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Estudantes de Mestrado na Inglaterra
Inglaterra

Mestrado na Inglaterra: quanto custa e como se candidatar

Fazer mestrado na Inglaterra é o objetivo de muitos brasileiros que buscam uma formação acadêmica e profissional de qualidade. No entanto, para fazer uma pós-graduação no país, é preciso muito planejamento. Neste artigo, explicamos como fazer mestrado na Inglaterra sendo brasileiro, como escolher o curso, quanto custa e se realmente vale a pena passar por essa experiência. Vamos lá? PerguntasRespostasComo fazer o mestrado na Inglaterra sendo brasileiro?É preciso fazer a inscrição online no programa de mestrado, enviar a documentação e passar pela entrevista com os avaliadores.Quanto custa o mestrado na Inglaterra para brasileiros?Existem mestrados com taxas de £10 a mais de £60 mil, dependendo da área escolhida e modelo de curso.Existe bolsa de mestrado na Inglaterra para brasileiros?Sim, existem universidades e programas que oferecem bolsa de mestrado na Inglaterra para brasileiros. Como fazer mestrado na Inglaterra? Para conseguir fazer mestrado na Inglaterra e estudar em uma das melhores universidades do mundo, você precisa passar por um processo seletivo anual, normalmente composto por duas etapas: Inscrição online e envio da documentação; Entrevista com avaliadores. Embora pareça simples, esse processo exige planejamento e organização. Portanto, comece quanto antes a pesquisar os programas de mestrado disponíveis na sua área e selecione as universidades onde deseja estudar na Inglaterra. Nesse momento, vale considerar também os custos de vida nas cidades onde as universidades estão localizadas. Assim, você poderá avaliar qual instituição é a melhor opção para o seu orçamento e objetivo acadêmico. Isso foi o que a brasileira Maria Fernanda Gregorio Morais, de 25 anos, que está cursando o MSc International Business and Management em Londres, fez. A brasileira Maria Fernanda recomenda fazer um bom planejamento para fazer mestrado na Inglaterra. Foto: Maria Fernanda Ela conta que sempre sonhou em morar na Inglaterra e quando surgiu a oportunidade de fazer o mestrado no país ela decidiu focar nas instituições de ensino da capital: Fiz uma pesquisa detalhada antes de escolher a universidade, levando em consideração o custo-benefício. A instituição que mais me encantou foi a University of Westminster, onde estou estudando atualmente. Ela se destacou por oferecer diversos benefícios e estar localizada bem no coração de Londres. Após a aprovação no mestrado, a universidade envia um documento chamado Confirmation of Acceptance of Studies (CAS), que comprova que você foi aceito na instituição. Também serve para solicitar o visto de estudante (Tier 4) e estudar legalmente na Inglaterra. Assessoria para fazer mestrado na Inglaterra Por ser um processo bastante burocrático, vale a pena contratar um serviço de consultoria/mentoria especializado para aumentar suas chances de ingressar em um curso de mestrado na Inglaterra. Para isso, recomendamos o Higher Education da Beeducation. Através dele, você tem acesso a especialistas que farão uma análise do seu perfil, interesses e orçamento disponível para indicar as melhores universidades e opções de planos. A equipe da Beeducation se responsabiliza por toda a parte burocrática do processo, inclusive: Aplicação para o curso de mestrado; Matrícula; Visto; Embarque; Hospedagem, entre outros. Assim, se você nunca estudou na Inglaterra ou em outro país, vale a pena contar com ajuda profissional para garantir sua tranquilidade e segurança nesse projeto. Precisa ter projeto pronto para se candidatar? Depende da universidade. Geralmente, os candidatos à vaga precisam apresentar uma carta de motivação como parte da inscrição no mestrado na Inglaterra para brasileiros, na qual devem explicar as motivações para estudar naquele curso de mestrado.  Também devem falar sobre suas habilidades, aspirações futuras e experiências profissionais ou acadêmicas relevantes. Documentos necessários Embora os requisitos específicos para se inscrever no mestrado na Inglaterra variem entre universidades e programas, é comum serem solicitados alguns documentos básicos, como: Certidão de nascimento; Passaporte ou documento de identificação; Referências; Teste de proficiência em inglês; Certificado de graduação; Currículo; Histórico acadêmico; Proposta de pesquisa. É importante lembrar que alguns documentos, como o diploma da graduação, devem ser validados antes de serem enviados para a instituição. Além disso, a documentação que não estiver em inglês terá que ser traduzida por um tradutor juramentado e devidamente apostilada conforme as orientações da universidade. Indicamos a Yellowling para fazer suas traduções, a empresa é de confiança, tem um ótimo custo-benefício nas traduções e faz todo o procedimento online. Para evitar atrasos ou perda de prazos, vale a pena conferir junto à instituição de ensino quais são os documentos necessários para a inscrição no mestrado e providenciá-los quanto antes. Como escolher um mestrado na Inglaterra? Para escolher um mestrado na Inglaterra, é importante avaliar diversos aspectos relacionados ao curso e à universidade que você planeja se inscrever. Falaremos mais sobre cada um deles nos próximos tópicos: Critérios de escolha Diante da grande variedade de cursos de mestrado na Inglaterra, pode ser difícil escolher aquele que melhor se alinha aos seus objetivos profissionais, acadêmicos e pessoais. Para facilitar essa decisão, sugerimos que você considere os seguintes critérios: Perspectiva de carreira: avalie os benefícios e o diferencial que o curso de mestrado da sua escolha pode proporcionar à sua carreira profissional no futuro; Reputação da universidade: analise a reputação da faculdade, a satisfação dos alunos, a qualificação dos professores e a qualidade de ensino; Conteúdo do curso: certifique-se de que os módulos do mestrado abordem temas relevantes e específicos; Localização: considere onde a universidade está localizada, assim como o custo de vida na região e as despesas que você terá ao morar na cidade; Flexibilidade de estudo: se a flexibilidade de horário é importante para você, então prefira as instituições que oferecem a opção de ensino à distância ou aulas de meio período; Taxas e financiamento: como as taxas de matrícula variam, compare os custos de cada curso, consulte opções de financiamento de pós-graduação e bolsas de estudos; Instalações da universidade: a infraestrutura também é um aspecto relevante na escolha do mestrado. Portanto, descubra se a instituição tem um histórico de investimento e melhorias de suas instalações acadêmicas. Reconhecimento e credenciamento de instituições Avaliar o reconhecimento e o credenciamento das universidades na Inglaterra é essencial na escolha do mestrado. Isso garante que você está investindo em uma educação de qualidade, valorizada tanto academicamente quanto profissionalmente. Os rankings universitários, como o QS World University Rankings, podem ser úteis para avaliar a qualidade e o reconhecimento das universidades na Inglaterra. Esses rankings consideram diversos fatores para classificar as instituições, incluindo: Reputação acadêmica; Produção de pesquisa; Expertise do corpo docente; Satisfação do aluno. Quanto ao credenciamento, verifique se a universidade possui acreditação de órgãos oficiais, como a Quality Assurance Agency for Higher Education (QAA) no Reino Unido. Isso garante que a instituição cumpre todos os padrões de qualidade estabelecidos pelo governo. Importância da graduação na hora de se matricular no mestrado na Inglaterra As instituições de ensino da Inglaterra costumam exigir que o estudante estrangeiro tenha uma formação acadêmica comparável a um curso de graduação no Reino Unido, normalmente no padrão 2.1 ou superior, para garantir que o candidato possui a base necessária para o curso. Por isso, para evitar problemas na matrícula, é importante que você se certifique de que o seu diploma atende aos requisitos exigidos pela universidade antes mesmo de iniciar o processo de inscrição no curso de mestrado. 10 melhores universidades para mestrado na Inglaterra A Inglaterra é lar de várias universidades mundialmente famosas que se destacam por seus programas de pós-graduação de alto nível em diferentes áreas do conhecimento. Segundo o levantamento do portal Find a Master, elaborado com base em rankings de instituições renomadas, as melhores universidades para mestrado na Inglaterra, são: Universidade de Oxford; Universidade de Cambridge; Imperial College London; University College London; King's College London; London School of Economics and Political Science; Universidade de Manchester; Universidade de Bristol; Universidade de Southampton; Universidade de Birmingham. Requisitos para fazer mestrado na Inglaterra Os requisitos para fazer mestrado na Inglaterra para brasileiros podem variar bastante, já que o processo de inscrição é feito diretamente na universidade. Por isso, é importante consultar os editais dos programas para saber a lista de documentos e exigências necessárias para realizar o trâmite. No entanto, para os estudantes internacionais, além de apresentar a declaração pessoal, o currículo, o histórico acadêmico e a proposta de pesquisa, as universidades podem exigir outros documentos, como: Cópia do passaporte; Prova de proficiência em inglês através do certificado do IELTS, TOEFL ou GCSE em inglês. Apresentar todas as informações é fundamental para garantir uma resposta rápida ao pedido de inscrição no curso de mestrado. Contudo, se a banca de admissão tiver que pedir documentos em falta, o processo será prolongado e desgastante. Quanto custa o mestrado na Inglaterra? Em 2024, o custo médio para estudantes internacionais cursarem mestrado na Inglaterra permanece na faixa de £10 mil a £60 mil por ano. As taxas de mestrado não são fixas e variam entre as universidades e programas de pós-graduação. A reputação da universidade, a infraestrutura oferecida e a qualidade do ensino são os principais fatores que influenciam nos custos do curso. Por norma, os cursos de humanas e artes são considerados os mais baratos, enquanto os mestrados em medicina custam mais. O MBA está entre as qualificações mais caras, para fazer uma especialização dessa categoria na Hult International Business School, o estudante precisa pagar cerca de £65.900 com taxas, por exemplo. Taxas para estudantes internacionais As taxas do curso de mestrado são consideravelmente maiores para estudantes internacionais, se comparado com as cobradas para alunos ingleses. Confira abaixo uma comparação de preço para alguns cursos de pós-graduação em tempo integral no ano letivo de 2024/2025. UniversidadeCursoEstudantes britânicosEstudantes internacionaisUniversidade de ManchesterMestrado em Psicologia Forense e Saúde Mental£12.000 por ano£28.500 por anoUniversidade de ManchesterMestrado em Análise de Negócios e Gestão Estratégica£19.000 por ano£28.000 por anoUniversidade de CambridgeMestrado em Direito£ 36.547 por ano£ 53.347 por anoUniversidade de CambridgeMestrado em Arquitetura£ 27.875 por ano£ 55.171 por anoImperial College of LondonMestrado em Ciências da Computação£ 22.500 por ano£ 41.750 por anoUniversity College LondonMestrado em Saúde Mental de Crianças e Adolescentes£ 15.100 por ano£34.400 por anoUniversidade de OxfordMestrado em Economia£ 24.300 por ano£29.070 por anoUniversidade de OxfordMestrado em Sociologia£ 23.710 por ano£ 36.000 por ano Custo de vida para um estudante de mestrado na Inglaterra Além do valor do curso de pós-graduação, você também deve considerar o custo de vida na Inglaterra. Isso inclui despesas como alojamento, alimentação, transporte, atividades de lazer, entre outros. De acordo com pesquisas das Universidades de Cambridge, Manchester e Oxford, estima-se que durante o ano letivo de 2024/2025, os alunos de pós-graduação gastarão entre £15.505 e £23.640 por ano para morar e estudar no país. Para ajudar na elaboração do seu orçamento, detalhamos abaixo os valores das principais despesas mensais dos estudantes em Oxford, Manchester e Oxford, baseados nos dados das universidades e do Numbeo. GastosOxfordManchesterCambridgeAlojamento na universidade£ 745£ 747£840Apartamento de 1 quarto no centro da cidade£ 1.583,33£ 1.175£ 1.416,67Apartamento de 1 quarto fora do centro da cidade£ 1.158,33£ 888,46£ 1.105,22Despesas de casa (água, energia e internet)£ 282,71£ 312,65£ 264,69Alimentação£ 315£ 175£280Transporte£ 69,75£ 80£ 62,50Despesas pessoais£ 190£ 55£ 155Despesas com estudos£ 35£ 57£ 30Atividades sociais£40£ 110£ 145Outros gastos£ 20-£ 105 Existe bolsa de mestrado na Inglaterra para brasileiros? Sim, a maioria das universidades oferece bolsas de estudo para estudantes de mestrado brasileiros na Inglaterra. Essas ajudas financeiras são concedidas por excelência acadêmica e pelo potencial demonstrável para pesquisas de destaque. Confira abaixo a lista de algumas bolsas disponíveis para alunos brasileiros de pós-graduação: Chevening: programa do governo britânico que oferece bolsas de mestrado para áreas como artes, negócios, engenharia, bioquímica, entre outras. Tem duração de até 12 meses e está disponível para estudantes internacionais; Universidade de Sussex: bolsa concedida a estudantes internacionais com bom desempenho acadêmico e fluência no idioma. Cobre 50% da matrícula, com duração de 12 meses; Cambridge Gates: destinada a estudantes internacionais que desejam fazer cursos de pós-graduação na Universidade de Cambridge. Também financia todos os custos do estudante. Além dos programas acima, também é possível obter uma bolsa de estudos para a Inglaterra através da Capes/CNPQ. Porém, a maioria dos financiamentos oferecidos está destinada aos cursos de doutorado, pós-doutorado ou mobilidade acadêmica vinculada a um projeto de pesquisa. Diferenças entre o mestrado na Inglaterra e no Brasil A principal diferença entre o mestrado na Inglaterra e no Brasil é o processo seletivo. As faculdades inglesas não costumam exigir muita produção acadêmica dos candidatos e projetos de pesquisa. No entanto, diferente de alguns cursos brasileiros, os mestrados na Inglaterra também são divididos em duas modalidades: os ministrados e os baseados em pesquisa. Confira abaixo quais são as características de cada um: Mestrados ministrados: têm a mesma estrutura dos cursos de graduação. São formados por palestras, seminários, exames, dissertações e projetos de grupo. Além disso, os alunos recebem o apoio de um tutor durante o curso; Mestrados de pesquisa: nele, os alunos aprendem de maneira independente e produzem uma tese sobre um tema específico. Ademais, os programas envolvem pouco ou nenhum ensino em sala de aula, mas designam um orientador para cada aluno. A nossa entrevistada, Maria Fernanda, que está cursando o MSc International Business and Management em Londres, também comentou a diferença na duração dos cursos de mestrado: Um dos pontos mais diferentes é a duração do curso. No Brasil, o mestrado costuma ter no mínimo dois anos de duração, enquanto aqui na Inglaterra pode variar bastante. Por exemplo, meu curso tem duração de apenas um ano. A diversidade cultural presente nas universidades inglesas e o método de ensino mais autodidata foram outras diferenças percebidas por Maria Fernanda na sua experiência como mestranda na Inglaterra: Uma das maiores diferenças em estudar em Londres é a diversidade cultural presente nas universidades. A experiência, tanto profissional quanto pessoal, de lidar com pessoas de diversas nacionalidades abre nossa mente para diversas situações. Outro ponto distinto do método de ensino aqui é que ele é bastante autodidata. É necessário ser muito responsável e ter habilidades de gerenciamento para conduzir seus estudos de forma eficiente. Por fim, ela destacou as grandes oportunidades que alguns mestrados na Inglaterra oferecem aos alunos, mencionando como exemplo uma viagem ao Sri Lanka para os alunos aprovados em um projeto do seu curso, para ajudar na criação de um aplicativo em colaboração com estudantes cingaleses. Para entender melhor sobre como funciona o mestrado na Inglaterra, assista o vídeo da brasileira Kátia Grilo, onde ela relata suas primeiras impressões e desafios como mestranda em psicologia no país. Se você tem interesse em estudar na Inglaterra, vale a pena conferir a opinião e experiência de outros brasileiros que passaram pelo processo, não é mesmo? Como funciona o visto para estudar na Inglaterra? Para solicitar o visto de estudante e receber a autorização para fazer mestrado na Inglaterra, é necessário apresentar a documentação completa exigida e cumprir alguns requisitos, como: Comprovar aprovação no curso de pós-graduação; Ter dinheiro suficiente para se sustentar e pagar pelo curso; Provar que pode falar, ler, escrever e entender inglês. O tempo que você pode ficar na Inglaterra depende da duração do curso. No entanto, por se tratar de uma pós-graduação, você só poderá permanecer no país por um período de 2 anos para mestrado e até 3 anos para doutorado ou pós-doutorado. Com essa autorização, o estudante internacional pode morar legalmente na Inglaterra. Além disso, o visto permite que o parceiro e os filhos o acompanhem na condição de dependentes no país. Se você deseja ter o acompanhamento de um advogado especializado na solicitação de vistos para a Inglaterra, indicamos os serviços do escritório LondonHelp4You. Com 21 anos de experiência no setor, a equipe poderá auxiliar em todo o processo, tornando sua solicitação do visto de estudante mais segura e eficiente. Eles são de confiança do Euro Dicas. É possível fazer mestrado e trabalhar? Sim, mas com algumas ressalvas. Muitos estudantes de mestrado tentam financiar o curso de pós-graduação na Inglaterra e cobrir seus gastos trabalhando meio período. Entretanto, para os estudantes não britânicos, essa pode ser uma tarefa difícil. O visto de pós-graduação permite que você trabalhe na maioria dos empregos na Inglaterra, procure um emprego e até seja autônomo. No entanto, devido à rotina de estudos, alguns estudantes estrangeiros optam por trabalhos na própria universidade ou em casa. Tem como ficar na Inglaterra depois de terminar o mestrado? Sim, existem algumas formas de permanecer no país após terminar o mestrado. A primeira é conseguir uma proposta de emprego em uma empresa na Inglaterra e dar entrada no visto de trabalho. Com essa nova autorização, o estudante pode morar e trabalhar legalmente no país até a conclusão do seu contrato. Se permanecer por mais de 5 anos na Inglaterra, pode solicitar a cidadania inglesa. Existe também a opção de pedir o visto de casamento ou união estável para ficar na Inglaterra permanentemente. No entanto, para conseguir essa autorização, é necessário comprovar o relacionamento com um cidadão britânico e o seu interesse em se estabelecer no país após a cerimônia. Vale a pena fazer mestrado na Inglaterra? Sim! Vale muito a pena fazer mestrado na Inglaterra. Além de ser uma experiência enriquecedora para o seu currículo, o mestrado na Inglaterra permite que você se torne um profissional mais qualificado para o mercado de trabalho. No entanto, apesar das vantagens que o mestrado em outro país oferece, você precisa estar preparado financeira, emocional e psicologicamente para morar na Inglaterra. Afinal, o custo de vida é maior, e você estará longe de amigos e familiares. Os mestrados na Inglaterra têm reconhecimento mundial e podem abrir portas profissionais. Nossa entrevistada, Maria Fernanda, aconselha pesquisar bem o curso que você deseja fazer, investigar detalhadamente sobre a universidade e os benefícios que ela pode oferecer. Além disso, segundo ela, é importante se planejar financeiramente e conversar com outros brasileiros que já passaram pela experiência: Converse com brasileiros que já moram na Inglaterra; há vários grupos no Facebook voltados para isso. Além disso, procure falar com alunos da universidade onde você pretende estudar. Muitas instituições oferecem um chat com alunos no próprio site oficial para tirar dúvidas. Ela também destaca a importância de estar aberto para conhecer pessoas de diferentes culturas e religiões: Não tenha vergonha de conversar e fazer amizades. Londres é uma cidade internacional, e a maioria da população também está longe de casa, sendo muito receptiva e aberta a criar novos laços. Vantagens de fazer mestrado na Inglaterra Assim como vimos acima, fazer mestrado na Inglaterra oferece muitos benefícios para os estudantes brasileiros. No caso da Maria Fernanda, as grandes vantagens de estudar no país são: A facilidade de viajar pela Europa por um preço muito menor em comparação com o Brasil, conhecer pessoas de diversas nacionalidades, ganhar independência e as oportunidades de carreira que se ganham ao estudar aqui. Além disso, Maria Fernanda comenta que o suporte oferecido pelas faculdades aos alunos internacionais é incrível: Por exemplo, minha faculdade ofereceu no começo do curso um dia de boas-vindas aos novos alunos internacionais, dando várias dicas sobre a vida em Londres, como melhor utilizar o transporte público, descontos estudantis, e como se manter seguro. Outro benefício destacado por Maria Fernanda é a disponibilidade de uma academia para todos os alunos, o que é especialmente útil para estudantes internacionais. O transporte público em Londres também é elogiado por ela, sendo considerado eficiente e capaz de levar a qualquer lugar, seja de ônibus ou metrô. Desafios de fazer mestrado na Inglaterra Embora a experiência do mestrado na Inglaterra seja enriquecedora e ofereça muitos benefícios aos estudantes, é importante se preparar para os desafios que você pode ter que lidar no país. Para Maria Fernanda, estar longe de casa, da família, dos amigos e do namorado é o maior desafio de todos. Mas ela comenta que existem vários outros perrengues, como o custo de vida em Londres ser muito alto, principalmente o valor da moradia. O clima também é outro grande desafio para a brasileira: É necessário se acostumar a viver vários dias sem ver o sol, o que pode ser bem depressivo às vezes, especialmente para nós, brasileiros. A chuva e o vento constantes também podem ser desafiadores. Além disso, a nossa entrevistada destaca que morar em uma acomodação estudantil pode ser um problema, assim como a segurança na cidade: Viver em acomodação estudantil, por ser a opção mais barata, é complicado, pois é preciso dividir banheiro e cozinha com pessoas desconhecidas. Outra questão importante é a segurança em Londres, já que há uma quantidade significativa de furtos e batedores de carteira, exigindo uma atenção redobrada. Apesar desses desafios, ela enfatiza que a experiência de estudar na Inglaterra é muito gratificante e as vantagens, sem dúvida, superam os obstáculos Perguntas frequentes sobre o mestrado na Inglaterra para brasileiros Agora que você sabe como é o mestrado na Inglaterra para brasileiros, respondemos abaixo algumas perguntas frequentes de leitores que desejam estudar uma pós-graduação no exterior: Como fazer o mestrado em direito na Inglaterra? Escolher a universidade e o curso de pós-graduação é a primeira etapa para fazer o mestrado em direito na Inglaterra. A partir disso, basta pesquisar os requisitos exigidos pela instituição de ensino para saber se você é elegível para o curso. Normalmente, universidades como Oxford exigem um diploma de Direito, qualificações da graduação, proficiência em inglês e referências. Além disso, você precisa apresentar os documentos solicitados e efetuar o pagamento das taxas. Como fazer o mestrado em neurologia na Inglaterra? Para fazer o mestrado em neurologia na Inglaterra, é preciso pesquisar os cursos disponíveis para estudantes estrangeiros e os requisitos necessários para o ingresso. Em geral, as instituições de ensino exigem que os candidatos tenham: Diploma de bacharel; Bom nível de qualificação na graduação; Comprovação do domínio da língua inglesa. Além disso, dependendo da universidade escolhida, também será preciso apresentar cartas de recomendação e passar por uma entrevista. Em caso de aprovação, será necessário efetuar o pagamento do curso. Como fazer o mestrado em física na Inglaterra? A entrada em um curso de mestrado em física na Inglaterra começa com a escolha da universidade. Isso porque cada instituição de ensino possui o seu próprio processo seletivo, que costuma envolver as seguintes etapas: Apresentação do diploma de graduação; Teste de proficiência na língua inglesa; Referências acadêmicas; Entrega de documentos de apoio, como currículo. Algumas universidades também podem incorporar entrevistas e dissertações como parte do processo de seleção. Por isso, é importante conhecer os requisitos de cada instituição antes de fazer a inscrição no curso. Como fazer o mestrado em psicologia na Inglaterra? Para fazer o mestrado em psicologia na Inglaterra, você precisa avaliar suas opções de cursos e as universidades que os oferecem. A partir disso, poderá descobrir os documentos necessários e os requisitos para ingressar na instituição. Em geral, os estudantes estrangeiros precisam apresentar o diploma de graduação, a aprovação no teste de proficiência na língua inglesa, referências acadêmicas e outros documentos extras. Os candidatos aprovados também precisam pagar as taxas da universidade. Agora que você já sabe como funciona o mestrado na Inglaterra para brasileiros, o planejamento se tornou mais fácil, não é mesmo? Acesse os sites das universidades, confira os detalhes dos programas de pós-graduação para sua área e não se esqueça de ler os editais detalhadamente. E lembre-se: acompanhe as últimas novidades sobre estudar na Inglaterra e como é a vida no país pelo Euro Dicas!

