidade de nos mudarmos para Portugal. Meu marido arrumou um emprego na área de TI e fizemos as malas. Na época, eu estava trabalhando como jornalista freelancer para uma revista. Confesso que não foi fácil abrir mão da minha profissão no Brasil, assim de uma hora para a outra. Mas parece que os ventos sopravam nesta direção.” Elizabete queria que o marido realizasse o sonho de morar no exterior, algo que ele desejava há muito tempo. Juntos, compartilhavam a visão de uma vida diferente após os 50 anos. Ela já conhecia bem o país, seus costumes e os melhores lugares. Olhou para o marido e pensou: por que não? Melhores países da Europa para morar depois dos 50 Escolher o destino certo para morar no exterior depois dos 50 anos pode transformar sua vida em uma experiência enriquecedora e cheia de novas oportunidades. Para ajudar nessa decisão, destacamos cinco países europeus que oferecem uma excelente qualidade de vida para quem deseja aproveitar os anos dourados. 1. Portugal Que tal morar em Portugal? Esse é um dos destinos mais recomendados na Europa para quem quer viver bem depois dos 50 anos. O clima é agradável, as paisagens são incríveis e a história cultural é rica. Além disso, o custo de vida em Portugal é mais acessível comparado com o resto da Europa. Cidades como Lisboa e Porto são cosmopolitas e cheias de vida cultural, enquanto as cidades pequenas oferecem tranquilidade e um estilo de vida mais relaxado. O sistema de saúde é de qualidade e acessível, e os portugueses são famosos por sua hospitalidade. 2. Espanha Já pensou em morar na Espanha? O país atrai muitos expatriados mais velhos graças ao seu clima ensolarado, praias deslumbrantes e gastronomia incrível. Cidades como Barcelona e Valência combinam história e modernidade, oferecendo uma variedade de atividades culturais e sociais. O custo de vida espanhol é razoável comparado com outras partes da Europa Ocidental, e o sistema de saúde é muito bem avaliado. 3. Itália Morar na Itália é simplesmente encantador, com seu patrimônio artístico e cultural de tirar o fôlego, além de uma culinária que dispensa apresentações. [caption id="attachment_67201" align="alignnone" width="750"] A Itália oferece um clima mediterrâneo agradável, especialmente nas regiões costeiras.[/caption] Cidades como Roma, Florença e Milão são um prato cheio para quem ama história, arte e um estilo de vida sofisticado. E se você está atrás de tranquilidade e paisagens de cartão postal, as regiões rurais como a Toscana e a Úmbria são perfeitas. O sistema de saúde por lá é ótimo e foca bastante na qualidade de vida, como em boa parte da Europa. Quem não gostaria de viver em um lugar assim? 4. França Morar na França é uma opção para que está buscando morar no exterior depois dos 50. O país é conhecido pela sua elegância, gastronomia refinada e cultura riquíssima. Paris, Lyon e Nice são simplesmente apaixonantes, cada uma com sua história, arquitetura icônica e um charme cosmopolita que é de tirar o fôlego. E não podemos esquecer das pequenas cidades francesas, as quais são um convite para um estilo de vida mais relaxado, com paisagens naturais de tirar o chapéu. 5. Grécia Viver na Grécia é um verdadeiro paraíso, especialmente para quem já passou dos 50 anos. O clima mediterrâneo, as paisagens de tirar o fôlego e a herança histórica rica são simplesmente irresistíveis. Cidades como Atenas e Thessaloniki combinam tradição com modernidade, oferecendo uma vida cultural vibrante e uma gastronomia de dar água na boca. E não podemos esquecer das ilhas gregas, famosas pela sua beleza natural e pelo estilo de vida super relaxado. A melhor escolha depende do que você procura em termos de clima, cultura, custo de vida e qualidade de vida na Europa. Se possível, vale a pena fazer uma visita a esses países e sentir qual deles mais se alinha com seus desejos e necessidades. O que considerar na escolha do país para morar no exterior depois dos 50 Escolher um país para morar no exterior depois dos 50 anos é uma decisão significativa e cheia de nuances. É importante considerar uma série de fatores que vão além do simples desejo de mudança. Levantamos aqui alguns pontos importantes: Fatores O que verificar Requisitos Legais e Documentação Cada país tem suas próprias regras, então comece o processo cedo para evitar contratempos. Ambiente Político e Social Avalie o ambiente político, a estabilidade econômica, os níveis de criminalidade e a infraestrutura de segurança. Planejamento Financeiro Deve incluir o custo de vida em relação à sua renda e economias disponíveis. Sistema de Saúde Informe-se sobre a saúde, a qualidade dos cuidados médicos e a cobertura de seguro de saúde. Adaptação Cultural Dominar o idioma local favorece a integração social e facilita interações e conexões. Preferências Climáticas Calor ou frio? Considere o que você mais gosta para garantir conforto e bem-estar. Redes de Apoio e Família Avalie a proximidade de familiares e redes de apoio para uma melhor adaptação social e emocional. Resiliência emocional e Capacidade de adaptação Você vai passar por uma verdadeira montanha-russa de emoções todos os dias. Esteja preparado. Vamos detalhar muitos destes aspectos mais para a frente no artigo. O fato é que a escolha do país para morar no exterior após os 50 anos deve ser feita com muito cuidado e planejamento. Trata-se de uma decisão que pode transformar sua vida de maneira positiva. Como morar no exterior depois dos 50? Dar o salto e mudar para o exterior depois dos 50 anos pode ser emocionante, mas requer um planejamento cuidadoso e atenção a detalhes importantes. Aqui vão algumas dicas essenciais para tornar essa transição mais tranquila: Planejamento financeiro é fundamental Antes de mais nada, você precisa avaliar suas finanças e elaborar um orçamento detalhado para viver no exterior. Considere o custo de vida no país escolhido, incluindo moradia, alimentação, saúde e outras despesas diárias. [caption id="attachment_172499" align="alignnone" width="750"] É essencial ter uma reserva financeira sólida antes de se mudar para o exterior.[/caption] Certifique-se de que suas economias e rendimentos são suficientes para sustentar o estilo de vida que você planeja, considerando flutuações cambiais e possíveis gastos imprevistos. Tradução de documentos Quando você decide se mudar para outro país, geralmente é necessário fazer a tradução de documentos pessoais para fins legais e administrativos. Certidões de nascimento, de casamento, passaporte e comprovantes de renda podem precisar ser traduzidos por um tradutor juramentado, garantindo que sejam autênticos e aceitos no país de destino. É importante realizar essa tradução com antecedência para evitar atrasos em processos burocráticos. Para fazer as traduções com confiança, indicamos a Yellowling, uma empresa que trabalha com tradutores certificados e que oferece um procedimento inteiramente online. Validar diploma para o exterior Se você planeja trabalhar ou até mesmo estudar no exterior depois dos 50, pode ser necessário validar seu diploma acadêmico no país de destino. Isso inclui verificar se sua formação educacional atende aos requisitos locais e obter as equivalências ou reconhecimentos necessários. O processo pode variar conforme o país e a instituição de ensino, sendo aconselhável iniciar essa validação com bastante antecedência. Para ter uma ideia, você pode se informar sobre como validar diploma em Portugal ou como validar seu diploma na Espanha. Visto para morar no exterior Para morar legalmente em outro país, é necessário geralmente obter um visto adequado. Não basta apenas chegar e morar. Os tipos de visto variam conforme o país e o motivo da sua mudança, seja para trabalho, estudo, aposentadoria ou investimento. É muito importante pesquisar detalhadamente os requisitos específicos de cada local e iniciar o processo de visto em tempo hábil, garantindo que você tenha todos os documentos necessários em mãos. Morar no exterior depois dos 50 e com filhos Mudar-se para o exterior depois dos 50 anos, especialmente com filhos, é uma aventura que pede um planejamento ainda mais cuidadoso. Vamos começar falando sobre a educação dos filhos. Você precisa pesquisar bastante sobre o sistema educacional do país para escolher entre as escolas ou universidades. Minha sugestão é que você explore o assunto e descubra até como estudar na Europa de graça. E os aspectos financeiros? Prepare uma reserva financeira boa e robusta. Além das despesas básicas como moradia e comida, tem que incluir mensalidades escolares, cursos extracurriculares, atividades fora da escola, seguro de saúde e, claro, guardar um dinheiro extra para qualquer emergência que pintar. Se você já decidiu que pretende se mudar para o Velho Continente ou se continua avaliando a mudança, precisa conhecer em detalhes o custo de vida na Europa. Melhor prevenir do que remediar, sempre! E não esqueça das burocracias. Garanta que todo mundo da família tenha os vistos para viver legalmente no país. Olhe também os requisitos de saúde e seguro. E nada de deixar tudo para última hora. Organize todos os documentos pessoais com antecedência para evitar dor de cabeça. Integração E por fim, mas super importante, a integração e socialização. Informe-se sobre a cultura local e os costumes. Participar de grupos de imigrantes e eventos da comunidade é uma ótima forma de fazer amigos novos e se sentir mais em casa no país novo. E isso vale tanto para os pais quanto para os filhos. Morar no exterior depois dos 50 para trabalhar Trabalhar no exterior depois dos 50 anos pode ser uma grande aventura, mas também envolve certas dificuldades. Para conseguir um emprego na Europa, informe-se sobre os vistos e permissões de trabalho do país para onde você está indo. Depois, é hora de explorar o mercado de trabalho local. Descubra as oportunidades na sua área e quais habilidades são mais valorizadas. Isso vai te ajudar a focar sua busca por emprego e aumentar suas chances. Se a sua pergunta é se precisa falar inglês para morar na Europa, a resposta é sim! Esteja aberto para aprender um novo idioma — se for o caso — e entender as diferenças culturais que podem influenciar seu trabalho. Mostrar essa disposição vai te ajudar a se integrar melhor no ambiente profissional. Invista em networking Networking é fundamental nessas horas. Conecte-se com profissionais locais, participe de eventos da sua área e mantenha atualizada sua rede de contatos. Essas conexões podem abrir portas importantes e facilitar sua entrada no mercado de trabalho estrangeiro. Planejamento financeiro e de aposentadoria No lado financeiro, insistimos que você planeje com cuidado. Considere o impacto da mudança nos seus planos de aposentadoria e na gestão dos seus investimentos. Ter uma reserva financeira sólida vai te dar mais segurança durante essa transição. Nunca se sabe quanto tempo pode demorar para conseguir uma vaga de emprego. E, finalmente, encare essa fase como uma oportunidade de crescimento pessoal e profissional. Se a busca por vagas na sua área estiver difícil, esteja aberto a novas experiências e pronto para aprender e se desenvolver. A palava-chave aqui é reinvenção. Como encontrar emprego no exterior? Com o planejamento certo e algumas estratégias, você pode realmente alcançar sucesso na busca por oportunidades profissionais no exterior depois dos 50. Primeiramente, entenda como anda a economia da Europa. Compreender o cenário atualizado da região é primordial para saber onde encontrar emprego. É essencial fazer uma boa pesquisa do mercado de trabalho. Identifique os setores que estão crescendo e onde há demanda por suas habilidades. Portais de emprego internacionais, como o LinkedIn e sites locais são ótimos recursos. Conectar-se com profissionais que já morem na Europa, ex-colegas de trabalho, amigos e membros de grupos de expatriados pode abrir portas importantes. Nunca se saber de onde pode surgir uma indicação. Participar de eventos de networking, conferências e feiras de emprego pode também ser decisivo para ampliar sua rede de contatos e aumentar suas chances. Plataformas de emprego e sites de recrutamento Em muitos países, existem plataformas especializadas em vagas para profissionais internacionais. Por exemplo, o site Europass, mantido pela União Europeia, oferece busca por vagas de empregos e uma ferramenta para formatação do seu currículo no padrão europeu. Vale a visita. Agências de recrutamento também são uma boa opção. Elas não só ajudam a encontrar oportunidades que combinem com seu perfil, mas também oferecem orientação sobre requisitos de visto e apoio no processo de candidatura. Prepare-se adequadamente para as entrevistas. Dependendo da localização do empregador, você pode ser entrevistado por telefone, videoconferência ou pessoalmente. Pesquise sobre a cultura da empresa e pratique suas respostas para perguntas comuns de entrevista. Por último, se o idioma local for diferente do seu, considere investir em aulas de idiomas ou certificações para melhorar suas habilidades linguísticas. Adapte seu currículo para o mercado internacional Comece pelo básico: seu currículo deve ser claro e profissional. Use fontes simples e organize as informações de forma que tudo fique fácil de ler. Não se esqueça de incluir seu nome, informações de contato (telefone e e-mail) e sua nacionalidade, se achar que é relevante. Um ponto-chave é definir um objetivo profissional, adaptado à posição e ao país onde você quer trabalhar. Isso ajuda os recrutadores a entenderem suas intenções e como você se encaixa na cultura da empresa. Quando listar sua experiência profissional, foque nas realizações mais importantes e relevantes para o mercado internacional. Descreva suas responsabilidades de maneira direta e destaque conquistas que mostrem suas habilidades e competências. [caption id="attachment_84630" align="alignnone" width="750"] Preencher o currículo no modelo Europass é fundamental para buscar vagas de trabalho em países europeus.