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Qual é o país europeu ideal para mim?
Descubra seu destino europeu ideal neste quiz,
explorando cultura, estilo de vida e oportunidades.
Descubra seu país europeu ideal

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Mulher em aeroporto, esperando pelo embarque. Ela aparentemente vai se mudar para a Europa.
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14 coisas que faria diferente antes de mudar para a Europa

Mudar para a Europa é um passo e tanto. No calor do momento, quando surge a oportunidade para ir para o outro lado do oceano, você provavelmente vai se preocupar apenas com os detalhes práticos e burocráticos para fazer o sonho acontecer. Porém, depois da mudança, você percebe que há pelo menos 14 coisas que eu faria diferente antes de mudar para a Europa. Se você ainda não se mudou, este artigo pode te dar uma luz. Listei as coisas que eu faria diferente para te ajudar a enxergar um pouco além dos processos necessários para a mudança. Seguindo esses passos, te garanto, a sua mudança será mais tranquila e com menos arrependimentos. Espero que aproveite a leitura! 14 coisas que faria diferente antes de mudar para a Europa Há pelo menos 14 coisas que eu faria diferente antes de mudar para a Europa. Depois de um bom tempo de mudança, consegui entender que algumas coisas teriam tornado minha vida muito mais fácil. Eu não tive tempo de fazer essas coisas, mas você pode ter. Vou te contar quais são elas a seguir: 1. Teria feito um planejamento financeiro mais abrangente Mudanças muitas vezes são planejadas com antecedência, mas é bem comum que as oportunidades surjam de última hora. Em qualquer um dos casos, um planejamento financeiro, fiscal e tributário para se mudar de país  é necessário e ele precisa ser feito com antecedência. Se a oportunidade de se mudar apareceu de última hora, comece salvando o máximo de dinheiro possível. A mudança vai exigir gastos consideráveis, e é necessário pensar nisso assim que decidir se mudar. Considere, por exemplo, vender bens que você não pode levar na mudança e que podem te dar um bom retorno. Por outro lado, quando a ideia da mudança surge com antecedência, você com certeza conseguirá fazer um planejamento financeiro abrangente e robusto. Comece desde a decisão guardando dinheiro para gastos com o processo e planejando seus futuros gastos. No meu caso, a oportunidade de mudar apareceu de repente, mas eu já pensava nisso há um bom tempo. Se eu pudesse voltar no tempo, teria começado um planejamento financeiro mesmo antes de aparecer uma chance de mudança. 2. Economizado mais nos primeiros meses Chegar na Europa é um deslumbre. Nós entramos em contato com coisas que não eram acessíveis no Brasil, e é natural que a vontade de gastar seja maior nesse momento. Porém, só depois de uns meses nós percebemos que o mais saudável é economizar nos primeiros momentos em terras estrangeiras. Após a chegada na Europa, os gastos não irão acabar. Aluguel, taxas de imigração, burocracias que são particulares de cada cidade e país, mobiliar uma casa, comprar roupas adequadas… São tantas necessidades nos primeiros meses que economizar vai fazer toda a diferença quando esses gastos pós-mudança aparecerem. Quando você chegar, segure um pouco os bolsos. Isso vai te ajudar e não passar aperto financeiro ao morar no exterior. Considere os gastos que você terá no começo lá no seu planejamento financeiro. Tudo isso vai te ajudar a manter as finanças no lugar mesmo com tantos gastos iniciais. 3. Teria contratado um serviço de relocation Toda mudança exige muito de nós. Quando a mudança é gigante, as exigências podem ser ainda mais difíceis. Alugar um lugar para morar num país desconhecido, entender como funcionam os sistemas básicos do país, entender como funciona a saúde, a educação e as políticas de um novo lugar são apenas alguns exemplos. Normalmente, quando a mudança é causada por uma oportunidade para trabalhar na Europa, as empresas contratantes oferecem uma gama de possibilidades de terceiros que fazem a sua relocação ser mais fácil. Quando a mudança é causada por outro motivo, você também pode contar com serviços de relocação. A única diferença é que você vai precisar ir atrás dessas empresas que oferecem suporte por conta própria, e talvez pagar um pouco a mais por isso. Isso porque, muitas empresas, quando contratam alguém do exterior, possuem parcerias e descontos ativos com serviços de relocação. Para Portugal e Espanha, por exemplo, a Oliveira Imóveis pode te auxiliar durante todo o processo, assim você pode se concentrar em outras burocracias. Esses serviços podem significar um gasto a mais, mas também significam uma mudança com mais ajuda e suporte. Ter procurado por pessoas que fizessem coisas por mim é uma das coisas que eu teria feito diferente antes de mudar para a Europa. 4. Ter solicitado ajuda de uma assessoria para lidar com as burocracias básicas Acredite, ser imigrante traz na bagagem uma série de burocracias que podem ser menores ou maiores a depender do país. Porém, você pode contar com uma empresa que irá realizar os trâmites da mudança para você. Isso te poupa trabalho e também da necessidade de entender como funciona o sistema de um país totalmente novo. Você até pode pesquisar sobre como o país funciona e por quais processos um estrangeiro precisa passar para morar legalmente ali, isso mesmo nos casos em que a mudança é facilitada por uma vaga para estudar ou para trabalhar. Porém, contar com gente que entende do assunto facilita e agiliza muito as coisas. [caption id="attachment_163539" align="alignnone" width="750"] O processo para se legalizar num país europeu pode levar meses. Uma assistência pode encurtar seu tempo de espera.[/caption] Por exemplo, quando me mudei para a Bélgica, levei um choque ao perceber o tamanho da burocracia que eu teria de enfrentar na minha chegada. Hoje percebo que essa é uma coisa que eu faria diferente antes de mudar para a Europa. Se eu tivesse investido em uma empresa especializada em burocracias pós-mudança, minha vida teria sido muito mais fácil no começo. O Euro Dicas indica alguns escritórios que fornecem serviços de assessoria à imigração que podem valer a pena para você: Para Portugal - Madeira da Costa, Portugal; Para Espanha - Madeira da Costa, Espanha; Para Inglaterra - London Help 4 U, Londres; Para Alemanha - Madeira da Costa, Alemanha. 5. Pesquisado mais sobre o país, a cultura e a vida local Os países da Europa são muito diferentes do Brasil, em todos os aspectos. Você provavelmente vai levar alguns choques de realidade quanto à cultura, à política e aos costumes locais. Por isso, meu conselho é: pesquise muito antes da sua mudança para saber o que te espera. Veja vídeos de pessoas que moram no local há muito tempo. Passe a acompanhar pessoas que são dali. Se informe sobre como as coisas funcionam, como são as pessoas, quais são os hábitos… Pesquise tudo o que você puder. Isso vai te ajudar a chegar no país novo já sabendo o que esperar dos outros (e o que os outros esperam de você), o que tornará o choque um tanto quanto menor. Se eu tivesse pesquisado mais sobre as pessoas da Bélgica, por exemplo, teria me preparado melhor para lidar com pessoas mais frias e fechadas. Teria entendido que o problema não era comigo, e nem com as pessoas: o problema era a diferença enorme entre as culturas. A adaptação cultural do imigrante pode levar bastante tempo, mas você pode encurtá-lo pesquisando bem antes sobre o país onde você vai morar. 6. Não ficar comparando o novo país com o Brasil Não comparar o novo país com o Brasil é, no começo, quase impossível. Afinal, você acabou de deixar a realidade que te acompanhou a vida toda para entrar num local totalmente diferente. É normal que comparações aconteçam. Porém, às vezes as comparações nos colocam em um lugar difícil. Por exemplo, se você vai se mudar para um lugar mais frio, não adianta muito ficar pensando no quanto é quente no Brasil. Se você é uma pessoa acostumada com calor humano, não adianta ficar pensando no quanto as pessoas são amigáveis no Brasil e frias em determinado país. Esse é um movimento muito difícil de ser feito, mas se você conseguir evitar as comparações, sua adaptação será mais fácil. Você terá mais espaço emocional para lidar com as coisas novas e para vivenciá-las sem se prender ao que você vivenciava antes. 7. Ter desenvolvido melhor o inglês e o idioma local Essa definitivamente é uma das principais coisas que eu teria feito diferente antes de mudar para a Europa. Primeiro, desenvolver melhor meu inglês. Segundo, pesquisar sobre o idioma local e tentar entender apenas o básico. De forma muito geral, as pessoas na Europa estão preparadas para se comunicar em inglês. Mas você precisa falar inglês para morar na Europa caso ainda não saiba muito bem o idioma local. Em países menores ou em cidades localizadas mais no interior dos lugares, isso pode ser diferente, definitivamente. Mas em países mais centrais ou mais universitários, o inglês pode te salvar em muitos momentos (ou até mesmo ser seu idioma oficial de comunicação). Porém, mesmo nos países em que o inglês é facilmente usado, é importante desenvolver pelo menos um pouco do idioma local. Você provavelmente vai precisar usá-lo em alguma situação (imagine que você precisa de algo de uma farmácia, mas a única aberta possui atendentes que só falam o idioma local. Pelo menos o básico você precisa saber). Assim que você receber a proposta da mudança, corra para aprimorar ou aprender inglês rápido e estude o máximo que você puder do idioma falado no país de destino. Você vai aprender muito na prática sim, mas é bom chegar no local com pelo menos o inglês muito afiado. 8. Me aprimorado melhor para o mercado de trabalho Entender como funciona o mercado de trabalho do país onde você irá morar é muito importante, e é uma das coisas que eu teria feito diferente antes de mudar para a Europa. É um erro acharmos que o mercado funciona da mesma forma em todos os lugares, e que as exigências que você tem no Brasil são as exigências que você terá no seu novo país. Pesquise muito antes sobre como se destacar na sua área no país de destino. Pesquise o perfil de candidato que as pessoas procuram no lugar, os tipos de qualificações necessárias, as modalidades de entrevista. Quais idiomas são normalmente requeridos? Qual o grau de escolaridade é aceito na sua área? O quanto de experiência é exigido pelas empresas? Qual é o tipo de currículo mais atraente para a sua área? Entender sobre tudo isso com antecedência te ajudará a chegar no seu destino já com meio caminho andado. 9. Teria buscado mobílias e utensílios domésticos de segunda mão Se você não tiver a sorte de encontrar uma casa ou apartamento mobiliado, invista em mobílias e utensílios de segunda mão. Afinal, você precisará comprar todas as suas coisas do zero, o que vai significar um grande gasto. Se você optar por itens de segunda mão, os gastos serão menores. Além de gastos menores, você conseguirá equipar a sua casa numa velocidade maior. Por exemplo, eu não encontrei um apartamento mobiliado e precisei comprar tudo do zero. Isso fez com que o processo de mobiliar minha casa levasse mais de um ano. Hoje, depois de mais de três anos morando fora, vejo o quanto eu poderia ter poupado investindo em itens de segunda mão. Há muitas formas de encontrar utensílios de segunda mão, e isso pode variar bastante de país para país. Porém, uma ferramenta universal são os grupos de Facebook ou o mercado da plataforma. Pesquise também por sites usados pelos moradores do local. 10. Tentaria me integrar ao máximo à comunidade local Quando cheguei na Bélgica, levei um choque com a frieza e com a distância das pessoas daqui. Minha reação inicial foi me fechar e não querer contato com a comunidade local. Porém, depois um tempo, entendi que talvez fosse apenas questão de tempo para conseguir fazer parte de alguma forma. [caption id="attachment_163540" align="alignnone" width="750"] Procure participar da rotina de pessoas locais. Frequentar eventos públicos, como festivais, pode ser um bom começo.