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PEDIR MEU CARTÃO →Abalos sísmicos acontecem a todo momento e devido à localização geográfica, alguns países sentem em maior grau de magnitude e outros em menor grau. Desde o terremoto registrado no Marrocos, que abalou o país africano no início de setembro, os noticiários portugueses vêm alertando a população sobre o risco de terremoto em Portugal.
Afinal, existe mesmo o risco de ter um terremoto de alta magnitude em terras lusitanas? A população portuguesa deve mesmo se preocupar? Entenda o histórico de tremores de terra em Portugal, como os tremores vêm sendo monitorados e o que fazer para se proteger em caso de um terremoto.
Índice do artigo
Primeiro é importante entender que as atividades sísmicas se caracterizam por movimentações que ocorrem no núcleo da Terra provocadas pelo encontro de placas tectônicas ou atividades vulcânicas, e o choque entre elas é transmitido para a superfície em forma de tremor, terremoto ou até mesmo tsunamis.
Segundo a Sociedade Portuguesa de Engenharia Sísmica (SPES), Portugal está inserido em uma zona assinalável por conta localização junto à tríplice fronteira de placas tectônicas: Euro-Asiática, Africana e Americana — chamada de Fratura Açores-Gibraltar. Inclusive, a Ilha dos Açores apresenta uma sismicidade ainda maior, por ser uma região vulcânica.
Ainda segundo a SPES, apesar de Portugal ter zonas com possibilidade de abalos, os sismos intraplacas (aquelas que chegam na zona continental do país) não acumulam quantidade de energia a ponto de ter um local de epicentro causando um terremoto em Portugal, mas sim pequenos tremores.
Os tremores podem, por sua vez, provocar um desgaste no solo e fazer com que algumas cidades de Portugal se transformem em epicentros ou que registrem tremores de maior magnitude.
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Cotar Agora →As regiões do Algarve e Lisboa seriam as maiores prejudicadas de Portugal Continental, e os Açores a maior prejudicada entre as ilhas. A Ilha da Madeira se encontra em cima da placa africana e por isso, não há risco de atividades sísmicas preocupantes.
O registro de maior abalo sísmico que se tem notícia no país luso ocorreu em 01 de novembro de 1755, provocando um terremoto em Portugal — e um tsunami seguido de incêndio — que foi sentido em Lisboa e no Algarve.
A magnitude estimada por pesquisadores varia entre 8,7 a 9,0 na escala Richter. Já o nível de destruição causada acaba sendo incongruente, por conta da falta de relatos da época, segundo o SPES.
Porém, estima-se que 32 igrejas, 60 capelas, 31 mosteiros, 15 conventos (como o Convento do Carmo que ilustra esta reportagem) e 53 palácios foram destruídos ou fortemente danificados, e que o número de vítimas ficou entre 20 e 40 mil pessoas.
O canal Artefatos da História, publicou um vídeo em animação em que ilustra e narra o terremoto sentido em Lisboa nesta época.
O último terremoto em Portugal de que se tem registro, aconteceu em 1969, tendo o seu epicentro em zona conhecida como Planície Abissal da Ferradura, localizada a 250km a sudoeste do cabo de São Vicente, no Algarve.
A magnitude registrada foi de 8,0 na escala Richter e o grau máximo de intensidade (VIII na escala Mercalli) foi sentido na zona de Barlavento, no Algarve, causando destruição em algumas construções. Lisboa também sentiu o terremoto, mas apresentou danos mais moderados nas suas construções.
Os tremores em Portugal acontecem desde 65 a.C. (data mais antiga que se tem notícia), segundo estudiosos, e nunca pararam de acontecer, alguns em maior grau e outros em menor, como você pode acompanhar na linha de sismicidade histórica disponibilizada pela Sociedade Portuguesa de Engenharia Sísmica.
No dia 5 setembro de 2023, o jornal Observador noticiou 4 atividades sísmicas ocorridas por volta das 17 horas em Portugal Continental.