Alunos acompanham aula de mestrado na Europa.
Europa

Mestrado na Europa: quanto custa e como garantir a sua vaga

Ter um mestrado na Europa no currículo pode abrir várias portas para sua carreira profissional. Diversas faculdades europeias oferecem programas de pós-graduação de alto nível e com vagas abertas para brasileiros. Se esse assunto interessa a você, continue lendo este artigo para explorar as oportunidades de mestrado disponíveis na Europa e dar um passo decisivo em sua carreira acadêmica. Como fazer mestrado na Europa? Fazer um mestrado na Europa é uma oportunidade única para aprofundar os conhecimentos aprendidos durante a graduação. E, com essa experiência, você garante um diferencial no currículo e tem mais chances de ser aprovado em seleções de emprego e bolsas acadêmicas. Além de “dar um up” na carreira, durante os estudos você tem a oportunidade de trabalhar com pessoas de outras nacionalidades, vivenciar novas culturas e aperfeiçoar o idioma. Com tantas vantagens, o investimento em um mestrado na Europa vale muito a pena. A maioria das faculdades na Europa disponibilizam bolsas e um percentual das vagas para estudantes estrangeiros. Calendário acadêmico europeu é diferente do brasileiro O calendário acadêmico europeu geralmente começa em setembro e termina em junho ou julho, com um intervalo para as férias de verão. Essa estrutura favorece a internacionalização, a produtividade e o bem-estar dos estudantes. Muitos países europeus usam o sistema semestral, com dois períodos principais: de setembro a janeiro e de fevereiro a junho. As férias são distribuídas ao longo do ano, incluindo uma pausa significativa no verão e intervalos durante o Natal e a Páscoa. Isso permite que os alunos tenham tempo suficiente para descansar e aproveitar suas experiências acadêmicas e culturais na Europa. Documentos necessários Se você está considerando prosseguir com um mestrado na Europa, é fundamental compreender os documentos necessários para garantir um processo de admissão tranquilo e eficiente. Abaixo, detalho os documentos essenciais e a importância de cada um deles. Passaporte válido: documento oficial de identificação emitido pelo seu país de origem. Deve ter validade mínima que cubra todo o período de estudo; Visto de estudante: o processo para obtenção pode variar conforme o país, mas geralmente inclui comprovação de aceitação em uma universidade e recursos financeiros; Carta de aceite da universidade: documento emitido pela instituição de ensino confirmando a aceitação do estudante no programa de mestrado; Diploma de graduação e histórico escolar: em muitos casos, esses documentos precisam de uma tradução para o idioma oficial do país de destino; Currículo Vitae (CV): documento que resume suas qualificações acadêmicas, experiências profissionais e outras realizações relevantes; Cartas de recomendação: cartas escritas por professores ou empregadores que atestam suas capacidades e aptidões; Prova de proficiência em língua estrangeira: certificações como TOEFL, IELTS ou exames específicos de proficiência em outros idiomas, dependendo do país e do programa; Carta de motivação: documento no qual você explica suas motivações para cursar o mestrado, seus objetivos acadêmicos e profissionais e por que escolheu aquela universidade específica; Portfólio (para áreas específicas): coletânea de trabalhos, projetos ou pesquisas, aplicável especialmente a áreas como Artes, Design e Arquitetura; Comprovação de recursos financeiros: documentos que comprovem que você possui recursos suficientes para se sustentar durante o período de estudos, como extratos bancários, cartas de patrocínio ou comprovantes de bolsa de estudos. Preparar todos esses documentos com antecedência é essencial para garantir que você atenda a todos os requisitos de admissão e imigração. Alguns programas de mestrado na Europa exigem a tradução juramentada dos documentos originais. A precisão e a completude da documentação não apenas facilitam o processo, mas também demonstram seu compromisso e seriedade em relação à oportunidade acadêmica.Portanto, investir tempo e esforço na preparação dos documentos necessários é um passo crucial para o sucesso na realização de um mestrado na Europa. Precisa validar diploma da graduação? Depende do curso e da universidade. O processo de validar diploma brasileiro na Europa nem sempre será exigido, por isso, é essencial ler o edital para o qual está se candidatando para cumprir os requisitos acadêmicos necessários para admissão em programas de mestrado. De todo modo, é fundamental fazer a tradução juramentada para o idioma do país para o qual vai se candidatar e fazer a Apostila de Haia para quem ele tenha validade nos países europeus. Para fazer suas traduções de forma rápida e segura, indicamos os serviços da Yellowling, que trabalha com tradutores certificados. Aqui no Euro Dicas sempre usamos a Yellowling quando precisamos de traduções oficiais. Processo seletivo O processo seletivo para mestrado na Europa é rigoroso e meticulosamente estruturado, assegurando que apenas os candidatos mais qualificados sejam admitidos. A seleção envolve várias etapas críticas, começando pela escolha do programa e da universidade, que devem alinhar-se aos interesses acadêmicos e objetivos profissionais do candidato. Verificar os requisitos de admissão específicos de cada programa é essencial, pois podem incluir um diploma de graduação em uma área relacionada e experiência profissional relevante. A preparação dos documentos deve ser completa e precisa, garantindo que todos os requisitos sejam atendidos. A submissão da candidatura nos prazos estabelecidos também é crucial, uma vez que as universidades europeias são extremamente rigorosas com as datas de submissão, e qualquer atraso pode resultar na exclusão automática da candidatura. Além disso, lembre-se de pagar todas as taxas de inscrição exigidas. Durante o processo de seleção, a comissão de admissões avalia minuciosamente os candidatos, o que pode incluir a análise dos documentos, entrevistas e provas adicionais específicas ao programa. Algumas universidades exigem entrevistas, que podem ser conduzidas pessoalmente, por telefone ou videoconferência. Providências após o aceite da universidade Uma vez aceito, o candidato deve organizar os preparativos finais, que incluem a solicitação de visto, a busca por acomodação e o planejamento financeiro. O processo seletivo para mestrado na Europa é detalhado e altamente competitivo, exigindo preparação cuidadosa e atenção a cada etapa para garantir o sucesso na admissão. Tipos de mestrado na Europa Os programas de mestrado na Europa são amplamente reconhecidos por sua diversidade e qualidade, oferecendo algumas opções para atender às necessidades e objetivos dos estudantes. Embora os tipos de mestrado possam variar conforme o país e a instituição, eles são geralmente categorizados em duas principais modalidades: Mestrado acadêmico Voltado para aqueles que desejam aprofundar seu conhecimento teórico e avançar no campo da pesquisa. Este tipo de programa é ideal para estudantes que planejam seguir uma carreira acadêmica ou que estão interessados em contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico em suas áreas de estudo. O mestrado acadêmico enfatiza a pesquisa, a análise crítica e a produção de conhecimento novo. Os programas terminam geralmente com a elaboração de uma dissertação ou tese, que deve ser defendida perante um painel de especialistas. Essa foi a escolha da advogada e historiadora brasileira Ana Paula Dias Messias Sales, natural de Belém e fazendo Mestrado em Direito Administrativo na Universidade do Minho, em Braga, Portugal. Apaixonada por história, Ana faz mestrado em direito numa das universidades mais prestigiadas de Portugal. Foto: Ana Paula. Ana Paula sempre foi apaixonada por história e sonhava em trabalhar com pesquisa na área. Em 2012, ingressou no curso de Bacharelado em História na UNIRIO, no Rio de Janeiro, e paralelamente cursou Direito e estagiou em um escritório de advocacia. A vontade de estudar fora surgiu com o programa Ciências Sem Fronteiras, mas a falta de fluência em idiomas estrangeiros e a proximidade da formatura em Direito a fizeram adiar esse sonho. Após sete anos formada, Ana Paula sentiu que sua vida não estava completa: “Dois passos faltavam: o mestrado e o doutorado. Em uma viagem de família para visitar meu irmão na Alemanha, decidi que era hora de encarar meus planos de tentar um mestrado fora do Brasil”. Ana Paula tentou o mestrado no Brasil, mas não obteve aprovação. “Sempre digo que o ‘não’ vem para te lembrar de algo pendente no caminho antes de obter o ‘sim’. Levei a não aprovação como um sinal de que era hora de concretizar meu sonho de estudar fora”, afirma. O mestrado da Ana Paula é em Direito Administrativo, com ênfase em Direito das Autarquias Locais, na Escola de Direito da Universidade do Minho. O processo de admissão foi todo realizado pelo site da universidade, com a candidatura online, análise de documentos e pagamento de uma taxa de inscrição. Mestrado profissional Desenhado para aqueles que desejam aprimorar suas habilidades práticas e avançar em suas carreiras profissionais. Este tipo de programa é intensamente focado em aplicações práticas e treinamento especializado, preparando os alunos para enfrentar os desafios do mercado de trabalho. Os programas de mestrado profissional frequentemente incluem estágios, projetos práticos e colaboração com a indústria, oferecendo uma experiência educativa que é diretamente relevante para as necessidades do setor. No mestrado profissional, os cursos são estruturados para fornecer competências específicas que aumentam a empregabilidade imediata dos graduados. Um Master of Business Administration (MBA) é um exemplo clássico de um mestrado profissional valorizado globalmente por seu foco em habilidades de gestão e liderança. Existem mestrados EaD na Europa? Sim, existem mestrados a distância (EaD) na Europa, e essa modalidade tem crescido consideravelmente em popularidade e prestígio nos últimos anos. As universidades europeias reconhecem a necessidade de flexibilidade no ensino superior, especialmente para estudantes internacionais e profissionais que buscam continuar sua educação sem interromper suas carreiras. As instituições utilizam plataformas de aprendizado online avançadas que facilitam a interação entre professores e alunos, a participação em discussões, o acesso a recursos bibliográficos e a submissão de trabalhos. Os estudantes podem assistir a palestras gravadas ou ao vivo, participar de fóruns de discussão e colaborar em projetos em tempo real, independentemente de sua localização geográfica. Frequentemente as instituições complementam a oferta EaD com períodos presenciais opcionais, conhecidos como sessões de imersão, que proporcionam uma oportunidade de networking e aprendizado prático. O mineiro Pedro Caetano Gonçalves Lacerda é um brasileiro que mora em Paris, na França. Atualmente, cursa dois mestrados simultaneamente: um em Antropologia na Escola de Estudos Avançados em Ciências Sociais de Paris (EHESS) e outro em Mudanças Climáticas na Universidade de Pádua, na Itália. Pedro fez uma grande imersão cultural na Itália durante o mestrado em Mudanças Climáticas. Foto: Pedro Caetano. Ele iniciou o primeiro mestrado em setembro de 2022 e o segundo em 2023. Para conseguir conciliar as duas formações, Pedro optou por estender o mestrado na França para três anos, aproveitando que o segundo ano do mestrado na Itália é todo online. “Ainda que permaneça uma missão bastante desafiadora, consigo organizar ambas as grandes tarefas”, afirma. Pedro tem uma trajetória acadêmica e profissional diversificada e inspiradora. “Antes de iniciar o mestrado, passei um ano na Amazônia, voluntariando em comunidades indígenas em projetos de arte, educação e reflorestamento. No final desse período, percebi que estava realizando um trabalho de campo antropológico e decidi oficializar esses estudos dentro do meio acadêmico”, explica. O processo de admissão para o mestrado em Antropologia foi rápido. Apesar de ter inicialmente recebido um “não” devido à data de inscrição já estar encerrada para estudantes estrangeiros, ele insistiu e foi aceito em três instituições parisienses, escolhendo a EHESS por ser a maior referência em Antropologia em língua francesa. Confira como é o doutorado na Europa e descubra se vale a pena fazer essa etapa de estudos no continente. Quanto tempo dura o mestrado na Europa? Um mestrado na Europa dura geralmente entre um e dois anos. Na maioria dos países europeus, o padrão é que os programas de mestrado sejam concluídos em dois anos, correspondendo a quatro semestres de estudo. No entanto, há também programas de um ano, especialmente em áreas como negócios e gestão, projetados para oferecer uma formação intensiva e acelerar o progresso profissional dos estudantes. Quanto custa um mestrado na Europa? O custo de um mestrado na Europa varia significativamente entre os países, universidades e cursos. Fatores como a reputação da universidade, a duração do programa, a área de estudo e a nacionalidade do estudante (da União Europeia ou de fora) influenciam diretamente no valor das taxas de matrícula. Para ilustrar essa variação, apresentamos uma tabela com exemplos de custos em diferentes países: Universidade CursoValor para nacionalValor para internacional/CPLPUniversidade de Lisboa (Portugal)Mestrado em Engenharia Informática1.060€/ano7.000€/anoUniversidad Complutense de Madrid (Espanha)Mestrado em Economia2.545€/ano3.943€/ anoUniversità degli Studi di Milano (Itália)Mestrado em Design de Moda2.756€/ano3.826€/anoUniversité Paris 1 Panthéon-Sorbonne (França)Mestrado em Economia Internacional243€/ano4.000€/anoTechnische Universität München (Alemanha)Mestrado em Engenharia Mecânica129€/semestre7.500€/semestre Lembre-se que esses valores são apenas estimativas e podem variar conforme o curso específico e outros fatores