[/caption] Em muitos países da Europa, a frieza da população local pode sim assustar. Pode desanimar quem vem de fora, especialmente quem vem de um país tão vivo e caloroso como o Brasil. Entretanto, é importante procurar formas de se integrar, mesmo que o processo aconteça em etapas e a passos lentos. Quando o país em questão é mais aberto e com pessoas mais calorosas, se integrar à comunidade pode ser muito mais fácil. Você não precisará ir tanto atrás das oportunidades de fazer parte, porque elas virão facilmente até você. Se esse não for seu caso, minha dica é: procure uma rede de brasileiros ou de imigrantes perto de você. Procure no seu trabalho, na escola dos seus filhos, em grupos da internet. Ter uma rede de pessoas que entendem o momento pelo qual você está passando e que passam pelo mesmo faz toda a diferença. Essa é uma forma de, mesmo tão longe de tudo que é familiar para você, não sentir tanta solidão. Não é raro que brasileiros que vivem fora acabem formando uma segunda família fora do Brasil, e isso é excelente para tornar a sua vida na Europa mais fácil. 11. Teria preparado melhor minha família (a que ficou e a que se mudou comigo) Quando a mudança para a Europa acontece de forma repentina, pode ser difícil preparar quem vai ficar no Brasil. Se você está se mudando em família, saiba que preparar quem está indo com você também é importante. Primeiro, assim que a ideia da mudança surgir, é fundamental fazer uma boa preparação familiar antes de se mudar para a Europa de fato. Se você vai se mudar com filhos pequenos, esse preparo deve ser maior ainda. Explicar diversas vezes o motivo da mudança, os benefícios e as coisas boas que esperam vocês do outro lado do oceano ajuda a tornar a mudança mais digerível. Por outro lado, preparar a família que você vai deixar no Brasil também é importante. Contar o quanto a mudança será positiva para você e estabelecer uma forma de contato frequente é um ótimo caminho para evitar desespero das outras pessoas. Você vai precisar lidar com as dores da sua mudança. Se as pessoas que você deixar no Brasil estiverem bem com a situação, você terá um peso a menos para carregar. Caso contrário, você precisará imigrar sem apoio da família, e será bem difícil manejar as emoções dos parentes que ficaram e que não estão bem com a situação. [caption id="attachment_163541" align="alignnone" width="750"] Mantenha uma comunicação clara com quem está se mudando com você e alinhe as suas expectativas sobre a mudança.[/caption] Se eu soubesse da mudança com muita antecedência, uma das coisas que eu teria feito diferente antes de mudar para a Europa seria investir em terapia em família para tornar o processo todo mais leve e assessorado por um profissional. 12. Teria buscado terapia ou outra rede de apoio à saúde mental Chegar em um país novo vai te causar um mix de emoções, e nem sempre será fácil lidar com isso. Buscar ajuda de psicólogos nesse momento de transição é fundamental, e é uma atitude que fará da sua mudança algo muito mais leve. Principalmente no começo, a ansiedade na imigração pode se tornar uma realidade. O que eu teria feito de diferente é: teria buscado uma rede de apoio à saúde mental no momento em que decidi me mudar. Para além da terapia individual, eu teria buscado grupos de apoio para entender como o processo de mudança funciona para os outros e como ele pode funcionar para mim. É muito comum que pessoas que passaram por uma mudança tão grande vivam o grande paradoxo de não se sentir em casa no Brasil e não se sentir em casa no novo país. Com a ajuda correta de profissionais da saúde mental, lidar com esse paradoxo e com as consequências da mudança é mais fácil. Para quem acabou de chegar na Europa, investir em terapia online é um excelente passo. 13. Teria encontrado alguma forma de armazenar pertences especiais no Brasil Um dos meus maiores arrependimentos é de não ter procurado formas de armazenar pertences pessoais que, por causa da mudança, precisei jogar fora ou passar para frente. Se eu pudesse voltar no tempo, essa seria uma das coisas que eu faria diferente antes de mudar para a Europa. No primeiro momento, pensei que seria impossível trazer certas coisas comigo. Hoje, depois de um tempo, vejo que eu poderia ter armazenado essas coisas em um lugar seguro e, agora, poderia trazê-las para minha nova casa. Depois de um tempo, você vai se organizar financeiramente e será possível trazer para perto pertences especiais para você. Se você está no processo de mudança, procure um espaço na casa de um parente ou alugue um depósito para colocar itens que você pretende levar com você em um momento melhor. Eu te garanto: esse momento vai chegar muito antes do que você imagina. 14. Teria dedicado mais tempo em procurar um lugar para morar Nem sempre será possível ir para a Europa primeiro e encontrar um lugar para morar depois. Muitas vezes, você precisará alugar um lugar antes da mudança, através dos sites de imobiliárias ou aproveitaria as vantagens do Uniplaces, por exemplo. Em qualquer um dos casos, procure dedicar tempo na procura e não se afobar com a primeira oportunidade que aparecer. Se eu pudesse fazer algo de diferente, definitivamente procuraria com mais calma e analisaria todos os detalhes possíveis e impossíveis de cada imóvel. Na pressa de encontrar um lugar e finalmente poder seguir com a mudança, você pode cair em ciladas como alugar um imóvel muito velho e com problemas estruturais. Você pode acabar alugando uma casa que demanda mais energia e, no final das contas, ter de lidar com contas gigantescas de gás e eletricidade. Por isso, procure com calma, pesquise e analise bem. Se possível, agende várias visitas para assim que você chegar no novo país. Procure agendar essas visitas em um espaço curto de tempo, visto que você precisará arcar com custos de hospedagem nesse meio tempo. Caso você tenha a sorte de ter um amigo ou conhecido que esteja morando no país, ou caso consiga entrar em contato com algum brasileiro que esteja no local, você pode pedir para essa pessoa fazer a visita por você, tirar fotos do lugar e sanar as suas dúvidas. Se não for possível, faça de tudo para escolher criteriosamente o lugar para chamar de lar. Como se planejar para mudar na Europa? Já te contei quais são as coisas que eu faria diferente antes de mudar para a Europa. Agora, é importante lembrar que uma mudança dessa magnitude exige muita organização e planejamento. Legalidade e vistos Pesquise os requisitos de visto e imigração do país para onde você pretende se mudar. Esse é o primeiro e mais indispensável passo. Dependendo da sua nacionalidade e do motivo da sua mudança (trabalho, estudo, residência, etc.), podem ser necessários diferentes tipos de vistos. Trabalho e renda Se você está se mudando para trabalhar, mas ainda não possui uma oportunidade de emprego, pesquise as oportunidades no seu campo e o mercado de trabalho no país de destino. Dedique tempo em entender quais são as exigências do local e como se destacar na sua área. Certifique-se de ter um plano para garantir uma fonte de renda estável. Custos de vida Analise os custos de vida no país para onde você está se mudando, incluindo moradia, alimentação, transporte, saúde, educação, entre outros. Isso ajudará a determinar o quanto você precisará economizar ou ganhar para viver confortavelmente. Moradia Pesquise as opções de moradia no país de destino, seja aluguel ou compra de imóveis. Considere a localização, o tamanho, o custo e a acessibilidade ao transporte público e às comodidades locais. Desseque os sites de imobiliárias e tire todas as suas dúvidas antes de dar um passo à frente e alugar um imóvel. Idioma e integração cultural Se o idioma falado no país de destino for diferente do seu, considere aprender o idioma local para facilitar a integração e comunicação. Se você já fala inglês, aprimore ao máximo as suas habilidades. Se você não fala, corra para aprender o mais rápido possível para se virar em situações básicas. Também é útil pesquisar sobre a cultura local, costumes e tradições para se adaptar mais facilmente. Sistema de saúde e seguro Familiarize-se com o sistema de saúde do país e as opções de seguro saúde disponíveis para residentes. Verifique se você precisa de algum tipo de seguro obrigatório ou se é recomendado ter um seguro privado. Educação (se aplicável) Se você tem filhos em idade escolar, pesquise as opções educacionais disponíveis no país, incluindo escolas públicas e privadas, e o processo de matrícula. Em alguns países, a fila de espera para uma vaga em escola pode ser gigante. Por isso, é recomendado já aplicar para algumas vagas para garantir uma após sua mudança. Finanças e documentação Certifique-se de ter suas finanças em ordem antes da mudança. Isso inclui abrir uma conta bancária no país de destino, transferir fundos, organizar documentos financeiros e de identificação, como passaporte e comprovante de renda. Rede de Suporte Construa uma rede de suporte no país de destino, seja por meio de amigos, familiares ou grupos com interesses semelhantes. Isso pode ajudá-lo a se adaptar mais rapidamente e a lidar com os desafios que possam surgir durante a mudança. Planejamento Logístico Organize o transporte dos seus pertences, seja por meio de transporte marítimo, aéreo ou terrestre. Considere também os prazos de entrega e os custos associados ao transporte internacional de carga. Prós e contras de mudar para a Europa Uma lista de prós e contras de se mudar para a Europa pode ser interminável. São incontáveis fatores positivos e negativos, e eles podem variar muito de acordo com as suas características pessoais. Porém, selecionei as principais para te ajudar: Vantagens Qualidade de vida, de saúde e de educação; Diversidade cultural e oportunidade de conhecer pessoas do mundo todo; Possibilidade de conhecer vários países de forma prática, visto que os sistemas de transportes europeus são bem interligados e funcionam bem; Maior segurança nas ruas e na sua casa; A depender do país, salários mais altos e custo de vida condizente com o que é recebido. Desvantagens Ter de lidar com as barreiras de idioma e precisar se esforçar mais para se comunicar; Desafios da integração com uma nova sociedade; Burocracia no início da mudança, desde registro na nova cidade até a necessidade de encontrar um lugar para morar; Mercado de trabalho mais competitivo e, consequentemente, mais difícil de acessar. Vale a pena mudar para a Europa? Vale a pena se mudar para a Europa se você está disposto ou disposta a encarar uma vida totalmente diferente da sua. Vale a pena se você quiser garantir uma boa qualidade de vida, e sobretudo se você quiser ter contato com diferentes culturas, pessoas, países e experiências. Se você recebeu uma proposta para estudar ou trabalhar, analise os pontos positivos e negativos da proposta recebida e entenda, considerando a sua realidade, se vale a pena. Se você vai sem uma proposta, garanta que você estará indo legalmente para o país e que há oportunidades que possam ser suas no seu destino. O processo de mudança pode ser bem complicado e cheio de nuances. Decidir entre se mudar ou não pode demandar muito da sua energia mental, e contar com apoio de pessoas que já passaram pela experiência e que têm informações de qualidade para te dar é uma grande chave para tornar a mudança mais leve. Para te ajudar nesse momento tão delicado, temos um e-book para te indicar: O Sonho de Viver na Europa. No livro digital, você terá contato com a experiência de outros brasileiros que cruzaram o oceano, além de entender os desafios e as vantagens que a mudança podem te trazer. Espero que este artigo e que o livro te ajudem a decidir entre se mudar ou não, e, caso você decida se mudar, a entender quais etapas não podem ser esquecidas e do que você precisa antes da mudança. Lembre-se das coisas que eu faria diferente antes de mudar para a Europa para guidar seus próximos passos. Boa sorte!

Universidade de Leuven, na Bélgica. É possível estudar de graça nessa universidade através de bolsas.