[/caption] Na parte da formação acadêmica, seja conciso. Informe o nome da instituição, o curso e as datas de conclusão. Se tiver certificados ou diplomas relevantes para o país onde está se candidatando, é bom mencioná-los também. Além das habilidades técnicas necessárias para o cargo, como idiomas e softwares específicos, é fundamental destacar suas habilidades comportamentais. Características como liderança e trabalho em equipe são muito valorizadas em qualquer lugar do mundo. Ao se candidatar diretamente a vagas, lembre-se de personalizar seu currículo e de ter uma carta de apresentação para destacar suas habilidades e experiências relevantes para o mercado específico. E não se esqueça de mencionar sua capacidade de se adaptar a novas culturas e situações. Experiências como estudos no exterior, trabalho em equipes multiculturais ou viagens internacionais são aspectos que os recrutadores europeus costumam valorizar bastante. Melhores áreas no exterior para profissionais com mais de 50 anos Profissionais com mais de 50 anos têm algumas opções de áreas e setores para explorar ao considerar uma mudança para o exterior. Setor Descrição Consultoria e Assessoria Profissionais com vasta experiência em consultoria empresarial, financeira, jurídica ou de gestão são altamente valorizados internacionalmente. Educação e Treinamento Escolas internacionais, universidades e programas de treinamento corporativo buscam profissionais qualificados para compartilhar conhecimento e habilidades. Tecnologia da Informação Profissionais com experiência em TI, desenvolvimento de software, análise de dados e segurança cibernética são extremamente procurados. Saúde e Bem-estar A área continua a crescer globalmente, com demanda por profissionais de saúde qualificados, incluindo médicos, enfermeiros, terapeutas e especialistas em saúde pública. Gestão de Projetos e Logística Quem tem experiência em gestão de projetos, cadeia de suprimentos, logística e operações é considerado essencial para empresas europeias. Na Europa, o conceito de “envelhecimento ativo” tem sido cada vez mais valorizado e promovido. Essa abordagem reconhece que os indivíduos mais velhos têm muito a contribuir para a sociedade, não apenas em termos de experiência profissional, mas também em atividades sociais, culturais e comunitárias. Países como Holanda e Alemanha são conhecidos por suas políticas inclusivas que incentivam a participação ativa dos idosos na vida econômica e social. Esses países oferecem programas e políticas que apoiam a continuidade da vida profissional para pessoas com mais de 50 anos, incentivando o desenvolvimento contínuo de habilidades, requalificação profissional e a adaptação de ambientes de trabalho para atender às necessidades de uma força de trabalho diversificada em termos etários. Além disso, promovem atividades de lazer, esportivas e culturais voltadas para os idosos, visando manter uma vida ativa e saudável após a aposentadoria. Morar no exterior depois dos 50 e aposentado Morar no exterior depois dos 50 anos, como aposentado, é uma decisão que pode realmente mudar sua vida. Sem exagero! Muito países da Europa são super populares entre aposentados. Imagina só o clima agradável, o custo de vida mais em conta e toda a cultura rica desses lugares? É um prato cheio para quem quer relaxar e aproveitar a vida. Mas antes de fazer as malas, é importante entender os trâmites burocráticos e conferir se vale a pena para você viver a sua aposentadoria na Europa. Como já dissemos, você precisa verificar os vistos de longa duração e as permissões de residência. E claro, planejar direitinho sua aposentadoria financeira. Investimentos, renda de aposentadoria — tudo isso precisa estar no radar para garantir que seu bolso fique seguro. Não esqueça de fazer as contas do custo de vida no geral. É importante ter certeza de que suas economias vão dar conta do recado. [caption id="attachment_172501" align="alignnone" width="750"] Cada país europeu tem suas próprias leis fiscais e alguns oferecem benefícios para aposentados estrangeiros.[/caption] Outra coisa importante é que alguns países têm benefícios fiscais para aposentados. Pode ser uma mão na roda na hora de pagar menos impostos. Verifique também se há acordos de reciprocidade de saúde para não ficar na mão na hora que precisar de cuidados médicos. E como não é só de burocracia que a vida é feita, participar de atividades sociais, ficar de olho na agenda cultural e mergulhar na programação local é o que deixa tudo mais leve. Afinal, a vida no exterior é para ser aproveitada ao máximo. Quais os desafios de morar no exterior depois dos 50? Morar no exterior depois dos 50 anos é uma aventura que vem com seus desafios e recompensas. Mesmo que você vá para um lugar como Portugal, que tem suas semelhanças com o Brasil, ainda vai ser necessária uma dose de adaptação. Mudar de país significa entender novos costumes, novos hábitos e até novas formas de fazer várias coisas que você já estava acostumado. Mas relaxa, tudo isso faz parte da experiência. Se estiver pensando em arranjar um emprego novo ou até começar uma nova carreira, é bom entender antes o panorama que vai enfrentar. Conversão de moeda, custo de vida e planejamento de aposentadoria também entram nessa equação. A ideia é se preparar o máximo possível para garantir uma transição financeira mais tranquila. A burocracia é sempre um desafio à parte. Pode levar tempo lidar com vistos de residência e outros documentos importantes, então é melhor estar preparado para essa maratona. Quando a gente tem um pouco de noção do que está por vir, fica mais fácil lidar com a lentidão dos processos. Esteja disponível para mudar e se adaptar No fim das contas, você vai precisar estar aberto para aprender sobre tudo, ser resiliente e, claro, ter um plano B na manga para tudo. Essas são as chaves para lidar com os desafios, mas não engane: não será uma tarefa fácil. A jornalista Elizabete Antunes revela que ainda é difícil encarar certas situações, mesmo depois de tanto tempo da mudança. Ela e o marido chegaram à Europa em plena pandemia, quando ninguém sabia bem o que ia acontecer. No momento em que mais precisava estar com família e amigos, ninguém podia estar junto. Lidar com a saudade é até hoje um dos maiores desafios da sua decisão, conta Elisabete: “Saudade dos parentes, dos amigos, dos lugares, saudade do pertencimento. Eu amo o Rio de Janeiro, amo o Brasil, então, sinto muita saudade. Mas quando penso na violência, no medo que eu sentia ao pegar a Avenida Brasil, nas coisas que eu deixava de fazer para não chegar tarde em casa, a saudade dói menos.” Como superar os desafios e lidar com a saudade? Como ressaltou Elizabete, morar no exterior após os 50 anos pode te pegar de jeito na saudade dos amigos e familiares que ficaram para trás. Sentir essa falta é mais comum do que se imagina. A distância pode bater forte no emocional, especialmente em momentos como aniversários e festas familiares. Como você planeja lidar com isso? Possivelmente você vai enfrentar uma montanha-russa de emoções. Um dia vai estar tudo bem, outro dia nem tanto.  A resiliência emocional será sua grande aliada. O preparo psicológico tem que fazer parte do seu plano. Aceitar as mudanças e focar nas oportunidades positivas que a nova vida oferece pode ajudar a enfrentar esses desafios. Manter contato frequente com amigos e familiares por videochamadas, mensagens e redes sociais diminui um pouco a sensação de distância e solidão, mas não resolve o problema. Estabelecer uma rotina de comunicação pode ser uma boa para manter esse vínculo emocional. Novo círculo social e novas atividades Construir novas amizades também é uma boa estratégia para se sentir mais conectado e evitar o isolamento social. É como montar uma nova rede de apoio, que você vai acabar perdendo ao sair do Brasil. Além disso, explorar hobbies e interesses pessoais no novo país pode te ajudar a se sentir mais integrado e realizado. Investir tempo em atividades prazerosas melhora seu bem-estar. E se tudo isso parecer demais, o que é completamente normal, não hesite em buscar ajuda profissional, como fazem muitos imigrantes. Fazer uma terapia online ou presencial pode oferecer um espaço seguro para falar sobre sentimentos de saudade e adaptação cultural. Como fazer novas amizades ao morar no exterior depois dos 50? Fazer novas amizades ao morar no exterior depois dos 50 anos pode ser complicado, mas com algumas dicas práticas, é totalmente viável. Grupos no Facebook Participar de grupos no Facebook voltados para imigrantes, interesses específicos ou comunidades locais pode ser uma excelente forma de conhecer pessoas com afinidades semelhantes. Esses grupos muitas vezes organizam encontros, eventos sociais e atividades que facilitam a interação e o estabelecimento de novas amizades. Pode ser um bom caminho. Aplicativos de amizades Outra dica são os aplicativos de amizades, como o MeetMe e Slowly, feitos para conectar pessoas interessadas em criar laços de amizade de verdade. É uma maneira prática de encontrar novos amigos com quem compartilhar interesses comuns. Participação em eventos Participar de eventos locais também é uma ótima estratégia. Festivais de música, teatro, exposições de arte, palestras e workshops não apenas proporcionam entretenimento, mas também são oportunidades para conhecer pessoas e expandir sua rede social. Além dessas sugestões práticas, é essencial manter uma mente aberta, demonstrar interesse genuíno pelas histórias e experiências dos outros, e estar disposto a se envolver em conversas e atividades sociais. Construir amizades verdadeiras leva tempo e esforço, mas com persistência e iniciativa, é possível estabelecer uma rede de apoio e amizades significativas durante sua jornada no exterior após os 50 anos. Vale a pena morar no exterior depois dos 50? Depende. A resposta a essa pergunta não pode ser simplificada em um simples “sim” ou “não”, por depender de muitos fatores pessoais, familiares e contextuais. Para algumas pessoas, morar no exterior depois dos 50 anos pode ser uma experiência extremamente positiva e enriquecedora, oferecendo novas oportunidades, crescimento pessoal e qualidade de vida. Para outros, os desafios associados à mudança podem tornar essa decisão menos atrativa. Morar no exterior depois dos 50 anos é uma decisão que pode transformar sua vida de um jeito incrível. Ao considerar se vale a pena morar no exterior após essa idade, é importante avaliar cuidadosamente todos os aspectos envolvidos, como adaptação cultural, suporte familiar, questões financeiras, acesso a serviços de saúde e as próprias expectativas e desejos pessoais. Você precisa colocar na balança os aspectos positivos e negativos. A decisão não pode ser tomada do dia para noite e nem no calor da emoção. Na visão da jornalista Elizabete Antunes, morar no exterior depois dos 50 não é para todo mundo: “Depois dos 50, é preciso ter muita coragem, sim! Deixar tudo que você conquistou para trás e recomeçar, não é moleza. É o preço da tal qualidade de vida! Ainda estou fazendo esse cálculo.” Fazer essa mudança exige um bom planejamento e preparação, mas também pode ser a chance de realizar um sonho de vida e curtir essa fase com mais liberdade, conhecimento e autodescoberta. Afinal, não dizem por aí que a vida começa aos 50? E se você deseja cruzar o Atlântico, não deixe de conferir o ebook O Sonho de Viver na Europa. Lá você encontra a história de muitos brasileiros que resolveram fazer a mudança e compartilham as suas dificuldades, aprendizados e experiências. Vale a pena para se inspirar e até mesmo refletir se morar no exterior depois dos 50 é mesmo a decisão mais assertiva para você!

