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Abrir Conta Agora →Pera Manca é um vinho português que faz muito sucesso no Brasil. De acordo com alguns estudos, o vinho é tão conhecido no Brasil quanto o Barca Velha e o Periquita. Por isso, neste artigo, vamos falar sobre como e onde ele é produzido, quais são os tipos deste vinho, qual é o seu preço no Brasil e em Portugal, onde comprar e explicar por que ele é tão especial.
Índice do artigo
Pera Manca tem uma história por trás. A lenda liga este nome aos frades do Convento de Espinheiro, de Évora (que hoje é um hotel). Nos séculos XV e XVI, eles foram donos de vinhedos localizados em um lugar com bastantes pedras de granito soltas que oscilavam (“pedras mancas”). Daí surgiu o nome Pera Manca.
Na época, esses vinhos eram tão famosos que, de acordo com a lenda, Pedro Álvares Cabral levou algumas pipas (tonéis) na expedição de descobrimento do Brasil.
Em uma carta, Pero Vaz de Caminha fala desses vinhos, que era compartilhado com os índios: “Alguns deles traziam arcos e setas; e deram tudo em troca de carapuças e por qualquer coisa que lhes davam. Comiam connosco do que lhes dávamos, e alguns deles bebiam vinho“.
No século XIX, a Casa Agrícola José Soares produziu um vinho com o nome Pera Manca. Mas em 1920, o proprietário da vinícola faleceu. Depois, a casa fechou e o vinho não foi mais produzido.
Em 1987, José Antônio de Oliveira Soares, herdeiro da Casa Agrícola José Soares, ofereceu a marca de um dos vinhos mais queridos pelos brasileiros gratuitamente à Fundação Eugênio de Almeida, com uma condição: as garrafas do Pera Manca deveriam conter o melhor vinho da Fundação. E essa promessa foi (e está sendo) cumprida até os dias de hoje.
Desde quando a vinícola começou a funcionar, na década de 1960, já era conhecida pelo Cartuxa, rótulo que ajudou Portugal a descobrir as cartas de vinhos do Brasil. O rótulo EA (sigla do nome Eugênio Almeida) esteve em 90% dos restaurantes portugueses no Brasil nos últimos 20 anos.
O vinho é produzido pela Fundação Eugênio de Almeida, que é uma instituição com fins filantrópicos do Alentejo, mais especificamente em Évora, região do centro-sul de Portugal. A adega Cartuxa é um dos principais ativos da Fundação.
A instituição foi criada em 1963, mas só lançou o “vinho de exceção”, como eles mesmos denominam, em 1990.
Saiba mais sobre os vinhos portugueses.
Desde a primeira colheita, o vinho é produzido com uvas de Trincadeira (fornece acidez) e de Aragonez (dá a estrutura). A quantidade de cada uma varia de acordo com o ano, porém é quase a mesma coisa.
As uvas são advindas de três talhões, possuindo por volta de 35 anos da Herdade dos Pinheiros, que é uma das quatro herdades da Fundação Eugênio de Almeida (ao todo, a Fundação tem cerca de 450 hectares de vinhas próprias e produz mais de quatro milhões de garrafas ao ano).
As duas castas são colhidas no pomar e depois fermentadas separadamente. Os vinhos também passam por fases separadamente até o momento do lote final.
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Cotar Agora →Os solos onde é feito o vinho são de granito e as vinhas são tratadas de forma biodinâmica desde 2015 (o Pera Manca de 2013 ainda não reflete a alteração). A colheita é manual e as uvas são arrefecidas durante 24 horas até chegarem aos 12 graus centígrados.
Depois, passam por uma triagem fina em um sistema de seleção eletrônico, para deixar entrar nos balseiros de fermentação de carvalho (com controle de temperatura) apenas as uvas boas. A fermentação demora de 35 a 40 dias.
Em seguida, o vinho é transferido para a cave da Adega Cartuxa, onde fica entre 18 e 24 meses em tonéis de 3 a 5 mil litros de carvalho francês. Depois o vinho repousa por mais dois anos em garrafa. O lançamento normalmente acontece após quatro anos da vindima.
Porém, a colheita de 2013 foi uma exceção. Foram somente 19 mil garrafas.
Por volta de um terço das garrafas vai para o Brasil. A maior parte é comercializada em Portugal e grande parte dos compradores são brasileiros e angolanos, que também são amantes do vinho.
Há o dois tipos de Pera Manca:
Os responsáveis pela Fundação Eugênio de Almeida souberam trabalhar muito bem a marca do Pera Manca e posicioná-la no mercado. Por isso, o preço dos vinhos é elevado.
Somente o Barca Velha é mais caro em vinhos tranquilos.
Pela diferença de preço cobrado em Portugal e no Brasil, muitos brasileiros viajam para a terrinha somente com seus lucros na revenda de Pera Manca e Barca Velha.
Saiba como levar vinho para o Brasil.
Pelo fato de o Pera Manca ser tão famoso e caro, estava havendo muita falsificação do vinho. Visando evitar essa fraude, a Fundação Eugênio de Almeida criou, em 2015, a junto à Casa da Moeda de Portugal, um sistema de segurança para assegurar a autenticidade do vinho.
Foi, então, projetado um selo holográfico de autenticidade, uma cápsula com um código único associado com o uso de uma imagem que parece ter três dimensões à luz. Quando esse código é validado no site da marca, garante que a garrafa é original.
O lugar mais barato para comprar o Pera Manca é diretamente na fonte, na Cartuxa, em Évora, Portugal. São feitas visitas guiadas pelo Enoturismo Cartuxa, com provas de vinhos e azeites, e no local se vende o famoso vinho produzido por eles.
Em Portugal, é possível encontrar o vinho no centro comercial do El Corte Inglês, que possui uma adega com vinhos caros e especiais. Outras sugestões são a Garrafeira Nacional, uma das melhores lojas de vinho de Lisboa e a Napoleão Wine Shops, na Baixa.
Apesar de caros e difíceis de encontrar, achá-los em Portugal é mais simples e barato do que no Brasil. Essas foram apenas algumas opções, porém é possível encontrá-los em outros locais também.
No Brasil você pode comprar esse vinho em adegas como: Boccati e Empório Lidador. Quem mora no Rio de Janeiro pode encontrar uma variedade de vinhos no Mercado Municipal do Rio de Janeiro, o CADEG.
Veja o artigo que fizemos sobre o que vale a pena comprar em Portugal.
O Pera Manca é um vinho que tem simplicidade e sofisticação tecnológica. Os vinhos brancos têm como base as castas Antão Vaz e Arinto e possuem cor citrina, aroma intenso de fruta, fino e complexo. Na boca, de acordo com o que a própria adega diz, “são macios, secos, complexos e equilibrados”.
Os vinhos tintos possuem sensação de suavidade dos tintos do Alentejo. Com o tempo, ganham mais aromas e sabores complexos.
Por causa da grande qualidade dos taninos e madeiras utilizadas, os vinhos têm muita longevidade.
Se você gosta de passear e fazer compras, veja quais são os 10 principais shoppings de Portugal que você vai querer conhecer.
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