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Estudar na Bélgica de graça: bolsas, universidades, vistos e mais

Estudar em outro país pode ser uma boa oportunidade de rechear o seu currículo. Existem diversas opções de universidades mundo afora, e na Bélgica não é diferente. Neste artigo, vou te mostrar todas as possibilidades para estudar na Bélgica de graça e o que fazer para conseguir ingressar em uma faculdade no país. É possível estudar na Bélgica de graça? A resposta é sim, se você se candidatar a programas de mestrado ou doutorado. Anualmente, o governo da Bélgica oferece bolsas de estudos com tudo financiado, mas esses números são limitados. Por isso, você precisa correr para entregar os documentos necessários para concorrer. Contudo, as bolsas oferecidas pelo governo não são as únicas maneiras de conseguir estudar na Bélgica sem pagar nada. Existem muitas bolsas de estudos disponíveis nos programas de mestrado, doutorado e pós-doutorado das próprias universidades. Já nos programas de graduação, as oportunidades são mais reduzidas. Prazos de inscrição Os prazos para inscrições costumam se encerrar no final de janeiro de cada ano. Após consultar os cursos que se enquadram nessas bolsas, você deve entrar em contato com a universidade do seu interesse e enviar uma carta de motivação. Em seguida, você irá receber um direcionamento dos próximos passos. Universidades públicas, mas não gratuitas Vale lembrar que as universidades belgas são pagas. A depender do financiamento que você receber, precisará pagar propinas universitárias (ou taxas) que podem ser acessíveis. Os valores dependem muito do curso escolhido por você. Para ingressar em uma faculdade na Bélgica, você terá de pagar uma taxa de inscrição. Além desse valor, existe um valor anual a ser pago e taxas bem baixas por disciplinas em que você se inscrever. Se você receber uma bolsa universitária em euro, o valor da anuidade torna-se muito barato. Isso, é claro, se você não contar com a sorte de conseguir um financiamento completo, com tudo pago. Requisitos para estudar na Bélgica de graça Para conseguir um dos financiamentos do governo belga, você precisa cumprir requisitos como: Morar em um país em desenvolvimento, como o Brasil; Ter menos de 40 anos (para programas de treinamento, a idade máxima é 45); Ter exame de proficiência em inglês, como o TOEFL e o IELTS. Testes como o Duolingo Test estão começando a ser mais aceitos, mas não é uma regra e depende da universidade; Ter graduação em uma área similar ou complementar à área de inscrição na universidade da Bélgica. Para bolsa de graduação, é necessário ter o ensino médio completo. Como funcionam as propinas universitárias na Bélgica? Os valores das propinas (anuidades) dependem da região da Bélgica em que você deseja estudar. Na região de língua holandesa (Flandres) e em Bruxelas, estudantes de fora da União Europeia podem pagar entre 950€ e 7 mil € anuais. Também existem outras taxas menores a serem pagas, como a taxa de inscrição na universidade. A taxa de inscrição não costuma ultrapassar os 300€ para estudantes de graduação. Já na região de língua francesa (Valônia), a anuidade é fixa: 2,505€ para estudantes de fora da União Europeia, e não mais que 835€ para estudantes de dentro da União Europeia. Como estudar na Bélgica de graça? ­­­­Para estudar na Bélgica de graça, você precisará de uma bolsa de estudos. Se a sua bolsa não cobrir todos os custos, você pagará os valores das propinas com parte do dinheiro que receber da universidade. E lembre-se: se você recebe uma bolsa em euro, os valores das propinas tornam-se muito baixos. Afinal, você não perderá dinheiro no câmbio do euro. Bolsas de estudo da Bélgica Fiz uma lista para te ajudar na busca para estudar na Bélgica de graça. Confira! Graduação Erasmus + Key Action 1’: oferece algumas bolsas de graduação. Você precisa entrar em contato com a sua universidade de origem para avaliar se há possibilidade de intercâmbio na Bélgica. As universidades parceiras costumam variar; Liège Universiteit: a universidade oferece bolsas de redução de propinas conforme as condições socioeconômicas do estudante. A instituição também oferece outros auxílios, como a anulação da taxa de inscrição, gratuidade nos materiais didáticos e ajuda financeira. As inscrições para bolsa de estudos podem ser feitas todo ano entre julho e outubro. Pós-graduação Liege Heritage Foundation Scholarships for International Students: o programa oferece bolsas de estudos para estudantes de mestrado e doutorado na ULiège; Erasmus Mundus: a bolsa serve para estudantes de qualquer lugar do mundo, e cobre diversos cursos diferentes em várias faculdades belgas. UGent: a universidade oferece auxílio financeiro a alunos de mestrado e doutorado que melhor se saírem no processo de seleção. Não há um formulário específico a ser preenchido ou um pedido de bolsa a ser feito, por exemplo. Science@Leuven: existem bolsas de estudos para mestrado e doutorado, e há também cobertura de seguro saúde e despesas de moradia; Master Mind Scholarships: o programa oferece bolsas para mestrado. Em alguns casos, a universidade pode cobrar do bolsista uma mensalidade simbólica, de até 100 euros. Bolsas de estudo do Brasil­ Para estudantes de pós-graduação de universidades públicas, esse processo pode ser bem mais simples. Esses estudantes têm a possibilidade de ingressar em mestrado ou doutorado sanduíche. Essa modalidade basicamente consiste em fazer parte do curso na universidade do Brasil, parte em uma universidade do exterior. Para isso, é necessário consultar a sua universidade de origem e também ter um bom currículo. Isso aumenta as suas chances de um aceite com bolsa. Bolsas de estudo europeias Outra opção alternativa são as bolsas de estudos europeias. Uma das principais bolsas é a Erasmus+, que financia estudantes em diversos países da Europa, inclusive na Bélgica. Além disso, no portal da Eurodesk há muitas oportunidades de bolsas disponíveis, e vale a pena ficar de olho no site. O que você precisa saber para estudar na Bélgica de graça? Normalmente, para os cursos de pós-graduação, você pode conseguir uma bolsa através do contato com um pesquisador/orientador da universidade que você deseja. Se você tiver um bom currículo e muita motivação, pode conseguir uma vaga na universidade através dessa demonstração de interesse. No entanto, ficar de olho nas datas e prazos da universidade em que você pretende estudar é a principal opção. Se você quer estudar na Bélgica de graça, ou em qualquer outro lugar da Europa, saiba que existe um caminho um pouco burocrático pela frente. Você precisará comprovar a autenticidade dos seus documentos acadêmicos, como históricos e diplomas, através das apostilas de Haia e de traduções juramentadas - a Yellowling, por exemplo, pode ajudar com a tradução de toda a documentação. [caption id="attachment_161569" align="alignnone" width="750"] Empresas de apostilamento e tradução tornam o processo para estudar na Bélgica mais prático. Foto: Lara Delgado[/caption] O apostilamento é um procedimento que pode ser realizado por cartórios autorizados pelo CNJ — Conselho Nacional da Justiça —, e pode levar pelo menos 2 dias úteis. O processo todo consiste em anexar um selo ao seu documento, comprovando a autenticidade para ser válido em países adeptos à convenção de Haia. Os preços variam de um Estado para outro e também conforme o ano. Prepare o seu bolso para pagar entre R$ 60 a R$ 174 por documento apostilado. Se você prefere não perder tempo indo presencialmente a cartórios, pode fazer o pedido de apostilamento online através da eTraduções, uma plataforma confiável e segura para facilitar o seu processo. Não consegui bolsa, quanto custa estudar na Bélgica? Os valores para estudar na Bélgica sem bolsa variam conforme a universidade da sua escolha. Contudo, perceba que o pagamento dos doutorados podem seguir um padrão diferente. Aqui, você não pagará uma quantia fixa e taxas por disciplinas, mas pagará duas taxas iguais: uma no começo do curso, outra no final. Lembre-se: esses valores tendem a sofrer alguns reajustes por ano. Portanto, não são definitivos. UGent Na UGent, os valores das taxas sofrem ajustes constantemente  e também dependem bastante do tipo de curso. Os valores para 2023/2024, para estudantes que não fazem parte da União Europeia, são os seguintes: Graduação Mestrado Doutorado Quantia fixa: 282,10€ Quantia fixa: 282,10€  Taxa de matrícula: 1114,20€ Quantia por crédito (disciplina): 13,50€ Quantia por crédito (disciplina): entre 6,70€ e 13,50€, a depender do curso. Taxa de defesa: 1114,20€ VUB Graduação Mestrado Doutorado Quantia fixa: 1.584€ Quantia fixa: entre 253,60€ e 1.450€, a depender do curso Taxa de matrícula: 545,80€ Quantia por crédito (disciplina)45€ Quantia por crédito (disciplina): entre 40€ e 50€ Taxa de defesa: 545,80€ KU Leuven O site da KU Leuven oferece uma visão bem detalhada dos valores das matrículas e taxas, de acordo com o programa escolhido e com a sua nacionalidade. Na tabela abaixo, mostramos uma estimativa, mas é importante calcular a taxa de acordo com a sua escolha pessoal. Graduação Mestrado Doutorado Taxa anual fixa:  entre 2 mil e 8 mil€, a depender do tipo de curso. Taxa anual fixa: entre  1.116€ e 7 mil€, a depender do programa Taxa de inscrição: 545,80€ Taxas por crédito: não informado Taxas por crédito: não há Taxa de defesa: 545,80€ ULB - Universidade Livre de Bruxelas Graduação Mestrado Doutorado Taxa anual fixa: 2505€ Taxa anual fixa: 2505€ Primeiro ano: 835€ Taxa por crédito (disciplina): cerca de 32€ Taxa por crédito (disciplina): cerca de 32€ A partir do segundo ano: 32€ Liège University Graduação Mestrado Doutorado Taxa anual fixa: 2.758€ para estudantes de países em desenvolvimento Taxa anual fixa: 2.758€ para estudantes de países em desenvolvimento Taxa da primeira inscrição: 2.758€ Inscrição: 247€ Inscrição: 247€ A partir do segundo ano: não informado Preparo financeiro para morar e estudar na Bélgica Se você está saindo do Brasil para morar na Bélgica, precisa se lembrar que a relação Real x Euro pode ser um pouco pesada. Por isso, é importante que você prepare o bolso para gastos iniciais antes de conseguir um emprego ou uma bolsa que paguem em euro. Antes de realmente se mudar, é válido juntar uma boa quantia de dinheiro para gastos com passagens, transporte, supermercado, chip de celular e internet. Após começar a receber em euro, no geral, o custo de vida na Bélgica é bem agradável. Visto para estudar na Bélgica Se você vai estudar na Bélgica de graça ou não, saiba que após o aceite da universidade você precisará de um visto D. O visto é obrigatório para os estudantes, e é retirado no Consulado da Bélgica no Brasil. Apesar de existirem diversos polos do consulado belga no Brasil, a retirada do visto acontece somente na sede em São Paulo, localizada na Avenida Paulista. Como conseguir o visto para estudar na Bélgica O processo para solicitar o visto pode parecer complicado, pois exigem muitos documentos. Você deverá entregar o dossiê com todos esses documentos no consulado belga em São Paulo. Ao entregar, você terá as suas digitais coletadas. Se você mora longe de São Paulo e puder fazer apenas uma ida à cidade para ir ao consulado, deve levar um envelope de carta registrada dos correios. Isso é necessário para que, após a aprovação do visto, os seus documentos sejam devolvidos em segurança. Lembre-se, contudo, que você deverá pagar por isso e os preços dependem do local para onde os documentos serão reenviados. Se todos os seus documentos estiverem corretos, o visto é aprovado sem muita demora. Com a aprovação, os seus documentos e o seu passaporte serão devolvidos para você através dos correios em poucos dias úteis. Documentos para solicitar o visto Agora, veja a lista de documentos que você precisa ter em mãos para solicitar o visto D, segundo o site do consulado belga: Passaporte original e com validade mínima de um ano e duas cópias simples da página com foto do passaporte; Fotos 3x4; Duas vias do formulário de visto D (disponível no site do consulado); Cópia do diploma do ensino médio ou documento equivalente que permite a admissão ao ensino superior na Bélgica, com uma tradução juramentada em inglês, francês, neerlandês ou alemão; Comprovante de seguro saúde para a duração total da estadia na Bélgica, em inglês, francês, neerlandês ou alemão, ou com uma tradução juramentada em um destes idiomas; Atestado médico conforme as leis belgas (modelo disponível no site do consulado); Duas cópias do formulário de opção de idioma - francês, alemão ou neerlandês (disponível no site do consulado); Comprovante de pagamento das taxas consulares. Estudantes de