Mulher com seu cachorro olhando a visa
Europa

Morar no exterior depois dos 40: um guia para realizar seu sonho

Você está pensando em morar no exterior depois dos 40? Posso te dizer que é uma experiência transformadora, sem dúvida alguma. Em qualquer idade, essa é uma decisão que traz tanto benefícios, quanto desafios. Entretanto, após os 40 anos, ela gratifica com mais significado e impacto para a nossa jornada pessoal. Interessado? Se prepara para o papo sincerão! Por que morar no exterior depois dos 40 pode ser a melhor decisão da sua vida? Porque a melhor fase da sua vida começa aos 40. Geralmente é quando você já terá alcançado sua independência financeira, autonomia, maturidade e jovialidade de sobra para encarar os desafios de construir uma nova jornada, conhecer novas culturas e viver tudo o que o mundo reserva lá fora. Sabe aquela imagem que a gente tem do adolescente com a mochila nas costas pedindo carona pelas estradas, dormindo em albergues e pegando trabalhos temporários? Após os 40, é bem mais legal e confortável que isso, tá? Crescimento pessoal Morar no exterior depois dos 40 anos significa, antes de mais nada, independência total para tomar suas decisões com segurança e tranquilidade. É poder planejar como você quer viver cada um dos próximos dias da sua vida. Quando a gente se expõe a uma nova cultura, idioma e estilo de vida, desenvolvemos habilidades de adaptação, tolerância e resiliência. Além disso, o contato com diferentes perspectivas e modos de vida, permitem que a gente reavalie nossos próprios valores e identidade.  Contudo, posso te dizer que isso não significa necessariamente uma vida zen e de paz ok? Tem níveis de emoção para todos os gostos. Depois que imigrei para Portugal em 2018, já mudei de hábitos, de profissão, de hobbies, de cidade, de profissão de novo, de casa 4 vezes, voltei a estudar e incluí a tecla SAP no meu cérebro (habilidade de mudar a língua em que me comunico instantaneamente). Está bom ou quer mais? Certeza de que você também consegue viver isso e muito mais. Ou menos, se preferir. Crescimento profissional Morar no exterior depois dos 40 também pode impulsionar sua carreira. Muitos países oferecem oportunidades de trabalho e empreendedorismo para estrangeiros qualificados, valorizando a sua experiência e todo o seu conhecimento. Além disso, a experiência de trabalhar em um ambiente multicultural poderá desenvolver a sua forma de pensar e abordar ideias, ampliar seu networking e dar um belo upgrade no seu currículo. Existe ainda a possibilidade de voltar a estudar, iniciar uma nova carreira e abrir um negócio próprio. Se você anseia por um recomeço total na sua vida, essa é uma excelente oportunidade. Melhores países da Europa para morar depois dos 40 Se você está considerando morar no exterior depois dos 40, a Europa é uma opção atraente. Listamos abaixo cinco países europeus que oferecem boa qualidade de vida para imigrantes. 1. Portugal A facilidade da língua e os acordos bilaterais entre Portugal e Brasil, facilitam bastante a imigração para terras lusitanas. Além disso, o clima é ameno, o custo de vida em Portugal é mais acessível que a maioria dos países da Europa, é seguro e oferece boas opções de saúde. [caption id="attachment_171609" align="alignnone" width="750"] Morar no exterior depois dos 40 e com filhos requer um planejamento mais detalhado e sólido, mas é viável.[/caption] Por isso, viver em Portugal é uma das primeiras opções não só para nós brasileiros, mas para estrangeiros de várias partes do mundo. 2. Espanha Assim como Portugal, a Espanha também apresenta um clima com estações do ano bem definidas. O espanhol acaba sendo uma língua que aprendemos com mais facilidade e o país oferece um estilo de vida descontraído, gastronomia rica e diversidade cultural. Morar na Espanha é uma opção que atrai pessoas de todas as idades. Seu custo de vida é razoável e existem diversas oportunidades de trabalho para estrangeiros. 3. Alemanha Reconhecida pela sua qualidade de vida, infraestrutura sólida e oportunidades de trabalho, morar na Alemanha é estar em um país que valoriza a experiência profissional e oferece bons benefícios sociais. Apesar de ser um pouco mais burocrático para conseguir a autorização de residência, é um país que acolhe muito bem os imigrantes e muito atraente para quem deseja estudar e/ou trabalhar na Alemanha. 4. Itália Com seu patrimônio histórico, paisagens deslumbrantes e estilo de vida descontraído, morar na Itália após os 40 é realmente encantador. O país oferece uma rica cultura, gastronomia renomada, inverno com neve e verão quente com um litoral belíssimo. O custo de vida na Itália é mediano em comparação ao restante da Europa, mas pode-se viver muito bem em cidades do interior, onde os valores são bem mais acessíveis. 5. Irlanda A Irlanda possui um dos melhores índices de desenvolvimento humano do mundo, além de uma das maiores médias salariais anuais da Europa. Isso se reflete em seus indicadores de saúde, educação e segurança. Escolher morar na Irlanda é viver em um cenário de filmes de contos de fadas, em um ambiente multicultural e ótima qualidade de vida. O que considerar na escolha do país para morar no exterior depois dos 40 Existem alguns fatores básicos que precisam ser considerados na hora de escolher o país onde você vai começar a sua aventura no mundo lá fora. Digo começar porque pode acontecer de surgirem novas oportunidades e novos lugares. Mas que seja porque você quer, e não por um imprevisto que poderia ter sido evitado. Seguem algumas dicas importantes. Custo de vida Pesquise bastante sobre os gastos com moradia, alimentação, transporte e serviços básicos. É realmente importante colocar tudo na ponta do lápis, para não ser pego de surpresa. Inclua no seu planejamento, os pormenores, como custo dos alimentos, refeições fora de casa, os preços de transporte público, o valor de contas de eletricidade, água, gás, internet, TV a cabo e telefone. E não exclua os gastos com lazer. Sistema de saúde Nesta nossa idade de muita sabedoria, é fundamental analisar o sistema de saúde do país que você está pensando em viver. Avalie como é a qualidade e o acesso aos cuidados médicos, a disponibilidade de seguros de saúde adequados e também de tratamentos específicos, caso sejam necessários. Segurança No geral, os países europeus são bem mais seguros do que o Brasil. Contudo, é importante verificar o índice de criminalidade da cidade que você planeja viver. Em regiões maiores e locais mais turísticos, o cuidado nunca é demais. Facilidade de adaptação cultural Por mais que todas as condições estejam favoráveis, nem sempre a adaptação cultural do imigrante é fácil. Mesmo que a maioria das pessoas fale o inglês em quase todos os países, considere a necessidade de conhecer ou aprender o idioma local, a receptividade em relação a estrangeiros e a diversidade cultural. Procure saber também se existem comunidades locais de imigrantes brasileiros. Esse pode ser um apoio importante em alguns momentos dessa nova aventura. Oportunidades profissionais Se você tem como foco o desenvolvimento profissional, pesquise os países em que existe uma alta demanda pelas suas habilidades, ou aqueles que estão com programas de visto facilitado para a sua área de qualificação. [caption id="attachment_174211" align="alignnone" width="750"] O crescimento profissional através de novas oportunidades é um dos pontos vantajosos de morar no exterior depois dos 40.[/caption] Ter um contrato de trabalho garantido e o apoio de uma empresa contratante, facilita imensamente o processo de imigração. Não deixe de pesquisar também sobre o processo de validação diplomas e certificações no país em que você está pensando em viver. Como morar no exterior depois dos 40? Morar no exterior após os 40 requer planejamento e organização adequados. Enumeramos aqui algumas etapas que você deve seguir. 1. Planejamento financeiro é fundamental Antes de tomar a decisão de morar no exterior, é essencial ter um planejamento financeiro sólido. Como já comentamos anteriormente, considere os custos de vida no país escolhido, incluindo moradia, transporte, alimentação, saúde, educação (se tiver filhos) e outros gastos diários. Certifique-se de ter uma reserva financeira extra, pois o início sempre exige um custo maior com cauções e aluguéis antecipados, custos com itens pessoais e roupas adequadas para as temperaturas locais, além de eventuais imprevistos. 2. Tradução de documentos Para que suas certidões de nascimento, de casamento e diplomas tenham validade em países onde a língua oficial não é o português, precisarão ser traduzidos por um tradutor juramentado. Essa é a única maneira de serem reconhecidos legalmente no país de destino. Para essa tarefa, indicamos com confiança a Yellowling, uma empresa de traduções séria e ágil que funciona 100% online. Você pode fazer um orçamento em menos de um minuto. 3. Validar diploma para o exterior Caso você pretenda exercer a sua profissão no país onde irá viver, pode ser necessário validar o seu diploma ou seguir alguns procedimentos burocráticos. Cada país tem as suas exigências a depender da sua área de formação. Pesquise antecipadamente o que é exigido para poder já sair do Brasil com a documentação pronta. Isso fará você economizar tempo e dinheiro. 4. Visto para morar no exterior Cada país tem suas próprias regras e requisitos para obtenção de visto para Europa. Quando decidir qual será o seu novo lar, veja quais as opções disponíveis e qual delas se adapta melhor à sua realidade. Geralmente, os vistos de estudo e trabalho são os mais comuns. Consulte as embaixadas ou consulados do país para obter informações precisas sobre os procedimentos dos vistos, assim como para a obtenção da residência após a sua chegada lá. Morar no exterior depois dos 40 e com filhos Se você tem filhos e está se preparando para morar no exterior depois dos 40, seu planejamento precisa abranger mais aspectos. São eles: Pesquise como funciona o sistema educacional no país de destino; Quais os procedimentos e documentos necessários para o ingresso de alunos estrangeiros; Procure saber se existem escolas bilíngues, preparadas para apoiar melhor a adaptação à língua e também à cultura local; Faça uma reserva financeira maior, pois poderá haver despesas extras iniciais mais altas do que o previsto. Quando cheguei para morar em Portugal com minha filha, ela tinha 7 anos e havia acabado de terminar a alfabetização no Brasil. Ela foi bem acolhida na escola, tanto pela equipe quanto pelos colegas de sala, mas sentiu bastante a diferença na forma como os professores conduzem as aulas. Contudo, a adaptação foi bem mais fácil do que imaginei. Entretanto, tenho amigos que vieram com filhos adolescentes e estes parecem levar mais tempo para se adaptarem. A exigência de manter o desempenho nos estudos, que agora serão em outro idioma, a dificuldade inicial no entrosamento cultural com outros adolescentes e o afastamento dos amigos que ficaram no Brasil, são fatores que dificultam essa transição. Entretanto, essa fase é superável e a maioria acaba se adaptando muito bem. Morar no exterior depois dos 40 para trabalhar Se você está planejando morar no exterior depois dos 40 para trabalhar, é importante entender como funciona o mercado de trabalho no país de destino. Como encontrar emprego no exterior? Existem sites especializados em empregos internacionais que você pode consultar ainda estando no Brasil. O portal EURES é um site oficial da União Europeia que disponibiliza vagas nos países da Europa. Outro site que tem muitas oportunidades em diversas localidades é o Vagas Pelo Mundo. Além disso, esteja aberto a contatos, networking e procure participar de eventos e feiras de emprego no exterior. Agora uma dica de ouro: o perfil no LinkedIn será a sua ferramenta mais importante de procura de emprego na Europa. A grande maioria das empresas faz seleções através dessa rede ou consulta o perfil dos candidatos por lá, mesmo estando com um currículo em mãos. Então mantenha o seu atualizado e, mais importante ainda, tenha a versão em inglês. Adapte seu currículo para o mercado internacional Um detalhe que poucas pessoas sabem é que, em alguns países, existe um formato de currículo mais aceito do que outros. Na Europa, o mais utilizado é o chamado Currículo Europass e o site ajuda a colocar no padrão deste modelo. Ao se candidatar a empregos no exterior, destaque suas habilidades relevantes, suas conquistas, competências linguísticas e a capacidade de adaptação a novos ambientes. Melhores áreas no exterior para profissionais com mais de 40 anos As melhores áreas para profissionais que pretendem morar no exterior com mais de 40 dependem da demanda do mercado no país de destino. Contudo, existem algumas áreas que estão carentes de profissionais. Sustentabilidade; Cibersegurança; Desenvolvedores Web; Engenharia; Medicina; Vendas; Turismo; Recursos Humanos. Além disso, a demanda é sempre muito alta para soldador, operador de empilhadeira, motorista de caminhão, dentre outros. Quais os desafios de morar no exterior depois dos 40? Morar no exterior depois dos 40 apresenta alguns desafios que devem ser considerados. A adaptação cultural, o idioma, a distância dos amigos e familiares e a reconstrução de uma rede de contatos são os principais deles. Se adaptar aos hábitos e costumes locais é um dos obstáculos mais significativos. A maneira como as pessoas se comportam, se comunicam e interagem pode ser bem diferente do que estamos acostumados. Isso fica mais difícil ainda se não falarmos bem o idioma do país. Saber o idioma local é essencial para facilitar a interação com as pessoas, encontrar emprego e resolver questões do dia a dia. A distância da família e dos amigos é uma realidade para todos os imigrantes, em todos os países. Nem sempre será possível estar presente em eventos importantes como nascimentos, aniversários, casamentos, entre outros. Além disso, a dificuldade em criar novos laços com pessoas de outras culturas pode gerar um sentimento de isolamento social ou solidão e você precisará se preparar para lidar com isso. Como superar os desafios e lidar com a saudade? Para superar esse desafio, é fundamental estar aberto e disposto a incorporar uma nova cultura. Morar no exterior requer a capacidade de se adaptar a novas situações e lidar com mudanças. O seu objetivo com essa nova vida é justamente viver experiências diferentes. Então ter uma atitude positiva durante esse processo é muito importante. Participe de eventos culturais, faça cursos e procure grupos de imigrantes brasileiros, pois isso vai ajudar bastante na sua integração aos hábitos locais. [caption id="attachment_171511" align="alignnone" width="750"] A tecnologia nos ajuda tanto na fase do planejamento, quanto para nos mantermos próximos daqueles que amamos.[/caption] Aproveite as maravilhas da tecnologia e mantenha o contato com a família e amigos por meio das chamadas de vídeo, WhatsApp e redes sociais. Mas cuidado para não se isolar! Construa uma nova rede de amigos locais, pois isso vai te ajudar tanto pessoalmente quanto profissional. E não deixe de buscar apoio especializado quando for necessário. Conte com grupos de apoio, terapia online ou presencial, e psicólogos para te ajudarem a lidar com os desafios emocionais e a adaptação à nova realidade. Lembre-se que você estará vivendo uma oportunidade valiosa de crescimento pessoal, aprendizado e novas experiências. Com a mentalidade certa, apoio adequado e abertura para se adaptar, é possível superar esses desafios e aproveitar ao máximo essa nova fase da vida. Como fazer novas amizades ao morar no exterior depois dos 40? Fazer novas amizades ao morar no exterior depois dos 40 pode ser desafiador, mas existem várias maneiras de conhecer pessoas e reconstruir um novo círculo de contatos para retomar sua vida social. Grupos no Facebook Participe de grupos de expatriados e comunidades locais no Facebook. Esses grupos são ótimos para conhecer pessoas que estão passando pela mesma experiência de morar no exterior e podem oferecer apoio, conselhos e até mesmo oportunidades de amizade. Aplicativos de amizades Existem aplicativos muito legais para fazer amizade e só. O aplicativo Patook, tem foco exclusivo em fazer amigos e não tolera paquera. Mas o mais conhecido é o aplicativo MeetMe, o qual é utilizado tanto para amizades quanto para umas investidas a mais se rolar. Participação em eventos Esteja aberto a participar de eventos e atividades locais, como festivais, workshops, aulas de idiomas ou grupos de interesses específicos, como clube do livro, ciclistas, etc. Essa é uma ótima maneira de conhecer pessoas com interesses semelhantes aos seus e formar conexões significativas. Voluntariado Engajar-se em atividades voluntárias é uma maneira fantástica de conhecer pessoas locais e contribuir para a comunidade. Procure organizações locais que aceitem trabalho voluntário e ofereça seu tempo e habilidades para causas que lhe interessem. Cursos e aulas Inscrever-se em cursos ou aulas, como dança, culinária, artes ou esportes, pode ser uma ótima maneira de conhecer pessoas com interesses em comum. Além disso, essas atividades também irão te auxiliar a se integrar na cultura local enquanto aprimora suas habilidades. Lembre-se que fazer novas amizades pode levar algum tempo e exigir um certo esforço da sua parte. Esteja disposto a se envolver em atividades sociais e certamente você encontrará pessoas com quem compartilhar interesses e formar laços verdadeiros. Vale a pena morar no exterior depois dos 40? Para mim, valeu muito a pena! Embora morar no exterior depois dos 40 anos tenha seus percalços, posso dizer que as recompensas são ótimas. É uma experiência que nos permite expandir nossos horizontes e olharmos para a vida e para as pessoas de uma maneira totalmente diferente. Nos tornamos mais flexíveis, adaptáveis e encontramos uma vitalidade que achávamos que não teríamos mais após essa idade. Descobrimos que temos capacidade para adquirir novos conhecimentos, que podemos crescer profissionalmente, nos tornando pessoas diferentes e melhores em todos os sentidos. Fazer novos amigos, conhecer lugares diferentes e sentir que o mundo é o seu quintal, são um bônus delicioso nessa jornada. Se quiser conhecer histórias inspiradoras e saber algumas dicas de famílias que foram viver fora do Brasil, conheça o ebook O Sonho de Viver na Europa, onde brasileiros relatam as dores e delícias da aventura de imigrar para outro país. Desejo muito sucesso na sua mudança!  