adicionais, como taxas de laboratório, materiais de estudo e atividades extracurriculares. Estudantes de países da União Europeia (UE) frequentemente pagam menos do que estudantes internacionais devido a acordos e subsídios. Algumas universidades, especialmente em países como a Alemanha e os países nórdicos, oferecem programas gratuitos ou a baixo custo para estudantes da UE e, em alguns casos, para não-europeus. Vale a pena se aprofundar no tema sobre quanto custa estudar na Europa, para entender se faz sentido para seu orçamento. Faculdades públicas na Europa também são pagas Faculdades públicas na Europa também cobram taxas de matrícula e anuidades para estudantes de fora da União Europeia (UE) ou de países não pertencentes ao Espaço Econômico Europeu (EEE). No entanto, para estudantes da UE/EEE e, em alguns casos, para residentes de longa duração, as faculdades públicas em muitos países europeus oferecem educação gratuita ou com taxas simbólicas, cobrindo apenas taxas administrativas ou contribuições estudantis. As políticas de cobrança variam de país para país e até mesmo entre universidades em um mesmo país. Por exemplo, países como Alemanha, Finlândia, Noruega e Suécia são conhecidos por oferecer educação gratuita ou com custos muito baixos. Em alguns países as taxas podem ser altas Já em Portugal, a anuidade para estudantes internacionais nas universidades públicas é muito mais alta. A título de comparação, na Universidade do Porto, a propina (anuidade) do ano letivo 2024/2025 para alunos nacionais e membros da UE é de 1.250€, enquanto estudante internacional sobe para 4.000€ e CPLP fica no meio-termo pagando 2.200€. Os valores podem ser ainda mais altos caso você opte por cursar o mestrado em uma faculdade privada. Uma alternativa para estudar na Europa de graça é ser aprovado em bolsas de estudo para as universidades desses países. Como fazer mestrado na Europa com bolsa? A maioria dos países europeus disponibilizam bolsas de mestrado para estudantes brasileiros. Normalmente, elas cobrem o valor total ou parcial do curso de mestrado na Europa. Confira abaixo as principais bolsas disponíveis: Programa Chevening: bolsas de mestrado para o Reino Unido; Orange Tulip Scholarship: bolsas de mestrado para a Holanda; Fundação Carolina: bolsas de mestrado para a Espanha; DAAD: bolsas de mestrado para a Alemanha; Programa Erasmus Mundus: bolsas de mestrado para vários países europeus. Como escolher o país para mestrado na Europa? Escolher o país para realizar um mestrado na Europa envolve considerar diversos critérios essenciais que podem afetar significativamente sua experiência acadêmica e pessoal. Um processo estruturado de pesquisa e avaliação pode ajudar a tomar uma decisão informada. Destinos mais populares para mestrado na Europa Os destinos para realizar um mestrado na Europa são diversos e variados, refletindo a riqueza cultural, acadêmica e econômica do continente. A escolha depende dos interesses acadêmicos específicos, das preferências pessoais quanto ao ambiente cultural e social, além das oportunidades de carreira após a conclusão dos estudos. Cada país oferece suas próprias vantagens distintas. Mestrado em Portugal Fazer mestrado em Portugal oferece excelência acadêmica em universidades renomadas, além de uma rica experiência cultural e um ambiente interessante para estudantes internacionais. Como se candidatar Anualmente, essas universidades abrem processo seletivo para mestrado em diversas áreas. Para se candidatar, é preciso preencher os pré-requisitos exigidos pelo edital de cada programa e os documentos. Os principais são: Carta de motivação; Diploma (do último curso acadêmico concluído); Currículo em formato Europass; Cópia CPF; Pagamento da taxa de inscrição; Projeto de mestrado (aplicável em alguns casos). Como cada instituição tem um cronograma específico, vale a pena acompanhar os sites das faculdades para não perder prazos. As cartas de recomendação para mestrado também podem ser incluídas na candidatura. A advogada e historiadora Ana Paula conta que escolheu Portugal pela língua portuguesa e pela similaridade do sistema jurídico com o brasileiro. “Portugal tem muito em comum com a cultura brasileira e o direito tem suas semelhanças. Além disso, para quem é historiadora, Portugal é fascinante por seu vasto quadro cultural e histórico”, comenta. Sobre a experiência, Ana Paula é enfática: “A experiência não só valeu a pena, como está me influenciando a continuar a estudar em Portugal. É uma forma de amadurecimento pessoal e profissional, pois você adquire experiências que não teria no seu país” Ela acrescenta que a saudade é amenizada pelos meios tecnológicos, permitindo contato constante com os parentes no Brasil. Mestrado na Espanha O mestrado na Espanha combina educação de alta qualidade em instituições renomadas com uma rica imersão cultural, além de amplas oportunidades de networking e desenvolvimento profissional. Como se candidatar O processo seletivo para o mestrado varia de acordo com a instituição. Normalmente, são lançados editais uma vez ao ano antes do início do ano letivo da Espanha. Para não perder os prazos, é importante acompanhar o calendário da universidade. Para participar da seleção, é preciso pagar uma taxa inicial e enviar documentos como diploma de graduação e a carta de motivação, com os seus motivos para estudar na Espanha. Caso você opte por uma bolsa, será necessário participar de uma entrevista com um comitê de admissão da instituição. Serão avaliados critérios como mérito acadêmico ou condição financeira. Saiba tudo sobre como se candidatar à Universidade na Espanha. Mestrado na França Realizar um mestrado na França proporciona uma educação de excelência em universidades de prestígio, acesso a uma cultura rica e diversificada, e amplas oportunidades inovadoras e dinâmicas de pesquisa e desenvolvimento profissional. Como se candidatar O primeiro passo se candidatar à universidade na França é decidir qual a linha de pesquisa você deseja seguir. Após isso, você deve procurar a universidade francesa que ofereça o programa ideal para os seus objetivos. Uma dica bacana para acompanhar as seleções de mestrado é acessar o site Trouver Mon Master. Nele, você pode ficar atualizado sobre os editais de pós-graduação das principais universidades francesas. Quando você encontrar o edital ideal, acesse o site da universidade, faça o pagamento da inscrição e envie os documentos exigidos pela instituição. Após o país, é preciso escolher as universidades para candidatura Primeiramente, verifique se as universidades estão oficialmente reconhecidas pelo governo do país hospedeiro e se são credenciadas por agências de qualidade educacional reconhecidas. Isso garante que os programas oferecidos atendam aos padrões acadêmicos estabelecidos e que os diplomas obtidos sejam reconhecidos globalmente. Consulte rankings acadêmicos internacionais respeitados e guias de universidades para obter informações sobre a qualidade dos programas oferecidos, a pesquisa realizada pelas faculdades e a reputação geral da instituição. Considere os recursos disponíveis nas universidades, como bibliotecas, laboratórios, instalações esportivas e centros de pesquisa. Esses fatores podem influenciar sua experiência educacional e o desenvolvimento de suas habilidades profissionais. A escolha do país para fazer mestrado pode depender da oferta acadêmica específica em sua área de interesse. Outro aspecto importante é a localização da universidade. Considere o ambiente urbano ou rural, o custo de vida na cidade onde a universidade está localizada, as oportunidades de networking e as possibilidades de estágio ou emprego na região após a formatura. É recomendável entrar em contato com os departamentos ou programas específicos para obter informações detalhadas sobre os requisitos de admissão, as datas de candidatura, os documentos necessários e quaisquer oportunidades de bolsas de estudo ou financiamento disponíveis. Melhores universidades para mestrado na Europa Como dissemos anteriormente, é importante considerar rankings acadêmicos atualizados que avaliam a qualidade e reputação das instituições. Aqui estão algumas das principais universidades europeias para mestrado, com base no ranking da Top Universities: University of Oxford, Reino Unido; Eidgenössische Technische Hochschule Zürich, Suíça; University of Cambridge, Reino Unido; Imperial College London, Reino Unido; University College London, Reino Unido; The University of Edinburgh, Reino Unido; Université Paris Sciences et Lettres, Reino Unido; The University of Manchester, Reino Unido; École polytechnique fédérale de Lausanne, Suíça; King's College London, Reino Unido. Essas universidades são reconhecidas mundialmente por sua excelência acadêmica, pesquisa de ponta e ambiente propício para o desenvolvimento pessoal e profissional dos estudantes. Passei no mestrado e agora? Parabéns! Este é um marco significativo em sua jornada acadêmica e profissional. Agora, é hora de se preparar para uma experiência enriquecedora e desafiadora. Primeiramente, familiarize-se com todos os detalhes do programa de mestrado, incluindo a estrutura do curso, os requisitos de créditos, as disciplinas oferecidas e as opções de especialização, se houver. Em seguida, entre em contato com o departamento responsável pelo programa na universidade para confirmar os próximos passos, como matrícula, documentação necessária e datas importantes, como orientação e início das aulas. Além disso, considere a pesquisa e a preparação para possíveis temas de dissertação ou projetos de pesquisa. Comece a familiarizar-se com a bibliografia essencial e discuta suas ideias com orientadores ou professores do programa. Visto para o país onde vai fazer o mestrado Primeiramente, verifique o tipo de visto necessário com base na duração e na natureza dos seus estudos. Muitos países europeus oferecem vistos de estudante para programas de mestrado, permitindo que você permaneça legalmente no país durante seus estudos. É importante iniciar o processo de visto com antecedência, pois os prazos de processamento podem variar dependendo do país e da época do ano. Pode trabalhar durante o mestrado na Europa? Sim, é possível trabalhar durante o mestrado na Europa, mas as condições variam dependendo do país onde você está estudando e da sua nacionalidade. Para estudantes de países da União Europeia ou do Espaço Econômico Europeu, geralmente há menos restrições para trabalhar durante os estudos. Para estudantes de países como o Brasil, as regras podem ser mais rigorosas. Normalmente, os estudantes internacionais podem trabalhar a tempo parcial durante o período letivo (geralmente até 20 horas por semana) e em tempo integral durante os períodos de férias. Algumas universidades oferecem oportunidades de trabalho no campus, enquanto outras podem auxiliar os estudantes a encontrar estágios remunerados ou empregos relevantes fora do campus. Antes de começar a trabalhar, certifique-se de que seu visto de estudante permite atividades remuneradas e de que você está cumprindo todas as obrigações legais relacionadas ao seu status de estudante no país. Mestrado na Europa para brasileiros é uma boa ideia? É uma ótima ideia. Se você tem a oportunidade de fazer mestrado na Europa, então aproveite. A experiência de estudar com professores e alunos de culturas diferentes da sua é inexplicável. Durante o curso você irá aprender técnicas e métodos de pesquisa modernos. As probabilidades de você encontrar estudantes brasileiros também são grandes, facilitando a adaptação cultural. Além disso, o fato de estar vivenciando uma nova cultura, estimula você a pesquisar e ficar atualizado sobre as notícias brasileiras. A Ana Paula, que faz mestrado em Portugal, diz que não mudaria nada em sua jornada. “Talvez, se eu tivesse mergulhado antes nessa experiência, não teria sido tão gratificante como está sendo agora”, reflete. Seu conselho é claro: “Não tenha medo de se arriscar. Saia da sua zona de conforto e vivencie seus sonhos. Se planeje, escolha o lugar e se arrisque, no final tudo irá valer a pena” A brasileira Vera Simões, que mora em Roma, concorda plenamente. Ela conta em vídeo sua experiência ao fazer mestrado na Itália. Quanto à experiência, o mineiro Pedro Caetano também é categórico: “Valeu totalmente a pena. Faria tudo de novo da mesma forma como fiz”. Ele destaca as inúmeras oportunidades que se abriram ao estudar e viver em Paris, mesmo sem bolsa de estudos inicialmente, e a importância do apoio que recebeu de pessoas experientes durante os processos de inscrição. “Fazer esses dois mestrados ao mesmo tempo, é extremamente recompensador pela experiência de vida e de ensino que isso está me oferecendo”, conclui. Depois do mestrado, precisa validar o diploma europeu no Brasil? Sim, após concluir um mestrado na Europa, é necessário validar o diploma no Brasil para que ele seja reconhecido pelas autoridades brasileiras. Esse processo é conhecido como revalidação ou equivalência de diploma, conduzido pela plataforma Carolina Bori, ligada ao Ministério da Educação (MEC) no Brasil. A revalidação é importante para garantir que seu diploma estrangeiro seja aceito legalmente no Brasil, seja para exercer profissões regulamentadas, continuar estudos acadêmicos ou simplesmente para fins de comprovação educacional. Perguntas frequentes sobre o mestrado em Portugal Separamos algumas questões muito comuns sobre o tema para auxiliar na sua decisão. Optar por realizar um mestrado na Europa é uma decisão que oferece não apenas uma educação de alto nível em um ambiente multicultural e inovador, mas também abre portas para oportunidades acadêmicas e profissionais globais. Com centenas de programas de mestrado, universidades renomadas e uma rica diversidade cultural, a Europa se destaca como um destino ideal para estudantes que buscam excelência acadêmica e crescimento pessoal. Confira também o nosso guia completo e saiba como fazer mestrado no exterior.

