10 coisas que todo brasileiro pensa ao chegar na Itália

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Ao chegar na Itália, uma sensação de magia toma conta da nossa cabeça, corpo e estado de espírito. Logo entramos no modo “dolce far niente”. Não é pra menos, a Itália é um país rico de história, de cultura, rodeada por grandes monumentos e arte no geral, com muitas opções culinárias e uma população particular, que muitas vezes, devido à aproximação cultural, nos fazem sentir em casa!
Embora a Itália e a cultura italiana sejam muito presentes em alguns contextos brasileiros, como na cidade de São Paulo e nos estados do Sul do nosso país, ao chegar na Itália pela primeira vez, seja a turismo, a trabalho/estudo ou mudança definitiva, é normal vivenciar alguns pequenos ou grandes choques culturais.

Coisas que todo brasileiro pensa ao chegar na Itália: situações inusitadas

Antes de mais nada, vale lembrar que a língua e a cultura são inseparáveis e muito desse estranhamento tem a ver também com a barreira linguística: até aprendermos a língua italiana, muita coisa fica confusa e até mesmo incompreensível. Está tudo bem: faz parte da experiência e certamente nos ajudam a melhorar!

1. Prego?, Prego!, Prego.

É muito comum sentir essa expressão ao chegar na Itália. Aposto que quem vivenciou isso, deve ter se perguntado: “Como assim essa pessoa está perguntando por pregos?! O que que tem a ver?”.
A expressão “prego” nada tem a ver com a palavra “prego” em português. Na verdade, é uma expressão que pode ser traduzida como “Desculpe?”, “Por favor” ou “Pois não” e até mesmo “Dá licença!”. Curioso, não?

2. Pão em (quase) toda refeição

No Brasil, tudo que é essencial, de rotina, é comumente chamado de “feijão com arroz”. Claro, esses dois juntos formam a base da nossa alimentação, o que é também um marco da nossa identidade. Será que em todos os lugares do mundo a expressão faz sentido?
Ao chegar na Itália, notamos que é bastante impensável comer arroz e feijão juntos. Usar a expressão, então, nem pensar! Para os italianos, o queridinho das refeições é o pão.
Inclusive, o que chamamos de “mistura” em muitos lugares do Brasil, na Itália é conhecido como “companatico”: ou seja, “aquilo que acompanha o pão”, uma vez que esse tem papel central nas refeições.

E claro que a expressão equivalente à nossa para indicar algo “essencial” tem a ver com esse importante alimento: usa-se “pane quotidiano”! Ah, e sabe quando você está comendo um prato de macarrão e sobra um pouco de molho de tomate no prato? Nada de desperdício: pegue um pedaço de pão e mãos à obra! Esse ritual se chama “fare la scarpetta” (“fazer a botinha”).

3. O café é realmente “expresso”

“Vamos tomar um café?” pode ser um ótimo convite para sair com um amigo ou amiga que não vemos há muito tempo. Essa ação quase corriqueira sinaliza também uma das diferenças culturais entre o Brasil e a Itália.
A expressão “espresso” tem a ver com a forma e tempo empregados na preparação do café típico italiano (cerca de 25 segundos!) e, de certa forma, também com o modo como os italianos o bebem. Devido à pouca quantidade da bebida (normalmente 20ml de café em uma xícara), o café é bebido em apenas um gole.
Por isso, ao chegar na Itália, percebemos que a ideia de sentar e conversar, como fazemos no Brasil, não é muito comum. Por esse motivo, se você quer encontrar com um amigo para conversar, é mais fácil convidá-lo para tomar um chá ou, claro, um aperitivo!

4. Facciamo un aperitivo?

Aperitivo? Como assim? Bom, imagina as praças mais famosas da Itália no verão, sempre cheias de pessoas sentadas, principalmente a partir das 17h. Será que elas estavam tomando um simples café?
Não, elas estavam “fazendo aperitivo”. E no que consiste exatamente? Bom, para fazer um aperitivo, normalmente se escolhe um drink ou um vinho. Calma lá, a escolha não é assim tão livre: existem algumas regras “alcoólicas” a se seguir.
Normalmente, os drinks mais comuns são aqueles que têm como base o vermute e bitter como o Spritz, o Americano, o Negroni e o Negroni Sbagliato.

Se você decidir tomar um vinho, normalmente as opções se concentram nos vinhos brancos mais frutados e aromáticos, como o Pinot Grigio, Sauvignon ou até mesmo um vinho local – cada região tem um vinho típico.
E claro, como (quase) tudo na Itália, não poderíamos deixar de lado a atração principal: a comida.
O acompanhamento dos drinks, normalmente, é presunto cru, bruschetta, azeitonas, grissini (um tipo de pão fininho e comprido, típico de Turim) e queijos. Além disso, em alguns bares, é possível “fare aperitivo” com buffet de comida (as famosas “apericena”, quer dizer, “aperitivo” que “janta”): além dos clássicos petiscos, é possível encontrar algumas opções mais elaboradas como pizzas, batata frita e verdura frita, e até mesmo doces, pagando em torno de 8€ (comida e bebida inclusos!).

