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PEDIR MEU CARTÃO →A mudança de país, a busca por uma vida melhor, procura por qualidade de vida, tudo isso estimula a imigração na Europa. O número de imigrantes na Europa tem aumentado a cada ano e alguns países estão sofrendo com o grande fluxo de imigrantes.
Mas como é feita essa imigração? Como é a imigração de brasileiros para a Europa? Vamos ver alguns dados.
Índice do artigo
A imigração é um movimento que pode ser motivado por fatores econômicos, políticos, sociais ou ambientais. Podem ser fatores de atração, ou seja, fatores no país de destino que atraem os imigrantes, ou fatores de repulsão, ou seja, fatores no país de origem que fazem com que as pessoas queiram sair do país.
Logo após a Segunda Guerra Mundial, os países europeus começaram a se reerguer. É claro que o desenvolvimento de cada um deles foi diferente, e países como Alemanha e França se desenvolveram mais do que os outros.
Com esse desenvolvimento, eles começaram a atrair imigrantes, mas nesse momento, a imigração na Europa era marcada maioritariamente por cidadãos europeus, vindos de Portugal, Itália, Espanha e outros países que estavam menos desenvolvidos.
A imigração na Europa mudou um pouco de perfil entre 1970 e 1980, quando começou a receber muitos imigrantes vindo de países que foram ex-colônias europeias.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Eurostat, em 2017 cerca de 4,2% da população da União Europeia era composta por estrangeiros vindos de países terceiros, ou seja, que não possuem nacionalidade europeia.
Veja os países com um maior número de imigrantes em 2017, segundo os dados da Eurostat:
Além da imigração na Europa, existem muitos europeus que saem dos seus países. Veja a lista dos países que mais tiveram cidadãos deixando o país e emigrando:
Na maioria dos países da Europa, o número de imigrantes supera o número de emigrantes, porém, em 2017 um total de 7 países tiveram esses dados invertidos. Os países que tiveram mais emigrantes do que imigrantes em 2017 foram: Bulgária, Croácia, Letônia, Lituânia, Polônia, Portugal e Romênia.
Conheça as perguntas mais frequentes feitas na imigração dos países europeus.
Para morar na Europa, os cidadãos de países terceiros, como o Brasil, precisam solicitar um visto. Esse visto pode ter diversas razões, como trabalho, estudo, empreendedorismo, voluntariado, etc. Veja a lista dos países que mais emitiram vistos para estrangeiros em 2017:
Já vimos que a imigração na Europa é grande, mas devemos parar para pensar no motivo que leva as pessoas a imigrarem para lá.
Podem existir diversas razões para a mudança, como, por exemplo para os refugiados, que estão fugindo da guerra e buscando uma vida segura e melhor.
Na maioria dos casos, sem contar essa parte de fugir da guerra, as pessoas querem se mudar para a Europa para tentar ter uma vida melhor, conseguir um trabalho melhor, ter mais qualidade de vida.
Veja aqui como é a imigração em Portugal.
Muito se tem falado sobre a imigração na Europa e a crise migratória. Essa crise migratória está relacionada à migração dos refugiados que vivem uma situação crítica na África e Oriente Médio (e em menor escala na Ásia) e por isso buscam lugares seguros na Europa Ocidental.
Esses refugiados estão fugindo de seus países devido a diversos fatores como guerra e violência, fome, todos os tipos de intolerância. Com esse fluxo de pessoas tentando chegar na Europa de maneira irregular e não convencional, desencadeou uma crise. Isso começou a acontecer em grande escala em 2015 e não parou mais.
Muitos países europeus sofrem com a falta de mão de obra qualificada. Isso acontece principalmente porque não tem população formada querendo trabalhar no país. Por isso é que muitas pessoas divulgam que existe uma necessidade de imigrantes na Europa.
Engana-se quem pensa que essa necessidade de imigrantes é em todo lado e para todas as pessoas. Quando se fala sobre imigração na Europa e a falta de imigrantes, isso está relacionado somente aos imigrantes que possuem formações específicas para suprir a falta da mão de obra qualificada.
Para essas pessoas, é mais fácil encontrar emprego e ter um visto de trabalho.
