A acessibilidade em Portugal e no mundo é um fator extremamente importante para a qualidade de seus cidadãos e também para a integração e participação na vida pública. Desde 2006, a acessibilidade em Portugal tem feitos progressos. Mas ainda há muito a ser feito no país europeu.
O governo lançou naquele ano um guia de “Acessibilidade e Mobilidade para Todos” desenvolvido pelo Secretariado Nacional de Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência. O guia tem como objetivo definir as condições de acessibilidade em Portugal em edifícios públicos.
O Decreto-Lei n.º 163/2006 estabelece normas e diretrizes para os projetos de construção dos prédios públicos e também em ruas para serem seguidas.
Existe uma estimativa, de acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde) que cerca de 15% da população mundial vive com algum tipo de incapacidade (motora, visual, auditiva, etc). Além disso, que entre 2% a 4% da população com mais de 15 anos vive com alguma dificuldade funcional.

Dados sobre acessibilidade em Portugal

Entramos em contato com a Associação Portuguesa de Deficientes e eles nos informaram que o número de cadeirantes em Portugal é desconhecido. Apenas é possível ter uma estimativa pelo Censos. Em 2001, eram 636.059 indivíduos com uma alguma deficiência em Portugal. Dessas, as principais deficiências eram:

  • Visual: 163.569
  • Motora: 156.246
  • Auditiva: 84.172
  • Mental: 70.994
  • Paralisia cerebral: 15.009
  • Outra deficiência: 146.069

Veja todos os dados no site da PORDATA (Base de Dados Portugal Contemporâneo).
De acordo com membros da Associação Portuguesa de Deficientes, a região norte está bem preparada para pessoas com mobilidade reduzida, mas ainda há muito trabalho a ser feito.
Muitas praias, por exemplo, já são acessíveis na região de Matosinhos e Vila Nova de Gaia. As praias são equipadas com rampas até a areia, permitindo que os cadeirantes cheguem até o local.
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Pesquisa sobre incapacidade no país

Segundo os últimos dados da Saúde e Incapacidades em Portugal (de 2011) feito pelo INE (Instituto Nacional de Estatística) cerca de 16% dos portugueses (entre 15 a 64 anos) tinham simultaneamente problemas de saúde prolongadas e dificuldades na realização de atividade básicas do dia-a-dia (ver, ouvir, andar, sentar, levantar, comunicar, memorizar, etc).
Os problemas mais apontados pelo entrevistados da pesquisa foram as dificuldades de mobilidade, como subir e descer degraus e também problemas músculo-esqueléticos.
Os problemas de saúde prolongados ou doenças crônicas são aquelas que duram mais de seis meses e que necessitam de acompanhamento médico para seu controle ou cura.
Além disso, cerca de 50% da população idosa de Portugal possuía muita dificuldade ou não conseguia realizar pelo menos uma das seis atividades básicas do dia-a-dia.
As mulheres são as mais afetadas pelas doenças prolongadas, de acordo com o estudo, e a idade mais crítica é entre os 55 a 64 anos (a última faixa etária analisada).
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Acessibilidade em Portugal para cadeirantes e portadores de deficiência

No que diz respeito a saúde, os cidadãos portugueses que possuem mais de 60% de incapacidade são isentos do pagamento das taxas moderadoras no Sistema Nacional de Saúde.
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Legislação em Portugal

De acordo com a “Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência”, as pessoas com deficiência devem ter acesso “em condições de igualdade com os demais, ao ambiente físico, ao transporte, à informação e comunicações, incluindo as tecnologias e sistemas de informação e comunicação e a outras instalações e serviços abertos ou prestados ao público, tanto nas áreas urbanas como rurais”.
Por isso, a legislação ainda afirma que os “edifícios, estradas, transportes e outras instalações interiores e exteriores, incluindo escolas, habitações, instalações médicas e locais de trabalho” devem ser acessíveis a todas as pessoas com mobilidade reduzida no país.
Acesse todas as leis relativas aos deficientes no site da APD (Associação Portuguesa de Deficientes).
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Dificuldades encontradas pelo cadeirantes em Portugal

O que vemos no dia-a-dia em Portugal é que realmente os prédios públicos estão adequados aos portadores de necessidades especiais e mobilidade reduzida. Entretanto, os edifícios privados (principalmente os mais antigos), deixam bastante a desejar.
Muitos prédios possuem escadas para subida ao edifício e não existem rampas de acesso. Muitas calçadas não são preparadas para os cadeirantes atravessarem a rua e a mobilidade ainda é complicada.
Os grandes centros urbanos de Portugal, Lisboa e Porto, possuem mais estrutura, mas cidades menores ainda não foram totalmente preparadas para receber os portadores de mobilidade reduzida.
Já os ônibus possuem rampas de subida em sua maioria e os transportes públicos como trens e metrôs são preparados para o acesso de pessoas portadoras de deficiência.
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Veja também o artigo de opinião sobre o Sistema Nacional de Saúde em Portugal.

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