universidades financiadas pelo Estado belga não pagam essa taxa. Prova de obtenção de bolsa da universidade (caso você receba) ou termo de responsabilidade financeira (caso você não receba bolsa); Duas cópias da sua carta de aceite ou comprovante de inscrição, emitidos pela faculdade da Bélgica; Atestado de antecedentes criminais emitido pela Polícia Federal e outro emitido pela Polícia Civil do Estado em que você mora com tradução juramentada em inglês, francês, neerlandês ou alemão; É possível solicitar os atestados de antecedentes criminais através dos sites da polícia federal e da Civil do seu Estado. Para o atestado médico conforme as leis belga, a maneira mais fácil é agendar uma consulta com um médico credenciado ao consulado. Isso torna o processo bem menos burocrático e mais simples. [caption id="attachment_161570" align="alignnone" width="750"] Estudar na Bélgica vale a pena se você contar com os recursos certos, como bolsas. Foto: Lara Delgado[/caption] Atenção: se você não for bolsista, deve apresentar um termo de responsabilidade financeira. O termo deve ser preenchido por um parente de até terceiro grau ou de nacionalidade belga, comprovando uma renda mensal de 2.048,53€ + 789€ para você. Esse documento deve ser acompanhado de comprovante de renda desse responsável pelos últimos três meses, declaração de imposto de renda e comprovante de familiaridade entre o estudante e esse responsável (ou comprovante de nacionalidade belga do responsável se aplicável). Quanto custa o visto de estudante para Bélgica O valor final para retirar o visto pode ser muito relativo. Ele dependerá, por exemplo, do Estado em que você mora e se você estudará ou não em uma universidade belga financiada pelo Estado. Você somente pagará as taxas de visto e taxas consulares se não estudar em uma universidade financiada pelo Estado. Ou seja, para estudar na Bélgica de graça (através de uma bolsa, por exemplo), não será necessário pagar. Caso tenha uma bolsa de estudo, a própria universidade se encarrega dessas taxas. Outro ponto é o valor dos exames que você deve fazer para conseguir o Certificat Médical, atestado médico para ganhar o visto D. Os preços dos exames e da consulta médica irão variar bastante de acordo com a região em que você vive. Item Valor pago em real Taxa de visto* R$ 962,18 Taxas consulares* R$ 1.266,84 Consulta com médico credenciado ~ R$ 450 Exames de sangue ~ R$ 180 Raio-X do tórax ~ R$ 100 Correios (carta registrada + selos) ~ R$ 34 *Taxas somente pagas se você não for estudar em uma universidade financiada pelo Estado belga. Os valores com (~) são aproximados. Eles podem variar bastante conforme a sua região e com o tradutor juramentado que você contratar. Você pode solicitar um orçamento das traduções no Yellowling. É importante lembrar também que esses valores são referentes a apenas um visto para estudante. Se você for estudar e a sua família (marido, esposa, filhos) for junto, o custo obviamente será mais alto. Quanto custa para tirar o visto de reunião familiar? Além de todos os documentos básicos que você precisará entregar, existem documentos que familiares que vão junto para a Bélgica devem apostilar, traduzir e apostilar novamente. Por isso, o valor final tende a ser mais caro. Por exemplo, se o seu cônjuge for se mudar com você, os gastos referentes ao visto dele serão, aproximadamente: Item Valor pago em real Taxa de visto R$ 962,18 Taxas consulares R$ 1.266,84 Consulta com médico credenciado ~ R$ 450 Apostilamento de certidão de casamento ou união estável ~R$ 60 Tradução juramentada e novo apostilamento da certidão ou declaração ~R$ 620 Segunda via de certidão de nascimento + apostilamento ~R$ 140 Tradução e novo apostilamento da segunda via da certidão ~R$320 Exames de sangue ~ R$ 180 Raio-X do tórax ~ R$ 100 Correios (carta registrada + selos) ~ R$ 34 Ao solicitar o visto para seus familiares, o consulado irá exigir um comprovante de aluguel na Bélgica ou reserva de hotel por pelo menos 3 meses. O valor é bem alto, mas você pode fazer a reserva no Booking.com e, após aceite do visto, cancelar o pedido. O valor não é cobrado do seu cartão. Também vale lembrar que, caso o seu cônjuge vá com você para a Bélgica, será necessário que vocês apresentem uma comprovação da união. Para o consulado, o mais fácil de validar é o casamento. A união estável também é válida, mas costuma atrasar um pouco o aceite do visto. Outras formas de comprovação podem ser aceitas, como contrato de aluguel em nome de ambos, conta conjunta ou contas com o mesmo endereço. Porém, essas comprovações informais podem atrasar ainda mais o visto para a Bélgica. Melhores universidades da Bélgica Agora que você já sabe que é possível estudar na Bélgica de graça ou pagando muito pouco, precisa ficar por dentro das melhores universidades do país. Universidade de Liège: a universidade possui onze campi, e conta com cursos como Medicina, Ciências Aplicadas, Arquitetura e Veterinária, Arquitetura, Criminologia e Administração; Universidade Livre de Bruxelas (ULB): a universidade possui três campi, e conta com cursos como Sociologia e Antropologia, História da Arte e Arqueologia, Ciências Políticas, etc; Vrije Universiteit Brussel: a VUB possui oito campi, e conta com cursos na área de Ciências Humanas, Engenharias, Humanidades, Ciências Naturais e Estudos Clássicos; UCLouvain: a Universidade Católica de Leuven tem catorze campi, e possui três setores principais de estudos: Ciências e Tecnologia, Ciências Humanas e Ciências da Saúde; UGent: com 11 campi, a Universidade de Ghent possui cursos de Engenharias, Arquitetura, Economia, Psicologia, Ciências Políticas e da Educação e Ciências Naturais; KU Leuven: essa é considerada a melhor universidade da Bélgica, e possui 15 campi espalhados pelo país. A universidade conta com cursos de Ciências Biomédicas, Humanas e Tecnologia. Além dessas universidades, existem muitas outras espalhadas pela Bélgica e que possuem ensino de muita qualidade. Em muitas delas, é possível estudar na Bélgica de graça. Vale a pena avaliar o curso do seu interesse e as disponibilidades de bolsas para você não ficar de fora dessa. Vale a pena estudar na Bélgica? Sim, vale a pena. A Bélgica é um país referência em educação, e possui inúmeras faculdades muito bem conceituadas, como UGent, VUB, VIB e KU Leuven. Além disso, a qualidade de vida no país é muito boa. É claro, é preciso considerar alguns fatores para determinar se vale a pena para você ou não. Por exemplo, conseguir uma bolsa de estudos que te financie ou conseguir um bom emprego são pontos fundamentais. Na Bélgica, há uma grande política que facilita que estudantes encontrem empregos em suas áreas. Aqui, os estágios remunerados são bem frequentes, e o processo é normalmente orientado pelas instituições de ensino. Por fim, a Bélgica é um país muito rico culturalmente. Aqui, você vai ter a oportunidade de conhecer pessoas do mundo todo, o que também torna a comunicação através da língua inglesa mais fácil. Nos ambientes acadêmicos, raramente a comunicação acontece na língua local (que pode ser holandês, francês ou alemão), justamente pela grande diversidade de estudantes. Ou seja: algo a menos para você se preocupar. Perguntas frequentes Agora, confira as respostas para algumas perguntas frequentes de pessoas que buscam a mesma oportunidade de estudar na Bélgica de graça que você. Como estudar e trabalhar na Bélgica? O primeiro passo para isso ser possível é ingressar em uma modalidade de estudos que não seja integral. Afinal, se você estudar em dois turnos, será bem difícil trabalhar ao mesmo tempo. Se você estudar em apenas um período, por outro lado, conseguir um estágio remunerado ou um trabalho de estudante é bem mais fácil. Normalmente, as faculdades oferecem orientação e facilitação desse processo, mas as regras variam conforme a instituição. Como é a educação na Bélgica? A educação superior na Bélgica é privada. No caso da graduação e do mestrado, você precisará pagar mensalidade e algumas outras taxas, que variam conforme o curso e a sua nacionalidade.  No caso do doutorado, é necessário pagar uma taxa de matrícula e uma taxa de defesa. Apesar de a educação belga ser privada, há uma grande série de bolsas disponíveis que podem tornar os custos mais baixos, ou até mesmo nulos. Com essas bolsas, é possível estudar na Bélgica de graça ou pagando bem pouquinho. E aí, nasceu a chama de querer morar na Bélgica, mas precisa de mais para se inspirar e refletir? Confira o nosso ebook "O sonho de viver na Europa", que traz várias experiências de brasileiros que atravessaram o Atlântico em busca de novas oportunidades e melhor qualidade de vida e educação.

Aluguel de carros em Amsterdam vale a pena para visitar cidades próximas.
Aluguel de carros Holanda

Aluguel de carros em Amsterdam: quanto custa e onde alugar

Mesmo que a capital dos Países Baixos também seja considerada a capital das bicicletas, o aluguel de carros em Amsterdam também pode ser uma boa opção para conhecer o bairro dos museus de ponta a ponta, cruzar os famosos canais da cidade e até fugir dos roteiros mais comuns. Neste artigo, portanto, contamos tudo sobre como funciona a locação do seu carro em Amsterdam, dicas de onde e como reservá-lo, preços e muito mais. Vamos lá? Como funciona o aluguel de carro em Amsterdam? O aluguel de carros em Amsterdam é bem parecido com o Brasil: basta acessar um comparador de locadoras — ou mesmo o site da locadora de sua preferência — inserir as datas que planeja usar o carro alugado e verificar as opções de modelo e valores disponíveis. Diferentemente da maioria das opções no Brasil, muitas vezes você pode escolher entre um veículo com quilometragem ilimitada ou que tenha uma limitação de uso. Tenha isso em mente na hora de contratar o serviço, ok? Feita a reserva com ou sem serviços adicionais como a proteção completa do veículo, por exemplo, você pode efetuar o pagamento total ou parcial previamente — dependendo de cada oferta —, e retirar e devolver o veículo nas datas marcadas. Lembrando que, assim como no Brasil, para a retirada do veículo normalmente também é preciso apresentar: Documento de identificação: no caso do aluguel de carros em Amsterdam, o passaporte; Carteira Nacional de Habilitação (CNH) dentro da validade; Cartão de crédito com limite suficiente disponível no nome do condutor; Voucher da reserva. Onde alugar um carro em Amsterdam? Os comparadores de locadoras são a melhor forma de alugar carro na Europa, já que é onde normalmente encontramos ofertas de melhor custo-benefício. Entre as possibilidades de comparadores de qualidade, estão: DiscoverCars; Rentcars; Mobility. Rentalcars; Por meio de todos esses comparadores, inclusive, você pode fazer o aluguel de carros em Amsterdam antes mesmo de chegar à capital dos Países Baixos. A opção, aliás, é a mais recomendada para garantir que o veículo de sua preferência esteja disponível durante a sua viagem. Aluguel de carro em Amsterdam pela internet Para exemplificar o aluguel de carro em Amsterdam pela internet e facilitar o seu aluguel, escolhemos o comparador DiscoverCars. Por experiência própria, já fiz o aluguel de carro em Barcelona pela DiscoverCars e reservar seu carro pelo comparador é extremamente simples e você pode fazer isso em poucos minutos. De qualquer forma, cabe ressaltar que outros comparadores seguem a mesma lógica: você escolhe o local de retirada do veículo e as datas de começo e fim do aluguel, define o tipo de carro ideal para a sua viagem e finaliza a reserva informando dados pessoais. A seguir, confira o passo a passo completo: Acesse o DiscoverCars; Defina o idioma ideal para você: há uma série de opções como o português de Portugal, o inglês e o espanhol; Depois, escolha o local de retirada do veículo e as datas de começo e fim da sua reserva; Selecione o botão para pesquisar; Você será direcionado para uma página cheia de ofertas e pode filtrar as opções por preço, avaliação dos fornecedores ou ambas; Aí é só escolher e selecionar o veículo, a locadora e oferta ideal para você; Depois, basta conferir os detalhes da reserva, inserir suas informações pessoais e selecionar o botão para reservar — faça a reserva no nome do motorista principal; Você será direcionado para o pagamento com segurança e receberá a confirmação do seu aluguel de carro em Amsterdam rapidamente. Locadoras de veículos em Amsterdam Por ordem de maior a menor avaliação já feita pelos próprios clientes na DiscoverCars, confira algumas das locadoras que você pode escolher para seu aluguel de carros em Amsterdam: Europcar: 9.4; Alamo: 9.2; Avis: 9.2; Keddy: 9.1; Enterprise: 8.9; Hertz: 8.8; Sixt: 8.7; National: 8.6; Thrifty: 8.6. Quanto custa o