Vale a pena morar no exterior depois dos 30
Europa

Morar no exterior depois dos 30: há desafios e boas oportunidades

Morar no exterior depois dos 30 é uma decisão que pode transformar a sua vida pessoal e profissional de muitas maneiras. Os desafios são vários e começam ainda no Brasil, mas as oportunidades também são inúmeras e pode abrir muitas portas interessantes. Neste artigo, vou te contar um pouco sobre a minha decisão de mudança depois dos 30 anos, melhores países para viver nesta idade, a importância de um planejamento financeiro, como se planejar profissionalmente e outras dicas que podem te ajudar a decidir e refletir sobre a mudança. Vamos lá? Por que morar no exterior depois dos 30 pode ser a melhor decisão da sua vida? Decidir morar no exterior depois dos 30 anos pode ser a melhor decisão da sua vida porque essa é uma ótima fase para iniciar uma consolidação de carreira. Tudo bem que muitas pessoas já apresentam uma carreira consolidada antes dos 30, mas na minha visão, ter um emprego fixo não significa que esteja, de fato, consolidado no mercado, pelo contrário, ainda tem um longo caminho a ser trilhado na carreira. Eu, por exemplo, passei a minha adolescência inteira sonhando em fazer um intercâmbio na Europa, mas nunca tive essa oportunidade por falta de dinheiro e quando comecei a, de fato, trabalhar e ter o meu próprio dinheiro, me faltava disponibilidade de tempo. Para mim, fazer um intercâmbio significava um grande crescimento pessoal e profissional, mas esse sonho foi sendo deixado de lado em decorrência do trabalho. Passados alguns anos no mercado de trabalho e em um emprego que considerava excelente, comecei a perceber que o sonho da adolescência ainda existia. Nessa altura, próximo de completar meus 30 anos, me dei conta que apenas um intercâmbio de meses não faria sentido, mas sim uma mudança de mala e cuia. Tinha na minha cabeça que se não tomasse essa decisão e começasse a me planejar, o tempo passaria mais uma vez, justamente porque me considerava em um emprego estável e que eu amava. Deixar tudo isso no Brasil era uma decisão que precisava tomar imediatamente. Então, comecei a pensar nos porquês e percebi o quanto essa era uma oportunidade poderia me trazer de crescimento pessoal e profissional. Crescimento pessoal Sim, morar no exterior depois dos 30 é uma oportunidade gigante de crescimento pessoal e uma exige uma adaptação contínua. Afinal, você está imersa em uma nova cultura, em novos costumes e um novo idioma (se não optar por morar em Portugal). Meu crescimento pessoal, por exemplo, me promoveu um autoconhecimento profundo e me gerou uma capacidade enorme de resolver os problemas diários sem nenhuma ajuda (fiz a mudança sozinha) e de enfrentar os desafios: que foram desde lidar com a saudade da família e dos amigos, aos problemas burocráticos de documentação e administração do meu dinheiro. Me mudei para morar no Porto em 2018, próxima de completar 31 anos, e posso afirmar que aprendi o significado de resiliência, me fortaleci muito como pessoa e aprendi a ter confiança em mim mesma. Nesse tempo, arregacei as mangas e fui a luta. Crescimento profissional Morar no exterior depois dos 30 também é uma oportunidade incrível de crescimento profissional, afinal, você está em uma fase que tem uma disposição para se profissionalizar ainda mais para o mercado de trabalho. Sem contar que uma experiência internacional é altamente valorizada — no caso de querer voltar para o Brasil depois. Mas tenha os pés no chão, pois a vida de um imigrante nem sempre é fácil. O mercado internacional é exigente, o inglês é fundamental e uma terceira língua é valorizada. As empresas europeias, por exemplo, costumam ter profissionais de diferentes nacionalidades trabalhando — isso vai desde restaurantes a multinacionais. Por isso, as exigências são muitas e nem sempre entrar no mercado é uma tarefa fácil. Contudo, trabalhar com uma equipe multicultural é um passo enorme para impulsionar a sua carreira, aprender e desenvolver novas habilidades, se adaptar a diferentes métodos de trabalho e, claro, expandir o seu networking para além das fronteiras. [caption id="attachment_173278" align="alignnone" width="750"] Morar no exterior depois dos 30 abre novas possibilidades de trabalho e é um ótimo início de carreira internacional.[/caption] Eu, particularmente, trabalho como freelancer em Portugal e tenho uma cartela de clientes tanto no país luso quanto no Brasil. Um dos meus clientes, apesar de ser empresa portuguesa, tem um público de nacionalidades variadas, permitindo uma adaptação constante da comunicação. E mais, a adaptação também vem do próprio português, afinal, a diferença linguística entre Brasil e Portugal é bem grande. Costumo brincar que praticamente precisamos “reaprender a falar e escrever o português”. E isso também é desafiador, apesar de ser o mesmo idioma. Melhores países da Europa para morar depois dos 30 Como estamos na idade auge do mercado de trabalho, os melhores países da Europa para morar depois dos 30, são aqueles que apresentam boas oportunidades de desenvolver na carreira e aperfeiçoar um idioma. Então, segue a lista! 1. Alemanha Morar na Alemanha depois dos 30 pode ser desafiador por conta do idioma, mas não podemos descartar a maior economia da Europa. O país oferece ótimas oportunidades de emprego nos mais variados setores, mas sobretudo, para quem é da área de Tecnologia da Informação e saúde. Além disso, a Alemanha tem excelentes universidades, investe bastante em pesquisa, tem uma vida cultural bem pulsante e um ótimo ambiente para inovação. 2. Holanda Morar na Holanda depois dos 30 também é uma excelente possibilidade. O país é conhecido por ter boas oportunidades de emprego — principalmente na área de logística, tecnologia e saúde —, um salário atrativo, um ambiente inovador e uma excelente qualidade de vida. No geral, a taxa de desemprego é baixa e o mercado trabalho é bem dinâmico. Contudo, também muito exigente e a busca é por profissionais altamente qualificados. Portanto, se pensa em morar no exterior depois dos 30 e escolher a Holanda como destino, comece a se qualificar ainda no Brasil. 3. Inglaterra Morar na Inglaterra depois dos 30 é uma opção que pode abranger desde os profissionais qualificados aos sem qualificações. O país precisa de mão de obra imigrante nos mais variados setores — de limpeza a cargos em multinacionais. Além disso, a Inglaterra é conhecida por ser um grande centro financeiro global, tem uma cultura bem diversificada e é uma excelente oportunidade para aprender ou aperfeiçoar o inglês, o que pode ser um pontapé inicial na sua profissionalização para o futuro. 4. Espanha Morar na Espanha depois dos 30 é um sonho meu ainda engavetado — quem sabe depois 40 anos quando a minha cidadania europeia for aprovada. O país Ibérico chama a atenção de muitos por conta do seu clima, cultura pulsante, estilo de vida e um povo animado. Contudo, a Espanha apresenta um alto índice de desemprego — o que não exclui a possibilidade de encontrar boas oportunidades —, mas é preciso pensar duas vezes antes de tomar a decisão de mudança para o país. [caption id="attachment_174552" align="alignnone" width="750"] A Espanha é um país vibrante que está na minha lista de lugares para morar.[/caption] Por outro lado, para quem visa morar no exterior depois do 30 para estudar e se qualificar, com certeza a Espanha é um excelente lugar. O país tem ótimas universidades, um custo de vida acessível e você pode aperfeiçoar o idioma. 5. Portugal Apesar de Portugal ser frequentemente apontado como os melhores países para aposentados, as terras lusitanas também são boas para quem está na faixa dos 30 anos. Portugal vem passando por uma grande transformação nos últimos anos. Como a maioria da população é idosa, o país precisa de mão de obra e vem abrindo suas fronteiras para receber imigrantes qualificados e não qualificados, que causam um impacto positivo para economia do país. Além disso, cidades como Lisboa ou Porto, estão se tornando a sede de muitas multinacionais e startups, o que cria um ambiente multicultural com boas oportunidades de emprego e de crescimento profissional. O setor de turismo e construção civil também são muito fortes no país e emprega tanto os profissionais qualificados quanto os não qualificados. Também é um bom país para quem deseja estudar e se profissionalizar. Eu mesma escolhi o país justamente porque queria fazer um mestrado em Portugal para obter um diploma europeu e que me permitisse iniciar a minha carreira no exterior — no caso, uma transição de carreira, já que no Brasil, eu trabalhava como produtora de eventos. O que considerar na escolha do país para morar no exterior depois dos 30 Depende do que você está buscando. Você quer aprender ou aperfeiçoar um novo idioma? Aguenta viver em um país de clima frio? Quer estudar ou trabalhar? De maneira geral, a escolha do país envolve muitos questionamentos, sendo preciso colocar os países desejados na lista e colocar na balança os pontos positivos e negativos de cada um. Ao fazer isso, pense nos seguintes pontos: Economia do país: avalie esse ponto, pois países com economias mais fortes e estáveis, tendem a ter melhores condições de vida, de trabalho e salários mais altos. Basta ver a diferença salarial entre Alemanha (cerca de 1.514€ líquidos) e Portugal (cerca de 729,80€ líquidos); Mercado de trabalho: avalie se o país desejado tem boas oportunidades de emprego, procure saber se a taxa de desemprego é alta ou baixa, se tem emprego na sua aérea ou se ela já se encontra saturada, etc; Cultura: o processo de adaptação cultural sempre vai existir, independente do país. Contudo, tem aqueles que apresentam mais compatibilidade com o nosso perfil e outros nem tanto; Idioma: pode ser uma barreira para muitas pessoas, mas com o tempo e imerso na língua, você acaba se desenvolvendo. O importante aqui é que você se sinta confortável para aprender ou aperfeiçoar o idioma; Qualidade de vida: isso engloba cultura, lazer, segurança, educação, saúde, mobilidade urbana. Tudo isso é bom ser ponderado não só na escolha do país, mas também da cidade que pensa em viver. Como morar no exterior depois dos 30? O primei passo para morar no exterior depois dos 30 é o planejamento emocional e financeiro. Lidar com a ausência dos amigos e familiares é uma tarefa desafiadora, eu garanto. Em muitos momentos a gente pensa em desistir, pois a vida de um imigrante não é fácil, mas tem suas vantagens. É preciso ter muita resiliência. Se você não está preparado emocionalmente, comece por aí e em paralelo ao planejamento financeiro. Planejamento financeiro para morar no exterior depois dos 30 O planejamento financeiro, seja para morar no exterior depois dos 30, 40, 50 ou 60 anos, é fundamental. Ele precisa ser eficiente, ou seja, não só pensar no dinheiro da mudança em si e no dinheiro para o primeiro mês, mas sim em ter uma reserva financeira para meses subsequentes e imprevistos que possam acontecer. [caption id="attachment_173282" align="alignnone" width="750"] Antes de fazer a mudança, pesquise bastante sobre o país de destino e faça um planejamento para 6 meses.[/caption] Não recomendo a mudança para ninguém que não tenha feito um planejamento financeiro. Encontrar um emprego ou até mesmo um trabalho temporário no exterior não é uma tarefa simples, como muitos “gurus da internet” falam por aí. Portanto, é bom analisar o custo de vida do país desejado, entender qual seria o seu gasto mensal. Assim, consegue entender quanto dinheiro precisa juntar para os gastos iniciais e uma reserva para te cobrir durante 3 a 6 meses. Como economizar e investir antes da mudança? Economizar dinheiro nem sempre é fácil. Sei muito bem disso, pois quando tomei a minha decisão de morar no exterior depois dos 30, essa talvez tenha sido a tarefa mais complicada. Contudo, eu tinha um objetivo. O ideal é tentar economizar um dinheiro a cada mês e aprender a aplicar esse dinheiro por meio de investimentos. Afinal, dinheiro parado em poupança não rende nada. Mesmo que não entenda muito do mercado financeiro, existem muitos investimentos de baixo risco e que conseguem bloquear o seu dinheiro por 1 ano, por exemplo, assim te ajuda a fazer a reserva financeira para a sua mudança e não gastar com coisas desnecessárias. Foco no seu objetivo! Dicas de planejamento financeiro O primeiro passo é entender o custo de vida do país desejado, incluindo aluguel, transporte, saúde, educação (se aplicável), lazer, alimentação, etc. Comecei o meu planejamento financeiro, cancelando o cartão de crédito e colocando as contas em ordem. Listei todos os meus gastos para entender o quanto eu tinha de receita e de despesas. Então, cortei alguns itens da lista que poderiam ser supérfluos — compras de roupas, sapatos, delivery de comida, aplicativos de transporte, diminui as saídas, etc. Economizei bastante tendo essa visão macro dos meus gastos. Oportunidades de trabalho para quem mora no exterior depois dos 30 As oportunidades de trabalho para quem mora no exterior depois dos 30 são variadas — vão desde trabalhos qualificados e não qualificados. Tudo depende da sua formação, da sua área e da sua experiência. Melhores aéreas no exterior para profissionais com mais de 30 anos Atualmente, sem dúvida, as melhores áreas no exterior para profissionais com mais de 30 anos são em Tecnologia da Informação, Engenharia, Saúde, Logística e Finanças. Essas áreas estão em alta na maioria dos países, sobretudo na Europa, que vem buscando profissionais qualificados em outros continentes para suprir a mão de obra. Esses profissionais têm um grande potencial de conquistar ótimas vagas de emprego e conseguir um visto de trabalho facilmente. Só iniciaria o caminho desenvolvendo o inglês — caso ainda não tenha essa habilidade. Como encontrar emprego no exterior? Para quem é de alguma das áreas de profissionais qualificados e com boas oportunidades, pode iniciar a busca por vagas de emprego no exterior através do LinkedIn, nos sites de emprego ou até mesmo diretamente na empresa que deseja trabalhar — elas sempre possuem uma aba no site de “Trabalhe conosco”. Meu namorado, que é desenvolvedor, recebeu a proposta de uma empresa para trabalhar e morar na Bélgica por meio do LinkedIn. Quando ainda estava no trâmite de contratação, recebeu uma oferta em Portugal e acabou vindo para cá. Contudo, quem não faz parte dessas “áreas do futuro”, o caminho é pode ser mais longo e complicado. Em Portugal, há o visto para procurar emprego que pode ser uma ótima oportunidade, a Alemanha tem o visto de férias-trabalho que pode ser um primeiro contato para o mercado de trabalho no exterior. Enfim, além de buscar emprego nos sites especializados, também é importante verificar a regra do país, pois trabalhar tendo entrado no país como turista é ilegal. Apesar de muitos conseguirem um trabalho sem a documentação, os riscos são grandes, tanto para o empregador quanto para o empregado. Adapte seu currículo para o mercado internacional Esse é um ponto fundamental para quem está buscando uma colocação no mercado internacional. Ter um currículo em inglês e no idioma do país de destino é o básico. Mas é preciso também fazer uma adaptação. Destaque apenas as informações relevantes para a vaga que está aplicando. Eu, por exemplo, por muito tempo cometi o erro de colocar todo o meu percurso profissional e o currículo ficava enorme. [caption id="attachment_173280" align="alignnone" width="750"] Além de adaptar o currículo para morar no exterior depois dos 30, busque aprender um novo idioma.[/caption] Depois de um tempo, conversando com uma amiga que trabalha com RH, ela me questionou: “se você está procurando emprego na área de Marketing Digital, por que está colocando seu percurso como produtora de eventos e vendedora de loja em shopping? Foque nas suas habilidades e experiências relevantes na área do Marketing Digital”. Dito e feito, o primeiro currículo que enviei, tive uma resposta e participei de um processo seletivo (e foi a primeira vez após anos de tentativas). Na União Europeia, por exemplo, tem um modelo de currículo unificado chamado Europass e pode te ajudar nessa adaptação. Quais os desafios de morar no exterior depois dos 30? Posso garantir que são muitos os desafios de morar no exterior depois dos 30. Os desafios passam por adaptação cultural, busca por trabalho e adaptação do mesmo, saudade dos amigos e dos familiares, da dificuldade de integração social e de fazer novas amizades. Também inclui em ter que lidar com o sentimento de impotência em algumas situações, de sentir sozinho e abandonado, de lidar com as burocracias de documentação e fiscais, de ficar doente e não ter alguém por perto (no caso de vir sozinho). Enfim, são muitos os desafios! Como superar os desafios? Com resiliência. Sim, é preciso ter muita resiliência para lidar com um turbilhão de sentimentos que os desafios nos apresentam. Mas é possível superar ou minimizar. Comece por buscar uma forma de se integrar no país, busque fazer atividades que envolvam o contato com os residentes locais, aprenda a respeitar a cultura local e nunca (nunca mesmo) tente impor a sua cultura — você é o imigrante, então é você que precisa aprender a respeitar a cultura do outro. Também não fique comparando o Brasil e o país, entenda que são mundos completamente diferentes e está tudo bem! Ter uma ajuda psicológica também é sempre bem-vinda. É bom ter o suporte de um profissional para te ajudar a lidar com tantos sentimentos que a vida de imigrante traz. Como lidar com a saudade de casa? Para lidar com a saudade de casa, fazer chamadas em vídeo regularmente com amigos e familiares pode ajudar bastante. Quando me mudei, falava com a minha mãe todos os dias. Hoje, falo com ela uma vez na semana e olhe lá. Não é que eu não sinta falta dela, mas a saudade já não é a mesma, pois a gente acostuma a viver longe. Além disso, outro ponto que pode ajudar a lidar com a saudade é tentar manter algumas tradições familiares ou recorrer à gastronomia. Por exemplo, eu faço questão de reunir pessoas queridas (os amigos que se tornaram família) no Natal e celebrar com muita comida na mesa. Quase todo domingo, faço pão de queijo para o café da manhã, pois como mineira que sou, isso faz parte da minha vida familiar e, de alguma maneira, me teletransporta para a casa da minha mãe ou da minha avó. Morar no exterior depois dos 30 para estudar Uma das melhores formas de crescimento profissional para iniciar a carreira no mercado internacional é estudando. Inclusive, esse foi o caminho que eu e muitos amigos fizemos. As possibilidades são muitas! Intercâmbio para aprender ou aperfeiçoar um idioma Fazer um intercâmbio para aprender ou aperfeiçoar um idioma é uma ótima opção para quem está nesta faixa de idade. O inglês é uma língua universal e pode abrir boas portas no mercado de trabalho. Não é à toa que a muitos brasileiros optam por fazer intercâmbio na Irlanda, Inglaterra ou Malta. Mas não se prenda apenas ao inglês, sobretudo se você já fala domina o idioma. Você pode fazer um intercâmbio na França para desenvolver o francês, na Itália para desenvolver o italiano, na Espanha para o espanhol, na Alemanha para o alemão, etc. São inúmeras as possibilidades de aprender e aperfeiçoar um idioma. Mestrado Esse foi o caminho que trilhei. Na época da minha mudança para Portugal, não existia o visto para procurar emprego, então, o caminho mais fácil para eu concretizar o meu sonho de morar no exterior era por meio de um mestrado. E assim foi! O mestrado me ajudou bastante a começar a entender a cultura e os hábitos do novo país, me ajudou a entender o mercado de trabalho, me abriu portas por ter um diploma europeu e, claro, me ajudou a fazer muitos amigos! Doutorado Outra forma de morar no exterior depois dos 30 é fazendo um doutorado ou pós-doutorado. Tenho amigos nessa vida acadêmica tanto em Portugal quanto na Espanha e nos Estados Unidos. Todos trabalhando em suas pesquisas e alguns até dando aula em universidades estrangeiras. Sem dúvida, fazer um doutorado fora do Brasil pode abrir muitas portas profissionais e aprofundar os seus conhecimentos. Documentos para morar no exterior depois dos 30 A vida burocrática para quem deseja morar no exterior depois dos 30 ou depois de qualquer idade começa ainda no Brasil e depois se estende para o país que vai viver — de visto a cadastro no sistema de saúde do país de destino. Visto para morar no exterior Cada país possui as suas próprias regras de imigração, sendo preciso buscar informações mais detalhadas daquele que resolveu se mudar. De modo geral, para pessoas na casa dos 30 anos, a maioria dos países conta com um visto de trabalho e/ou de estudo. Muitos países também estão adotando visto para nômades digitais para quem trabalha remotamente. Como fazer amizades ao morar no exterior depois dos 30? Fazer amizades é um ponto importante para quem vai morar no exterior depois dos 30, certo? Mas pode ficar tranquilo que existem muitas possibilidades, você só precisa estar aberta para conhecer pessoas novas, de culturas diferentes ou não. Grupos no Facebook Há muitos grupos de brasileiros no exterior e esse é um ótimo canal para te ajudar a conhecer algumas pessoas e da própria nacionalidade. Faço parte de um grupo aqui no Porto e vira e mexe vejo pessoas dizendo que chegaram recentemente e que gostariam de fazer amizades. E sempre encontra pessoas dispostas a marcar uma cerveja ou um café. [caption id="attachment_173281" align="alignnone" width="750"] Se abrir para novas amizades e para novas culturas é um passo para o sucesso de uma vida no exterior depois dos 30.[/caption] Mas não se prenda em fazer amizades apenas com brasileiros. Lembre-se: integração com a nova cultura é importante para obter sucesso na sua integração. Aplicativos de amizades Eu particularmente nunca utilizei aplicativos de amizades. Contudo, tenho uma amiga que logo que se mudou para morar em Lisboa, ativou o Bumble, um aplicativo que pode ser utilizado para amizades ou pegação — você é que configura o que está buscando — e logo conseguiu formar um grupo de amizade de múltiplas nacionalidades. Participação em eventos Participar de eventos também é sempre uma boa opção para conhecer pessoas. Busque a sua “tribo” naquilo que gosta: festivais de cinema, de música, exposições, futebol, etc. Sempre terá alguém receptivo e que vai acabar te dando papo e, quem sabe, criar um laço de amizade. Faça um curso Seja um curso de idioma, de pintura, de culinária, uma graduação ou pós-graduação. Em qualquer lugar do mundo, estudar é a maneira mais fácil de fazer e desenvolver boas amizades. Inicialmente, more em um quarto É muito comum alugar quartos ou dividir casa com outras pessoas. Ao menos no Brasil isso é comum e na Europa também. Essa é uma excelente maneira de fazer amizades. Eu, particularmente, vivi 4 anos dividindo a casa com pessoas dos mais variados perfis. É difícil? Sim, não vou mentir, mas também é uma ótima ajuda para desenvolver as amizades. Tenho algumas que levo para a vida! Vale a pena morar no exterior depois dos 30? Na minha opinião, vale muito a pena morar no exterior depois dos 30. Contudo, sei que não é uma decisão fácil e ela vem carregada de muitos desafios. Nessa altura da vida, muitas pessoas já possuem uma vida consolidada, carreira em ascensão e até filhos. O que pode levar a um medo e insegurança em deixar tudo isso para trás. Isso é normal! Mas a mudança para o exterior também vem carregada de oportunidades e pode ser muito enriquecedora de maneira pessoal e profissional. O que posso dizer é que morar no exterior não é para todo mundo. Há quem se saia muito bem e não vai querer voltar para o Brasil nunca mais, há quem se mude e depois percebe que as suas prioridades e necessidades ficaram no Brasil e acabam por voltar. E está tudo bem! Portanto, quem precisa avaliar se vale a pena ou não morar no exterior depois do 30 é você. Colocar na balança os pontos positivos e negativos é fundamental. Pesquisar afundo sobre o país que planeja viver é tarefa básica. Se a sua reposta apontar que vale a pena, cabe a você a iniciar um bom planejamento financeiro e prepare o emocional para realizar a mudança da melhor maneira possível. Mudar sem planejamento e sem pesquisar o país, pode acabar gerando frustração, pense nisso! E se quiser se inspirar com a história de outros brasileiros que agarram a oportunidade de morar no exterior, recomendo o ebook “O sonho de viver na Europa”. Tenho certeza que ele vai te inspirar e fazer refletir sobre as dificuldades e oportunidades encontradas por cada brasileiro que deu seu depoimento para a construção desse e-book. Boa sorte na sua decisão e mudança!