Depois de explicarmos o que é a crise migratória e falarmos sobre a falta de imigrantes na Europa, fica claro que a crise migratória não irá suprir as necessidades de mão de obra qualificada na Europa.
Infelizmente, isso não irá acontecer porque a maioria dos refugiados que buscam asilo na Europa não tiveram a oportunidade de estudar, se formar e qualificar. Por isso, a crise migratória e a necessidade de imigrantes não estão relacionadas.
Quando nos mudamos de país, existe sempre um receio para “enfrentar” uma nova cultura e saber se vamos nos adaptar ou não.
Os imigrantes são recebidos de maneira diferente em todos os países. Existem países europeus que possuem a mente mais aberta para a questão dos imigrantes enquanto outros países são mais fechados e acabam dificultando um pouco mais a vida dos estrangeiros.
No geral, quando uma pessoa muda legalmente para outro país, ela é recebida bem. Segundo a revista istoé, países como a Áustria, Bélgica, França, Hungria e Polônia são mais fechados aos imigrantes, enquanto Espanha, Reino Unido e Itália são mais abertos.
Mesmo que a imigração na Europa seja grande, os imigrantes se vêm aflitos com algumas questões.
A documentação para entrar na Europa é a primeira parte do problema de um imigrante. Por mais que todo o processo de imigração tenha sido feito de maneira legal, ao chegar no país de destino será necessário tirar os documentos do país (como, por exemplo CPF, INSS, etc) e isso pode ser bastante burocrático.
Outra parte difícil para um imigrante na Europa é encontrar moradia. Além de, no geral, os alugueis serem pesados e a oferta de imóveis menor do que a demanda, a documentação necessária para alugar uma casa é grande e para estrangeiros costuma ser maior ainda.
Falar que não existe mais xenofobia no mundo é mentira e muitos imigrantes sofrem com isso diariamente. É claro que muitos países são mais tolerantes do que outros, mas isso pode acontecer em qualquer lugar.
O último desafio dos imigrantes na Europa é a adaptação no novo país. Se adaptar à nova cultura, língua, clima, pessoas, isso tudo vai ser um desafio.
Os brasileiros têm cada vez mais emigrado para a Europa. Infelizmente muitas pessoas se mudam de maneira ilegal, o que dificulta a preparação dos países para receber os imigrantes e a contagem oficial de imigrantes.
Segundo o Relatório Internacional de Migração do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da Secretaria das Nações Unidas (DESA), os dados de 2018 são os seguintes:
O perfil dos brasileiros que imigram para a Europa foi mudando ao longo dos anos. Atualmente, a Europa tem recebido muitas famílias brasileiras fugindo da violência, empreendedores fugindo da crise, estudantes e trabalhadores qualificados.
Além disso, alguns países da Europa, como, por exemplo Portugal, têm recebido muitos aposentados, que buscam viver uma vida mais tranquila com maior qualidade de vida.
Não existem dados sobre os imigrantes ilegais, que normalmente se mudam para a Europa em busca de uma vida melhor sem a documentação necessária.
Os brasileiros durante muito tempo emigraram para a Europa ilegalmente. Por esse motivo, existe um cerco maior na imigração dos aeroportos, para a verificação de documentos. Até 2018 o Brasil ocupava o 7º lugar no ranking de países com mais cidadãos barrados na Europa.
Muitos brasileiros tiveram entrada negada na Europa e tiveram que retornar ao Brasil. Atualmente, para entrar em um dos países do Espaço Schengen é necessário comprovar renda, mostrar a passagem de volta, ter reserva em hotel e mostrar o seguro viagem.
Já os brasileiros que imigram de forma legal, comprovando o visto e a autorização de residência, não enfrentam problemas ao entrar nos países.
O processo de imigração na Europa é bastante difícil e burocrático. Para você morar na Europa, você precisa de um motivo, como, por exemplo estudo ou trabalho (já tendo uma oferta).
A partir do momento que você tem um motivo, tudo fica mais simples. Normalmente, não é possível emigrar para a Europa sem ter um trabalho ou estar matriculado em uma universidade no continente. Existem algumas exceções, como para empreendedores, reagrupamento familiar, aposentados, etc.
De qualquer maneira, será necessário entrar em contato com o consulado do país para onde você quer se mudar e conferir as possibilidades e documentação necessária.
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