aluguel de carro em Amsterdam? A partir de 47,95€ por dia. O valor do aluguel de carros em Amsterdam, no entanto, dependerá de uma série de fatores como o tipo do veículo escolhido, o período da locação, a época do ano, entre outros. Para facilitar o seu entendimento sobre os preços praticados conforme o modelo do carro, realizamos cotações na DiscoverCars e na Rentcars para uma viagem de 5 dias com retirada e devolução do veículo em qualquer fornecedor situado em Amsterdam. As estimativas, você confere a seguir. Tipo de veículo Discovercars Rentcars Carro pequeno a partir de 239,79€ a partir de 316,76€ Carro médio a partir de 287,75€ a partir de 276,03€ Carro grande a partir de 335,72€ a partir de 316,76€ SUV a partir de 335,72€ a partir de 291,95€ Premium a partir de 1.676,44€ a partir de 340,98€ *Cotação realizada no dia 11 de dezembro de 2023 para aluguel de carro em abril de 2024, baixa temporada. Vale lembrar que, embora o preço do aluguel do veículo seja o mais importante na hora de calcular os gastos com a locação, há uma série de outros custos envolvidos na experiência: seguro do carro, combustível, pedágio e possíveis extras. A seguir, confira mais detalhes sobre cada um desses gastos que você pode vir a ter. Seguro Por questão de segurança financeira, contratar um seguro completo para o veículo alugado é uma ótima escolha. Isso porque, quando falamos em viajar para a Europa, falamos de serviços que serão cobrados em euro — do depósito de segurança a qualquer cobrança extra que possa surgir. Com isso, é mais indicado ainda evitar riscos desnecessários, né? Ainda mais quando os próprios comparadores já oferecem um seguro completo para cobrir custos de reparo, roubo ou mesmo reboque e gastos com táxi. Pela DiscoverCars — e considerando a reserva de um veículo pequeno —, o seguro completo custará a partir de 17€ por dia. Mas você também pode preferir contratar o seu seguro diretamente na locadora escolhida, já que muitas vezes há essa oferta diretamente no balcão na hora da retirada. Combustível O preço do combustível na Holanda é conhecido por ser um dos mais altos do mundo. Isso acontece pelas taxas que envolvem cada combustível e, nos Países Baixos, esses impostos costumam ser altos. Independentemente disso, o preço do combustível vai variar conforme o tipo do combustível — gasolina ou diesel, por exemplo — e o posto escolhido. Confira os preços do combustível, segundo o mapa europeu de postos da Fuelo, consultado no dia 11 de dezembro de 2023: Tipo de combustível Preço por litro Gasolina Euro95 2,05€ Diesel 1,85€ LPG (gás) 0,80€ Diante disso, reflita sobre o quanto você planeja percorrer com o carro alugado: a ideia é facilitar uma ou outra viagem para cidades vizinhas, ou usar o veículo dentro de Amsterdam durante toda a experiência? Assim você conseguirá calcular quantos quilômetros irá percorrer aproximadamente, considerando que cada litro costuma fazer entre 10 e 15 quilômetros, dependendo do carro. Pedágio O preço de pedágios, assim como no Brasil, sempre vão variar em função da estrada. No entanto, vale ressaltar que é raro encontrar pedágios nos Países Baixos: há apenas dois pedágios em dois túneis que ficam fora de Amsterdam e custam entre 2€ e 7,45€, dependendo do tamanho do seu veículo. Extras Também vale considerar outros gastos que você pode ter com o aluguel de carros em Amsterdam além dos já citados. São eles: Opcionais da contratação do aluguel de carro, como motorista adicional e cadeirinha para crianças; Chip de internet na Europa para ter acesso ilimitado aos dados e se localizar tranquilamente usando o mapa no celular; Gastos com estacionamento, que costumam custar entre 0,10€ por hora e 15€ por 24 horas, dependendo do tipo de estacionamento. Documentos necessários para o aluguel de carro em Amsterdam? A lista de documentos exigidos para alugar seu veículo em Amsterdam pode variar de locadora para locadora, mas, no geral, você só precisa apresentar passaporte, licença de motorista e cartão de crédito no seu nome. Precisa ter Permissão Internacional para Dirigir (PID)? Não precisa, mas é recomendado. Embora você possa dirigir apenas com sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH), imaginemos um contratempo entre seu veículo e o veículo de um terceiro que chega ao ponto de envolver um agente de trânsito. Vai ser bem melhor se ele puder ter um documento que ele possa entender em mãos e não um que talvez ele nunca tenha visto, não acha? [caption id="attachment_158426" align="alignnone" width="750"] A PID não é obrigatória, mas é recomendada, especialmente se a viagem se estender a outros países. Foto: Renata Losso[/caption] Além disso, se você desejar estender a sua viagem para além da fronteira, estará assegurado com um documento que tem validade internacional. Por isso, recomendamos que você peça a sua Permissão Internacional para Dirigir (PID) antes de fazer o seu aluguel de carro em Amsterdam. Eu mesma já pedi a minha pelo site do Detran quando morava no Brasil e, após o pagamento da taxa, o documento chegou em menos de 10 dias. Dicas para dirigir em Amsterdam Separamos algumas dicas para você fazer o seu aluguel de carros em Amsterdam e dirigir com toda a tranquilidade. São elas: Planeje bem suas rotas Considerando que você pode nunca ter dirigido em Amsterdam, é melhor analisar bem suas rotas antes de sair da sua acomodação, saber ruas e avenidas que podem ter maior movimentação e pesquisar possíveis estacionamentos por perto para não acabar rodando sem lugar para parar. Fique ligado às zonas de estacionamento Falando em estacionamento, Amsterdam tem uma série de zonas com diferentes preços, mas, no geral, quanto mais perto do centro, mais caro o estacionamento. O pagamento costuma ser feito por meio de máquinas presentes no local, mas atenção às zonas azuis: nelas você pode ficar estacionado por pequenos períodos e precisa deixar um pequeno cartão azul com seu horário de chegada exposto no painel do veículo. Cuidado com o trânsito de bicicletas Não é à toa que Amsterdam é conhecida como a capital mundial das bicicletas e esse seja o transporte mais usado por lá: o trânsito é pensado para privilegiar ciclistas. Com isso, dirija com mais cautela ainda: mesmo quando você menos esperar, uma bicicleta pode aparecer para cruzar seu caminho. Evite as horas de rush Principalmente logo cedo ou no fim do dia, o trânsito de Amsterdam não é dos mais tranquilos. Evite dirigir durante esses horários para não acabar ficando preso no carro durante sua viagem. Separamos um vídeo do youtuber Gabriel Lorenzi, do Dicas Rápidas de Viagem, para você conferir outras dicas bacanas para você ter a melhor experiência dirigindo em Amsterdam. Vale a pena alugar um carro em Amsterdam? Depende do seu estilo de viagem e do que você pretende visitar. O aluguel de carro em Amsterdam vai valer muito a pena se: Você está viajando com crianças ou com alguém que possua dificuldades de locomoção; Você pretende visitar atrações mais afastadas ou até outras cidades dos Países Baixos; Pretende ter mais conforto e não fazer tudo a pé. Nesses casos, alugue seu carro e faça sua viagem com muita tranquilidade. Mas, se você ou algum acompanhante não tiver nenhuma restrição de mobilidade, vale a pena alugar o veículo só se você planeja visitar outras cidades dos Países Baixos além de Amsterdam, como Rotterdam, por exemplo. Aliás, pausa aqui: os campos de tulipas que podem ser encontrados ao redor da cidade quando você cai na estrada são inesquecíveis e parecem intermináveis em alguns pontos. Mas digo isso sobre o aluguel de veículo em Amsterdam, principalmente porque a cidade tem uma rede de transporte público com opções de tram, metrô e ônibus que contemplam todos os bairros com as principais atrações da cidade. Se for essa a sua opção, sugerimos que você também alugue uma bicicleta por pelo menos por um dia: pode ser uma ótima forma de viver Amsterdam como um verdadeiro local. Ainda, se você for do tipo que, como eu, gosta de andar pelas cidades que visita, saiba que boa parte das atrações turísticas se encontra no centro da cidade. Sendo assim, basta descer na Amsterdam Central, principal estação da cidade, para começar seu tour. Só não se esqueça de levar um mapa com você, claro!

Pai com duas crianças na frente de escola na Bélgica, em dia nublado.
Bélgica Outros países

Escola na Bélgica: um guia para pequenos futuros estudantes

Pensando em se mudar para a Bélgica? A escolha do local de educação para seus filhos é uma decisão crucial. Neste artigo, exploraremos como funciona a escola na Bélgica para que não te restem dúvidas. Ao longo deste guia, você descobrirá informações essenciais sobre as escolas belgas, os diferentes tipos de instituições, o currículo, as línguas de instrução e outros aspectos importantes que o ajudarão a tomar uma decisão informada sobre a educação de seus filhos. Venha conosco e mergulhe no mundo educacional da Bélgica. Como são as escolas na Bélgica? Se você tem filhos e está pensando em morar na Bélgica, precisa ficar por dentro de como funciona o ensino no país. As escolas na Bélgica oferecem uma educação de alta qualidade e são organizadas em três comunidades linguísticas: flamenga, francesa e alemã. Em todas as regiões do país, as escolas podem ser públicas, privadas ou privadas-internacionais (onde a língua falada é o inglês, com foco em crianças estrangeiras). Ainda, há uma infinidade de modelos de ensino diferentes e cabe aos pais decidirem qual modelo melhor se adequa à realidade da criança. Por exemplo, há escolas tradicionais, focadas em práticas montessorianas, escolas liberais, artísticas e muito mais. Ou seja: há escolas para todos os tipos de crianças e para famílias que adotam as mais diferentes filosofias de vida e de aprendizado. Também vale lembrar que a educação na Bélgica é gratuita e obrigatória até os 18 anos, e o país é conhecido por seu compromisso com o ensino de alta qualidade em um ambiente multicultural. Como funcionam as escolas na Bélgica? Estudar na Bélgica é bem diferente de estudar no Brasil. O sistema educacional na Bélgica é organizado em diferentes fases, e funciona de forma bem diferente das escolas brasileiras, sobretudo em relação à organização, ao tempo de duração de cada fase e às idades. Creche (de 0 a 2 anos e meio): não tem duração fixa e depende da vontade e necessidade dos pais; Jardim de infância (de 2 anos e meio até 6 anos): são 3 anos e meio de duração, e não é obrigatório. Os pais podem decidir entre colocar ou não a criança no jardim de infância, e também escolher entre ensino em tempo integral ou em apenas um turno do dia. Ensino fundamental (de 6 a 12 anos): são 6 anos de duração, e é obrigatório. Toda criança precisa, obrigatoriamente, frequentar a escola nessa idade; Ensino médio (de 12 a 18 anos): são 6 anos de duração, divididos em 3 ciclos. Na Bélgica, o ensino médio possui 4 modalidades diferentes e o adolescente escolhe aquele que mais se adequar. Creches Na Bélgica, é comum que as crianças entrem na creche desde pequenininhas. Assim como no Brasil, as creches podem ser públicas, privadas ou familiares, operadas por cuidadores familiares que tomam conta de um pequeno grupo de crianças em suas próprias casas. O acesso às creches pode variar de acordo com a região e a demanda. Em algumas áreas, pode haver uma lista de espera devido à alta procura. Os pais geralmente precisam se inscrever com antecedência para garantir um lugar para seus filhos. Nas creches, o apoio e suporte para crianças estrangeiras (e seus pais) é bem presente, e o período de adaptação da criança é mais flexível. Afinal, a Bélgica é um local internacional e recebe pessoas de todos os lugares do mundo. Jardim de infância O jardim de infância começa a partir dos dois anos e meio da criança, e funciona como um preparatório para a escola na Bélgica. É no jardim de infância que a questão da língua começa a ser mais importante de ser considerada pelos pais. Nos jardins de infância particulares e públicos, a língua falada pelos professores é a língua da região em questão (francês, holandês ou alemão). Por isso, nesse momento é importante considerar se você deseja introduzir a nova língua para sua criança ou não. Caso você não saiba quanto tempo irá ficar na Bélgica e prefira não colocar seu filho em contato com um idioma tão diferente, as escolas internacionais são a melhor opção. Nas escolas internacionais, a língua falada é o inglês e a questão do idioma é mais flexível. [caption id="attachment_155346" align="alignnone" width="750"] As escolas também organizam passeios pela cidade e outras atividades fora do ambiente escolar.