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5. Contagem regressiva para o verão

Para os europeus, o verão é mais do que uma estação, é um estado de espírito. E claro, não poderia ser diferente no país do aperitivo. Ao chegar na Itália, principalmente durante o verão, observamos que tudo é fica ainda mais lento (e com a qualidade de vida italiana, o verão fica ainda mais relaxante!).
Vale lembrar que a península italiana é circundada por mais de 7 mil km de costa e o verão é, portanto, muito sentido desde o começo da primavera. O mês de verão por excelência é agosto, o qual é também um mês estranho: muitas cidades ficam desertas e muitos comércios fecham, inclusive bares, restaurantes e cafés. Afinal, é verão para todo mundo!

6. Lugares que fecham na hora do almoço

Falando em comércio que fecha, se você precisar resolver algo na hora do almoço e tiver em uma cidade pequena, esquece. Lugares como bancos, lojas, chaveiros, farmácias e até mesmo pizzarias, fecham na hora do almoço e só reabrem no meio da tarde, normalmente às 16h.
No centro de cidades mais turísticas como Roma e Milão, é um pouco mais difícil encontrar o comércio fechado no período vespertino, mas ainda sim, é algo bastante presente no imaginário coletivo italiano. A ideia de fechar na hora do almoço nasce no século passado, permitindo desta forma, que o trabalhador almoçasse em casa, com toda a família reunida.

7. Cabeleireiro e esteticista são dois mundos diferentes

Esse é mais comum entre as mulheres: quem nunca pensou em marcar pé e mão enquanto faz algum procedimento capilar, como luzes, simultaneamente? Pois saiba que na Itália, nem todo salão de beleza tem a parte estética.
Fazer a unha ou depilação é com as esteticistas em centros de estética, não nos salões de beleza, onde se encontram somente os cabeleireiros (ainda que recentemente, nos grandes salões, é possível fazer igual no Brasil, porém são poucos os estabelecimentos que o fazem).

8. “Cadê o lixinho do banheiro?”

Em muitos banheiros de restaurantes, cafés, bares etc. – e até mesmo nas casas das pessoas! – o lixinho no banheiro é um “mito”. Isso porque o papel higiênico usado nas necessidades pessoais é jogado diretamente no vaso sanitário, e deste modo, o lixinho não é necessário.
Inclusive, ao chegar na Itália, descobrimos uma coisa interessante: os italianos são super fãs do bidê. Ele está presente em todas as casas italianas e é, até hoje, um instrumento muito usado na higiene íntima.

9. Pizza individual… e no almoço!

Jantar pizza é um ritual comum no Brasil: grande, 8 pedaços, às vezes com dois recheios (quem é que nunca pediu uma “meio a meio” levanta a mão!). Se tiver frio, um bom vinho tinto para acompanhar. E na Itália não poderia ser diferente, não é mesmo?
Errado! Na terra da pizza (e do vinho!), o alimento é considerado um prato único e individual e as pizzarias são lugares bem informais. E ao chegar na Itália, logo mudamos de ideia e não comemos pizza tomando vinho; optamos pela opção queridinha dos italianos, ou seja, pizza e cerveja.
E ah, tá permitido almoçar pizza! Exatamente, a pizza na hora do almoço é uma opção popular entre os italianos.

10. Sair de casa e se deparar com a Arte

Ao chegar na Itália, ficamos impressionados com a grande presença artística no país. Uma simples caminhada pelas ruas italianas pode acabar virando um verdadeiro passeio pela História da Arte italiana e ocidental no geral.
Se você já morou ou ficou hospedado no centro histórico de uma cidade italiana, deve ter notado, ao sair pelas ruas, a grande quantidade de prédios, monumentos, catedrais, fontes, arcos, colunas, etc. presentes em um raio de pouquíssimos quilômetros.

Pois é, na Itália estão reunidos alguns (na verdade, tantos!) dos mais importantes patrimônios culturais do mundo. Não é por menos, a Itália é um país muito antigo, e foi cenário de muitos episódios históricos. Por isso aqui tudo é arte!

Bônus: Falar de comida enquanto se come!

Sair para almoçar ou jantar com os amigos é um ótimo momento para jogar conversa fora, contar sobre a última viagem, rir, se distrair, mas também falar de coisa séria, como os últimos projetos no trabalho e segredos.
Isso não poderia ser diferente na Itália. No entanto, ao chegar na Itália, o que notamos é que para os italianos, enquanto se come, é super normal também falar sobre… comida!
O ato de comer não é uma mera necessidade biológica, é muito mais do que isso. Comer é um ritual. E claro, todo mundo é crítico gastronômico: a comida é analisada nos mínimos detalhes. E não adianta: por mais que o restaurante seja ótimo, a comida da nonna sempre vai ser a melhor comida do mundo!

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Bruna A. Paroni

Bruna é bacharela em Letras pela Universidade de São Paulo-USP e mestra em Comunicação política e digital pela Università di Perugia (Itália). Atualmente, é doutoranda em Ciências da Comunicação na Università di Urbino (Itália). Está constantemente em contato com as palavras, seja pesquisando, escrevendo, traduzindo, lendo, revisando ou ensinando. Após dois intercâmbios e alguns anos entre Brasil e Itália, se mudou para o país da bota em 2017, onde também se sente em casa.

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