Vista de estudantes em uma faculdade, simbolizando o fim do dia em campus da EU Business School
Europa

EU Business School: seu guia para estudar na instituição

Esteja você no momento da vida em que deseja dar o próximo passo nos estudos ou na fase em que chegou a hora de aprimorar sua formação, uma temporada no exterior ou cursos onlines de renome podem ser opções muito interessantes. Nesse artigo falaremos sobre as possibilidades e programas oferecidos pela EU Business School. Você vai descobrir como um bacharelado, MBA, doutorado ou curso livre pode te ajudar a superar barreiras na carreira e se destacar no mercado com uma formação de peso. O que é a EU Business School? A escola EU Business School é uma escola de negócios internacional com campi em Barcelona, Genebra e Munique, além de módulos e cursos oferecidos online. A escola oferece programas que vão desde a graduação até o doutorado, passando por formações de educação executiva que atendem às necessidades de aperfeiçoamento contínuo. Nós poderíamos nos estender neste parágrafo para destacar todos os diferenciais da instituição, mas faremos isso por tópicos para facilitar o entendimento de tudo o que a escola oferece. Vamos juntos! Por que estudar na EU Business School? A EU Business School se destaca como uma das escolas de administração mais tradicionais do velho mundo. Diversos são os motivos que a tornam uma excelente opção àqueles que buscam uma educação de qualidade em administração e negócios. Elenquei o que considero como os principais diferenciais da instituição: Rankings: a EU Business School figura constantemente em rankings internacionais, como o QS World University Rankings e CEO Magazine. Além disso, é credenciada por instituições renomadas, como a CEEMAN (The International Association for Management Development in Dynamic Societies) e a ACBSP (Accreditation Council for Business Schools and Programs); Experiência prática: seus cursos oferecem aos alunos diversas oportunidades de adquirir experiência prática no universo corporativo por meio de visitas, eventos e palestras com profissionais de reconhecimento global, por exemplo. Essa imersão prepara os discentes para desafios da vida profissional; Localização estratégica: se estiver buscando estudar em centros de negócios internacionais, a EU Business School tem campi em cidades como Barcelona, Genebra e Munique. Se seu momento de vida não permitir a mudança, a instituição oferece excelentes cursos online; Corpo docente qualificado: a EU Business School conta com um corpo docente formado por profissionais experientes, garantindo ensino de alta qualidade e atualizado com as tendências do mercado; Foco na internacionalização: alunos e professores de diversas nacionalidades, e corpo discente que fala, em geral, pelo menos três idiomas, proporciona ambiente de aprendizado multicultural e prepara os alunos para atuar em um mercado globalizado. Se você está buscando uma educação de qualidade e deseja fazer pós-graduação na Espanha, Alemanha ou Suíça, com foco na experiência prática e em um ambiente internacional, a EU Business School é uma excelente opção a ser considerada. Como estudar na EU Business School? Estudar na EU Business School exige planejamento de médio ou longo prazo, a depender da formação que você pretende cursar. Fora isso, o processo é pouco burocrático já que se trata de uma instituição privada e que tem um processo de admissão que é direto ao ponto, mas que não é necessariamente simples. A natureza da escola, uma instituição focada na formação de profissionais para administração e negócios, favorece procedimentos ágeis já que seus alunos têm pouco tempo a perder. No entanto, fica a dica: ainda que tudo pareça fácil, a candidatura é extensa e exige atenção aos detalhes. Contar com uma empresa capaz de trafegar por esses emaranhados de informações pode ser bastante prudente. Veremos em detalhes. Beeeducation é uma ponte para estudar na EU School A agência de intercâmbio Beeducation é uma facilitadora para que você realize o objetivo de estudar na EU Business School. Por meio da agência o processo é muito mais prático e a aplicação para o curso ocorre sem contratempos. A Beeducation possui parcerias com dezenas de instituições de ensino ao redor do mundo, incluindo a EU Business School. Por ser especialista na interface entre alunos e escolas, a empresa oferece suporte diferenciado aos estudantes que têm o objetivo de cursar uma parte do percurso acadêmico na instituição. [caption id="attachment_169910" align="alignnone" width="750"] Agência Beeducation facilita trâmite burocrático e permite que aluno se dedique apenas ao que importa: seus estudos[/caption] A decisão de estudar em uma instituição de renome, que envolve investimentos significativos, deve ser feita com cuidado. Delegar parte do processo de candidatura e poder contar com orientações claras sobre requisitos, procedimentos de aplicação e admissão podem evitar dores de cabeça e te ajudar a economizar. Se você não se sente confortável com essas etapas, vale a pena consultar a Beeducation e se dedicar a pensar em outros aspectos da sua viagem para a Europa. Vantagens da parceria com a Beeducation Considero que a principal vantagem entre a Beeducation e a EU Business School é justamente a facilidade e o suporte oferecido aos candidatos durante o processo de inscrição em uma instituição de ensino tão ramificada e com tantas possibilidades como é o caso da EU Business School. Ainda que o idioma oficial das disciplinas seja o inglês, a depender do campus onde você pretende estudar o idioma principal será diferente. Pode ser espanhol, pode ser alemão ou mesmo francês (que é diferente na Suíça e na França). A Beeducation pode ajudar a superar as barreiras idiomáticas e facilitar o entendimento de algumas regras do país onde você irá fazer seu curso. A Beeducation também poderá oferecer soluções sob medida para que você encontre o alojamento na Europa adequado às suas necessidades, o que é algo que pode ser extremamente penoso de se resolver sozinho, sobretudo em cidades concorridas como Barcelona, Munique e Genebra. Finalmente, a agência de intercâmbio atuará facilitando seu acesso e comunicação com a escola no momento em que você mais precisar: no processo de ingresso e nos primeiros dias no campus escolhido. Contar com apoio de uma empresa especializada é ter segurança de que os processos seguirão os ritos burocráticos com a maior fluidez possível. Aplicar a uma vaga por conta própria Não é o caminho mais fácil, mas também não é impossível (afinal, antes de existirem agências de intercâmbio que facilitam nossa vida, nós fazíamos tudo por conta própria). A parte boa é que todas as etapas são cumpridas de modo online, como é de se esperar. Se você deseja se candidatar a uma vaga na EU Business School você deverá seguir o seguinte procedimento: Acesse o site da EU Business School em português; No canto superior direito da tela, clique em Candidaturas. Não há versão em português para este formulário; Na opção "Please specify which option best describes you", selecione "I'm a future student"; Preencha com seus dados pessoais; Em "Program and campus of interest", indique qual curso deseja fazer e em qual campus deseja estudar. As opções são condicionais e se alteram em função das suas escolhas; Preencha com informações sobre sua nacionalidade. Se você tiver cidadania europeia reconhecida (ou seja, estiver com o passaporte europeu em mãos), poderá usar esses dados; Finalize sua aplicação e aguarde instruções e análise de sua candidatura que serão encaminhadas por e-mail. Quanto custa estudar na EU Business School? Como há uma série de cursos oferecidos pela EU Business School os custos variam bastante. O investimento flutua também em função do campus escolhido e duração. A título informativo, levantamos os valores de algumas das principais formações tendo o euro como moeda padrão. Valores atualizados podem ser consultados na página de Tuition Fees. Tipo de curso Valor em Barcelona Valor em Genebra** Valor em Munique International Summer School 3.150€ Não disponível Não disponível Bachelor's Program (graduação)* 6.050€ por semestre 13.336€ por semestre 6.050€ por semestre MBA (3 módulos) 21.900€ por 3 módulos 40.430€ por 3 módulos 6.300€ por 3 módulos Doutorado em Negócios (DBA) Não disponível 42.700€ Não disponível * Valor por semestre válido apenas para os 2 primeiros semestres; ** Os valores para o campus de Genebra foram convertidos de francos suíços (CHF) para euros (EUR) em 16 de maio de 2024. Taxas adicionais: todos os cursos cobram uma taxa de 200€ para a candidatura. Além disso, cursos de graduação, mestrado e formações executivas cobram também uma tuition fee que varia entre 2.000€ e 3.000€. O curso de doutorado (DBA) tem uma taxa de 4.000€. Existe bolsa de estudo para a EU School? A EU Business School esclarece que não oferece bolsas de estudo e nem qualquer outra ajuda financeira. A instituição se compromete a fornecer documentos necessários para candidatos que desejem aplicar a fomentos de outras agências para estudar na EU Business School. Requisitos para EU Business School Os requisitos para estudar na EU Business School variam em função do curso que os candidatos desejam seguir. Se há interesse em um curso de mestrado ou doutorado, é indispensável ter pelo menos a graduação completa. Se o interesse é em cursos executivos, o mesmo se aplica. Cursos livres não possuem tantas exigências, senão o domínio do inglês, já que todas as aulas da instituição são oferecidas nesse idioma. [caption id="attachment_169911" align="alignnone" width="750"] Pós-graduação exige que aluno seja formado, mas cursos livres não. Falar inglês, porém, é mandatório[/caption] Em resumo, a escola informa que após o envio da candidatura, a submissão será analisada pelo Departamento de Admissões que a avaliará globalmente considerando critérios de desempenho acadêmico, notas de testes, atividades extracurriculares, experiência pessoal e potencial de liderança. Como se inscrever na EU Business? Você poderá se inscrever na EU Business School por intermédio de uma agência de intercâmbio como a Beeducation, que é a recomendação do Euro Dicas, ou realizando o processo por conta própria, como instruído alguns parágrafos acima. Todo o processo de inscrição é feito online. Documentos necessários Os documentos variam em função do curso escolhido e da modalidade (se presencial ou online). No entanto, considere que os documentos podem incluir: Documento de identificação; Comprovante de endereço; Fotografia atualizada; Cópias de diplomas, certificações e outros reconhecimentos; Resultado de teste de inglês dentro da validade que comprove sua proficiência; Conta bancária no Brasil para pagar as despesas ou uma conta na Europa para economizar com taxas. Campi da EU Business School Cidades cosmopolitas, centros econômicos. Essas são as características das cidades que abrigam os três campi da EU Business School. Quer você busque uma experiência por estudar e morar em Barcelona, residir em Genebra ou criar laços vivendo em Munique, a instituição oferece a infraestrutura adequada. EU em Barcelona Berço de gigantes como Gaudí e Miró e uma das cidades turísticas mais populares de toda a Europa, a vibrante Barcelona abriga a Sagrada Família, Casa Batlló, Musée Picasso, Foundation Miró e um campus da EU Business School. A cidade é um polo econômico e hub de negócios com mais de 1300 startups que a colocam no topo como uma das principais cidades para se aprofundar e estudar gestão de negócios. Viajar pela Espanha no tempo livre será seu programa favorito! [caption id="attachment_172619" align="alignnone" width="750"] Barcelona, onde fica um dos principais campus da EU Business School, é uma cidade recheada de encantos e atividades.[/caption] Informe-se sobre os custos de vida na Espanha antes de fazer as malas. EU em Genebra A sofisticada Genebra, com seus quase 200 mil habitantes, já foi palco de notórias cúpulas políticas e de negócios. A qualidade de vida oferecida pela cidade, a infinidade de imóveis que servem de lar a empreendedores e estudantes talentosos, tornam essa bela vila rodeada pelos alpes um endereço estratégico para o campus da EU Business School. Estudar na Suíça, em especial em Genebra, significa poder aproveitar o tempo livre para visitar atrações magníficas e estar a menos de duas horas da capital Berne. Veja detalhes sobre o custo de vida na Suíça. EU em Munique Munique é um polo econômico crucial da Alemanha e a cidade escolhida pela EU Business School para marcar território no país bávaro. A qualidade de vida excelente e uma economia em constante ascensão (a Alemanha é a maior potência comercial do continente), associada ao multiculturalismo e internacionalização - 30% dos seus habitantes são estrangeiros - fazem com que Munique esteja no topo das prioridades de estudantes e executivos que almejam uma formação no exterior. Se essa for sua decisão, descubra o custo de vida na Alemanha. Cursos disponíveis na EU Business School Há cursos livres, cursos de graduação, mestrado, doutorado e os famosos MBA - master of business administration que são o carro-chefe entre as formações ofertadas pela EU Business School. Elaboramos uma lista concisa para que você tenha uma dimensão de todos os programas oferecidos pela EU Business School. Curso de Inglês O curso de inglês oferecido pela instituição é o English Foundation Program. Ele não é um curso de idiomas tradicional, mas uma formação que atrai estudantes que desejam estudar outras formações na escola e ainda não se sentem habilidosos o suficiente em inglês. O curso tem duração de 10 semanas. Bacharelados Os cursos de bacharelado, com três anos de duração, são oferecidos em todos os campi da EU Business School e oferecem a experiência da graduação presencial ou EAD. No entanto, se o orçamento e o planejamento permitir, vale dedicar esforços para cursar presencialmente. As opções incluem, entre outros, os bacharelados em: Administração de empresas; Relações internacionais; Negócios digitais, design e inovação; Gestão de lazer e turismo; Comunicação digital. Todos os programas de bacharelado oferecidos pela EU Business School estão disponíveis na página do programa. Programas de MBA Principais programas de formação da EU Business School, os cursos MBA são ideais para quem deseja se especializar sem investir tempo excessivo em um mestrado ou doutorado. Há uma série de formações, com durações entre um e dois anos (período integral e parcial, respectivamente), com destaque para: MBA em negócios internacionais; MBA em comunicação digital; MBA em gestão esportiva; MBA em marketing internacional. Vale a consulta, em especial pela possibilidade de fazer o curso em formato parcial (ideal para aqueles que já estão inseridos no mercado de trabalho e têm pouco tempo). Doutorado em Administração de Empresas (DBA) O doutorado em administração de empresas (DBA) da EU Business School é oferecido exclusivamente no campus de Genebra. O programa foi concebido seguindo um roteiro desafiador, atualizado e rigoroso. Tudo o que se espera de uma formação que colocará no mercado futuros líderes de grandes companhias. Fazer o doutorado na Europa pressupõe o cumprimento dos créditos (na Europa são 120) e a defesa de uma tese ao fim do programa. Todo o processo se dá em inglês. Cursos de verão O curso de verão oferece aos interessados uma introdução ao mundo dos negócios ao mesmo tempo em que permite que alunos, cuja faixa etária vai dos 16 aos 19 anos, aproveitem férias de verão na ensolarada Barcelona. O programa acontece anualmente em julho e agosto e é formulado para despertar nesse público o gosto pelos estudos em administração e gestão. As atividades combinam estudos de casos, visitas a empresas, workshops interativos e atividades sociais, esportivas e culturais. O curso tem duração de duas semanas. Cursos online A maneira mais fácil de se especializar ou se formar sem precisar se deslocar. Alguns dos cursos EAD oferecidos pela EU Business School são: Bacharelado em administração de empresas; Mestrado em negócios de beleza e luxo; MBA em comunicação digital; Curso de inglês (já mencionado anteriormente); Bacharelado executivo em administração de empresas. Basicamente, há cursos de todas as durações: de poucas semanas até três anos de duração. Todas as opções de cursos oferecidos na modalidade online podem ser consultados na página EU Digital. Vantagens de estudar na EU Business School A maior vantagem de estudar na EU Business School é ter uma formação de qualidade que marcará sua carreira para sempre. Além disso, a possibilidade de estabelecer contatos com pessoas de todo o mundo, poder empreender com pessoas de diferentes culturas e expandir sua visão de mundo são fatores que apenas uma formação no exterior possibilitam. Para recapitularmos, estudar na EU Business School contribuirá para: Expandir sua rede de contatos profissional e social; Facilitar seu acesso no mercado e aprimorar suas chances de emprego na Europa; Aperfeiçoar suas habilidades em idiomas como espanhol, francês e alemão, além do inglês. A vida fora do Brasil pode ser desafiadora, mas ela se paga no momento em que você desembarca na Europa. Vale a pena estudar na EU Business School? Vale a pena estudar na EU Business School caso você deseje seguir uma formação na área executiva, mas a decisão precisa ser considerada em um contexto expandido. Digo isso pois os investimentos para realizar as formações são bastante significativos, embora estejam dentro da média das instituições topo de linha na Europa. E se você chegou a este artigo é porque fez uma excelente pesquisa sobre diversas opções de estudo disponíveis, tanto aquelas oferecidas presencialmente nos campi da União Europeia como as modalidades online. As formações da EU Business School são rigorosamente elaboradas e possuem qualidade de nível global, que poderão favorecer o estabelecimento de redes de contato robustas dependendo de seu compromisso e disponibilidade para a graduação/pós-graduação. Com apoio da Beeducation, que oferece suporte para facilitar seu processo de aplicação e admissão em cursos executivos, restará a você se dedicar à melhor parte: estudar, fazer bons relacionamentos, aprimorar suas habilidades e dar um salto na carreira. E, quando estiver em algum dos campi da EU Business School, aproveite para dar um alô pra gente no @eurodicasoficial no Instagram! Sucesso nos estudos!