[/caption] Além disso, você pode encontrar bastante brasileiros na Bélgica através das escolas internacionais, visto que essa é uma opção bem procurada por muitos de nós. Vale lembrar que no jardim de infância, o suporte para crianças estrangeiras (e seus pais) também é bem presente. Nesse ambiente, é comum que a escola atue junto dos demais órgãos do governo para promover o bem-estar das crianças que estão com dificuldades de se inserir. Experiência com minha filha no jardim de infância Por exemplo, minha filha teve dificuldades com o idioma no começo do jardim de infância, e a escola nos direcionou a uma fonoaudióloga para tentar facilitar a adaptação dela. Ainda, toda a equipe escolar sempre se mostrou muito disposta a ajudar no desenvolvimento da minha pequena. Ensino fundamental O ensino fundamental é o primeiro ensino obrigatório na Bélgica, visto que os pais podem optar por não colocar os filhos nas creches ou nos jardins de infância. Com duração de seis anos, no ensino fundamental a língua do local é definitivamente introduzida, e as crianças têm aulas de todas as disciplinas básicas, como matemática, história, geografia, música, educação física e outras. No final do ensino fundamental na Bélgica, começam a ser introduzidos para as crianças a importância de escolher bem qual caminho seguir no ensino médio. Para as crianças estrangeiras, o suporte da escola também é muito presente. Geralmente, as escolas contam com fonoaudiólogas, psicólogas e outros profissionais que podem tornar a jornada das crianças que não falam o idioma local um tanto mais fácil. Ensino médio Na Bélgica, o ensino médio funciona de forma totalmente diferente do Brasil. Enquanto no Brasil os alunos terminam o ensino fundamental e vão direto para um único ensino médio, na Bélgica há quatro tipos de ensino médio. Os alunos decidem qual dos tipos seguir de acordo com suas preferências pessoais e projeções de carreira. As opções são o ASO, o TSO, o KSO e o BSO. Saiba como cada um funciona a seguir. ASO (ensino teórico) O ASO (Algemeen Secundair Onderwijs) é o ensino geral e mais teórico, voltado para estudantes que desejam uma formação mais acadêmica. Este tipo de ensino prepara os alunos para o ensino superior, como universidades. Os estudantes do ASO seguem um currículo que inclui disciplinas acadêmicas, como matemática, línguas, ciências e humanidades. Na comunidade francesa, esse tipo de escola na Bélgica é conhecido como Général. KSO (artístico) O KSO (Kunst Secundair Onderwijs) é o ensino secundário artístico e é destinado a estudantes com talento nas artes, como música, dança, teatro ou artes visuais. Este currículo combina disciplinas acadêmicas com treinamento artístico especializado, baseados nos talentos e interesses individuais de cada estudante. O KSO é conhecido como Artistique. [caption id="attachment_154261" align="alignnone" width="750"] No final do ensino fundamental, há programas que auxiliam os adolescentes a decidir qual modalidade de ensino médio irão seguir.[/caption] TSO (técnico) O TSO (Technisch Secundair Onderwijs) é um tipo de ensino técnico e profissional que prepara os alunos para carreiras técnicas e práticas. Os estudantes do TSO se concentram em disciplinas relacionadas a suas áreas de interesse, como eletrônica, mecânica, enfermagem, etc. Este tipo de ensino também pode levar a cursos superiores específicos, e é bem semelhante aos cursos técnicos existentes no Brasil. Essa escola na Bélgica é conhecida como Technique. BSO (profissionalizante) O BSO (Beroeps Secundair Onderwijs) é o ensino profissional e vocacional. Ele se concentra na preparação dos alunos para carreiras práticas e técnicas diretamente relacionadas a setores como construção, hotelaria, beleza, agricultura, entre outros. Em suma, é o ensino que prepara as pessoas para o mercado de trabalho na Bélgica. Os alunos do BSO geralmente têm aulas práticas e oportunidades de estágio no final do curso. Na comunidade francesa, esse tipo de ensino é conhecido como Professionnel. BuSO Além desses quatro tipos de ensino, há o BuSO (Buitengewoon Secundair Onderwijs), que é destinado a alunos com necessidades educacionais especiais. O BuSO oferece programas adaptados às necessidades individuais dos alunos, com o objetivo de desenvolver suas habilidades e ajudá-los a alcançar seu potencial máximo. Quando começa o ano escolar na Bélgica? Em setembro! Sim, por mais estranho que pareça, o ano letivo na Bélgica começa em setembro. Uma curiosidade sobre o ensino aqui é que as aulas sempre começam no dia primeiro de setembro, independente do dia da semana em que esse dia caia. Em 2023, por exemplo, as aulas começaram em uma sexta-feira. Férias escolares e feriados na Bélgica As férias e feriados na Bélgica também são bem diferentes. A primeira diferença é que na Bélgica há muitos feriados prolongados e pequenas férias espalhadas ao longo do ano. A seguir, vou listar para você as principais: Férias de verão: ao contrário do Brasil, as férias de verão na Bélgica vão do dia primeiro de julho até o dia primeiro de setembro (período que corresponde ao verão europeu); Férias de outono: geralmente na última semana de outubro, há as férias que marcam o começo do outono europeu. Esse é um grande feriado que dura, geralmente, uma semana; Férias de natal: as escolas param para o natal e ano novo, mas voltam a todo vapor na primeira semana de janeiro. Normalmente, essas férias vão do dia 23 de dezembro até o dia 3 de janeiro; Férias de carnaval (ou Krokusvakantie): essas férias ocupam, geralmente, duas semanas de fevereiro; Férias de páscoa: essas férias são umas das maiores depois das férias de verão, e duram cerca de duas semanas no período da páscoa e do início da primavera. Além dessas férias, há diversos feriados espalhados pelo ano letivo. Esses feriados dependem da região e também da cidade, mas muitos deles são nacionais (como o dia do armistício, que marca o fim da Primeira Guerra Mundial, que acontece no dia 11 de novembro). Acampamentos de férias na Bélgica Nos feriados mais longos, como o de páscoa e o de carnaval, muitas escolas oferecem colônias de férias. Isso é fundamental para os pais que trabalham e não irão passar férias nesse período. Afinal, quando falamos de famílias que moram fora do seu país de origem, sabemos que raramente a rede de apoio nesses momentos irá existir. As colônias de férias por aqui são bem diversas e possuem vários temas diferentes. Por exemplo, há colônias focadas em ensinar as crianças a andar de bicicleta, outras focadas em danças, outras em artesanatos, outras em música, outras em atividades que exploram a coordenação motora fina, e por aí vai. [caption id="attachment_154262" align="alignnone" width="750"] Nos pontos do governo você  encontra informações sobre os diversos tipos de colônias de férias e suas modalidades.[/caption] Nas férias de verão, é muito comum que as colônias de férias façam passeios na praia! Você pode se informar sobre as colônias disponíveis na própria escola ou no site do governo belga. É importante lembrar que esses acampamentos são pagos, já que não fazem parte diretamente das escolas. Os custos podem variar entre 50 e 300 euros por semana, e as colônias funcionam no mesmo horário escolar. Custos das escolas belgas Os custos das escolas belgas variam entre as escolas públicas e particulares, mas, de forma geral, são muito compatíveis com o salário mínimo na Bélgica. Sim, mesmo nas escolas públicas, é comum que você pague algumas taxas administrativas e de cuidados extra. Aqui, veja um levantamento de valores das escolas para te ajudar no seu planejamento financeiro: Tipo de ensino Valor Educação infantil púbica (jardim de infância) Cerca de 20€ mensais Educação infantil particular Entre 150€ e 800€ mensais Ensino fundamental e médio público Entre 20€ e 100€ mensais Ensino fundamental e médio particular Entre 800€ e 2.000€ mensais Os preços das escolas, é bom lembrar, variam conforme as cidades. Por exemplo, para quem vai morar em Bruxelas, os custos certamente serão mais altos. Para quem vai morar em uma cidade menor, como Dinant, os custos serão mais brandos. Como matricular meus filhos na escola na Bélgica? Matricular filhos na escola na Bélgica é bem simples, e o processo lembra muito o das escolas brasileiras. Você pode seguir os seguintes passos: Residência na Bélgica: certifique-se de que sua família tenha o visto para a Bélgica e residência legal no país, seja por meio de um visto de residência ou de cidadania. Para a matrícula, o cartão de residência e a inscrição em um plano de saúde serão solicitados. Vale lembrar que para conseguir o cartão de residência, você precisa comprovar um aluguel na Bélgica; Documentação: prepare os documentos necessários, que geralmente são comprovante de residência da criança e dos pais e a inscrição da criança no plano de saúde; Inscrição: entre em contato com a escola escolhida para obter informações sobre o processo de inscrição. Algumas escolas têm um período específico para inscrições, por isso é importante estar atento aos prazos. Por outro lado, outras escolas ficam com inscrições abertas o ano inteiro; Integração: dependendo da região da Bélgica, pode haver programas de integração para ajudar os alunos estrangeiros a se adaptarem ao sistema educacional belga e ao idioma local, seja o francês, o holandês ou o alemão. Existe adaptação para as crianças estrangeiras? Sim, na Bélgica, as escolas geralmente oferecem programas de adaptação para crianças estrangeiras, especialmente para aquelas que não têm proficiência no idioma local. Esses programas visam facilitar a transição e integração das crianças estrangeiras no sistema educacional belga. Aqui estão alguns aspectos a serem considerados: Programas de Integração: algumas escolas têm programas de integração que incluem atividades sociais e culturais para ajudar as crianças estrangeiras a se adaptarem à nova cultura e fazerem amigos; Apoio Individualizado: alunos com necessidades especiais de adaptação podem receber apoio individualizado, como tutores ou recursos adicionais para garantir que possam acompanhar o currículo; Comunicação com os pais: As escolas muitas vezes mantêm uma comunicação regular com os pais para fornecer atualizações sobre o progresso acadêmico e a adaptação de seus filhos; Profissionais de apoio: algumas escolas têm profissionais, como psicólogos, fonoaudiólogos e assistentes sociais, que podem oferecer apoio emocional e psicológico para crianças que enfrentam desafios de adaptação. Inclusão Cultural: o sistema educacional belga valoriza a inclusão cultural e a diversidade, o que geralmente cria um ambiente receptivo para alunos estrangeiros. Isso acontece através dos programas de integração fornecidos pelo governo. Sobre os programas de inclusão social, vale lembrar que o governo entra em contato com moradores estrangeiros para divulgar essa ação. Você não vai precisar ir atrás desses encontros, então não se preocupe. Isso acontece, geralmente, através do correio (como foi o meu caso: recebi pelo correio uma carta da prefeitura, indicando o local onde poderíamos ir para nos inscrever na integração). Vale a pena estudar em escola pública ou particular na Bélgica? Vale a pena estudar em escola pública na Bélgica se você tem intenção de enraizar a sua família no local, mas vale mais a pena estudar em escola particular internacional se seus planos não envolvem ficar muito tempo na Bélgica. No final das contas, a decisão de estudar em uma escola pública ou particular na Bélgica depende de diversos fatores, incluindo suas preferências pessoais, circunstâncias financeiras, seus planos e localização. Ambos os tipos de escola têm suas vantagens e desvantagens. Vou te trazer algumas considerações gerais sobre as vantagens tanto das escolas públicas quanto das particulares da Bélgica: Escolas Públicas Gratuitas: as escolas públicas na Bélgica são geralmente gratuitas ou têm taxas de matrícula muito baixas, tornando-as acessíveis para a maioria das famílias; Diversidade: as escolas públicas muitas vezes refletem a diversidade da comunidade local, o que pode ser uma experiência enriquecedora para os alunos; Currículo Padrão: as escolas públicas seguem um currículo padrão definido pelo governo, o que pode oferecer consistência na qualidade da educação; Integração Cultural: para expatriados e famílias que desejam que seus filhos se integrem à cultura local, as escolas públicas podem ser uma boa opção. Escolas Particulares Autonomia Curricular: escolas particulares podem ter maior autonomia para desenvolver programas educacionais personalizados e abordagens pedagógicas específicas; Tamanho das Turmas: em algumas escolas particulares, as turmas tendem a ser menores, permitindo uma atenção mais individualizada aos alunos; Recursos