Alunos de mestrado em Portugal estudando.
Portugal Estudar em Portugal

Como fazer mestrado em Portugal? Veja o guia passo a passo

Tem vontade de fazer um mestrado em Portugal? As universidades portuguesas estão de portas abertas para receber alunos internacionais, sobretudo brasileiros. Mas, para que esse sonho se torne uma realidade, é preciso reunir uma série de documentos, ficar atento às datas de candidatura e preparar-se financeiramente. Quer saber como fazer o mestrado no país luso? Então, continue a leitura, pois preparamos um guia completo para te ajudar a conquistar a sua vaga. Mas antes de começar, confira as respostas a três perguntas comuns sobre o assunto: PerguntaRespostaQuanto custa o mestrado em Portugal?Depende do curso e da universidade, geralmente entre 1.250€ a 10.000€ anual para estudantes internacionais.Como fazer o mestrado de graça em Portugal?É difícil, pois as bolsas de estudo para o nível de mestrado são bem limitadas, mas elas existem.Onde fazer mestrado em Portugal?Bem como no Brasil, existem diversas opções de universidades públicas e privadas. Por isso, vale saber quais são as melhores para a sua área de estudo. Como fazer mestrado em Portugal? Em primeiro lugar, o que você precisa ter em mente é que só é possível fazer o mestrado em Portugal se você estiver mesmo interessado. Isso quer dizer que você precisa ter disposição para correr atrás dele e não ficar apenas sonhando acordado. De maneira geral, não é difícil conquistar uma vaga, mas precisa ter um pouco de fôlego e perseverança para seguir esses passos: 1. Planeje-se financeiramente O conceito da palavra “público” em Portugal não significa gratuidade. Por isso, você terá que pagar para estudar em Portugal seja em uma universidade pública ou privada. Assim, comece pelo planejamento financeiro para fazer o mestrado em Portugal e não passar dificuldade. Além dos custos com as propinas (mensalidades/anuidades), você ainda precisa considerar o custo de vida em Portugal, que vem aumentando consideravelmente nos últimos anos. 2. Encontre o mestrado do seu interesse em Portugal Entre no site de cada uma das universidades portuguesas para verificar quais os mestrados disponíveis na sua área. Leia com atenção todas as informações sobre os cursos de interesse, currículo dos professores, saídas profissionais, valor da propina (no caso, ela é apresentada em forma de anuidade), assim como outras informações que julgar necessárias. O André Dallálio, 35 anos, está finalizando seu mestrado em Contextos, Práticas e Políticas Culturais, pela Universidade do Porto, em 2024, e seguiu à risca esses passos. "Desde a grade curricular, as áreas de pesquisa e a atuação dos professores. Tudo para ver o que eu poderia aproveitar e o que poderiam me proporcionar, tanto em termos de ensino, como na minha carreira. Pesquisei, inclusive um curso técnico de Recursos Humanos. Mas dentro da Sociologia, uma área bem flexível, eu percebi que a grade era meu foco e um mestrado foi a melhor decisão." André, que planeja reingressar na área de Recursos Humanos, já morava no Porto quando decidiu fazer o curso. Por isso, já conhecia a estrutura do ensino em Portugal. Da mesma maneira, entendia que um mestrado lhe abriria mais portas no mercado de trabalho e, consequentemente, a oportunidade de melhores salários no país. André buscou o mestrado visando mais conhecimento na área e satisfação financeira. Foto: André Dallálio. Antes do mestrado, André fez a licenciatura em Sociologia, também na Universidade do Porto e, desde o começo, a prioridade foi se informar sobre os cursos “para saber onde estava pisando, afinal é um investimento alto para quem vem do Brasil”, conta. 3. Prepare-se para a candidatura do mestrado Encontrou o mestrado em Portugal do seu interesse? Então, é hora de pesquisar o calendário da universidade para verificar o período de candidatura. Geralmente, elas são divididas por fases conforme o número de vagas disponíveis. A primeira fase de candidatura costuma abrir em janeiro/fevereiro e é quando estão disponíveis o maior número de vagas. Enquanto a segunda fase, costuma acontecer em março/abril e ainda conta com algumas boas ofertas. No entanto, já na terceira fase (geralmente em junho/julho), o número de vagas é bem reduzido. Dessa forma, anote na agenda, coloque um lembrete no celular, faça o que for possível para não perder o prazo! Um ponto importante: não deixe para a terceira fase. Afinal, você ainda precisa considerar o tempo para solicitar o visto para Portugal, que pode demorar até 90 dias para ser aprovado (vamos falar dele mais adiante). Além do período, é necessário ler o edital do curso de interesse para saber quais os documentos precisa providenciar para submeter a candidatura. Isso porque existe a documentação básica, comum para todos os cursos, assim como a documentação específica, que varia de curso para curso. 4. Envie a sua candidatura Ao abrir o período para as candidaturas, entre no site da universidade e faça a sua inscrição. Preencha todos os formulários corretamente e, em seguida, anexe todos os documentos solicitados no edital. Lembre-se de colocar tudo em formato PDF, pois geralmente é o formato mais aceito. Depois, pague a taxa de inscrição da sua candidatura, que pode variar de 50€ a 150€ (depende da universidade). Geralmente é possível pagar com cartão de crédito internacional e, em alguns casos, com transferência bancária internacional. 5. Fase de avaliação das candidaturas Após finalizar e pagar a taxa de candidatura, aguarde o processo de seleção. Se prepare para uma possível entrevista por videoconferência, pois algumas universidades podem solicitá-la para critérios de desempate. Eu, Lívia, recomendo ver alguns vídeos no YouTube para ir acostumando com o sotaque português e não se perder na entrevista. Por mais que a língua seja a mesma, no início pode ser difícil entendê-los. Ainda sobre esse assunto, eu, Ane, tenho uma amiga que acabou sendo pega desprevenida e acabou confundindo o curso que pretendia fazer, tudo porque interpretou uma palavra errada. Ela queria fazer um mestrado voltado à produção de cinema, mas acabou se inscrevendo para um curso de “realizador”, na mesma área. A confusão veio porque aqui em Portugal a palavra realizador se refere a diretor. Ou seja, ela aplicou sua candidatura para um curso de direção, que não era exatamente o que imaginou, mas que, no fim, deu tudo certo. Além disso, controle a ansiedade e aguarde o resultado sair. A data de divulgação dos resultados consta no calendário da universidade. 6. Resultado: aceite Comemore bastante, mas prepare-se que lá vem mais documentos para providenciar. Isso porque, para fazer o mestrado no país luso, precisa solicitar o visto de estudante para Portugal ainda no Brasil, através da VFS Global, empresa terceirizada pela Embaixada Portuguesa para desafogar os postos consulares. Por isso, assim que o resultado do mestrado em Portugal sair, não perca tempo e vá logo providenciá-lo. O visto pode demorar até 90 dias para ser aprovado. Em contrapartida, caso tenha cidadania europeia, comece a procurar as passagens e defina a melhor data para a mudança. Se o resultado foi negativo, você pode submeter a candidatura novamente quando abrir a fase seguinte. Pode acontecer de você ser aceito, portanto, não desista! 7. Visto de estudante em mãos É hora de comprar a passagem para Portugal, comunicar a viagem para a família, amigos, despedir-se de todos. Enfim, se preparar para a mudança e para o início dessa experiência incrível! Para quem prefere o acompanhamento de um profissional especializado para fazer os trâmites do visto, recomendamos que entre em contato com a Madeira da Costa. A equipe do escritório tem muita experiência na solicitação de vistos para Portugal, o que certamente facilita o processo para você. 8. Como escolher o mestrado em Portugal? A melhor maneira de escolher o mestrado em Portugal é acessar os sites das universidades para verificar a oferta de cursos oferecidos para a sua área de interesse. Depois, ler com muita atenção a grade curricular e a ementa do curso para saber se realmente é o que está buscando. Mestrado em Portugal para brasileiros: CPLP e alunos internacionais Para quem não possui cidadania europeia, existem duas categorias para candidatar-se ao mestrado em Portugal. Para nós brasileiros, a boa notícia é que em algumas universidades é possível a candidatura como alunos CPLP - Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Isso significa que alunos brasileiros pagam um valor de propina (anuidade) mais alto do que alunos nacionais e europeus, porém, mais baixo do que alunos internacionais. Para exemplificar, veja o quadro de propinas de mestrado em tempo integral da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP). CategoriaValor da propina* (anuidade)Alunos nacionais ou membros da comunidade europeia1.250€Alunos CPLP2.200€Alunos internacionais4.000€ *Valores anuais 2024/2025 dos mestrados da FLUP, na Universidade do Porto. Atenção: Não são todas as universidades portuguesas que fazem essa distinção nos valores das propinas entre alunos CPLP e internacionais. Para algumas, independentemente da nacionalidade, todos os alunos que não fazem parte da União Europeia são enquadrados como estudantes internacionais. Como se inscrever para o mestrado em Portugal? Para se inscrever para o mestrado em Portugal é necessário ler com muita atenção o edital de candidatura. Nele, você vai encontrar a relação de todos os documentos necessários para se candidatar. A pesquisa é um ponto fundamental para escolher o mestrado em Portugal e se candidatar a uma vaga. Os documentos variam de acordo com cada mestrado e universidade, porém, alguns são comuns e merecem muita atenção, pois serão muito bem analisados pelos avaliadores: Documentos da graduação: diploma, histórico de notas e média acadêmica; Currículo profissional: aqui posso dizer que temos uma vantagem em relação aos portugueses, uma vez que no Brasil somos incentivados a fazer estágios desde o início da graduação ou até mesmo trabalhamos durante ela; Currículo acadêmico: reúna certificados de cursos extras, palestras, seminários, participação em congressos e tudo que achar relevante para os avaliadores poderem te conhecer no ambiente acadêmico; Carta de motivação: redija uma carta de motivação explicando o que deseja ao se candidatar para o mestrado em Portugal e como pode contribuir para o desenvolvimento da área. Capricha nessa carta; Carta de recomendação: peça para que algum professor da sua graduação escreva uma carta de recomendação, explicando e ressaltando a sua dedicação ao longo do curso e do seu potencial como aluno. Pode ser algum professor que você tenha mais afinidade e/ou aquele que foi o orientador do seu TCC. Uma dica importante é não focar tanto no currículo acadêmico, mas principalmente no currículo profissional. O André também acredita que ter saído do Brasil já com experiência na área foi decisivo na sua classificação. "Eu tinha uma idade superior à maioria dos meus colegas e um currículo com mais experiência. Isso acabou facilitando, principalmente na minha nota de análise. Eu acredito que tenha sido um dos pesos maiores na candidatura. Então, em outras palavras, aqui em Portugal a candidatura de um mestrado leva muito mais em conta o currículo do mercado de trabalho do que propriamente em artigos científicos publicados." Além desses documentos super importantes e indispensáveis para os avaliadores, você precisa também do passaporte e outros documentos que podem estar indicados no edital de candidatura. Quem deseja fazer faculdade de Arquitetura em Portugal, por exemplo, costuma ter que enviar um portfólio criativo na submissão da candidatura. Quanto custa o mestrado em Portugal? O custo para fazer um mestrado em Portugal depende da universidade, curso escolhido e se tempo integral ou parcial. Para ter uma ideia, veja alguns valores do ano letivo de 2024/2025 para tempo integral: Mestrado em Engenharia UniversidadeEstudante NacionalEstudante CPLPEstudante InternacionalUniversidade do Porto697€ a 2.500€2.200€ a 3.300€4.000€ a 6.000€Universidade de Coimbra697€não há distinção7.000€Universidade de Lisboa697€ a 1.250€não há distinção3.000€ a 7.000€Universidade de Algarve1.100€ a 4.500€não há distinção2.000€ a 9.000€ Mestrado Comunicação UniversidadeEstudante NacionalEstudantes CPLPEstudantes InternacionalUniversidade do Porto1.250€2.200€4.000€Universidade de Coimbra697€não há distinção7.000€Universidade de Lisboa2.300€ (no primeiro ano) e 1.300€ (restantes)não há distinção2.300€ (no primeiro ano) e 1.300€ (restantes)Universidade do Algarve1.100€não há distinção2.000€ Mestrado Economia UniversidadeEstudante NacionalEstudantes CPLPEstudantes InternacionalUniversidade do Porto 1.500€2.750€5.000€Universidade de Coimbra697€não há distinção7.000€Universidade de Lisboa3.750€ (no primeiro ano) e 2.000€ (restantes)não há distinção4.500€ (no primeiro ano) e 2.500€ (restantes)Universidade do Algarve 1.100€ a 2.250€não há distinção2.250 a 2.500€ Mestrado Belas Artes UniversidadeEstudante NacionalEstudantes CPLPEstudantes InternacionalUniversidade do Porto1.250€1.925€3.500€Universidade de Coimbra697€não há distinção7.000€Universidade de Lisboa1.400€ a 1.700€ (no primeiro ano) e 1.250€ (restante)não há distinção4.000€ (no primeiro ano) e 2.000€ (restante)Universidade do Algarve1.100€ a 1.2oo€não há distinção1.100€ a 2.000€ Observação: para quem não tem costume de navegar pelos sites das universidades portuguesas, encontrar o valor da propina pode ser uma tarefa difícil. Caso não encontre os valores, não hesite em contatar a universidade por e-mail. Diferença entre mensalidade e propina Apesar de parecer muito estranho para nós brasileiros, os portugueses usam o termo propina para se referir ao valor pago para estudar em uma universidade. Os valores apresentados nos respectivos sites para o mestrado em Portugal, referem-se ao valor anual. No entanto, em muitas instituições, você tem a opção de dividir o valor total em 10 parcelas mensais para não pesar no bolso. Como fazer mestrado em Portugal de graça? Para fazer um mestrado de graça é preciso encontrar uma bolsa de estudo em Portugal que esteja com edital aberto e se candidatar para a mesma, caso esteja habilitado para concorrer. É mais comum encontrar bolsas de estudo para alunos que já estejam inscritos e cursando o mestrado, pois elas costumam ser divididas em três categorias: Mérito: bolsa dedicada aos alunos excepcionais em níveis acadêmicos; Social: considera-se a situação socioeconômica do aluno; Perfil: algumas universidades desejam aumentar o número de alunos de um determinado perfil, por exemplo, melhorar a atuação de mulheres em cursos de Tecnologia da Informação e engenharias. Mestrado em Portugal com bolsa As bolsas de mestrado em Portugal são oferecidas pela própria universidade ou por instituições específicas, tais como: Fundação de Ciência e Tecnologia (FCT); Fundação Luso-Americana; Instituto Camões; Fundação Calouste Gulbenkian. É importante ressaltar que cada instituição possui regras específicas para os interessados poderem se candidatar. Portanto, é aconselhável verificar os critérios fazendo uma leitura completa dos editais abertos. Como concorrer a uma bolsa de mestrado em Portugal? O primeiro passo para concorrer a uma bolsa de mestrado em Portugal é verificar se existe algum edital aberto, seja na própria universidade (através dos no núcleo Serviços Sociais) ou nas instituições promotoras de bolsa. Depois disso, é preciso ler o edital para conferir se você cumpre com os pré-requisitos para participar do processo de seleção. Dessa forma, caso esteja apto para participar, deverá submeter a candidatura seguindo o edital e enviando os documentos presentes nele. Quanto tempo dura o mestrado em Portugal? Em geral, o mestrado em Portugal tem duração de dois anos. No primeiro ano letivo, o aluno deve cumprir a grade curricular frequentando aulas, entregando trabalhos e realizando provas. No final desse período, deve ainda apresentar um projeto de pesquisa. Já o segundo ano é dedicado à pesquisa, a qual deve ser orientada por um professor docente. No final do segundo ano, o aluno faz a defesa da dissertação para obter o grau de mestre. O mestrado em Portugal tem a duração de quatro semestres e primeiro ano é dedicado às aulas, trabalhos e provas. Para aqueles que não desejam seguir pela pesquisa, podem optar por fazer um estágio curricular e ao final do segundo ano devem apresentar um relatório de estágio. Dica importante: para nós brasileiros, o melhor caminho é a pesquisa. Isso, porque o mestrado em Portugal deve ser validado no Brasil. Se optar pelo estágio em Portugal, pode ser bem difícil fazer a validação do grau de mestre caso queira seguir a carreira no Brasil. Como funciona o mestrado em Portugal? De forma geral, funciona de maneira diferente ao mestrado no Brasil e há algumas particularidades. Se você vai estudar em Portugal, é interessante familiarizar-se com alguns termos diferentes dos nossos e entender como eles são usados na prática. Sistema europeu de créditos O sistema de créditos ECTS, por exemplo, corresponde ao trabalho de um ano curricular do aluno. O trabalho de um ano curricular corresponde a 60 ECTS e de um semestre a 30 ECTS. Para se ter uma ideia, 1 ECTS corresponde a 27 horas de trabalho total do estudante. Dessa forma, o mestrado exige o total de 120 ECTS aprovados nas disciplinas realizadas. Cadeiras Outro termo que é importante você saber é “cadeiras”, as quais são as disciplinas. Você terá que escolher um determinado número de cadeiras por semestre, dependendo das regras da universidade e curso que estiver realizando. Além disso, cada cadeira corresponde a uma quantidade de créditos. Ou seja, você só pode se inscrever nas disciplinas até atingir o máximo de ECTS do semestre. Recurso E, por último, é essencial saber o que significa “recurso”, a qual é a nossa DP (ficar de dependência) ou recuperação. Diferentemente do Brasil, a nota das universidades portuguesas é de 0 a 20 e não de 0 a 10 ou 100. Dessa forma, se você não tiver uma média de ao menos 10, que equivale a 50% de média, terá que fazer o recurso (que é pago). Mas não se assuste com as notas baixas. Diferente dos brasileiros, é quase impossível que um professor te dê a nota total em uma cadeira. Se você tirar uma nota 17, considere que o seu desempenho foi excelente. Não é voltado para a carreira acadêmica Essa é a principal diferença entre o mestrado em Portugal com o mestrado no Brasil. Em Portugal, o mestrado tem um caráter de pós/MBA com foco no mercado de trabalho e não para a carreira acadêmica. Isso significa que você vai fazer muitos trabalhos individuais ou em grupo e fazer muitas provas. A parte da pesquisa acadêmica em si, ou seja, produção e publicação de artigos científicos vai ser escassa ou inexistente. Eu, Lívia, no mestrado de Ciências da Comunicação da Universidade do Porto, não cheguei a escrever nem um paper, o que dirá um artigo científico. Porém, tenho amigas que fizeram o Mestrado de Educação, que disseram que há uma produção mais acadêmica, mas nada que seja muito intenso, como a visão que temos do mestrado no Brasil. Em resumo, na maioria das vezes, o trabalho científico vai se resumir apenas à sua dissertação para conclusão do ciclo de estudo (e caso não opte pelo estágio). Mestrado integrado em Portugal O Mestrado integrado é um ciclo de estudos que combina a licenciatura com o mestrado, em um único curso. Por esse motivo, ele tem a duração maior, no geral, de cinco anos, conforme exigência do Tratado de Bolonha, responsável pela unificação da educação europeia. Em resumo, isso significa que serão três anos de licenciatura, seguidos por dois anos de mestrado. Ao final, o estudante obtém o grau de mestre. Além disso, esse formato visa a preparar os estudantes com competências técnicas e científicas, tornando-os mais competitivos no mercado de trabalho. 10 melhores universidades de Portugal Conheça as 10 melhores universidades de Portugal, conforme o University Ranking 2024 do portal AD Scientific Index. Universidade de Lisboa; Universidade do Minho; Universidade Nova de Lisboa; Universidade do Porto; Universidade da Beira Interior; Universidade de Coimbra; Universidade de Aveiro; Instituto Português do Mar e da Atmosfera - IPMA; Instituto Politécnico do Porto; Universidade Católica Portuguesa. Em resumo, o ranking avalia a distribuição de cientistas em cada instituição, tanto pública quanto privada, indo além das áreas de excelência e foco, refletindo nos resultados científicos e nas políticas de recrutamento adotadas pelas instituições. Precisa validar diploma para fazer mestrado em Portugal? Depende do curso e da universidade. Na maioria das instituições não precisa validar o diploma em Portugal para fazer o mestrado. Porém, tendo uma graduação no Brasil, possivelmente vai querer procurar um emprego na área ao chegar no país luso. Nesse caso, a validação de diploma pode ser necessária para algumas profissões, principalmente as da área de saúde. E o diploma de mestrado em Portugal é válido no Brasil? Não. É preciso validar o diploma de mestrado de Portugal no Brasil. O processo é relativamente simples e rápido. Segundo o Ministério da Educação, em 2016 uma portaria passou a autorizar o reconhecimento dos diplomas de mestrado ou doutorado stricto sensu em universidades públicas, ou particulares no prazo máximo de 180 dias. Anteriormente, a validação podia levar até três anos. A validação do diploma estrangeiro no Brasil é realizada através da plataforma Carolina Bori lançada pelo MEC. Mestrado em Direito em Portugal Diversas universidades públicas e privadas oferecem o mestrado em Direito em Portugal e áreas afins. As três melhores são: Universidade Nova de Lisboa; Universidade de Coimbra; Universidade de Lisboa. Precisa validar diploma? Depende da universidade. Muitas delas não exigem a validação do diploma, mas para outras, precisa, sim, fazer o reconhecimento do grau acadêmico de Direito. É preciso conferir no edital da universidade pretendida. Segundo a informação no site da Universidade de Coimbra, o objetivo do reconhecimento é satisfazer os objetivos do grau de licenciado pelo Conselho Científico da Faculdade de Direito. O processo de reconhecimento do diploma é realizado pela DGES - Direção Geral de Ensino Superior. Quanto custa em média? O valor do mestrado em Direito em Portugal varia conforme a universidade escolhida e da área de especialização. É possível encontrar propinas anuais de 1.600€, como na Universidade de Lisboa e 7.000€, como na Universidade de Coimbra. Perguntas frequentes sobre mestrado em Portugal Também reunimos quatro perguntas bem frequentes dos nossos leitores sobre o mestrado em Portugal para respondê-las aqui. Vale a pena fazer mestrado em Portugal? Na minha opinião (Lívia), vale muito a pena. Adorei a experiência de frequentar por dois anos a Faculdade de Letras da Universidade do Porto enquanto fazia o Mestrado em Ciências da Comunicação, mas o ensino em si, não atendeu as minhas expectativas. Como expliquei, o mestrado em Portugal é voltado para o mercado de trabalho e não para a carreira acadêmica. Todos chegamos sem essa informação e acabamos por nos frustrar um pouquinho quando nos deparamos com trabalhos e provas, enquanto poderíamos estar realizando pesquisas e escrevendo artigos, tal como acontece no Brasil. Porém, essa foi uma vivência em um curso específico e que, provavelmente, pode variar conforme a área escolhida. A dica é buscar por pessoas que já fizeram o curso de mestrado em Portugal que você deseja. Dessa forma, pode conversar com elas, bem como entender se o curso vai atender as suas expectativas. Dicas de alunos de mestrado em Portugal De acordo com André, há trabalhos seríssimos de pesquisa na área da Sociologia, por exemplo, com oportunidades de sequência para doutorado e pós-doutorado. No entanto, ressalta que é o aluno quem precisa “correr atrás e fazer valer a pena porque tudo sai do próprio bolso” e para isso, precisa vir organizado. Outro ponto de destaque para André é que em Portugal o aluno acaba tendo mais contato com professores com trabalhos publicados nas maiores universidades do mundo e, dependendo do lugar do Brasil, isso é muito difícil. "O Brasil é muito grande, tem mais universidades e professores excelentes, mas eu acredito que muita gente que vive no interior não tem essa chance tão próxima aos pesquisadores." Confira, também o vídeo da Maria Carolina, em que ela conta sua experiência no mestrado em Educação Especial na Universidade do Minho. Em resumo, ao decidir fazer um mestrado em Portugal é preciso entender que ele é bem diferente do Brasil: Primeiro, porque a faculdade em Portugal (graduação) tem duração de três anos e não quatro ou cinco anos, então, os portugueses acabam chegando ao mestrado muito novos e muitas vezes, sem nenhuma experiência profissional, dificultando (para nós brasileiros) debates e tarefas mais densas; Segundo, porque o mestrado acaba sendo como uma extensão da graduação para melhores oportunidades de trabalho, ou seja, lembra a pós-graduação no Brasil, tanto que podemos escolher a pesquisa ou o estágio profissional; Lembre-se que alguns cursos ainda oferecem o mestrado integrado com a graduação. Portanto, tenha em mente essa diferença entre os mestrados do Brasil e Portugal. Se optar por fazê-lo, eu, Lívia, tenho certeza que vai amar a experiência e curtir bastante a vida universitária portuguesa que é agitadíssima. Além disso, a experiência é muito válida para abrir portas para ingressar no mercado de trabalho português e europeu. Quer ajuda para fazer o mestrado no país luso? Então, recomendamos o ebook Estudar em Portugal, que conta com todo o passo a passo e informações necessárias para você se preparar para essa jornada. Desde o planejamento no Brasil até os primeiros meses em Portugal. Vale super a pena!