Alunos do intercâmbio 50+
Europa

Intercâmbio 50+ vale a pena? Saiba se a experiência é para você

Você tem vontade de visitar outros países, mas não sabe se existe um programa de Intercâmbio 50+? Neste artigo, você verá que existem muitas formas de fazer um intercâmbio tendo mais de 50 anos, e ficará por dentro de todas as vantagens de viver uma experiência como essa. Saiba quais são as formas de encontrar o programa ideal, quanto custa, melhores destinos e muito mais. Aproveite a leitura! É possível fazer um intercâmbio 50+? Sim, é possível fazer um intercâmbio aos 50 anos ou mais. Muitas instituições de ensino e programas de intercâmbio oferecem oportunidades para adultos mais velhos que desejam estudar no exterior. Esses programas podem incluir cursos de idiomas, cursos universitários, estágios profissionais, programas de voluntariado na Europa e muito mais. Ou seja, a maioria dos programas de intercâmbio estão disponíveis para pessoas com mais de cinquenta anos. Além disso, algumas organizações especializadas oferecem programas específicos para adultos mais velhos que desejam viajar, aprender e explorar novas culturas. Como fazer um intercâmbio 50+? Você pode fazer seu intercâmbio por conta própria ou contando com agências de intercâmbio que organizam muitos dos detalhes burocráticos da viagem. A melhor opção é procurar uma agência de intercâmbio, como a Beeducation. Além de a agência facilitar o seu processo de viagem, você pode contar com uma equipe especializada para te orientar quanto ao melhor destino, o melhor programa, boas épocas para viajar, dentre muitas outras coisas. Por outro lado, procurar um intercâmbio por conta própria também é possível, mas muito mais trabalhoso. Você precisará pesquisar pelo destino, pela escola de idioma (caso escolha um intercâmbio de língua), pela acomodação, e por inúmeras outras coisas que uma agência poderia fazer por você. É muito mais fácil e prático conversar com um agente de intercâmbio para receber orientação e as devidas assistências, não apenas antes da viagem, mas também durante o seu tempo no exterior. Preencha o formulário de contato da Beeducation e veja se é a melhor opção para você. Intercâmbio 50+ em grupo Fazer um intercâmbio 50+ em grupo normalmente pode ser um processo muito mais fácil com ajuda de uma agência que organize o grupo e a viagem completa. Afinal, é muito difícil encontrar grupos já montados e que funcionem de forma independente, ou seja, sem a organização e suporte de uma agência de intercâmbio ou de um agente de intercâmbio que atue de forma independente. [caption id="attachment_170303" align="alignnone" width="750"] Fazer intercâmbio em grupo potencializa seu aprendizado, porque você tem mais companhia para estudar e praticar.[/caption] As agências de intercâmbio podem organizar grupos de 2 ou muito mais pessoas que vão para o destino com o mesmo objetivo. Quando o programa de intercâmbio é voltado para aprender inglês, por exemplo, o grupo inteiro faz as aulas juntas e também há algumas atividades programadas com todos juntos. Para quem está muito inseguro quanto a fazer o intercâmbio ou não, procurar um grupo pode ser a melhor opção. Afinal, você terá uma rede de suporte maior durante a viagem, e terá contato pleno com pessoas que falam o seu idioma. Por que fazer um intercâmbio depois dos 50? Fazer um intercâmbio depois dos 50 anos pode ser uma experiência incrivelmente enriquecedora por várias razões. Essa experiência pode contribuir muito para o crescimento pessoal, cultural e profissional. Além disso, há alguns motivos que podemos destacar para te inspirar a viver uma experiência em intercâmbio. Aprendizado contínuo Nunca é tarde para aprender. Fazer um intercâmbio oferece a oportunidade de aprimorar habilidades linguísticas, adquirir novos conhecimentos acadêmicos ou profissionais e explorar áreas de interesse pessoal. Experiência cultural Viajar para outro país proporciona uma imersão cultural única. Você pode aprender sobre novas tradições, costumes, culinária e estilo de vida, expandindo seus horizontes e promovendo uma compreensão mais ampla do mundo. Desenvolvimento pessoal Viver em um ambiente totalmente novo desafia você a sair da sua zona de conforto, desenvolvendo habilidades de adaptação e autonomia. Você precisará "se virar" em um novo idioma, num lugar diferente, o que afia muito as suas habilidades. Isso pode levar a um crescimento pessoal significativo, principalmente para pessoas que costumam se sentir inseguras em lugares novos. Ampliação da rede de contatos Um intercâmbio oferece a oportunidade de conhecer pessoas de todo o mundo, criar laços de amizade duradouros e expandir sua rede profissional e pessoal. Isso, principalmente, se você escolher um intercâmbio em grupo. Afinal, os grupos são formados por pessoas que possuem interesses parecidos, o que te facilita a fazer novas amizades. Aventura e diversão Viajar é emocionante em qualquer idade. Um intercâmbio aos 50 anos ou mais pode ser uma aventura emocionante e divertida, permitindo que você explore novos lugares, experimente atividades diferentes e crie memórias inesquecíveis. Quanto custa um intercâmbio 50+? Fazer um intercâmbio 50+ pode custar a partir de R$ 5 mil. Os valores dependem muito do que está incluso no programa de intercâmbio, da agência e do tempo de duração da sua viagem. Fizemos uma cotação na Beeducation para dar uma ideia de valor. Para um intercâmbio 50+ de 2 semanas para curso de inglês geral, o investimento seria de R$14.607. No valor dos programas, alguns itens poderão não estar incluídos: passagens aéreas e seguro viagem para intercâmbio precisam ser comprados à parte normalmente, mas muitas agências te orientam nesse processo e te ajudam a escolher as melhores opções. Melhores países para fazer o intercâmbio 50+ A escolha do melhor país para fazer seu intercâmbio depende de muitos fatores, sobretudo as suas vontades e interesses pessoais. A seguir, vou te listar os destinos mais populares de intercâmbio para você se inspirar. Intercâmbio 50+ na Espanha A Espanha é um dos destinos mais populares para intercâmbio 50+, principalmente devido ao clima mais parecido com o do Brasil. Principalmente na primavera e no verão, é bem quente por lá, o que acaba tornando a atmosfera do local bem animada e divertida. As oportunidades de intercâmbio na Espanha são muito voltadas ao estudo do espanhol. Além de ter suas semelhanças com o português brasileiro, o espanhol é um idioma falado em muitos países, o que te ajuda a ampliar o leque de lugares para visitar no futuro. E o melhor de tudo: você praticará com nativos e terá um aprendizado mais imersivo. Para fazer seu intercâmbio, as melhores cidades são Barcelona, Madrid e Sevilha. Essas cidades são bem centrais, e carregam muita cultura e atividades interessantes para fazer durante sua viagem. Intercâmbio em Malta para pessoas com mais 50 Malta também é um destino bem interessante, principalmente por conta do clima mediterrâneo e bem agradável. Por lá, as maiores oportunidades de intercâmbio são os para aprender inglês. Apesar de o inglês não ser a língua oficial do país, é um idioma muito difundido e falado pela maioria dos locais. Isso também te dá a oportunidade de estudar e praticar com pessoas que falam o idioma há bastante tempo e com muita frequência. [caption id="attachment_170302" align="alignnone" width="750"] Malta é o destino perfeito para quem gosta de natureza e deseja explorar áreas verdes durante intervalos das aulas.[/caption] Das cidades de Malta, Valletta é um excelente destino. A capital possui uma grande quantidade de escolas de idiomas, e é uma cidade litorânea. Se você for fazer seu intercâmbio durante o verão, poderá aproveitar o melhor das praias locais. A Beeducation oferece um grupo de intercâmbio para Malta, inclusive. A experiência de fazer um intercâmbio em grupo para aprender um idioma potencializa muito o aprendizado, além de te proporcionar uma rede de apoio sólida durante o seu tempo fora. Intercâmbio 50+ na França Quem quer aprender francês certamente aproveitaria muito um intercâmbio na França. Essa é uma oportunidade de aprender o idioma na fonte, além de poder vivenciar uma imersão enorme na cultura francesa. As melhores cidades para estudar e praticar francês são Paris, Nice, Marselha e Lyon. Independente da sua escolha, a França fica bem localizada na Europa, e essa localização te permite conhecer outros países com muita facilidade. Bélgica, Alemanha e Espanha são alguns exemplos de países que intercambistas 50+ mais aventureiros poderiam conhecer com bastante facilidade, e que também são destinos quentes de intercâmbio na Europa. Intercâmbio para maiores de 50 na Irlanda A Irlanda é um dos lugares mais conhecidos para estudar inglês, visto que o idioma é um dos oficiais do país. Por lá, intercambistas também têm a oportunidade de estudar e praticar com pessoas que falam a língua com fluência e muita frequência. As melhores cidades para fazer intercâmbio na Irlanda são Dublin, Cork, Limerick e Galway, principalmente para as pessoas que querem mergulhar bem na cultura local. Para os intercambistas 50+ que preferem atividades mais agitadas e que gostam de uma boa vida noturna, Dublin é a mais indicada. Estudar na Irlanda indicado para pessoas que preferem um clima mais frio, visto que esse é o predominante no local. Se você prefere calor mas ainda assim o país te encanta, procure fazer seu intercâmbio durante o verão europeu. Intercâmbio 50+ no Canadá O Canadá é um excelente destino para quem quer aprender tanto inglês, quanto francês. Afinal, essas são as duas línguas oficiais do país. Cidades como Vancouver, Toronto e Montreal são multiculturais, o que as tornam ideais para pessoas que querem expandir os horizontes e conhecer diferentes culturas durante o intercâmbio. Além disso tudo, o Canadá é conhecido pela natureza de tirar o fôlego. Conhecer as montanhas rochosas e as cataratas locais é um grande atrativo para pessoas que apreciam tanto lugares mais urbanos quanto naturais. É possível aproveitar o melhor desses dois mundos no país. Onde buscar por um intercâmbio 50+? Você pode buscar por um intercâmbio 50+ através das agências de intercâmbio, como a Beeducation. A Beeducation é uma das agências mais sólidas e renomadas no mercado, além de oferecer uma boa gama de opções de programas de intercâmbio. É uma agência da nossa confiança, por isso, é também a nossa recomendação. Além da Beeducation, há outras agências que você pode conferir: CI Intercâmbio; STB (Students Travel Bureau); EF - Education First; IE Intercâmbio; Birds Intercâmbio Cultural; IC Group Educational. Cada uma dessas agências de intercâmbio brasileiras possuem suas vantagens e desvantagens, além de programas diferentes. Por isso, é bom pesquisar um pouco sobre cada antes de tomar uma decisão. Quais as vantagens de fazer um intercâmbio depois dos 50 anos? Em qualquer idade, um intercâmbio é uma experiência que vai te proporcionar crescimento pessoal. Afinal, qualquer experiência vivida pela primeira vez, seja primeiro intercâmbio ou primeira vez em um determinado país, irá te ajudar a afiar habilidades como: Autonomia: você precisará lidar com situações novas em um ambiente novo, o que te fará trabalhar bastante a sua autonomia no dia a dia; Comunicação: a necessidade de falar com outras pessoas em outro idioma irá dar um gás enorme nas suas habilidades comunicativas e sociais; Resolução de problemas: durante o intercâmbio, você estará longe da sua zona de conforto e, consequentemente, lidará com os problemas e desafios no caminho de forma mais prática. Isso te ajuda a melhorar a forma com a qual você lida com obstáculos; Segurança: pela simples necessidade de precisar falar com outras pessoas em outro idioma, durante suas práticas, você trabalhará muito a sua segurança pessoal e também a sua autoestima; Adaptabilidade: você lidará com muitas coisas diferentes, e precisará se adaptar a muitas delas. Isso irá fortalecer sua capacidade de lidar com mudanças e de as encarar com mais leveza. Outros benefícios do intercâmbio Além de todas as oportunidades de trabalhar no seu desenvolvimento pessoal, fazer um intercâmbio com mais de 50 anos pode proporcionar: Novas experiências; Novas histórias para contar; Possibilidade de mergulhar em uma cultura diferente; Oportunidade de fazer novas amizades e criar novos laços (principalmente nos intercâmbios em grupo); Possibilidade de aprender um novo idioma, aumentar o seu conhecimento sobre uma língua e até mesmo continuar a sua formação em um lugar diferente; Chance de viver uma vida parecida com as dos locais do país escolhido, principalmente nos casos de intercâmbio cultural. E as desvantagens? Também há algumas desvantagens em fazer um intercâmbio. Antes de embarcar nessa experiência, você precisa considerar: Investimento financeiro: fazer um intercâmbio exige um bom planejamento, por isso é preciso se organizar para não passar aperto financeiro no exterior; Rede de apoio reduzida: principalmente para quem fará intercâmbio individual, pode ser difícil encarar a ausência de pessoas que falam a sua língua em alguns momentos; Barreiras linguísticas iniciais: se você vai fazer intercâmbio para aprender uma língua do zero, os desafios na comunicação podem ser grandes. Vale a pena fazer um intercâmbio 50+? Sim, vale a pena. Além de ser uma experiência única, fazer um intercâmbio com mais de 50 anos é uma chance e tanto de vivenciar um pouco de outra cultura e aprender coisas novas (como um idioma). Tanto nos intercâmbios individuais quanto nos em grupo, você poderá aumentar suas conexões e fazer novas amizades. Ainda, poderá somar mais uma história emocionante na sua bagagem, especialmente se você escolher um bom destino para o seu intercâmbio. Se você contar com uma agência de intercâmbio, o processo todo é bem simples e fácil. Você terá suporte e assistência desde o começo do planejamento até o final da sua viagem, o que é uma vantagem gigante. Afinal, você terá de lidar menos com burocracias e mais com o passeio em si. Aqui, indicamos a Beeducation por ser uma das mais consolidadas agências brasileiras, por ter uma grande variedade de programas e também por contar com uma equipe sempre a postos para orientar os viajantes. Com essas dicas e informações em mãos, você já pode começar a planejar o seu intercâmbio 50+ agora mesmo. Boa viagem!