“Dois deles tiveram epicentro a sul do Algarve (com magnitudes de 3,9 e 3,7 na escala de Richter) e foram sentidos com especial intensidade nas zonas de Olhão e Albufeira. Um outro foi registado a oeste de Évora (de magnitude mais baixa, de 2,6) e foi sentido, com menor intensidade, no concelho de Montemor-o-Novo”.
A notícia vem mais como um alarde da mídia por conta do terremoto que destruiu o Marrocos, pois esse grau de magnitude é comum em tremores registrados em Portugal há centenas de anos. E como disse o geólogo, Filipe Rosas, para a TSF Rádio Notícias:
“Devemos estar preparados para um sismo, mas o medo é mau conselheiro”.
Sim. Como mencionado acima, Portugal está inserido na zona da Fratura Açores-Gibraltar e o choque entre as placas tectônicas e atividades vulcânicas o torna propenso a abalos sísmicos.
Os tremores em Portugal acontecem com frequência em escalas de baixa magnitude e são registrados por órgãos competentes e especialistas na área. Contudo, se tratando da movimentação natural, o país pode, sim, registrar um novo terremoto devido ao desgaste no solo (falhas geológicas) nas regiões de intraplacas.
Como explicado por Rosas, “sismos ocorrem em cima de uma falha e quanto mais tempo decorre entre um sismo e outro, maior é a quantidade de energia que se tende a libertar”. É essa energia que causa terremotos de grande magnitude.
Os especialistas dizem que o perigo está no mar e não debaixo da terra, ou seja, os maiores pontos de epicentros com potencial sísmico estão em offshore (fora da costa). Contudo, o sudoeste do Cabo de São Vicente e o sul do Algarve são regiões de maior perigo devido às falhas geológicas que existem nessas regiões.
Tendo conhecimento de que já ocorreu terremoto em Portugal e que tremores são constantemente registrados, é bom saber como se proteger em caso de algum desses tremores atingirem alta magnitude.
Há medidas que você pode fazer para preparar a sua casa, tais como:
Segundo a SPES, cerca de 70 a 85% dos ferimentos (leves e fatais) durante um abalo sísmico, são causados por queda de elementos não-estruturais (objetos de decoração, móveis, etc). Confira o vídeo da KnowRISK, em que eles testam medidas para minimizar os riscos no interior de uma casa.
O projeto KnowRISK também disponibiliza um infográfico de guia prático de como preparar a sua casa, sala de aula ou local de trabalho para um terramoto em Portugal.
Os riscos estruturais são aqueles que se referem à estrutura da construção. Hoje, existem sistemas de engenharia avançados, como o sistema anti-terremotos japonês, projetado para resistir aos terremotos. No entanto, a arquitetura de Portugal está longe de ter esse tipo de sistema.
Por isso, é importante fazer vistorias constantes dos pilares, vigas, fundações, pavimentos, entre outras, de modo a verificar se a construção do seu edifício tem qualidade e se encontra em segurança para garantir que o edifício não venha abaixo com um simples tremor de terra.
Já no sentido emocional, lidar com um terremoto pode ser assustador, mas é importante tentar manter a calma e se dirigir para um local seguro. Especialistas apontam que o vão das portas é o local mais seguro dentro de uma casa.
Como explica a cartilha da Cruz Vermelha, em caso de sismos, você deve: baixar, proteger e aguardar.
No caso de estar na rua durante um terremoto em Portugal, busque por um local o mais aberto possível, longe de edifícios mais altos e postes de eletricidade. Estando em um local que considera seguro, deite-se no chão para evitar uma queda descontrolada e sempre proteja a sua cabeça. No caso de estar próximo ao mar, busque um local mais elevado, pois há risco de tsunami.
E no caso de se ferir ou de algo mais grave, entre em contato com o 112 e solicite o atendimento de urgência.
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