Tela da promoção de Férias da Remessa Online
Contas bancárias no exterior

Promoção Bônus 30 do Cartão da Remessa Online – garanta seu cashback

A Remessa Online é uma empresa brasileira, que oferece uma conta e um cartão global gratuitamente, para você usar em compras, pagamentos e saques internacionais, de forma segura e econômica. E, com a Promoção de Férias do Cartão da Remessa Online, você pode ganhar até 30 euros de bônus, tendo ainda mais economia nas suas viagens! Saiba, neste artigo, como participar da promoção e até quando o desconto é válido. Remessa Online faz grande promoção para você aproveitar suas férias com o Cartão Global Com a promoção de férias + Olimpíadas, clientes da Conta Global Remessa Online que fizerem um depósito de, no mínimo, 100€, recebem 3% de cashback do valor em euro (limitado a 30 euros) no saldo do seu cartão da Remessa Online. O crédito será realizado em até 5 dias úteis (a partir da data de depósito) como “saldo adicionado”. Requisitos para ganhar o saldo É importante estar atento aos requisitos para receber o bônus em sua conta: O cashback é válido somente para um depósito no cartão da Remessa Online; O valor mínimo do depósito deve ser de 100€, de real para euro; A transação deverá ser feita a partir de contas brasileiras; O depósito deverá ser realizado via aplicativo da Remessa Online; O depósito deverá ser feito até o dia 11 de agosto de 2024. Como participar? Agora que você já conhece os critérios para ser elegível à Promoção Bônus 30, veja o passo para participar: Adicione a partir de 100€ de saldo em seu Cartão Global, via aplicativo da Remessa Online; Aguarde o recebimento de seu bônus, em até 5 dias úteis, contados a partir da data de depósito, realizado como “saldo adicionado”; Aproveite seu saldo para curtir as suas férias com mais economia! Como ganhar os 30 euros de bônus? Para ganhar 30 euros de bônus, você deverá fazer um único depósito a partir de 1.000€ via aplicativo da Remessa Online. Assim, você receberá o valor máximo de cashback desta promoção. Caso deposite um valor abaixo de 1.000€, receberá o bônus proporcional a 3% do valor enviado, mas não se esqueça que o valor mínimo para estar elegível é 100€. Até quando a promoção está em vigor? A Promoção Bônus 30 é válida até o dia 11 de agosto de 2024. O bônus da Promoção de Férias do Cartão da Remessa Online poderá chegar a até 30 euros de cashback no saldo de sua conta. Foto: Carolina Carvalho Vale a pena solicitar o Cartão Global da Remessa Online? Claro que sim! O Cartão Global da Remessa Online é muito vantajoso principalmente porque a Remessa Online não cobra por saques em euro. Então, se você encontrar um ATM que não cobre pela retirada do dinheiro, seu saque é gratuito. Além disso, a solicitação do cartão da Remessa Online é simples, não há cobrança de anuidade, nem taxa de emissão. Veja, a seguir, mais vantagens do cartão da Remessa Online. Vantagens do cartão da Remessa Online Confira as principais vantagens do cartão da Remessa Online: Permite a realização de compras online ou presenciais em mais de 175 países, sem pagar IOF (você só paga quando adicionar saldo na Conta Global); É econômico, cerca de 10% mais barato do que usar cartão de crédito no exterior; Possui uma das taxas mais baixas do mercado, de apenas 0,8%, cobrada na hora de adicionar saldo à sua Conta Global; Permite que o cliente tenha o cartão virtual e o cartão físico sem taxa de emissão e sem anuidade; É seguro, pois possibilita a realização de saques em dinheiro em espécie em caixas eletrônicos (ATMs) do mundo todo, para não precisar levar dinheiro para o exterior em espécie; Possibilita o acompanhamento, em tempo real, de todas as suas transações e conversões de moeda, para que você saiba exatamente quanto está gastando ou adicionando na sua Conta Global; Permite enviar, receber e adicionar saldo à sua conta de forma rápida e segura; Permite que você guarde euros para viagens e projetos futuros; Oferece atendimento especializado em português, uma grande vantagem para quem precisa de suporte no seu idioma; Oferece cashback de 3% do valor do depósito no seu cartão da Remessa Online (limitado a até 30€ e a um único depósito) até 11 de agosto de 2024. Para quem o Cartão Global da Remessa Online é indicado? O Cartão Global da Remessa Online é ideal para pessoas que gostam de viajar ou que estão planejando uma viagem para a Europa. Ele foi criado para atender as necessidades de brasileiros que precisam de soluções financeiras práticas e econômicas para fazer viagens, efetuar saques, pagamentos internacionais e realizar compras internacionais, online ou presenciais. Entre no site da Remessa Online e veja como é possível tornar as suas viagens mais econômicas! Veja também o vídeo da marca, com a apresentação do cartão para brasileiros que têm projetos e sonhos internacionais: https://www.youtube.com/watch?v=UHz8zhVoZV8 Como solicitar o Cartão Global da Remessa? Primeiramente, é preciso abrir uma Conta Global da Remessa Online. Veja o passo a passo: Cadastre-se ou acesse a sua conta na Remessa Online, pelo site ou pelo aplicativo; Na tela inicial do seu app, no campo “Contas Globais”, clique no ícone do “Euro”; Clique em um dos botões (Adicionar saldo, Enviar do saldo, Receber em euro); Leia os termos e condições. Se estiver de acordo, clique na caixinha de aceitar e, em seguida, em “Continuar”; Tire uma foto para validar sua identidade; Cadastre uma senha de 4 dígitos. Ela será a senha do cartão global em euro para fazer transações e poderá ser solicitada para validar sua identidade em outros momentos; Pronto! Sua Conta Global será aberta em breve. A Remessa Online irá avisá-lo assim que este processo for concluído. Se você já é cliente da Remessa Online, basta seguir o passo a passo adiante para solicitar o seu cartão: Acesse a sua conta no app da Remessa; Vá em “Adicionar saldo” e recarregue a sua conta com a quantia de euro desejada; Clique em “Cartões”; Escolha entre “Criar cartão virtual” ou “pedir cartão físico”. Para pedir o cartão físico, você deve ter, pelo menos, 20€ em sua conta; Aceite os termos e as condições; Confirme o seu endereço de entrega do cartão físico; Crie uma senha para o seu cartão; Pronto! Agora você já pode usar o seu cartão virtual ou aguardar a chegada de seu cartão físico. Funciona em quais países? De acordo com a informação presente no site da Remessa Online em julho de 2024, é possível utilizar o cartão físico da Remessa em todos os países atendidos pela bandeira Mastercard, em mais de 175 destinos. Ele é aceito em toda a Europa, EXCETO na Albânia, Antiga República Jugoslava da Macedónia, Bielorrússia; Bósnia e Herzegovina; Eslovênia, Federação Russa, Montenegro e Sérvia. Além desses, vários países da África, Ásia e alguns da América Latina também estão fora da zona de atividade do Cartão Global da Remessa Online. Se você vai para algum desses destinos, consulte a lista completa de países onde o cartão atua antes de solicitar o seu. Você poderá utilizar o cartão virtual da Remessa Online em lojas físicas e virtuais, para fazer compras e pagamentos. Posso usar no Brasil? Sim, mesmo que a Conta Global da Remessa Online seja em euro, é possível usar o cartão de débito da fintech no Brasil. O câmbio é feito automaticamente e o valor da compra ou do saque é debitado diretamente da sua conta. Quero participar da promoção Agora que você já sabe todas as informações para participar da Promoção Bônus 30, entre no site da Remessa, faça já um depósito de mais de 100€ na sua conta e aproveite as suas férias com uma economia que vale ouro!

