Crise para uns... oportunidade para outros! Os dados estatísticos apontam para um fluxo cada vez maior de brasileiros que emigram para Portugal com o intuito de fugirem da violência existente no Brasil, bem como do cenário político-econômico instável do país.
Franquias em Portugal de baixo investimento: novo negócio x franquia consolidada
Para quem chega disposto a empreender em Portugal, as principais alternativas são:
1. Investir em um negócio próprio, partindo do zero, ou;
2. Abrir uma franquia, no qual se replica um modelo de negócio já existente.
Naturalmente, ambas as opções apresentam pontos positivos e negativos.
Em regra, investir num negócio novo exige um estudo de mercado mais aprofundado, buscando entender:
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- Se existem microcomunidades ou microculturas em relação aos consumidores;
- Qual a ideologia do mercado e quais os padrões sócio-econômicos do local.
Entretanto, isso demanda mais tempo e dinheiro, bem como aumenta o risco do empreendedor. Em contrapartida, um novo negócio confere ao empreendedor flexibilidade para se posicionar no mercado mais livremente.
Já investir numa franquia costuma apresentar como principal desvantagem o fato de estar “amarrado” à estratégia do franqueador. Contudo, se trata de um negócio mais seguro onde “a roda já foi inventada”, abrandando os riscos e exposição de seu tempo e dinheiro, pois o franqueador já têm domínio do mercado e sabe onde e como se posicionar.
Falando sobre franquias
Uma vez tomada a decisão para se tornar empreendedor no ramo das franquias, você deverá entender um pouco sobre o que se trata esta área, quais são os custos envolvidos e quais são as responsabilidades de cada parte (franqueador e franqueado). Este modelo de negócio pode ser empregado nos mais diversos setores da economia como em todas as dimensões de empresa, desde que seja replicável.
De modo geral, uma franquia é um negócio preexistente onde o franqueador (franchisador) concede ao franqueado (franchisado) o direito de usar seu nome e modelo de negócio em contrapartida de uma compensação financeira (royalties e/ou fee fixo). O franqueador geralmente força o franqueado a adotar um certo número de políticas operacionais que para manter um nível padrão de qualidade associado à sua marca.
Remuneração do franqueador
Como mencionado anteriormente, o formato de remuneração do franqueador pode ser baseado nos seguintes modelos (separadamente ou em conjunto):
1. Royalties, que serão um percentual sobre o faturamento do negócio;
2. Fee fixo, que é uma taxa fixa mensal que pode variar conforme faixas de faturamento;
3. Custo de publicidade, que geralmente é um percentual do faturamento do negócio (em regra, gerenciada de forma centralizada pelo franqueador).
Principais custos da franquia
Além da remuneração do franqueador, existirão os custos tradicionais das empresas que dependem do tamanho do negócio, bem como da área em que a mesma esteja empregada. Dentre as principais despesas, podemos elencar o custo de aluguel (arrendamento) do espaço, as contas de água, energia, gás e telecomunicações, mão de obra, custo de matéria-prima e serviços de apoio, capital de giro (fundo de maneio) e, finalmente, impostos.
Mas atenção! Adicionalmente, existem ainda outros custos que são destinados ao franqueador e ao negócio, e devem entrar na conta de rentabilidade deste investimento:
- Direito de entrada – esta é uma taxa inicial que é paga diretamente ao franqueador referente ao direito de uso da marca e aos treinamentos e capacitações iniciais;
- Investimento em obras, equipamentos e mobílias – apesar de presente num negócio próprio, no caso das franquias, o franqueador pode exigir a origem dos mesmos, podendo ser ele mesmo a fornecer (entrave da falta de liberdade);
- Cauções – eventualmente podem ser solicitadas cauções pelo franqueador e pelo proprietário (o senhorio) do imóvel que será arrendado.
Por fim, deve ainda estar atento ao IVA (o Imposto sobre o Valor Acrescentado), que incide sobre o consumo de bens e serviços. Isto porque muitas vezes os valores de direito de entrada e investimento inicial são passados sem que o IVA esteja incluso, então é necessário dar atenção a este ponto para que não tenha surpresas no final, podendo ter um impacto de até 23% a mais em sua conta de investimento.
O franqueador muitas vezes omite este ponto de início não por má fé, mas porque considera que você conseguirá restituir o IVA através da compensação do mesmo, fruto da receita do início da operação do negócio. A grande questão é que você deverá contemplar este valor no desembolso inicial para posteriormente poder vir a ser reembolsado.
Saiba também como investir em imóveis em Portugal e ter rendimentos acima da média.
Qual a melhor opção de franquia?
Não há uma resposta geral e única para essa pergunta.
A decisão sobre a melhor opção de franquia deve ser não só baseada nos números apresentados pelo franqueador, como também na sintonia do negócio com o perfil do empreendedor. Não adianta querer abrir um negócio no ramo de estética se esta não é sua praia!
Deverá ainda avaliar as características do negócio tais como: necessidade de trabalho em equipe, tempo de dedicação, atendimento ao público, gestão de pessoas, etc. Importante verificar se estas características convergem com os seus objetivos e a sua disposição.
Busque explorar a experiência do franqueador fazendo questionamentos e tente agendar uma reunião com um franqueado da rede para que possa ter uma noção da realidade dos acontecimentos quanto ao atendimento e apoio do franqueador, quanto ao volume de negócios estimado e quanto às despesas previstas.