Extras: escolas particulares muitas vezes oferecem recursos extras, como atividades extracurriculares amplas, instalações modernas e métodos de ensino inovadores. Perguntas frequentes Ainda podem ter restado algumas dúvidas para você sobre como funciona a escola na Bélgica, certo? Não se preocupe! Esse é um assunto complicado mesmo, mas reunimos aqui as perguntas mais frequentes sobre esse tema. Como funciona o sistema de ensino na Bélgica? O sistema de ensino na Bélgica é público, altamente descentralizado, dividido em três comunidades linguísticas: flamenga, francesa e alemã. Cada comunidade tem seu próprio currículo e sistema educacional, o que envolve diversos tipos de modelo de ensino que você pode escolher para o seu filho. A educação é obrigatória até os 18 anos, e também há escolas particulares e internacionais. Como é o ensino médio na Bélgica? O ensino médio na Bélgica é conhecido como "ensino secundário" e é dividido em três ciclos de dois anos cada, totalizando seis anos. Cada comunidade linguística tem seu próprio sistema de ensino secundário com diferentes programas e ênfases acadêmicas ou técnicas. Os alunos escolhem entre opções gerais, técnicas ou profissionais, dependendo de seus interesses e objetivos futuros. Ao final do ensino secundário, os alunos obtêm um diploma que os qualifica para o ensino superior ou para entrar no mercado de trabalho. Como funciona a alimentação escolar na Bélgica? Geralmente, as escolas públicas e privadas oferecem refeições opcionais para os alunos, que podem ser adquiridas por meio de um sistema de pagamento mensal (os valores não passam de 2€ por dia). As refeições costumam ser balanceadas e incluem opções saudáveis, como sopas. Além disso, em algumas escolas, especialmente na comunidade francesa, há programas de subsídio para famílias de baixa renda, visando garantir que todos os alunos tenham acesso a uma alimentação adequada durante o horário da escola na Bélgica. Apesar das refeições oferecidas pelas escolas, os pais têm a escolha de levar comida de casa. Isso é uma grande carta na manga para crianças que ainda não estão adaptadas à alimentação belga. O que as crianças podem levar de casa para a escola na Bélgica? É importante lembrar que nas escolas, há algumas normas sobre o que é possível levar de casa ou não. Normalmente, sucos, chocolates e doces são proibidos, mas as escolas permitem: Sanduíches (desde que não tenham recheio muito molhado); Água; Biscoitos (normalmente, sem chocolate ou gotas de chocolate); Frutas (à vontade, não há restrições). Para te dar uma noção, os almoços escolares normalmente são sopas, e a minha filha nunca teve o costume de comer esse alimento (afinal, sempre moramos no calor gigantesco do Rio de Janeiro). No começo do ano escolar, ela levava o almoço de casa (normalmente as escolas recomendam um sanduíche com alguns vegetais mais sequinhos, para evitar a sujeira). Porém, hoje em dia, ela já almoça na escola algumas vezes e já não estranha mais a comida daqui. Como funcionam os transportes escolares na Bélgica? De forma geral, os pais são responsáveis por garantir que seus filhos cheguem à escola. Os transportes escolares na Bélgica são geralmente organizados em nível local ou regional, variando de acordo com a comunidade do país. Na maioria das cidades, os alunos utilizam o sistema de transporte público belga, como ônibus ou trens, para chegar às escolas. Apenas algumas escolas particulares podem oferecer serviços de transporte privado. Experiência de quem matriculou uma filha em creche e em escola belga Eu moro na Bélgica há quase 2 anos e a minha filha já passou pela creche e pela escola por aqui. Nós moramos na região Flamenga. Experiência em creche na Bélgica Nossa experiência na creche foi muito boa, e o período de adaptação foi um pouco maior que o período da escola. A língua oficial falada na creche era o holandês, mas todas as professoras falavam inglês normalmente e se comunicavam comigo nessa língua. Na creche, não podíamos levar comida de casa e as refeições eram providenciadas por cozinheiras de lá. Particularmente, isso foi um problema porque estávamos no nosso primeiro mês na Bélgica, e não tinha dado tempo suficiente da minha filha se adaptar à comida daqui. Nos primeiros dias, por exemplo, ela comeu muito pouco. Depois de umas semanas, tudo voltou à normalidade, mas é importante ressaltar isso para te tranquilizar caso aconteça o mesmo com você. Quando minha filha fez 2 anos e meio, acabou o tempo de matrícula dela na creche e, como éramos novos no país, as professoras foram solícitas em explicar como funcionam as matrículas nas escolas. Afinal, aqui na Bélgica as crianças são matriculadas antes mesmo de nascerem, tamanha é a concorrência! Por sorte, conseguimos uma escola rapidamente, e nossa experiência também foi ótima. Experiência na escola na Bélgica Na escola podemos levar comida de casa, e podemos decidir pela refeição oferecida pela escola a qualquer dia (sim, se algum dia houver algum imprevisto e você não conseguir preparar a lancheira, você normalmente pode contar com a refeição da escola e pagar por ela no final do mês). A adaptação com os pais foi mais curta e o ensino também é em holandês, mas as professoras fazem um grande esforço para se comunicar com crianças que falam outras línguas. Minha filha fala inglês, então diversas vezes as professoras usaram esse idioma para falar coisas mais pontuais com ela. No entanto, já nos disseram que na escola há pessoas que falam espanhol, português e alguns outros idiomas e que poderiam oferecer suporte para a criança. As primeiras semanas, assim como na creche, foram as piores. Mas garanto, as pessoas na Bélgica são muito abertas e solícitas para ajudar quando necessário. Afinal, a Bélgica é naturalmente um local que recebe muitos imigrantes, então a abertura é maior. Se você está pensando em se mudar para a Bélgica e matricular sua criança em uma escola daqui, saiba que o começo pode ser um pouco difícil, mas a persistência fará toda a diferença. No final das contas, você vai ver a sua criança integrada e feliz, e tudo terá valido a pena. Tenho certeza de que essa será uma experiência inovadora e muito proveitosa para você e para a sua criança! Boa sorte!

Malta no versão é um destino popular de intercâmbio
Malta Outros países

Intercâmbio em Malta: veja como fazer e quanto custa

O intercâmbio em Malta é cada vez mais cobiçado por brasileiros que desejam aprender ou aperfeiçoar o inglês porque, além de paisagens e praias deslumbrantes, o país oferece diversos outros atrativos para os estudantes. Aqui você encontra informações essenciais sobre como fazer intercâmbio em Malta, incluindo custos, possibilidades de estudos e muito mais. Confira. Pergunta Resposta No intercâmbio em Malta pode trabalhar? Sim, você pode trabalhar na Mata com visto de estudante. Mas no máximo 20 horas por semana. Quanto custa um intercâmbio em Malta? O valor varia muito dependendo da duração do intercâmbio, encontramos valores a partir de 140€ por semana. Quanto tempo dura um intercâmbio em Malta? Fica à escolha do estudante, o mais comum são cursos entre 4 e 8 semanas. Mas há também cursos intensivos de 5 meses, por exemplo. Como começar a planejar um intercâmbio? Você pode planejar sozinho ou com ajuda de agência de intercâmbio, que facilita muito o seu planejamento. Intercâmbio em Malta vale a pena? Sim! Especialmente para quem tem interesse em aprender ou aperfeiçoar o inglês gastando menos do que em países como a Inglaterra. Por isso, junto com o intercâmbio na Irlanda, o intercâmbio em Malta é um dos mais procurados atualmente. As últimas pesquisas realizadas sobre os destinos mais procurados para intercâmbio mostram que Malta está em destaque. A prova disso foi um levantamento realizado pelo Estadão em 2023 em parceria com a Associação das Agências Brasileiras de Intercâmbio, que apontou o país como o 6º destino mais procurado por intercambistas brasileiros. Além disso, segundo a 6ª edição da Pesquisa Selo Belta (2021), elaborada pela Associação Belta (Brazilian Educational & Language Travel Association) e divulgada pelo Hotcouses Brasil Malta ocupa a 10ª posição do ranking de destino mais procurado pelos intercambistas. Ainda segundo a pesquisa, que permitia marcar mais de uma opção como resposta, três fatores se destacaram como influência na decisão de escolha do lugar para o intercâmbio: Valor do curso; Valor da hospedagem; Facilidade de visto. Confira o ranking dos destinos mais procurados para intercâmbio, segundo a pesquisa divulgada pela HotCourses Brasil. Como fazer um intercâmbio em Malta? Para fazer um intercâmbio em Malta, você pode realizar todo o planejamento sozinho ou com ajuda de uma agência. Ao fazer o processo sozinho, você precisará realizar toda a pesquisa por conta própria: do curso/atividade a desenvolver no país, do visto, dos custos, alojamento, passagens, etc. Embora essa seja a opção mais econômica, também exige de você mais tempo de pesquisa e muito mais cuidado na contratação dos serviços, pois você não conhece o país e pode cometer erros. O caminho mais comum e mais indicado é através de agências de intercâmbio, que já atuam neste serviço, têm experiência nesse ramo e podem ajudar você a realizar todo o processo do intercâmbio — desde a pesquisa do melhor curso/atividade até a chegada no país. A nossa indicação é a Beeducation, que faz parte da Associação Belta, presta um ótimo serviço e possui preços bem atrativos. [caption id="attachment_152619" align="alignnone" width="750"] As agências de intercâmbio são ótimas alternativas para quem planeja estudar em Malta.[/caption] Tipos de intercâmbio em Malta mais comuns Existem dois tipos de intercâmbio em Malta mais comuns: os cursos de inglês e os cursos em universidades. Para ajudar na sua escolha, apresentamos cada um deles nos tópicos a seguir: Cursos de inglês Certamente o mais procurado é o de estudar inglês em Malta. Os cursos são os mais diversos e vão desde módulos básicos e gerais do idioma até o inglês intensivo e o aplicado para negócios e executivos. Também há ofertas para públicos mais específicos: inglês para pais e filhos, grupos de crianças e pré-adolescentes, jovens até 16 anos, pessoas com mais de 40 anos e quem procura aperfeiçoar o idioma de olho em exames de proficiência como o Toefl e o Cambridge. Cursos em universidades Muitos estudantes começam a olhar para o potencial de um intercâmbio em Malta com outros olhos, visando boas oportunidades acadêmicas. É possível se programar para uma temporada estudando no país para complementar a graduação, fazer um mestrado, um doutorado ou mesmo pós-doutorado. Na Universidade de Malta, que é pública, dos mais de 11.500 alunos, cerca de 1.000 são estrangeiros. Uma vantagem é que as universidades públicas ministram as aulas em inglês (embora o maltês também seja uma língua oficial) e cobram anuidades mais baratas do que outros estabelecimentos de ensino europeus, em torno de 6.600 € anuais. A Universidade de Malta possui mestrados em áreas como Medicina, Engenharias, Educação e Artes. Também há instituições privadas, incluindo um campus internacional da Universidade Middlesex do Reino Unido (com cursos focados em negócios, finanças e tecnologia) e a American University of Malta, com sistema de ensino americano e atuação nas áreas de Artes, Administração de empresas, Jogos e Contabilidade. Por que escolher um intercâmbio em Malta? São muitos os motivos para optar por um intercâmbio em Malta. Confira! Malta rapidamente se tornou um dos principais destinos de intercâmbio e já possui diversas sedes das principais escolas; É possível, em vários casos, trabalhar e estudar em Malta legalmente; Os valores de mensalidades, acomodações e custo de vida no país são mais acessíveis do que a maioria dos países europeus – o que é um atrativo a mais para os brasileiros, em tempos de desvalorização do real diante do euro e do dólar; O clima é muito mais amigável para os brasileiros, comparando com países como Canadá e Irlanda; Oportunidade de estudar em um cenário de férias, com belíssimas praias bastante próximas, diversas possibilidades de esportes ao ar livre e os templos megalíticos incríveis. É um período ótimo tanto para estudar quanto para fazer um pouco de turismo; As ilhas são pequenas e seguras, onde é possível fazer tudo a pé; Riqueza cultural. Os idiomas oficiais são o maltês e o inglês, mas também se encontram algumas pessoas que falam italiano, pela posição estratégica das ilhas, próximas da Itália. Quanto custa fazer um intercâmbio em Malta? Fizemos uma pesquisa de custos nas agências e consultorias mais procuradas por quem vai fazer intercâmbio em Malta. Acompanhe a tabela com os