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Últimas notícias

Brasil e Portugal assinaram um acordo de combate ao racismo e à xenofobia
Notícias Portugal

Brasil e Portugal assim acordo de combate ao racismo e à xenofobia – saiba detalhes

O governo brasileiro e o recém-criado Observatório do Racismo e Xenofobia, da NOVA School of Law, em Portugal, fecham acordo de combate ao racismo e à xenofobia e vão atuar em parceria para identificar ações mais efetivas para lutar contra a discriminação por questões raciais e de nacionalidade. A cooperação entre os dois países foi confirmada pela ministra brasileira da Igualdade Racial, Anielle Franco, que esteve em Portugal e visitou a universidade, em Lisboa. Acordo garante produção de informação No encontro, foram assumidos compromissos relacionados à produção de dados sobre a população negra em Portugal, considerando o contingente de imigrantes brasileiros e africanos. Além disso, os países pretendem unir esforços para pedir a inclusão da contabilidade da raça e etnia nos censos, cumprindo as boas práticas internacionais e fomentando políticas de integração. Portugal quer fazer uma reparação histórica Em recente jantar do presidente Marcelo Rebelo de Sousa com jornalistas estrangeiros, durante a celebração do 25 de abril, o tema que mais ganhou destaque foi o da necessidade de Portugal “pagar os custos” dos erros cometidos no período colonial. O assunto ganhou destaque na mídia por muitos dias e entre diferentes públicos. Agora, mais uma vez, a ministra brasileira retomou o assunto em entrevista para a Agência Lusa. Segundo ela, o Brasil estaria à disposição para apoiar Portugal na criação de ações concretas sobre este assunto. “A reparação é uma questão muito extensa e muito séria e o Brasil tem vários exemplos de reparações em curso, como a lei de cotas. É importante analisar o que mais pode ser feito”, declarou Anielle Franco. “Eu sou muito crítica quando se fala de reparações concretas, porque muita coisa que para o povo negro é concreto, para outras pessoas não é”, referiu a ministra. Combate ao racismo e a xenofobia esteve na pauta de outros ministérios A agenda da ministra incluiu encontros com outras autoridades portuguesas, sempre para abordar o tema da xenofobia e do racismo. Um destes encontros foi com a ministra de Juventude e Modernização de Portugal, Margarida Balseiro Lopes. A pasta da ministra é responsável pelo programa Tens Futuro em Portugal, com foco na juventude portuguesa e lançado em maio deste ano, que tem grandes similaridades com o Plano Juventude Negra Viva, do governo brasileiro. Os números aumentam e o medidas para combater o racismo e a xenofobia em Portugal se tornam cada vez mais necessários. A ministra esteve também com o Embaixador do Brasil em Portugal, Raimundo Carreiro, tratando igualmente dos assuntos ligados à questão racial no país. Xenofobia e racismo aumentam em Portugal Os números podem variar conforme a fonte e nem sempre refletem a realidade (acredita-se que há muitos casos não notificados), mas os episódios de racismo e xenofobia têm crescido em Portugal. Dados de uma das poucas fontes disponíveis — as estatísticas da Comissão para a Igualdade e Discriminação Racial (CCIDR) — trazem 409 queixas em 2022, contra 408 do ano anterior. No geral, a diferença é pequena, mas quando se separa por nacionalidade, os casos contra brasileiros pularam de 108 para 168, dentro deste mesmo intervalo de tempo. De acordo com outra fonte, a GNR (Guarda Nacional Republicana), foram 347 crimes de discriminação em 2023, um acréscimo de 38% frente ao ano anterior, divulgou a Agência Lusa. No início deste ano, um documento assinado por diversas entidades, entre associações de imigrantes, comitês e núcleos partidários, foi entregue na embaixada brasileira em Lisboa. A carta, que já havia sido enviada ao presidente do Brasil, reforça a preocupação dos imigrantes brasileiros com a discriminação. Trecho do documento é direto ao abordar a violência. “É importante que o Governo brasileiro tome conhecimento dos casos de discriminação e violência que estão ocorrendo contra brasileiras e brasileiros em Portugal e que nosso presidente e nossos ministros expressem repúdio a esses ataques”. O embaixador brasileiro Raimundo Carreiro se mostrou solidário, mas lamentou que só sabe dos casos por meio da imprensa. “As pessoas precisam efetuar denúncias, para também termos dados e estatísticas, porque neste momento não chega a nós”. O embaixador falou da importância das vítimas procurarem a polícia e outras autoridades para apresentar queixa. No documento entregue ao governo brasileiro, as entidades signatárias afirmam que houve um aumento de mais de 500% nos casos de violência e racismo, entre os anos de 2017 e 2021. Brasil também planeja criar um Observatório Ainda como parte da parceria entre os dois países, foi acordado o desenvolvimento de um protocolo de cooperação com universidades portuguesas e brasileiras, para ser criado um observatório semelhante no Brasil. “Este acordo é um potente instrumento na luta contra o racismo, xenofobia e outras discriminações. Com esta assinatura, oficializamos a troca de conhecimentos e o desenvolvimento de ações conjuntas que irão beneficiar a população brasileira, principalmente aqueles que residem em Portugal”, afirmou a ministra brasileira. Segundo informação do jornal Público, a cooperação institucional anunciada prevê também a criação do Prêmio Marielle Franco, que irá reconhecer o trabalho de pesquisadores que tratem do racismo e xenofobia.

Alta do euro pode atrapalhar quem está de mudança para Europa.
Notícias Europa

Sobe e desce do euro: saiba como pode impactar na vida do imigrante

Analisar as variações do valor do real em relação à alta do euro é uma tarefa que deve considerar inúmeras variáveis: o ambiente político europeu, como as recentes eleições na França; o ambiente político no Brasil; os conflitos na Europa e em Gaza; as taxas de juros brasileiras, europeias e norte-americanas e por aí vai. Sem contar, claro, que o sobe e desce da moeda é muitas vezes motivado por percepções, ou seja, se o mercado achar que algo não está bem — mesmo que nem sempre haja qualquer evidência comprovada — então não está bem mesmo. E é o suficiente para os indicadores balançarem na gangorra. Para tentar entender o que poderá acontecer daqui para a frente, trouxemos algumas das análises do mercado financeiro, que podem dar pistas sobre os próximos valores do euro em relação ao real, além das variáveis que mais podem impactar a flutuação do câmbio. Mercado investidor movimenta a alta do euro De maneira muito simplista, o câmbio é livre e segue o velho conceito da oferta e da procura. Ou seja, quanto mais gente quer comprar o real, mais cara fica a moeda. No sentido oposto, quanto maior a oferta, isto é, quanto mais dinheiro está disponível para vender e menor é a procura, o preço tende a cair. A dinâmica aqui foi bastante simplificada, mas permite entender como funciona o mercado. São muitos os fatores que vem movimentando a alta do euro e até o momento os especialistas não estão otimistas. Assim, quanto mais investidores estrangeiros, por exemplo, quiserem levar seus dólares para “comprar” reais e aplicar no Brasil, mais deste “dinheiro” (dólar, no exemplo) estará disponível no mercado e o preço tende a cair. Ou seja, o real sendo mais procurado, mais caro fica em relação ao dólar. No sentido contrário, acontece o mesmo: quando os investidores decidem que não querem converter seus dólares ou euros para investir no Brasil, esse dinheiro estrangeiro sai do país e, com a menor oferta, tende a ficar mais caro. Outros fatores influenciam na flutuação da cotação Mas há variáveis que podem interferir neste processo. Os bancos centrais dos países podem, por exemplo, colocar algum dinheiro no mercado (dólar ou euros, por exemplo) e ajudar a equilibrar a balança. Desta forma, o Banco Central no Brasil consegue, numa situação em que haja uma “fuga” grande de dólares do país, colocar um pouco do seu estoque da moeda estrangeira no mercado para aumentar a oferta da moeda e tentar equilibrar o preço em relação ao real. E vale sempre lembrar que a alta do euro/dólar pode ser ruim para quem vai viajar para Europa (ou qualquer outro continente) ou fazer compras no exterior, mas pode ser bom para quem está vendendo seus produtos para o exterior, por exemplo. Achar esse equilíbrio é o desafio de quem faz a gestão das contas públicas ou privadas, dos balanços de pagamentos e coisas assim. Alta do euro pode dificultar a vida de quem sonha em mudar para Europa O sobe e desce do real em relação ao euro é realmente um problema e pode atrapalhar bastante os planos de quem pensa em viver na Europa. Como fazer uma estimativa em reais de quanto eu vou precisar para pagar minhas contas e honrar meus compromissos em euros? Aquele planejamento que considerava, por exemplo, um aluguel de 1.000€ por mês (12.000€ ao ano) podia custar R$ 64.800 ao ano (com euro a R$ 5,40) ou R$ 72.000 ao ano (com euro a R$ 6). São poucos centavos de diferença na cotação de 1€, mas que pode chegar a R$ 7.200 neste exemplo ao longo dos 12 meses. E esse é apenas um dos gastos — talvez o mais importante, é verdade — dos que são impactados pela variação cambial de quem se organiza para a mudança de país. Por isso, o melhor cenário, quando possível, é ter uma fonte de renda em euros. Não é uma realidade possível para quem recebe aposentadoria no Brasil. Para esses, cada centavo a mais na relação real x euro é um pouco menos de dinheiro europeu na carteira. O mesmo vale para quem tem alguma fonte de renda no Brasil, como aluguéis, e transfere o dinheiro para Europa. Com o euro caro, os reais vão comprar cada vez menos “dinheiros” europeus. Quem recebe e paga contas em euro sente menos a flutuação do câmbio em relação à moeda brasileira. Por outro lado, quem já consegue ter fonte de renda em euros (seja por ter contrato de trabalho ou empreender no país europeu onde vive) a cotação da moeda em relação ao real perde bastante relevância. Os olhos, neste caso, voltam-se muito mais para a inflação do país onde vive. Se o dólar ou o euro subirem no Brasil, pouca diferença fará nas contas de luz, água, gás ou na conta do supermercado. Sempre vale lembrar: quem vive na Europa, vive em euros. Fazer comparações com o real, para saber se determinado produto ou serviço é mais barato aqui, ou lá, é um exercício relativamente inútil. As referências devem ser os preços em euros, as comparações devem ser feitas entre lojas, mercados e prestadores de serviço que cobram em euros. A alta do euro não afeta tanto quem a vida de quem viaja a turismo Pode parecer meio óbvio, mas não custa lembrar. Para quem vem a passeio, para passar algumas semanas na Europa, a alta do euro não é o fim do mundo. Das duas, uma: ou a pessoa desiste da viagem e espera a cotação melhorar, ou avança e já sabe o que irá encontrar pela frente, em matéria de gastos. Os hotéis provavelmente já estarão reservados e os preços (em euros) são conhecidos, a passagem já decidida e talvez já paga. Já terá feito também uma pesquisa de quanto vai gastar com alimentação, com passeios e eventuais compras. Se pôs tudo numa planilha e estima gastar 5.000€ nas férias, esse é o valor que precisa ter, sem surpresas A diferença é que os 5.000€ poderão custar R$ 27.000 com euro a R$ 5,40 ou R$ 30.000 com o euro a R$ 6. Pronto. Agora analise: a diferença cabe na carteira? Vale pelo sonho da viagem? Então está feito. Seria melhor com o euro menos valorizado? Claro que sim. Quem vai viajar, acaba gastando mais do esperado com a alta do euro, mas não é motivo de desistência. Morar, por outro lado, exige realmente um planejamento mais elaborado, principalmente para quem depende dos reais, o que é comum para quem chega sem trabalho e tendo que começar a vida do zero. Um bom exemplo é o caso real da Paula (ela pediu para não usar o nome verdadeiro, apesar de as demais informações serem reais) que conversou com a gente. Ela veio para a Europa no início de 2018, quando o euro valia pouco menos de R$ 4. Tinha um aluguel no Brasil de R$ 4 mil, o que lhe garantia algo como 1.000€ por mês. Chegou com uma poupança razoável em torno de 10.000€, para as despesas iniciais, aluguel, carro e coisas assim. O dinheiro que trouxe foi saindo com cauções e pagamentos adiantados do aluguel, com alguns móveis e utensílios que foi obrigada a comprar e até com um carro barato. E ela confiava nos 1.000€ certos todos os meses. Mas o contrato de aluguel venceu, o apartamento começou a dar despesas de condomínio e IPTU, e um novo inquilino acabou entrando por um valor abaixo do que ela tinha antes. E, claro, o euro já não é mais R$ 4 há muito tempo. Com isso, aqueles 1.000€ que pareciam “garantidos” no planejamento da Paula passaram ser, na verdade, pouco mais de 600€ (aluguel mais barato e euro mais caro). Rendimentos em euros foram a solução E a Paula não estava de passagem. A ideia era ficar (e ela ficou), mesmo com as dificuldades de um câmbio que passou a ser bastante desfavorável (lembrando que rondou os R$ 7 em 2021). Mas só deu certo porque a Paula começou a ter rendimentos em euros, o que até hoje ajuda a compor o orçamento ao lado da quantidade — cada vez menor — de euros que ela consegue comprar com os reais que ainda recebe no Brasil. Confira algumas dicas de como comprar euro mais barato. Especialistas apontam incerteza, mas há maior probabilidade de alta do euro Para o consultor econômico da Remessa Online, André Galhardo, “parte deste péssimo desempenho (do real) pode e deve ser associado aos problemas domésticos. A incerteza quanto ao cumprimento da meta fiscal, a incerteza em relação à troca de comando no Banco Central”. Para Galhardo, o real fraco também impacta a credibilidade do país. “Se eu tenho uma desvalorização da minha moeda, eu praticamente perco credibilidade mundial. O Brasil, na hora de importar produtos, vai importar produtos mais caros. O poder de compra do brasileiro começa a piorar, a moeda começa a perder credibilidade no mercado internacional.” Em entrevista para a BBC, o economista-chefe da XP, Caio Megale, diz que os mercados estão muito sensíveis porque, com os dados disponíveis no momento, é muito difícil prever o que vai acontecer nos próximos meses, porque não há uma tendência clara à vista. “Pode haver um alívio nas tensões internas e domésticas que levem o dólar próximo ao patamar de R$ 5,10. Ou pode haver agravamento em ambos os cenários que levem o real a desvalorizar ainda mais”. Um dos gestores ouvidos pela imprensa no Brasil, Alfredo Menezes, ex-Bradesco, afirmou que “devemos ver o dólar batendo a máxima do ano no último trimestre, a não ser que o governo mude o discurso”. Se não mudar, o dólar pode ir a R$ 6 facilmente”. Outro especialista, o economista André Perfeito, apontou, também para a BBC, que há um ataque especulativo contra o real em andamento. “É óbvio que a situação do Brasil está melhor que anos atrás, temos empresas públicas dando lucro, estabilidade de preços e o Banco Central tem independência”, afirmou. “Como diria um banqueiro, enfiamos o nariz num copo d'água e estamos achando que estamos nos afogando no meio do Pacífico”, finalizou. Apesar da alta acumulada do euro ao longo das últimas semanas — chegou a estar por volta de R$ 5,73 em 11 de junho e saltou para mais de R$ 6 nos primeiros dias de julho — o valor do real se manteve relativamente estável na semana de 9 de julho, com um aumento em torno de 0,3% em relação ao valor de 7 dias antes. “O maior movimento de preço em 24 horas ocorreu em 10 de julho, com um aumento de 0.835% no valor”, aponta relatório da empresa Wise (antiga Transferwise). Real é uma das moedas que mais perdeu valor Segundo a análise da Austin Rating, agência de classificação de risco, o real foi a quinta moeda que mais perdeu valor neste ano, numa avaliação que considerou 118 moedas em todo o mundo. Segundo o estudo, a moeda brasileira havia desvalorizado 11,4% até meados de junho frente ao dólar. O pior desempenho ficou com a moeda da Nigéria, que já desvalorizou 41,3% este ano. O fenômeno, porém, não é exclusivo do real. “Mais de 70 moedas se desvalorizaram em relação ao dólar. É um fenômeno global”, afirmou o economista-chefe da Austin Rating. Na avaliação dos especialistas, um dos principais motivos das desvalorizações são os juros que subiram muito nos Estados Unidos e tem permanecido ao nível elevado. Num cenário como esse, os investidores preferem levar seus recursos para os títulos norte-americanos, tradicionalmente mais seguros, do que deixar aplicados no Brasil, por exemplo. Além disso, conflitos como os da Rússia e Ucrânia e Israel e Hamas ajudam a tornar as economias mais instáveis, com efeito direto no valor das moedas. O representante da agência de risco explica que “em momentos de crise, como a crise de confiança, os investidores retiram recursos do Brasil e levam para economias mais seguras, tais como os Estados Unidos, Europa, entre outras”.