Notícias da Europa

Alta do euro pode atrapalhar quem está de mudança para Europa.
Notícias Europa

Sobe e desce do euro: saiba como pode impactar na vida do imigrante

Analisar as variações do valor do real em relação à alta do euro é uma tarefa que deve considerar inúmeras variáveis: o ambiente político europeu, como as recentes eleições na França; o ambiente político no Brasil; os conflitos na Europa e em Gaza; as taxas de juros brasileiras, europeias e norte-americanas e por aí vai. Sem contar, claro, que o sobe e desce da moeda é muitas vezes motivado por percepções, ou seja, se o mercado achar que algo não está bem — mesmo que nem sempre haja qualquer evidência comprovada — então não está bem mesmo. E é o suficiente para os indicadores balançarem na gangorra. Para tentar entender o que poderá acontecer daqui para a frente, trouxemos algumas das análises do mercado financeiro, que podem dar pistas sobre os próximos valores do euro em relação ao real, além das variáveis que mais podem impactar a flutuação do câmbio. Mercado investidor movimenta a alta do euro De maneira muito simplista, o câmbio é livre e segue o velho conceito da oferta e da procura. Ou seja, quanto mais gente quer comprar o real, mais cara fica a moeda. No sentido oposto, quanto maior a oferta, isto é, quanto mais dinheiro está disponível para vender e menor é a procura, o preço tende a cair. A dinâmica aqui foi bastante simplificada, mas permite entender como funciona o mercado. São muitos os fatores que vem movimentando a alta do euro e até o momento os especialistas não estão otimistas. Assim, quanto mais investidores estrangeiros, por exemplo, quiserem levar seus dólares para “comprar” reais e aplicar no Brasil, mais deste “dinheiro” (dólar, no exemplo) estará disponível no mercado e o preço tende a cair. Ou seja, o real sendo mais procurado, mais caro fica em relação ao dólar. No sentido contrário, acontece o mesmo: quando os investidores decidem que não querem converter seus dólares ou euros para investir no Brasil, esse dinheiro estrangeiro sai do país e, com a menor oferta, tende a ficar mais caro. Outros fatores influenciam na flutuação da cotação Mas há variáveis que podem interferir neste processo. Os bancos centrais dos países podem, por exemplo, colocar algum dinheiro no mercado (dólar ou euros, por exemplo) e ajudar a equilibrar a balança. Desta forma, o Banco Central no Brasil consegue, numa situação em que haja uma “fuga” grande de dólares do país, colocar um pouco do seu estoque da moeda estrangeira no mercado para aumentar a oferta da moeda e tentar equilibrar o preço em relação ao real. E vale sempre lembrar que a alta do euro/dólar pode ser ruim para quem vai viajar para Europa (ou qualquer outro continente) ou fazer compras no exterior, mas pode ser bom para quem está vendendo seus produtos para o exterior, por exemplo. Achar esse equilíbrio é o desafio de quem faz a gestão das contas públicas ou privadas, dos balanços de pagamentos e coisas assim. Alta do euro pode dificultar a vida de quem sonha em mudar para Europa O sobe e desce do real em relação ao euro é realmente um problema e pode atrapalhar bastante os planos de quem pensa em viver na Europa. Como fazer uma estimativa em reais de quanto eu vou precisar para pagar minhas contas e honrar meus compromissos em euros? Aquele planejamento que considerava, por exemplo, um aluguel de 1.000€ por mês (12.000€ ao ano) podia custar R$ 64.800 ao ano (com euro a R$ 5,40) ou R$ 72.000 ao ano (com euro a R$ 6). São poucos centavos de diferença na cotação de 1€, mas que pode chegar a R$ 7.200 neste exemplo ao longo dos 12 meses. E esse é apenas um dos gastos — talvez o mais importante, é verdade — dos que são impactados pela variação cambial de quem se organiza para a mudança de país. Por isso, o melhor cenário, quando possível, é ter uma fonte de renda em euros. Não é uma realidade possível para quem recebe aposentadoria no Brasil. Para esses, cada centavo a mais na relação real x euro é um pouco menos de dinheiro europeu na carteira. O mesmo vale para quem tem alguma fonte de renda no Brasil, como aluguéis, e transfere o dinheiro para Europa. Com o euro caro, os reais vão comprar cada vez menos “dinheiros” europeus. Quem recebe e paga contas em euro sente menos a flutuação do câmbio em relação à moeda brasileira. Por outro lado, quem já consegue ter fonte de renda em euros (seja por ter contrato de trabalho ou empreender no país europeu onde vive) a cotação da moeda em relação ao real perde bastante relevância. Os olhos, neste caso, voltam-se muito mais para a inflação do país onde vive. Se o dólar ou o euro subirem no Brasil, pouca diferença fará nas contas de luz, água, gás ou na conta do supermercado. Sempre vale lembrar: quem vive na Europa, vive em euros. Fazer comparações com o real, para saber se determinado produto ou serviço é mais barato aqui, ou lá, é um exercício relativamente inútil. As referências devem ser os preços em euros, as comparações devem ser feitas entre lojas, mercados e prestadores de serviço que cobram em euros. A alta do euro não afeta tanto quem a vida de quem viaja a turismo Pode parecer meio óbvio, mas não custa lembrar. Para quem vem a passeio, para passar algumas semanas na Europa, a alta do euro não é o fim do mundo. Das duas, uma: ou a pessoa desiste da viagem e espera a cotação melhorar, ou avança e já sabe o que irá encontrar pela frente, em matéria de gastos. Os hotéis provavelmente já estarão reservados e os preços (em euros) são conhecidos, a passagem já decidida e talvez já paga. Já terá feito também uma pesquisa de quanto vai gastar com alimentação, com passeios e eventuais compras. Se pôs tudo numa planilha e estima gastar 5.000€ nas férias, esse é o valor que precisa ter, sem surpresas A diferença é que os 5.000€ poderão custar R$ 27.000 com euro a R$ 5,40 ou R$ 30.000 com o euro a R$ 6. Pronto. Agora analise: a diferença cabe na carteira? Vale pelo sonho da viagem? Então está feito. Seria melhor com o euro menos valorizado? Claro que sim. Quem vai viajar, acaba gastando mais do esperado com a alta do euro, mas não é motivo de desistência. Morar, por outro lado, exige realmente um planejamento mais elaborado, principalmente para quem depende dos reais, o que é comum para quem chega sem trabalho e tendo que começar a vida do zero. Um bom exemplo é o caso real da Paula (ela pediu para não usar o nome verdadeiro, apesar de as demais informações serem reais) que conversou com a gente. Ela veio para a Europa no início de 2018, quando o euro valia pouco menos de R$ 4. Tinha um aluguel no Brasil de R$ 4 mil, o que lhe garantia algo como 1.000€ por mês. Chegou com uma poupança razoável em torno de 10.000€, para as despesas iniciais, aluguel, carro e coisas assim. O dinheiro que trouxe foi saindo com cauções e pagamentos adiantados do aluguel, com alguns móveis e utensílios que foi obrigada a comprar e até com um carro barato. E ela confiava nos 1.000€ certos todos os meses. Mas o contrato de aluguel venceu, o apartamento começou a dar despesas de condomínio e IPTU, e um novo inquilino acabou entrando por um valor abaixo do que ela tinha antes. E, claro, o euro já não é mais R$ 4 há muito tempo. Com isso, aqueles 1.000€ que pareciam “garantidos” no planejamento da Paula passaram ser, na verdade, pouco mais de 600€ (aluguel mais barato e euro mais caro). Rendimentos em euros foram a solução E a Paula não estava de passagem. A ideia era ficar (e ela ficou), mesmo com as dificuldades de um câmbio que passou a ser bastante desfavorável (lembrando que rondou os R$ 7 em 2021). Mas só deu certo porque a Paula começou a ter rendimentos em euros, o que até hoje ajuda a compor o orçamento ao lado da quantidade — cada vez menor — de euros que ela consegue comprar com os reais que ainda recebe no Brasil. Confira algumas dicas de como comprar euro mais barato. Especialistas apontam incerteza, mas há maior probabilidade de alta do euro Para o consultor econômico da Remessa Online, André Galhardo, “parte deste péssimo desempenho (do real) pode e deve ser associado aos problemas domésticos. A incerteza quanto ao cumprimento da meta fiscal, a incerteza em relação à troca de comando no Banco Central”. Para Galhardo, o real fraco também impacta a credibilidade do país. “Se eu tenho uma desvalorização da minha moeda, eu praticamente perco credibilidade mundial. O Brasil, na hora de importar produtos, vai importar produtos mais caros. O poder de compra do brasileiro começa a piorar, a moeda começa a perder credibilidade no mercado internacional.” Em entrevista para a BBC, o economista-chefe da XP, Caio Megale, diz que os mercados estão muito sensíveis porque, com os dados disponíveis no momento, é muito difícil prever o que vai acontecer nos próximos meses, porque não há uma tendência clara à vista. “Pode haver um alívio nas tensões internas e domésticas que levem o dólar próximo ao patamar de R$ 5,10. Ou pode haver agravamento em ambos os cenários que levem o real a desvalorizar ainda mais”. Um dos gestores ouvidos pela imprensa no Brasil, Alfredo Menezes, ex-Bradesco, afirmou que “devemos ver o dólar batendo a máxima do ano no último trimestre, a não ser que o governo mude o discurso”. Se não mudar, o dólar pode ir a R$ 6 facilmente”. Outro especialista, o economista André Perfeito, apontou, também para a BBC, que há um ataque especulativo contra o real em andamento. “É óbvio que a situação do Brasil está melhor que anos atrás, temos empresas públicas dando lucro, estabilidade de preços e o Banco Central tem independência”, afirmou. “Como diria um banqueiro, enfiamos o nariz num copo d'água e estamos achando que estamos nos afogando no meio do Pacífico”, finalizou. Apesar da alta acumulada do euro ao longo das últimas semanas — chegou a estar por volta de R$ 5,73 em 11 de junho e saltou para mais de R$ 6 nos primeiros dias de julho — o valor do real se manteve relativamente estável na semana de 9 de julho, com um aumento em torno de 0,3% em relação ao valor de 7 dias antes. “O maior movimento de preço em 24 horas ocorreu em 10 de julho, com um aumento de 0.835% no valor”, aponta relatório da empresa Wise (antiga Transferwise). Real é uma das moedas que mais perdeu valor Segundo a análise da Austin Rating, agência de classificação de risco, o real foi a quinta moeda que mais perdeu valor neste ano, numa avaliação que considerou 118 moedas em todo o mundo. Segundo o estudo, a moeda brasileira havia desvalorizado 11,4% até meados de junho frente ao dólar. O pior desempenho ficou com a moeda da Nigéria, que já desvalorizou 41,3% este ano. O fenômeno, porém, não é exclusivo do real. “Mais de 70 moedas se desvalorizaram em relação ao dólar. É um fenômeno global”, afirmou o economista-chefe da Austin Rating. Na avaliação dos especialistas, um dos principais motivos das desvalorizações são os juros que subiram muito nos Estados Unidos e tem permanecido ao nível elevado. Num cenário como esse, os investidores preferem levar seus recursos para os títulos norte-americanos, tradicionalmente mais seguros, do que deixar aplicados no Brasil, por exemplo. Além disso, conflitos como os da Rússia e Ucrânia e Israel e Hamas ajudam a tornar as economias mais instáveis, com efeito direto no valor das moedas. O representante da agência de risco explica que “em momentos de crise, como a crise de confiança, os investidores retiram recursos do Brasil e levam para economias mais seguras, tais como os Estados Unidos, Europa, entre outras”.

