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Direitos das mulheres na Europa: como vivem as europeias

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A igualdade de gênero e a luta das mulheres pela conquista por mais direitos é algo que acontece ao redor do mundo em crescente escala. Em muitos países já possível vê-las em cargos de liderança tanto na política como em grandes empresas privadas. Mas você sabe como são os direitos das mulheres na Europa?
Para quem mora no Brasil e pretende ir à Europa, seja para turismo ou de forma permanente, muitas vezes surge a dúvida sobre como é a vida, os direitos e a segurança no velho continente para mulheres locais e estrangeiras.
Afinal, há muita diferença entre a Europa e o resto do mundo em qualidade de vida para mulheres? Quais são os melhores países? Como são medidos os índices de igualdade de gênero na Europa e quais países encabeçam a lista – positiva e negativamente?
Vamos conhecer um pouco mais sobre os direitos das mulheres na Europa.

Direitos das Mulheres na Europa: como são medidos?

Desde 2010 existe na Europa existe o Instituto Europeu para Igualdade de Gênero (EIGE), um órgão que faz parte do Conselho Político-Administrativo da União Europeia.
O EIGE é responsável por medir os índices de qualidade de vida de mulheres em todo o continente em diferentes escalas e setores. Cada país recebe uma pontuação em diferentes esferas da sociedade: segurança, qualidade de vida, diferenças salariais, velhice, entre outros.
No final também é divulgado um ranking geral que revela qual país é melhor, mais seguro e onde os direitos femininos são mais respeitados.

Objetivos do EIGE

A ideia do EIGE é acompanhar e medir as ações dentro e fora do continente em prol da igualdade de gênero e também na luta contra a violência contra a mulher (feminicídio, estupro e coação).
Os dados e informações recolhidos são obtidos em um trabalho realizado diretamente com a Comissão Europeia, o Parlamento Europeu e o Conselho da União Europeia. Além deles, o EIGE também conta com o apoio de órgãos e entidades civis e universidades. Os resultados são revelados anualmente e a pesquisa qualitativa mede índices a cada três anos.
O objetivo do órgão é servir como uma base de apoio para que sejam cumpridos os compromissos em apoio à igualdade de gênero e aos direitos das mulheres estabelecidos na Plataforma de Pequim.
Leia o que já falamos sobre os países onde as mulheres são mais respeitadas.

Quais os melhores países para as mulheres viverem

Os levantamentos e dados informados pelo EIGE escalona os países europeus em diferentes setores: desigualdade salarial, segurança, educação, combate a violência, etc.
Então, alguns países tem um alto percentual em relação à desigualdade salarial, mas pode não se sair tão bem em relação à segurança, por exemplo. O ranking mostra também os países que mais têm avançado e progredido para reverter o quadro negativo em relação aos direitos femininos.

Países nórdicos

Na média geral, dois países se destacaram: Suécia e Dinamarca. Segundo a pesquisa, os países nórdicos são os melhores para as mulheres viverem por dois motivos principais:

  • Há maior igualdade salarial;
  • As mulheres surgem em altos cargos dentro de empresas e no cenário político.

A Suécia, nas últimas pesquisas apresentadas, aparecia no topo da lista como melhor lugar para mulheres viverem, tanto no ranking europeu como no mundial. No entanto, no levantamento divulgado em 2018, a Dinamarca saiu na frente (os dados divulgados são referentes aos estudos e pesquisas realizadas em 2015), seguidos por: Noruega, Holanda e Finlândia.

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Índice preocupante

Os índices mais preocupantes continuam sendo relacionados aos ganhos financeiros das mulheres.
Em geral, elas ganham até 20% a menos do que os homens no continente e isso se agrava na velhice – já que a aposentadoria das mulheres costuma ser até 40% mais baixa que a de seus companheiros.

Quais os piores países no índice geral de igualdade de gênero na Europa?

A Europa é um continente grande e cheio de discrepâncias sociais. Enquanto alguns países avançam em direção ao progresso e a igualdade de gêneros outros, no entanto, parecem estagnarem.
No relatório divulgado pela EIGE: Grécia e Hungria surgem como os piores países para mulheres viverem e nos quais seus direitos são menos cumpridos e priorizados. O principal fator que colocou ambos os países no final da lista está a diferença salarial e a ocupação de mulheres exercendo cargos de importância, principalmente, na política.
Portugal surgiu na 21ª posição e, apesar de ter avançado uma casa em relação aos resultados anteriores, ainda figura entre os piores países na Europa para mulheres viverem. Porém, apresentou bons índices em relação à educação e segurança.
Saiba mais sobre Portugal no ranking da democacria mundial.

Diferenças salariais: onde há menos discrepância entre homens e mulheres?

Luxemburgo é um dos países mais ricos da União Europeia e oferece excelente qualidade de vida a seus moradores. O país também surge no topo da lista quando o assunto é a menor diferença salarial entre homens e mulheres na Europa.
Na sequência surgem: Suécia, Bélgica, Holanda e Dinamarca. Já no outro lado da lista mostra que: Romênia, Bulgária e Letônia são os países com maior diferença salarial do continente.

Alemanha

A Alemanha, apesar ser comandada por uma mulher e ser considerada uma das nações que mais lutam por igualdades, aparece apenas na posição de número 12 no ranking geral de igualdade de gênero.
Saiba tudo sobre as curiosidades da Alemanha.

Irlanda

A Irlanda por outro lado, apesar ser considerado um dos países mais tradicionais e conservadores do bloco, figura em boas posições – entre os 10 primeiros na luta por igualdade de gênero. Além disso, também é visto como uma das nações mais atuantes na luta pelos direitos humanos.
Saiba também como é ser uma imigrante negra na Europa na opinião da nossa redatora.

Direito das mulheres na Europa

Além de igualdade salarial, o EIGE também tenta elevar e priorizar outros direitos das mulheres na Europa:

  • A não violência ou discriminação contra mulheres;
  • Direitos de ir e vir;
  • Maior equilíbrio dentro de departamentos públicos e cargos políticos de alto escalão;
  • Direito à saúde, educação e segurança.

A criação de um órgão responsável para medir os avanços no cumprimento das leis e direitos das mulheres e que visa expor a questão da igualdade de gênero – através de dados e pesquisas concretas e confiáveis – é de suma importância para mulheres de todas as gerações.
E você, já teve alguma experiência positiva ou negativa na Europa? Quer compartilhar as principais diferenças em relação aos países europeus e o Brasil? Compartilhe conosco a sua experiência sobre como os direitos das mulheres na Europa são tratados!

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Andrea Côrtes

Andrea é jornalista e também tem formação em Linguística. Apesar de nascida em Curitiba, não demorou muito tempo para seu coração ganhar o mundo. Começou a trabalhar com agronegócio, área que a fez ganhar gosto para trabalhar fora do escritório, com pessoas de culturas e lugares diferentes. Com uma câmera na mão, desbravou inúmeras cidades e nunca mais parou. Decidiu unir a paixão pela profissão e pelas viagens e fez disso sua vida. Viajou por todos os cantos do Brasil e também se aventurou pelos Estados Unidos, sete países da África e Ásia. Ao lado do filho já morou no Sri Lanka e no Vietnã. Desde 2018 vive na Inglaterra e divide seu tempo entre a maternidade, produção de conteúdo e viagens pelo Reino Unido e Europa.

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