Adicionalmente, durante o processo de decisão, deverá ter em conta os seguintes aspectos que são apresentados pelo franqueador:
1. Um bom plano de negócios, bem fundamentado em experiências anteriores e com dimensões similares ao proposto;
2. Boa inteligência de mercado quanto ao posicionamento geográfico, fazendo análise de densidade populacional, raio de atuação e competidores;
3. Bom planejamento quanto ao treinamento seu (empresário do negócio) e sua equipe, assim como capacitações periódicas;
4. Boa estratégia de publicidade! Este ponto geralmente não é delegado ao franqueado, assim exija um bom retorno já que estará pagando por isso.
Sugerimos também que elabore uma tabela comparando os principais indicadores financeiros, nomeadamente:
- Lucratividade do negócio – margem líquida de lucro;
- Caixa livre anual (meios libertos) – capacidade de geração de caixa;
- Valor Presente Líquido (VPL / NPV) – quanto o negócio estará valendo ao fim da operação (use uma mesma quantidade de anos para esta análise);
- Pay-back – em quanto tempo o negócio terá se pago, isto é, em quantos anos teve de volta o valor que investiu inicialmente.
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Franquias de Baixo Investimento em Portugal: uma boa opção
Esta é uma opção muito interessante não só para os empreendedores que não possuem alta disponibilidade de capital, mas também para aquelas pessoas que acabaram de chegar em Portugal e ainda não têm disposição ou têm receio de realizar grandes investimentos.
Ao contrário do que possa estar imaginando, apesar de o negócio potencialmente não trazer um alto valor de retorno mensal, geralmente as franquias que têm baixo valor de investimento têm excelentes indicadores financeiros, tais como:
- Poderá apresentar uma boa margem líquida de lucro por se tratar de operações mais enxutas;
- O valor que investiu inicialmente poderá retornar para si em um menor tempo do que comparado com as maiores operações, podendo ter o pay-back facilmente com até um ano e meio de operação;
- Devido ao baixo valor investido e com grande potencial em ter um rápido pay-back, conseguirá estar multiplicando o valor que investiu constantemente.
Neste tipo de operação, por se tratar de uma operação enxuta, deverá ter cuidado com os custos fixos da operação, pois eles que estão sugando seu suor!
Portanto, tenha bastante atenção para que não tenha um grande valor de aluguel de espaço, não tenha consumos excessivos nas contas de básicas de energia, gás e água, cuidado com a quantidade de pessoas que estará contratando e com a produtividade delas, e por fim, atenção que nestes casos poderá ser adotada a remuneração do franqueador através do fee fixo.
É preciso acompanhar de perto e pôr a mão na massa
Em todo negócio devemos ter a filosofia que “o olho do dono que engorda a carne”.
Essa é umas das exigências do mercado de franquias, onde é imposto pelo franqueador que o franqueado acompanhe de perto o seu negócio. Mas quando falamos de franquias em Portugal de baixo valor de investimento, além do “olho do dono” será necessário que o franqueado ponha, literalmente, “a mão na massa”, não contratando gestores a mais e aumentando os custos com mão de obra.
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ENTRAR EM CONTATO →Exemplos de franquias em Portugal com baixo valor de entrada
- DS Crédito (5 mil €) – negócio com base na intermediação de crédito que presta, a particulares e empresas, um serviço de aconselhamento personalizado e independente em todo o tipo de operações de crédito bancário, aconselhando e apresentando as melhores e mais vantajosas soluções de financiamento, bem como as mais baixas prestações mensais para os seus créditos;
- DS Seguros (5 mil €) – negócio com base na mediação de seguros que presta, a particulares e empresas, um serviço de aconselhamento personalizado e independente em todos os ramos e tipos de seguros;
- Grab & Go (0 €) – conceito de lojas automáticas, abertas 24 horas por dia, em todos os dias do ano, oferecendo refeições e bebidas quentes, aperitivos e snacks, bebidas frias, chocolates e produtos não alimentares;
- House 360 (4.500 €) – mediação e gestão de obras desde à construção de raiz, à uma reabilitação urbana ou uma simples remodelação, atuando na obtenção de vários orçamentos e até ao acompanhamento permanente da atividade e comportamento dos executores em obra;
- Max Finance (1 mil €) – direcionada a particulares e empresas, presta um serviço de intermediação de crédito e seguros independente, com base na elevada experiência do mercado imobiliário do Grupo Remax.
Conheça também os principais negócios rentáveis em Portugal.
Ficou interessado em franquias em Portugal de baixo investimento? Confira os próximos passos
Primeiramente, será necessária a constituição de uma empresa em Portugal. Não é preciso ser nacional e nem residente legal em Portugal para este efeito, em regra bastando que os sócios sejam detentores de um NIF (equivalente ao CPF brasileiro) e que contratem um contador (contabilista) para a sociedade.
Com a empresa constituída, será possível firmar o contrato com o franqueador escolhido. Conforme referimos acima, tenha sempre em atenção não apenas os números apresentados pelos franqueadores, como também a sintonia do negócio com o seu perfil.
Para escolha e contratação de um franqueador, também poderá contar com a ajuda de empresas e/ou profissionais especializadas que poderão te assessorar em todo processo, desde a busca por empresas em que seu perfil se enquadre, até a negociação final dos termos de contrato, garantindo maior segurança, agilidade e comodidade.
Por fim, ressaltamos que caso ainda não tenha Visto para que possa residir em Portugal legalmente, este processo de contratação de franquia também te possibilitará (para você e seus sócios) o direito à solicitação do Visto D2 destinados a imigrantes empreendedores.
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