Até o final deste ano, um único modelo de cartão magnético dará acesso ao transporte público nas duas principais áreas metropolitanas de Portugal – Lisboa e Porto.

A mudança recém-anunciada facilitará muito a vida dos moradores e turistas: hoje, os bilhetes usados em cada das duas cidades não “conversam” com os equipamentos instalados nas duas metrópoles, ou seja, quem tem um passe ou bilhete de transporte de Lisboa não consegue usar no Porto, e vice-versa.

A integração entre os dois sistemas terá um investimento aproximado de 2,5 milhões de euros e é apenas a primeira etapa de um projeto mais amplo, o 1Bilhete.pt, que prevê ainda a unificação dos aplicativos para a compra online dos bilhetes e a inclusão de outras modalidades, como a partilha de veículos (ambos no segundo semestre de 2024).

O que é o bilhete único?

O 1Bilhete.pt é uma plataforma de abrangência nacional, liderada pelo IMT (Instituto da Mobilidade e dos Transportes, entidade semelhante ao nosso Detran), em parceria com o TML (Transportes Metropolitanos de Lisboa) e o TIP (Transportes Intermodais do Porto).

A proposta é que esta nova plataforma possa reunir todas as soluções de mobilidade, incluindo a compra e a validação de bilhetes de transporte. Como explicado no site do IMT:

Será possível, com qualquer cartão de transporte público ou aplicação móvel, adquirir e validar títulos de viagem de outros sistemas, não sendo necessária a compra de novo cartão ou a instalação de outro aplicativo no celular.

Ainda de acordo com o IMT, também será possível a criação de bilhetes de transporte público nacionais, além da utilização de cartões bancários, físicos ou virtuais, para a compra e a aquisição de bilhetes, “abrindo a possibilidade da atribuição de benefícios decorrentes da utilização de uma conta unificada“.

Outras regiões também serão beneficiadas no futuro

Apesar de a plataforma abranger, inicialmente, as duas maiores áreas metropolitanas de Portugal, espera-se que outras regiões passem a integrar esse novo sistema único. O desafio passa não apenas por aspectos tecnológicos, mas também pela necessidade de alinhamento de preçários e serviços oferecidos nas diferentes áreas.

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Hoje, quem costuma usar transportes públicos tanto no Porto quanto em Lisboa precisa ter, obrigatoriamente, os cartões Andante (válido nas máquinas de validação do Porto apenas) e os cartões Navegante (bilhetes que só são aceitos na região de Lisboa).

A primeira meta, portanto, será garantir que os atuais equipamentos estejam preparados para ler e validar os dois diferentes passes. Em seguida, todo o sistema passa a ser unificado, deixando de existir cartões diferentes em cada uma das cidades.

Como funcionam os cartões de transporte atualmente

Os atuais cartões, tanto o Navegante quando o Andante, são o suporte que permite guardar a informação dos títulos de transporte adquiridos. O cartão magnético, que lembra muito o formato de um cartão de crédito, é como uma carteira que guarda a informação do que foi comprado e a respectiva validade associada das passagens.

Antes de qualquer viagem, é obrigatório validar o cartão nos equipamentos de leitura disponíveis nas estações. É preciso aproximar o cartão da máquina de leitura para que a passagem seja validada, antes de entrar no vagão dos trens ou metrôs ou ao entrar no autocarro (o que para nós brasileiros são os ônibus).

Ao longo do percurso, fiscais podem pedir o cartão e verificar se a passagem foi comprada, se está de acordo com o trajeto escolhido e se foi validada antes do início do trajeto.

Compra e carregamento dos bilhetes

Os cartões são comprados e recarregados nas bilheteiras e máquinas de venda automática dos operadores de transporte, bem como em plataformas online.

Importante saber que há diversas opções de cartões, tanto para públicos específicos (por exemplo, estudantes ou pessoas com mais de 65 anos) quanto para intervalos de tempo ou quantidade de passagens diferentes (passes diários e mensais, bilhetes únicos e por aí vai).

Como nem todos os formatos são iguais nas duas grandes regiões, e nem os valores são equivalentes, o desafio para unificar os dois sistemas será grande.