Sobram empregos e falta mão de obra qualificada na Alemanha. E, para reverter esse cenário, o país busca atrair trabalhadores dentro e fora de suas fronteiras. Há quase 1,4 milhão de vagas.
Pronunciamento da primeira-ministra alemã
A chanceler Angela Merkel fez um pronunciamento depois da reunião, com o objetivo de enviar uma mensagem de unidade e deixar clara a existência de um consenso social sobre a necessidade de atrair trabalhadores estrangeiros. As pessoas que participaram da conferência assinaram um documento em que se comprometem a facilitar a inclusão de trabalhadores estrangeiros qualificados.
Merkel falou sobre uma mudança de paradigma e destacou:
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TORNE-SE CIDADÃO ALEMÃO→O importante é que nos outros países nos vejam como um país aberto e interessado pelo mundo, porque não somos os únicos que estamos interessados nos trabalhadores qualificados. Há uma grande concorrência.
O ministro da Economia, Peter Altmaier, complementou, afirmando que o país poderá “ter um maior crescimento” se receber “trabalhadores qualificados”.
Veja também: Acordo do Brasil com Alemanha permite visto de férias-trabalho por 1 ano.
Nova Lei da Imigração Qualificada
O objetivo dessa reunião foi preparar o terreno para aplicar uma lei que visa facilitar a entrada de empregados de fora da União Europeia. É que em março de 2020 deve entrar em vigor a nova Lei da Imigração Qualificada, para facilitar a entrada de trabalhadores graduados e também aqueles com formação de nível técnico de fora da União Europeia.
O país já recruta profissionais no exterior nas seguintes áreas: engenharia, TI, medicina e, principalmente, enfermagem. E o Brasil está entre os países que podem suprir essa demanda da Alemanha.
Estamos recrutando nas áreas em que há déficit de mão de obra na Alemanha. Até aqui, tivemos uma boa experiência com o Brasil recrutando profissionais de TI, engenheiros e enfermeiros. Mas estamos fazendo pesquisas para identificar a que outras profissões poderíamos estender nossas atividades no país, afirma o diretor executivo de Cooperação Internacional do escritório central de intermediação profissional e internacional do país (ZAV), Alexander Wilhelm.
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Empresários consideram a falta de trabalhadores como o principal fator de risco para seus negócios
De acordo com pesquisa das Câmaras de Indústria e Comércio da Alemanha (DIHK), 56% dos empresários consideram a falta de trabalhadores como o principal fator de risco para seus negócios. O Instituto para a Pesquisa do Emprego (IAB), ligado à Agência Federal de Emprego, contabiliza 1.359.000 postos de trabalho em aberto em todo o país.
Merkel afirma que o Governo sabe que muitos empresários procuram desesperadamente trabalhadores qualificados e alerta para uma possível fuga de empresas se a Alemanha não conseguir atrair mão de obra.
É necessário fazermos todos os esforços para recrutar um número suficiente de especialistas. Do contrário, as empresas terão que emigrar, e obviamente não é isso que queremos.
Há um ano, o Governo alemão aprovou uma lei destinada a atrair trabalhadores qualificados de fora da União Europeia e já há 2,5 milhões de europeus trabalhando na Alemanha.
Os trabalhadores devem saber o idioma alemão e poderão se mudar para o país sem contrato prévio durante seis meses, desde que cumpram os requisitos estabelecidos na lei.
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Fontes: El País, Época Negócios e O Sul.