A Europa é uma das regiões mais escolarizadas do mundo e quase um terço (32.6%) da população entre os 25 e 74 anos tinha um diploma de ensino superior em 2023. Isso é o que mostra o relatório mais recentes do Eurostat, o Gabinete de Estatísticas da União Europeia, que apresenta dados do países mais instruídos da Europa.
Apesar dos números serem elevados, existem variações significativas entre os países do continente. Veja mais detalhes!
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Cotar o meu e viajar seguro →Irlanda lidera o pódio de país mais instruído da Europa
Segundo o relatório do Eurostat, que compila anualmente os níveis de escolaridade da população europeia, o posto de país mais instruído da Europa fica com a Irlanda, onde 50,8% da população entre 25 e 74 anos possui um diploma de ensino superior em 2023.
Na sequência aparecem:
- Luxemburgo (49,1%);
- Chipre (47,5%);
- Suécia (46,9%);
- Noruega (49%).
Portugal abaixo da União Europeia
Em Portugal, apenas 27% dos cidadãos de 25 a 74 anos têm diploma universitário, valor abaixo da média da União Europeia (UE), que era de 32,6% em 2023.
No fim da tabela dos países pertencentes à UE está a Romênia, onde somente 16,5% da população frequentou o ensino superior. Antes dela estão a Itália (19,7%) e a República Tcheca (24,5%).
Homens são a maioria em apenas quatro países
Por quase toda a Europa, as mulheres representam a maior população com diploma universitário. Apenas na Suíça, Áustria, Alemanha e Turquia os homens são a maioria com habilitações de graduação.
Na Estônia e na Islândia estão as maiores disparidades, com cerca de 20% de diferença entre mulheres e homens com ensino superior. Já em Luxemburgo, a proporção é bem dividida, com menos de 1% separando cada gênero.
Passe o mouse no gráfico abaixo para conhecer a distribuição por cada país.
Portugal quase na lanterninha
Quando o assunto é a conclusão do ensino secundário, Portugal ocupa o penúltimo lugar dos países da União Europeia. Apenas 59,4% dos adultos de 25 a 64 anos concluíram o Ensino Médio no país.
Atrás do país luso está somente a Turquia, onde apenas 46% da população de 25 a 64 anos concluiu o secundário, conforme os dados de 2023.
Pode parecer elevado, mas a Lituânia e a Polônia, que andam na contramão de Portugal e Turquia, apresentam a porcentagem de 94% da população com diploma de ensino médio.
Destaque negativo também para outros países da Europa Ocidental, como a Espanha (64,2%) e a Itália (65,5%). Apesar dos dados surpreenderem à primeira vista, o nível de escolaridade da população europeia está subindo ano a ano.
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Cotar Agora →Meta de escolaridade da União Europeia será alcançada
Nos últimos 10 anos, a população com níveis de graduação aumentou de forma tímida entre os 25 e 74 anos, muito impactada pelo envelhecimento da população — com a tendência de busca pelo ensino superior mais forte apenas entre os mais jovens.
Mas a meta para a Educação Superior da União Europeia é atingir 45% dos cidadãos entre 25 e 34 anos com diploma universitário em 2030. Neste indicador, a UE está próxima de alcançar o objetivo.
Mesmo com muitas discrepâncias entre os países, com os nórdicos no topo das nações mais escolarizadas, a União Europeia reforça a importância de investir na educação para melhorar as condições de vida da população. Dados de um estudo recente mostram como cada ano de escolaridade reduz o risco de mortalidade em 2%.
Como se mede o nível de instrução dos países europeus
Para definir os parâmetros a serem avaliados e agrupar os dados corretamente, o Eurostat utiliza a Classificação Internacional Tipo da Educação (CITE), criada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
Com base no documento elaborado em 1997 e revisto em 2011, o Gabinete de Estatísticas da União Europeia (UE) agrupa da seguinte forma:
- Baixo: o ensino básico (níveis 0-2 da CITE);
- Médio: ensino secundário geral e profissionalizante não superior (níveis 3 e 4);
- Alto: ensino superior, oferecido por universidades e faculdades (níveis 5-8 da CITE).
Com base nesses níveis de ensino, o Eurostat compila os dados para medir os níveis de escolaridade dos europeus, mas nem todas as nações do continente aparecem nos indicadores.