Homem acessando documento do programa econômico
Notícias Portugal

Governo português lança pacote com 60 medidas para acelerar a economia – conheça as principais

O governo de Portugal anunciou na primeira semana de julho um pacote de medidas para dar um novo fôlego à economia local. Trata-se do programa “Acelerar a Economia - Crescimento, Competitividade, Internacionalização, Inovação e Sustentabilidade”, com medidas fiscais e econômicas voltadas a 20 desafios para acelerar o crescimento da economia. A maioria das medidas ainda precisa passar pela aprovação da Assembleia da República, o que gera ainda muita imprevisibilidade sobre o que será aprovado e quando as iniciativas entrarão em vigor. Pacotão da economia é focado em cinco áreas O Programa, resultado da articulação com diversos ministérios, está alicerçado nestes 5 grandes vetores: Escala, consolidação e capitalização; Financiamento; Empreendedorismo, inovação e talento; Sustentabilidade; Clusterização. O “Acelerar a Economia” é fruto do trabalho inicial de três meses do novo governo, período em que foram ouvidas entidades públicas e privadas — empresas, instituições e organizações — além de pessoas físicas representativas das suas áreas de atuação. Em linhas gerais, o programa do governo pretende: Promover o aumento da Escala das empresas portuguesas, a sua Consolidação e Capitalização; Desenvolver novos mecanismos de Financiamento e dinamizar os existentes; Fomentar o Empreendedorismo, potencializar a Inovação e o Talento; Garantir a Sustentabilidade e circularidade da Economia. Reduzir as alíquotas do Imposto de Renda das empresas Entre as 60 medidas, algumas trarão maior impacto (direta ou indiretamente) para a maioria da população portuguesa. É o caso das mudanças no IRC, Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, aplicado no lucro das empresas em Portugal que tenham atividade principal comercial, industrial ou agrícola. A proposta do governo com esta medida, incluída no pilar da “escala, consolidação e capitalização”, é reduzir gradualmente a taxa de IRC em 2 pontos percentuais por ano até 15% no final da legislatura, visando impulsionar o crescimento econômico e o investimento, estimular a capacidade de investimento das empresas e melhorar salários. No caso das pequenas ou médias empresas, a redução gradual da taxa em três anos será de 17% para 12,5%. “O objetivo é facilitar a vida das empresas para que elas possam criar mais riqueza e, por via disso, pagar melhores salários”, declarou o primeiro-ministro, Luís Montenegro, para a imprensa portuguesa. Novo regime para atrair talentos e investir em inovação No campo do apoio à atração de talentos, outra das medidas é a regulamentação do IFICI, um incentivo fiscal voltado para a pesquisa e inovação. O Incentivo Fiscal à Investigação Científica, Inovação e Capital Humano deverá abranger um conjunto mais amplo de profissões qualificadas e empresas. Será aplicada uma taxa reduzida de 20% sobre os rendimentos do trabalho, o que irá potencializar o crescimento das empresas portuguesas e a captação e retenção de talentos. Além disso, está previsto o reforço de programas de incentivo à integração de doutorados nas empresas, com a abertura de linha para cofinanciamento e incentivos financeiros específicos para o recrutamento de profissionais com títulos de doutor para as empresas. Fundos de investimento Ainda na área de pesquisa e inovação, o governo anunciou o lançamento de um fundo para investimento em startups construídas com base em descobertas científicas tangíveis e com capacidade disruptiva em vários mercados. O foco serão aquelas empresas que se caracterizam por um modelo de negócios baseado em inovações de alta tecnologia e/ou avanços científicos, que implica ciclos de desenvolvimento longos, dificultando, portanto, a captação de investimento pelos meios tradicionais. Será dada especial atenção às tecnologias inovadoras sustentáveis que contribuam para a descarbonização da economia de Portugal. Benefícios substituem o Regime de Residente Não Habitual A decisão do governo de apoiar a atração dos talentos serve, também, como maneira de estabelecer algo como um novo RNH, o benefício fiscal dado a residentes não habituais. O RNH, no modelo estabelecido pelo governo anterior, teve seu fim anunciado sob a alegação de que não fazia mais sentido, para a economia do país, manter essa redução na alíquota do IRS. Agora, o novo governo, propõe a volta do benefício, mas com menor abrangência. Ou seja, o governo definiu a regulamentação de um novo regime inspirado no RNH, mas voltado para os trabalhadores qualificados que vêm do exterior e poderão se valer de uma taxa de 20% de imposto de renda sobre os seus rendimentos. Os demais rendimentos, como dos aposentados em Portugal, por exemplo, não poderão se beneficiar deste regime fiscal, como noticiou o portal Eco. Foco na industrialização sustentável Dentro do programa, o governo definiu também como objetivo de criar uma visão estratégica e um plano de ação da política industrial nacional para os próximos 20 anos, que posicione o país como um importante ator no movimento global de reorganização das cadeias de valor. Com isso, espera-se que Portugal passe a ter um papel ativo na política industrial da União Europeia. Segundo o programa do governo, a reindustrialização permitirá: “Consolidar a espinha dorsal da economia portuguesa, tornando-a mais competitiva e ativa no esforço de autonomia estratégica da Europa, substituindo importações e acoplando ainda uma série de serviços agregados de alto valor acrescentado”. E o foco não será apenas nas grandes empresas ou indústrias, mas também nas PMEs (pequenas e médias empresas), para as quais serão criados mecanismos fomentar a inovação em áreas estratégicas, como planejamento, gestão estratégica, liderança, inovação e internacionalização, tendo como pano de fundo as competências ao novo perfil de negócios sustentáveis. Uma das formas de estímulo, por exemplo, será a inclusão de critérios ESG (do inglês Environmental, Social, and Corporate Governance) no acesso a incentivos e contratos públicos. Ou seja, empresas com boas práticas e conjunto de padrões que a definam como socialmente consciente, sustentável e corretamente gerenciada, terão avaliação mais positiva por parte do governo. Investimento na promoção do turismo sustentável Outra importante frente do programa é a criação de um plano de ação para a “marca Portugal”, um conjunto de iniciativas e políticas que posicionem o país como um nome forte e uma referência em diversas frentes. O conceito deve englobar todos os setores econômicos do país, de maneira a afirmar os seus produtos e serviços com maior valor acrescentado nas cadeias globais. O plano irá considerar as dimensões do conhecimento, da inovação, da segurança, da criatividade, da qualidade e da sustentabilidade. Na esteira do investimento em Portugal como uma “marca”, não poderia deixar de ser considerado o foco no turismo. Serão criadas linhas de crédito para apoiar o desenvolvimento do turismo sustentável dos territórios e gerar maiores níveis de atratividade turística, além de promover a dinamização social e econômica das diversas regiões portuguesas. O pacote de medidas também vai apoiar iniciativas que beneficiem o turismo no interior do país. Umas das formas consideradas para demonstrar o impacto positivo nas comunidades locais, será o apoio ao desenvolvimento de campanhas de promoção do pequeno comércio tradicional e de proximidade; bem como da sua relevância turística, promovendo a autenticidade e história do comércio local, dirigida às populações locais e aos turistas. O governo planeja construir um novo referencial estratégico para o turismo (Turismo 2035), que considere os desafios que o setor enfrenta. Em especial ao que se refere ao envolvimento e proximidade com as comunidades locais, com a escassez de recursos humanos, com a introdução de novas tecnologias, como a inteligência artificial, ou com a maior relevância global do tema da sustentabilidade e do seu impacto na atividade turística. Governo quer envolver e integrar imigrantes e refugiados no setor do turismo O programa prevê ainda iniciativas para a maior integração e formação de imigrantes e refugiados no setor do turismo, proposta alinhada com o objetivo do governo de ter as empresas como fator integrador de tal público. A ideia é acolher profissionais ou não profissionais, para um projeto de formação, visando contribuir para a melhoria das condições de integração dos refugiados e dos imigrantes em Portugal e prepará-los para atuação no setor do turismo. Pretende-se estabelecer políticas de cooperação para a capacitação de pessoas e empresas de todo o mundo, através da criação de um campus de formação em turismo que permita posicionar Portugal como líder na formação e nas melhoras práticas em turismo internacionalmente. Qualificar mão de obra para atender o setor do turismo é uma das medidas para atender imigrantes e refugiados. Atenção especial será dada para os países da CPLP, apoiando localmente os países da comunidade na qualificação dos seus jovens, com o estabelecimento de parcerias estratégicas e a definição de padrões que passariam a ser reconhecidos pelo Turismo de Portugal. Desta forma, o país estaria apoiando a melhoria das condições de vida das populações da CPLP por meio da integração no mercado de trabalho. Críticas ao programa de governo O anúncio do programa para acelerar a economia chegou com críticas vindas de todos os setores da sociedade. Em diversas entrevistas para a imprensa portuguesa, empresários e representantes de ONGs e outras instituições não deixaram de apontar o dedo para o que consideram falhas nos planos. A Confederação do Turismo de Portugal (CTP) avaliou o programa como muito positivo, mesmo entusiasmo declarado pela Confederação Empresarial de Portugal (CIP), que considera que a iniciativa “traduz um esforço evidente no sentido de colocar Portugal na rota do crescimento sustentado”. Por outro lado, a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) afirmou que o projeto “constitui uma grande desilusão e é praticamente omisso com um setor que é grande empregador em Portugal”. O executivo à frente da Confederação das Micro, Pequenas e Médias Empresas também se manifestou. Para ele, o programa não beneficia a maioria do parque empresarial português, não traz nenhuma novidade. “O governo anunciou, por exemplo, que planeja reduzir o prazo de pagamento dos seus contratos para até 30 dias, mas o mais importante seria, por exemplo, quitar todas as grandes dívidas que ainda tem com a maior parte das nossas empresas”, finalizou.

Economia da Espanha cresce em 2024 e as projeções são boas.
Notícias Espanha

Economia da Espanha cresce acima do esperado no primeiro trimestre de 2024 – veja dados

A economia da Espanha surpreende e cresce em 2024 registrando um aumento de 0,8% no primeiro trimestre deste ano, índice levemente superior às previsões para o período e acima também do quarto trimestre de 2023. Os dados são da Contabilidade Nacional, publicados pelo Instituto Nacional de Estatística da Espanha (INE). O crescimento, que ficou 0,1% acima do previsto para o trimestre, é o maior aumento do PIB em quase dois anos, segundo a série do INE, conforme comunicado do Ministério da Economia, Comércio e Negócios. Vale notar que o crescimento consolidado do PIB em toda a União Europeia ficou em 0,3% no primeiro trimestre de 2024, de acordo com dados preliminares divulgados pelo Eurostat. Em comparação com o mesmo período de 2023, a alta do PIB foi de 0,5%. Maior consumo das famílias e menor dívida pública Segundo o INE, os números relacionados às exportações e importações contribuíram com 0,5% para o crescimento do PIB. Os resultados positivos de consumo e de investimentos foram responsáveis pelos 0,3% restantes. Os dados do primeiro trimestre deste ano mostram que o consumo das famílias aumentou 0,4%, ou seja, 0,1% a mais que no trimestre anterior. Por outro lado, a despesa pública caiu 0,6%, marcando a sua primeira taxa trimestral negativa desde o segundo trimestre de 2022. [caption id="attachment_174465" align="alignnone" width="750"] O consumo dos espanhóis também registrou aumento, bem como o poder de compra.[/caption] O investimento, por sua vez, cresceu 2,6% entre janeiro e março, revertendo dois trimestres consecutivos de quedas e atingindo a maior taxa desde o primeiro trimestre de 2023. Comissão Europeia revê projeções de crescimento da economia espanhola A Comissão Europeia apresentou, em maio, uma nova projeção de crescimento da economia da Espanha, prevendo uma subida do PIB de 2,1% em 2024. A expectativa inicial, anunciada em fevereiro, era de uma alta de 1,7%. Ainda segundo a Comissão Europeia, a projeção para 2025 é de um crescimento menor do que em 2024, ficando em torno de 1,9%. Conforme a instituição, o crescimento neste ano e no próximo serão impulsionados pela procura interna e sustentada pela contínua resiliência do mercado de trabalho na Espanha. A implementação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) deverá sustentar o crescimento do investimento neste período. Também foram anunciadas as estimativas para a inflação, que deve manter a tendência de queda. A relação entre a dívida pública e o PIB apresentará igualmente uma redução gradual até 2025, passando para 104,8% (105,5% em 2024). Ano 2023 2024 2025 Crescimento do PIB 2,5% 2,1% 1,9% Inflação 3,4% 3,1% 2,3% Desemprego 12,2% 11,6% 11,1% Dívida pública (% do PIB) 107,7% 105,5% 104,8% Crescimento menor do que em 2023 Em 2023, o crescimento da economia espanhola foi de 2,5%, índice alcançado por desenvolvimentos robustos do mercado de trabalho que sustentaram o consumo privado, bem como pela contribuição das exportações líquidas e do consumo público. A fraca situação econômica nos principais parceiros comerciais da Espanha pode ser uma das variáveis que estaria limitando o dinamismo das exportações gerais e a contribuição para o crescimento da demanda externa este ano. Por outro lado, há a expectativa de desenvolvimentos positivos na atividade turística e na exportação de serviços não turísticos ao longo deste ano. Desemprego em queda e crescimento dos salários nominais Os bons resultados do mercado de trabalho no ano passado se repetem no início de 2024. A criação de postos de trabalho foi mais intensa nos dois primeiros trimestres de 2023 e ficou mais moderada no segundo semestre. A expectativa é que os indicadores continuem positivos ao longo de 2024. A taxa de desemprego, que caiu para pouco mais de 12% no ano passado, deve seguir a tendência de queda, ainda que ainda esteja alta, e chegar a 11,6% (11,1% em 2025). O ano de 2023 também apresentou uma forte recuperação do poder de compra das famílias e espera-se que os salários nominais cresçam ligeiramente acima da inflação em 2024 e 2025, ainda que a taxas mais moderadas. A inflação desacelera na Espanha Em 2023, a inflação geral caiu para 3,4%, favorecida principalmente pela desaceleração sustentada nos preços de energia. A projeção do Conselho Europeu é que a tendência de queda se mantenha e a inflação feche 2024 com variação geral de preços da ordem de 3,1%. O melhor resultado deverá ser atingido pelo alívio contínuo da pressão de preços de componentes não energéticos e alimentares, uma vez que, no sentido oposto, a eliminação gradual da maioria das medidas governamentais para mitigar o impacto dos altos preços de energia exerce pressão ascendente sobre a inflação.