Vagas de trabalho na União Europeia para estatísticos.
Europa Notícias

União Europeia abre concurso para área de estatística – há mais de 200 oportunidades

O Serviço Europeu de Seleção do Pessoal (EPSO) abriu concurso para vagas de trabalho na União Europeia. Dentro dessas vagas, as instituições e as agências da UE poderão recrutar novos funcionários como administradores na área da estatística. Vagas abertas em duas áreas Segundo as informações oficiais sobre as vagas, são 194 oportunidades para o segmento de Dados e Estatísticas (Metodologia e produção de estatísticas oficiais ou Ciência de dados para as estatísticas oficiais). Há também outras 48 vagas para Estatísticas Macroeconômicas (Contas nacionais, estatísticas de preços e balança de pagamentos ou Estatísticas das finanças públicas e estatísticas relativas ao procedimento de déficit excessivo). Os candidatos devem ter nacionalidade de um dos países da União Europeia e estar no pleno gozo dos seus direitos cívicos enquanto cidadão do bloco, ter licenciatura, e experiência profissional relevante de 3 a 8 anos, dependendo da função que irá exercer. Confira abaixo: [caption id="attachment_174225" align="alignnone" width="750"] Infográfico aponta o passo a passo para concorrer as vagas da União Europeia. Fonte: EPSO[/caption] Além disso, devem possuir um conhecimento aprofundado de uma das 24 línguas da União Europeia e um conhecimento satisfatório de outra língua (também de países pertencentes ao bloco), na medida necessária às funções que for chamado a exercer. Os salários variam de pouco mais de 6.000€ a cerca de 7.000€ por mês. Inscrições vão até dia 16 de julho O processo de inscrição deve ser feito obrigatoriamente pelo site do Serviço Europeu de Seleção do Pessoal, em conta pessoal. Caso o interessado não tenha dados de acesso ao portal, é preciso primeiramente criar uma conta no site EPSO. O processo seletivo inclui as seguintes etapas obrigatórias: Um teste de raciocínio lógico; Uma prova (de múltipla escolha) com temas relacionados à área escolhida; Uma prova escrita. Informações detalhadas de todo o processo de inscrição, dos requisitos exigidos, das avaliações e da seleção estão disponíveis no site do EPSO. Brasileiros podem concorrer a cargos públicos em Portugal Os concursos do EPSO são voltados para as pessoas que efetivamente possuem nacionalidade de um dos países-membros da União Europeia. Ou seja, os brasileiros portadores do Estatuto da Igualdade de Direitos, acordo assinado entre Brasil e Portugal, não estão aptos a participar do processo seletivo para as instituições da União Europeia. Por outro lado, com o Estatuto de Igualdade é possível concorrer a cargos públicos em Portugal (há algumas exceções, como cargos que representam funções especialmente estratégicas para o país). E há sempre muitos concursos públicos em Portugal a decorrer, seja para ocupar vagas já definidas ou para fazer parte de uma lista ou bolsa de candidatos já aprovados e que serão chamados sempre que houver necessidade de recrutar pessoal. Vagas de trabalho em Portugal para concurso público O portal BEP (Bolsa de Emprego Público) é o canal que reúne todos os concursos abertos, em andamento ou encerrados, para os mais diversos cargos, em instituições de todo o país. Há oportunidades para pesquisadores e professores em universidades portuguesas, por exemplo, ou assistentes técnicos, ou técnicos superiores que serão alocados nas Câmaras Municipais, nas Juntas da Freguesia, em hospitais, em postos de turismo, dentre outros. Apenas como referência, o concurso para a carreira de investigador no Laboratório Nacional de Engenharia Civil, ligado ao Ministério das Infraestruturas e da Habitação, irá selecionar um profissional com salário que pode variar dos cerca de 2.500€ a pouco mais de 3.800€. Cargos como assistentes técnicos (em que não é preciso ter nível superior) pagam salários em torno de 922€, enquanto os técnicos superiores (com licenciatura), com muitos concursos abertos atualmente, recebem salário inicial por volta de 1.300€. Outras vagas de trabalho na União Europeia O Serviço Europeu de Seleção do Pessoal é o órgão que organiza concursos abertos e processos de seleção para recrutar candidatos para trabalhar na Europa, em instituições, organismos e agências da UE, tais como: Parlamento Europeu; Conselho da União Europeia; Comissão Europeia; Tribunal de Justiça da União Europeia; Tribunal de Contas Europeu; Serviço Europeu para a Ação Externa; Comitê Econômico e Social Europeu; Comitê das Regiões Europeu; Autoridade Europeia para a Proteção de Dados; Provedor de Justiça Europeu. Além deste concurso para a aérea de estatística, os interessados em concorrer a uma vaga em outras instituições da União Europeia podem consultar todas as ofertas, em todas as áreas de atuação, no site do EPSO. São cerca de 46.000 candidaturas por ano para aproximadamente 1.300 postos de trabalho nas instituições da UE. As provas de seleção são realizadas em 24 línguas, única iniciativa deste tipo no mundo da seleção de pessoal.

Irlanda é o país mais instruído da Europa
Europa Notícias

Irlanda é o país mais instruído da Europa e Portugal é um dos piores no ranking

A Europa é uma das regiões mais escolarizadas do mundo e quase um terço (32.6%) da população entre os 25 e 74 anos tinha um diploma de ensino superior em 2023. Isso é o que mostra o relatório mais recentes do Eurostat, o Gabinete de Estatísticas da União Europeia, que apresenta dados do países mais instruídos da Europa. Apesar dos números serem elevados, existem variações significativas entre os países do continente. Veja mais detalhes! Irlanda lidera o pódio de país mais instruído da Europa Segundo o relatório do Eurostat, que compila anualmente os níveis de escolaridade da população europeia, o posto de país mais instruído da Europa fica com a Irlanda, onde 50,8% da população entre 25 e 74 anos possui um diploma de ensino superior em 2023. Na sequência aparecem: Luxemburgo (49,1%); Chipre (47,5%); Suécia (46,9%); Noruega (49%). Portugal abaixo da União Europeia Em Portugal, apenas 27% dos cidadãos de 25 a 74 anos têm diploma universitário, valor abaixo da média da União Europeia (UE), que era de 32,6% em 2023. No fim da tabela dos países pertencentes à UE está a Romênia, onde somente 16,5% da população frequentou o ensino superior. Antes dela estão a Itália (19,7%) e a República Tcheca (24,5%). [caption id="attachment_173770" align="alignnone" width="750"] Fonte: dados do Eurostat.[/caption] Homens são a maioria em apenas quatro países Por quase toda a Europa, as mulheres representam a maior população com diploma universitário. Apenas na Suíça, Áustria, Alemanha e Turquia os homens são a maioria com habilitações de graduação. Na Estônia e na Islândia estão as maiores disparidades, com cerca de 20% de diferença entre mulheres e homens com ensino superior. Já em Luxemburgo, a proporção é bem dividida, com menos de 1% separando cada gênero. Passe o mouse no gráfico abaixo para conhecer a distribuição por cada país. Portugal quase na lanterninha Quando o assunto é a conclusão do ensino secundário, Portugal ocupa o penúltimo lugar dos países da União Europeia. Apenas 59,4% dos adultos de 25 a 64 anos concluíram o Ensino Médio no país. Atrás do país luso está somente a Turquia, onde apenas 46% da população de 25 a 64 anos concluiu o secundário, conforme os dados de 2023. Pode parecer elevado, mas a Lituânia e a Polônia, que andam na contramão de Portugal e Turquia, apresentam a porcentagem de 94% da população com diploma de ensino médio. Destaque negativo também para outros países da Europa Ocidental, como a Espanha (64,2%) e a Itália (65,5%). Apesar dos dados surpreenderem à primeira vista, o nível de escolaridade da população europeia está subindo ano a ano. Meta de escolaridade da União Europeia será alcançada Nos últimos 10 anos, a população com níveis de graduação aumentou de forma tímida entre os 25 e 74 anos, muito impactada pelo envelhecimento da população — com a tendência de busca pelo ensino superior mais forte apenas entre os mais jovens. Mas a meta para a Educação Superior da União Europeia é atingir 45% dos cidadãos entre 25 e 34 anos com diploma universitário em 2030. Neste indicador, a UE está próxima de alcançar o objetivo. Mesmo com muitas discrepâncias entre os países, com os nórdicos no topo das nações mais escolarizadas, a União Europeia reforça a importância de investir na educação para melhorar as condições de vida da população. Dados de um estudo recente mostram como cada ano de escolaridade reduz o risco de mortalidade em 2%. Como se mede o nível de instrução dos países europeus Para definir os parâmetros a serem avaliados e agrupar os dados corretamente, o Eurostat utiliza a Classificação Internacional Tipo da Educação (CITE), criada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). Com base no documento elaborado em 1997 e revisto em 2011, o Gabinete de Estatísticas da União Europeia (UE) agrupa da seguinte forma: Baixo: o ensino básico (níveis 0-2 da CITE); Médio: ensino secundário geral e profissionalizante não superior (níveis 3 e 4); Alto: ensino superior, oferecido por universidades e faculdades (níveis 5-8 da CITE). Com base nesses níveis de ensino, o Eurostat compila os dados para medir os níveis de escolaridade dos europeus, mas nem todas as nações do continente aparecem nos indicadores.

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