preços para adultos, segundo cotação realizada no dia 14 de agosto de 2023. O que inclui Beeducation EF STB CI Intercâmbio Curso de inglês General English Basic General English General English Duração do intercâmbio 4 semanas 4 semanas 4 semanas 4 semanas Carga horária 20 aulas por semana 20 aulas por semana 20 aulas por semana 20 aulas por semana Acomodação Casa de família com quarto privativo e 2 refeições por dia Hospedagem com quarto duplo e 2 refeições por dia Casa de família com quarto privativo e 2 refeições por dia Casa de família com quarto privativo e 2 refeições por dia Preço R$10.068,04 R$ 11.218,19* R$ 13.653 (com taxa inclusa) R$ 15.326,44 * Conversão do valor USD 2.260 com dólar a R$4,96 Esses custos são apenas uma base, pois o valor pode variar de acordo com o tipo de acomodação (família ou residência estudantil), quarto (privado ou compartilhado), número de refeições, proximidade com a escola, entre outros. Custo de vida em Malta Outra parte importante do orçamento é destinada a se manter no país durante o intercâmbio em Malta. O custo de vida em Malta, na capital Valetta, é mais baixo que em outras capitais europeias. Já St. Julians é uma região moderna e concentra várias instituições de ensino, sendo o destino mais procurado por quem pretende fazer um curso de inglês. Para sua moradia, vale consultar os preços em hostels e verificar todas as opções oferecidas pelas escolas de intercâmbio. Em média, calculamos pelo menos 185 € por semana para as suas despesas, excluindo os valores da escola de inglês, economizando nas refeições fora e em atividades de lazer. No dia 12 de agosto de 2023, buscamos no site Numbeo alguns valores de referência para você ter ideia de alguns preços no dia a dia: Aluguel de apartamento de um quarto em região central 885,79 € / mês Aluguel de apartamento de um quarto fora da região central 733,15 € / mês Quarto compartilhado em residência estudantil 195 € / semana Quarto privado em residência estudantil 310 € / semana Quarto em casa de família 400 € / semana Bilhete de transporte (apenas ida) 2 € Passe mensal de transporte 26 € Ingresso de cinema 9 € Refeição em um restaurante econômico 15 € Combo no McDonald's 9 € Capuccino 2,38 € Garrafa de água (1,5 litro) 0,84 € Geralmente, os quartos em residências estudantis e casas de família incluem algumas refeições. Ao ver os valores praticados para aluguel de apartamento e alimentação, fica claro que a contratação de programas de intercâmbio com agências e consultorias vale a pena, pois reduz significativamente os custos de um intercâmbio em Malta. Onde ficar em Malta? Existem duas principais áreas indicadas para intercambistas em Malta: St. Julians e Valletta. Nelas, você encontra algumas das mais importantes instituições de ensino do país e diversas escolas de inglês de renome: St. Julians Como estudante intercambista, é essencial escolher uma região estratégica para ficar. A maioria das escolas de inglês do país está na região de de St. Julians, que também é uma das áreas mais animadas e turísticas da ilha. [caption id="attachment_152620" align="alignnone" width="750"] Malta tem praias belíssimas e um estilo de vida atrativo para intercambistas. Crédito: Andrea Côrtes[/caption] Além das instituições de ensino, a cidade conta com uma boa rede de transporte público e você encontra muitos bares, restaurantes, lojas, cassinos e praias. St. Julians é a região ideal para quem quer curtir a vida noturna e socializar com outros estudantes. Valletta Para quem prefere um lugar mais tranquilo e histórico, pode optar por Valletta. A capital de Malta é uma cidade encantadora, com um centro histórico vibrante, cheio de monumentos, museus, igrejas e cafés que merecem ser visitados durante o intercâmbio. Valletta também tem uma boa rede de transportes públicos, o que facilita a locomoção dos estudantes estrangeiros pela ilha. A cidade é o destino perfeito para quem quer mergulhar na cultura maltesa e apreciar a arquitetura barroca. No entanto, embora essas sejam as regiões mais indicadas para fazer o intercâmbio em Malta, para escolher a melhor opção você deve levar em conta outros fatores, como: orçamento, estilo de vida e interesses. Ter esses critérios em mente pode ajudar na tomada de decisão e contribuir para que você aproveite ao máximo o seu intercâmbio. Precisa de visto para fazer intercâmbio em Malta? Depende. O visto para fazer intercâmbio em Malta é obrigatório para cursos com duração igual ou maior que 90 dias. Para programas com 3 meses ou menos, não é necessário solicitar esse tipo de autorização. Se o período do curso for maior, será necessário um visto de estudante. Mas não se preocupe, normalmente as próprias escolas de intercâmbio orientam o aluno quanto à documentação necessária. Seja qual for a duração do curso, será obrigatório contratar um seguro viagem para Malta, como iremos detalhar mais adiante. Documentos essenciais para o intercâmbio em Malta Para estudar em Malta, alguns documentos são fundamentais, mesmo que você permaneça menos de 90 dias no país. Eles podem ser solicitados para realizar algum trâmite, como registro na escola ou outras burocracias, então é melhor reuni-los todos em uma pasta. Carta de aceite da instituição de ensino, informando o curso e os detalhes da prorrogação das aulas; Comprovante financeiro com recursos para se manter durante o período do curso; Seguro de viagem obrigatório para qualquer período no país, válido para o Espaço Schengen – com cobertura mínima de 30 mil euros para as despesas médicas e hospitalares; Cópias das páginas do passaporte; Passagem para Malta com a data de ida e volta ao Brasil. Extensão de visto Se o intercâmbio em Malta for maior que 90 dias, o estudante deverá entrar no país com uma confirmação de matrícula que comprove a duração do curso. Também terá que solicitar um visto de estudante Long Stay D, que dá direito a uma permanência de 365 dias. Ele só pode ser solicitado em Malta, uma vez que no Brasil não há um consulado maltês. Para solicitar esta extensão de visto, será necessário apresentar: Formulário do visto D preenchido; Formulário CEA20 entregue pela escola, preenchido e assinado; Passaporte (original e cópia); Duas fotos no tamanho passaporte; Comprovante de alojamento; Carta de confirmação de matrícula no curso de inglês; Comprovante bancário recente de que o estudante possui recursos para se manter no país. A quantia deve corresponder a, no mínimo, 75% do salário mínimo nacional por mês de estudo; Passagem aérea de volta para o Brasil; Taxa de submissão do formulário, de 27,50 €; Seguro de viagem com cobertura mínima de 30.000 €, válida por todo o período de permanência na Europa. Qual a melhor época para fazer intercâmbio em Malta? A melhor época para fazer intercâmbio em Malta depende exclusivamente dos objetivos, orçamento e preferências de cada intercambista. Para facilitar a sua escolha, apresentamos a seguir as principais características, vantagens e desvantagens de cada uma delas: Primavera e outono em Malta A primavera (março a junho) e o outono (setembro a dezembro) são as melhores épocas para fazer intercâmbio em Malta, especialmente se você busca a combinação perfeita entre clima agradável, conforto e bom custo-benefício. Esses meses são marcados por dias agradáveis e chuvas ocasionais. As temperaturas variam entre 15ºC e 25ºC, permitindo que você aproveite as praias e visite as principais atrações turísticas do país sem ter que lidar com aglomerações. Além disso, ao fazer intercâmbio na Europa na primavera ou no outono, você consegue economizar. Isso ocorre porque tanto as escolas de idiomas quanto os hotéis reduzem os preços. Verão em Malta O verão em Malta acontece entre os meses de junho e setembro, sendo marcado por altas temperaturas e dias longos e ensolarados. É a época ideal para intercambistas que planejam conciliar os estudos com atividades de lazer ao ar livre, como: Nadar e mergulhar nas águas do Mediterrâneo; Passear de barco; Participar de festivais de música e cultura. No entanto, ao fazer intercâmbio nessa época do ano tem algumas desvantagens. É provável que você tenha que lidar com filas, transportes públicos lotados e com os altos preços das hospedagens, devido ao aumento do fluxo de turistas no país. Inverno em Malta Quer economizar no intercâmbio em Malta? Programe sua viagem para o inverno, entre os meses de dezembro a março, quando a temperatura fica entre 10ºC e 17ºC e você pode visitar as cidades medievais, templos, igrejas, museus e teatros sem precisar se preocupar com filas. Além disso, durante o inverno os preços das hospedagens e passagens aéreas diminuem. Também é o período em que as escolas de idiomas costumam lançar promoções para atrair mais estudantes internacionais. O grande problema de fazer intercâmbio em Malta no inverno é que, por conta das baixas temperaturas, você não poderá aproveitar muitas atividades ao ar livre. Seguro viagem é obrigatório Isso mesmo. Malta é um dos 26 países que fazem parte do Tratado de Schengen, um acordo entre países europeus sobre política de abertura de fronteiras e livre circulação de pessoas. Por isso, o seguro viagem para Malta com cobertura médica de no mínimo 30 mil euros é exigida na entrada do país, seja a estudos ou mesmo a turismo. Mas não se preocupe que não custa caro, um seguro de um mês em Malta custa a partir de R$17 por dia com cobertura de 60.000 € (o dobro da exigida por lei, pela sua segurança). Além de obrigatório, o seguro viagem é indispensável, pois garante assistência diante de emergências de saúde — e não existe atendimento para estrangeiros em Malta. Sem contar que ele minimiza imprevistos muito comuns, como extravio de bagagem, atraso de voo, cancelamento de viagem e outras situações. Faça a cotação no nosso parceiro Seguros Promo. Além de ser seguro e confiável, você consegue encontrar diversas opções de planos e seguradoras e pode comparar as coberturas oferecidas de forma simultânea. Dessa maneira, você encontra o melhor seguro viagem para o seu perfil e o seu intercâmbio em Malta. O que ninguém conta sobre o intercâmbio em Malta É fato que fazer um intercâmbio em Malta será um experiência e tanto, mas existem alguns pontos que merecem destaque. Convivendo com dois idiomas Na ilha, o maltês também é uma língua oficial, além do inglês. Trata-se de um idioma muito interessante, que mescla um pouco de árabe, italiano e inglês, como se capturasse e reunisse influências dos países ao redor da ilha. Por isso, durante o seu intercâmbio em Malta, com certeza você irá escutar muito desse idioma nas ruas e na TV. Pode ser uma experiência ainda mais rica, se você tentar aprender um pouco dele para se comunicar com a população local no dia a dia. Há, entretanto, o inconveniente de que você nem sempre terá contato com um inglês convencional e gramaticalmente correto o tempo inteiro. Mas na escola de idiomas, certamente você poderá compensar isso. Lidando com os diferentes sotaques É de se esperar que, mesmo bilíngues, os malteses que falam inglês tenham um forte sotaque. Ele possui uma musicalidade diferente e alguns acentos que podem lembrar italiano, árabe e até dialetos locais. É um inglês básico e claro que você irá desenvolver. Além do mais, vale destacar que sempre existiram diversos sotaques do inglês, então isso não vai atrapalhar o seu intercâmbio em Malta, certamente. Basta lembrar o quanto a pronúncia varia demais entre o famoso inglês britânico, irlandês, americano, canadense e australiano, por exemplo. O segredo para aprender e fazer um excelente intercâmbio é conversar ao máximo e se aproximar do povo de Malta. Quer saber mais sobre como é o dia a dia de um intercâmbio em Malta? Confira o vídeo do canal Sonhe Alto Viagens e veja o relato completo da Mari. Uma agência pode facilitar o intercâmbio para Malta Poder curtir o seu intercâmbio sem o medo de algo ter falhado no seu planejamento é algo que recomendamos fortemente. Um intercâmbio em Malta é um investimento em conhecimento, experiências e aprendizado que você vai levar para a vida toda, e por isso, quanto mais correto e seguro for o seu planejamento, melhor. As agências de intercâmbio tornam esse processo mais seguro, pois já sabem todos os passos para tornar o seu sonho em um projeto a ser realizado. Portanto, apesar de não ser obrigatório, é recomendado. E se deseja uma indicação de uma boa agência, indicamos a Beeducation, que além de ser confiável, possui diferentes programas de intercâmbio em Malta e um atendimento personalizado de acordo com o que você está buscando. Vale entrar em contato e solicitar o seu orçamento. Nós achamos que a experiência vale a pena. E você?

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