Prorrogação de documentos em Portugal mantém imigrantes regulares no país.
Portugal Notícias

Governo português confirma prorrogação documentos de imigrantes que venceriam em 2024

O governo de Portugal anunciou a prorrogação da validade dos documentos dos imigrantes que iriam caducar até 30 de junho deste ano, dando um ano a mais de validade. A expectativa é que neste período seja possível regularizar todas as pendências e que ninguém saia prejudicado pela dificuldade que as autoridades enfrentam para analisar os milhares de pedidos de emissão ou renovação dos títulos de residência. Prorrogação já está valendo O Decreto-Lei n.º 41-A/2024 foi publicado no Diário da República e entrou em vigor no dia 29 de junho. De acordo com esta norma: “Os documentos e vistos relativos à permanência em território nacional, incluindo as autorizações de residência CPLP, estão válidos e são aceitos até 30 de junho de 2025, nos termos do art.º 16.º, nos 1 e 8, do Decreto-Lei n.º 10-A/2020, de 13 de março, na sua redação atual”. Importante lembrar que há um número de pendências que chega a superar os 400 mil casos, dos quais, grande parte está relacionado com a figura da Manifestação de Interesse, que foi cancelada após o anúncio do Plano de Imigração criado pelo governo. Prazo pode ser maior se comprovado pedido de agendamento Segundo o texto oficial do decreto, “os documentos e vistos relativos à permanência em território nacional, cuja validade expire a partir da data de entrada em vigor do presente decreto-lei ou nos 15 dias imediatamente anteriores, são aceites, nos mesmos termos, até 30 de junho de 2025”. Mas há uma importante ressalva: “Os documentos referidos continuam a ser aceites, nos mesmos termos, após 30 de junho de 2025, desde que o seu titular faça prova de que já procedeu ao agendamento da respectiva renovação”. Ou seja, o governo dá a indicação de que, se as dificuldades administrativas na tramitação dos processos de autorização de residência continuarem, todos os que estão dependendo apenas de uma data das autoridades portuguesas poderão ter seus documentos válidos mesmo após esse prazo inicial de um ano. Decreto também tem efeito para os vistos CPLP Os portadores dos vistos CPLP também terão seus documentos com a validade prorrogada, segundo o novo decreto. Inicialmente, a data limite de vencimento de tal modalidade de autorização de residência era 30 de junho, o que vinha causando problemas para os imigrantes. Estes, temiam ficar irregulares no país e já chegaram mesmo a sentir dificuldades como demissões, não renovação de contratos de trabalho, perda do abono família e perda de inscrição no sistema de saúde pública de Portugal. Com a validade estendida por mais um ano, o governo planeja ter mais tempo para tornar o modelo do documento igual aos demais títulos de residência e garantir os mesmos direitos. A discussão que, neste caso, também envolve a Comissão Europeia. [caption id="attachment_174395" align="alignnone" width="750"] A prorrogação da validade dos documentos, serve apenas como uma medida provisória.[/caption] No formato atual, as autorizações de residência para cidadãos da Comunidade de Países de Língua Portuguesa não permitem que o imigrante circule por outros países da União Europeia, uma vez que até mesmo as características físicas do documento (apenas uma folha de papel oficial) difere dos padrões aceitos na região. Estima-se que mais de 160 mil pessoas morem em Portugal com a autorização de residência CPLP. AIMA terá novas competências O texto do novo decreto também amplia as competências da AIMA (Agência para a Integração, Migrações e Asilo), “tendo em conta o programa do Governo, bem como as medidas preconizadas para a área das migrações”. O objetivo é que o órgão passe a ser mais atuante na captação e retenção de funcionários qualificados, conforme fica explícito na nova redação: “Promover a captação e retenção de imigrantes, atraindo fluxos migratórios de capital humano qualificado, em articulação com as entidades empregadoras e respetivos representantes, bem como com as entidades do Estado responsáveis pela área do emprego e formação profissional” E continua: “Promover Portugal enquanto destino, de acordo com a definição de política migratória, desempenhando um papel proativo de captação de talento e de capital humano qualificado, designadamente em articulação e cooperação com as autoridades consulares”. Esta nova dimensão da AIMA dá pistas de qual será o perfil de imigrante que o país quer receber daqui em diante. Observatório das Migrações é reestruturado Outra importante alteração determinada pelo novo decreto do governo é a mudança no enquadramento do Observatório das Migrações (OM), movimento que já suscitou algumas críticas de entidades ligadas aos movimentos migratórios. Isso porque, no entendimento dessas instituições, o vínculo direto com a AIMA marcaria um retrocesso. Em recente entrevista ao jornal Público, a diretora do OM afirmou que “não faz sentido e é impossível juntar na mesma instituição (a AIMA) as respostas para imigrantes e emigrantes”. Ela finaliza explicado: “Os problemas e desafios são distintos (promover o regresso de portugueses a Portugal versus promover a integração de estrangeiros chegados a Portugal), sendo que os serviços da AIMA não têm atuação fora do território português”.

Novo primeiro-ministro fala sobre resultado das eleições na Inglaterra
Notícias Inglaterra

Eleições na Inglaterra: novo primeiro-ministro quer acabar com “crise de confiança” no governo

O resultado das eleições na Inglaterra, realizadas no dia 4 de julho, mostra um retorno histórico dos Trabalhistas ao poder após 14 anos, conquistando uma maioria absoluta. Com mais de 400 deputados eleitos, o partido obteve uma vitória que surpreendeu os Conservadores. Agora, o trabalhista Keir Starmer é o novo primeiro-ministro do Reino Unido. Conheça o que está por trás desse resultado e o que deve acontecer com a política britânica daqui para frente. Maioria trabalhista e aumento de deputados O Partido Trabalhista, de centro-esquerda, teve sucesso eleitoral em todo o país, aumentando significativamente o número de seus deputados. Obteve uma maioria semelhante à alcançada por Tony Blair em 1997. Os votos nas eleições foram distribuídos assim: Trabalhistas 33,8% Conservadores 23,7% Reformistas 14,3% Liberais Democratas 12,2% Os Verdes 6,8% Partido Nacional Escocês 2,5% Plaid Cymru (País de Gales) 0,7% O resultado das eleições na Inglaterra foi definido por especialistas como uma mensagem de insatisfação dos eleitores após anos de política conservadora no Reino Unido, marcados por vários escândalos e a renúncia de dois primeiros-ministros: Liz Truss e Boris Johnson. Nas eleições gerais do Reino Unido, um partido precisa de 326 assentos para formar um governo com maioria absoluta ou formar uma coligação se não atingir esse número. Com mais da metade dos deputados eleitos, Keir Starmer, o novo primeiro-ministro, foi logo encarregado de formar governo pelo Rei Carlos III. Primeira eleição pós-Brexit na Inglaterra Foi a primeira eleição geral do Reino Unido desde que o país deixou oficialmente a União Europeia (UE). Não há planos, por enquanto, para reverter o Brexit. Apesar de ter apoiado a permanência do país na União Europeia, Klein Starmer descartou a ideia de retorno, embora tenha dito que gostaria de melhorar o acordo do Brexit de Boris Johnson. Resultado das eleições não surpreendeu? O que veio das urnas não foi inesperado. Antes mesmo de serem divulgados os primeiros resultados eleitorais, as pesquisas de opinião já indicavam uma clara liderança do partido de oposição trabalhista. As previsões iniciais mostravam que o Partido Conservador teria a pior votação de sua história. Isso se confirmou, pois o partido elegeu apenas 121 deputados. Durante os 14 anos em que estiveram no poder, os Conservadores enfrentaram muitos problemas e desgastes, o que contribuiu para o partido perder apoio popular. Promessa de acabar com a crise de confiança No seu primeiro discurso como novo primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer prometeu que o trabalho para mudar o país começa imediatamente, mas sublinhou que não será uma mudança instantânea. O novo líder enfatizou que seu governo colocará o país em primeiro lugar, antes do partido, comprometendo-se a governar para todos os britânicos, não apenas para os eleitores trabalhistas. [caption id="attachment_174190" align="alignnone" width="750"] Novo primeiro-ministro britânico ao lado da esposa, Victoria, com quem tem dois filhos. Foto: Instagram Keir Starmer[/caption] Ele também se comprometeu a unificar a nação e destacou a "perda de confiança" da população no governo nos últimos anos de administração Conservadora. "Quando a diferença entre os sacrifícios feitos pelo povo e o serviço que eles recebem dos políticos se torna tão grande, isso leva a um cansaço no coração de uma nação, a um esgotamento da esperança, do espírito, da crença em um futuro melhor." Keir Starmer destacou a necessidade urgente de escolas e habitações acessíveis, e prometeu reconstruir a infraestrutura de oportunidades do Reino Unido, um passo de cada vez. Starmer definiu como urgentes os setores da saúde, da educação, do ambiente, defesa e administração interna. O ex-primeiro-ministro Rishi Sunak, líder do Partido Conservador, admitiu a derrota e parabenizou o adversário pelo resultado das eleições na Inglaterra. "Há muito a ser aprendido e refletido. Assumo total responsabilidade pela derrota", declarou Sunak. Com o partido virando oposição, pela primeira vez desde 2010, a corrida para encontrar o próximo líder só está começando. Com a vitória, a política britânica deve mudar Com o resultado das eleições na Inglaterra dando vitória aos Trabalhistas, provavelmente haverá aumentos de impostos para financiar maiores gastos, mas também reformas para estimular o investimento e a produtividade, o que pode ter efeitos positivos no potencial econômico do país. O Goldman Sachs aumentou suas previsões de crescimento para a economia britânica este ano e no próximo. O banco de investimento prevê um aumento nos gastos públicos no Reino Unido, apesar de um perfil governamental muito parecido com o dos governos anteriores. Situação dos imigrantes na Inglaterra Keir Starmer anunciou o cancelamento do plano de deportação de imigrantes irregulares do governo anterior. O primeiro-ministro declarou: "O projeto do Ruanda estava morto e enterrado antes de começar. Nunca funcionou como um elemento desencorajador. Quase o contrário." Na campanha eleitoral, a imigração foi um dos temas principais. O líder trabalhista já havia prometido cancelar o plano conservador de enviar imigrantes para Ruanda por meio de aviões fretados, uma medida fortemente criticada por várias organizações de direitos humanos. No início do ano, o Parlamento britânico aprovou uma lei que permitia essas deportações. O ex-primeiro-ministro Rishi Sunak planejava iniciar as expulsões durante o verão europeu. O resultado das eleições na Inglaterra pode indicar que a maioria da população estava em desacordo com a medida. Keir Starmer propõe agora usar estratégias semelhantes às da luta contra o terrorismo para combater os traficantes de pessoas e planeja fortalecer a colaboração com a Europa, especialmente com a França. Além disso, prometeu aumentar os recursos para lidar com os pedidos de asilo, considerando que o sistema está sobrecarregado há anos. Foco na segurança de fronteiras A nova Ministra do Interior, Yvette Cooper, anunciou planos ambiciosos para reforçar a segurança nas fronteiras do país. Ela destacou a criação de um novo Comando de Segurança Fronteiriça como uma das suas prioridades. Cooper prometeu dar início às discussões oficiais para estabelecer o novo comando, visando fortalecer as medidas de segurança e controle na entrada de pessoas no Reino Unido. Em 2024, mais de 13 mil pessoas chegaram ao Reino Unido em pequenas embarcações através do Canal da Mancha, marcando um aumento de 18% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Presença de mais mulheres no governo Um governo mais feminino: este é um dos principais efeitos do resultado das eleições na Inglaterra. O novo primeiro-ministro britânico formou um governo trabalhista com um número recorde de mulheres. É o maior número de mulheres ministras na história. Além disso, mais de 40% dos deputados trabalhistas na Câmara dos Comuns são mulheres. Além da nomeação da Ministra do Interior, Yvette Cooper, pela primeira vez, uma mulher será ministra das Finanças do Reino Unido. Rachel Reeves, ex-economista do Banco de Inglaterra, será uma figura-chave no novo governo trabalhista. Este é o segundo cargo mais importante do governo, após o de primeiro-ministro. Aos 45 anos, Reeves comandará as finanças britânicas e vai se relacionar com instituições financeiras internacionais. [caption id="attachment_174189" align="alignnone" width="750"] Keir Starmer nomeou um governo com mulheres em cargos de muito destaque. Foto: Instagram Keir Starmer[/caption] Angela Rayner, de 44 anos, será a Vice-Primeira-Ministra e Ministra da Igualdade Social, Habitação e Comunidades. Vice-líder do partido desde 2020, Rayner fala frequentemente sobre as dificuldades que enfrentou na infância. Criada em Manchester, cresceu em habitação social, tornou-se mãe aos 16 anos e deixou a escola. Atribui às políticas sociais do ex-primeiro-ministro trabalhista Tony Blair a oportunidade de não ter sido "descartada". A nova Ministra da Justiça é Shabana Mahmood. Em 2010, tornou-se a primeira mulher muçulmana eleita para a Câmara dos Comuns. Já Yvette Cooper, de 55 anos, é a nova Ministra do Interior, encarregada de questões cruciais como imigração e policiamento. Por enquanto, o resultado das eleições na Inglaterra trouxe mais representatividade ao governo. Quem é o novo primeiro-ministro? Nascido em 1962 em Londres, Keir Starmer começou como advogado especializado em direitos humanos antes de se tornar diretor do Ministério Público de 2008 a 2013. Durante a campanha eleitoral, destacou suas raízes na classe trabalhadora, mencionando que seu pai era fabricante de ferramentas e sua mãe enfermeira. É vegetariano, amante de futebol, tem um gato e já declarou ser fã de Taylor Swift. Sua família segue a religião anglicana, mas não pratica regularmente. É casado desde 2007 com Victoria Alexander Starmer. O pai de Victoria emigrou da Polônia para a Inglaterra e é judeu. Victoria se formou em direito e sociologia na Universidade de Cardiff, no País de Gales. O casal tem dois filhos. Eleições foram antecipadas Os Conservadores estavam no controle da política britânica desde 2010, com várias mudanças no cargo de primeiro-ministro. Houve cinco primeiros-ministros diferentes desde então. Rishi Sunak foi o terceiro primeiro-ministro em apenas dois anos e não completou dois anos de mandato. Em maio, ele pegou muita gente de surpresa ao anunciar eleições gerais na Inglaterra para o dia 4 de julho. O prazo máximo para realizá-la era janeiro de 2025. A decisão marcava a primeira vez que ele enfrentaria os eleitores desde que tinha se tornado líder do governo. Sunak assumiu o cargo após substituir Liz Truss, em um momento crítico para o Partido Conservador e para o Reino Unido. Trajetória conservadora conturbada O Partido Conservador vinha enfrentando dificuldades no poder nos últimos anos. Em 2010, David Cameron ganhou as eleições, mas sem maioria parlamentar, teve que formar uma coalizão com os Liberais Democratas. Contra todas as expectativas, manteve a coalizão unida até 2015, quando conseguiu uma maioria que surpreendeu. No entanto, não durou muito. O referendo do Brexit em 2016 dividiu o partido e tornou a governança quase impossível para seus quatro sucessores, começando por Theresa May. Renúncias e nova nomeação May foi substituída por Boris Johnson em 2019, após uma eleição antecipada fracassada e a incapacidade de aprovar o acordo do Brexit. Johnson, envolvido em vários escândalos, incluindo festas ilegais durante a pandemia, foi forçado a renunciar em 2022. Liz Truss assumiu brevemente, mas sua gestão de 45 dias causou estragos econômicos, fazendo a libra cair para o valor mais baixo da história em relação ao dólar e disparando as taxas de juros e inflação. Então, o Partido Conservador colocou Rishi Sunak no comando do Reino Unido, na esperança de que ele pudesse criar um ambiente de estabilidade. O que aconteceu, na verdade, foi o inverso, refletindo diretamente no resultado das eleições de julho na Inglaterra. Economia representa o principal obstáculo Atualmente, a economia é o maior desafio enfrentado pelo Reino Unido, de acordo com a própria população. Uma pesquisa recente da consultoria YouGov revelou que 52% dos britânicos entrevistados consideram esse o problema mais grave, à frente de questões como saúde pública, segurança ou imigração. Muitos analistas acreditam que a vantagem dos Trabalhistas nas eleições não se deve tanto à adesão dos eleitores aos projetos do partido, mas sim à insatisfação com o custo de vida. Críticos argumentam que o Brexit tem contribuído para desacelerar a economia britânica nos últimos anos, ao impor barreiras para empresas britânicas que negociam com a Europa e para empresas estrangeiras que utilizam o Reino Unido como base na Europa.

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