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Fernanda Fassina

Fernanda Fassina

Autor

Fê é gaúcha, formada em Jornalismo pela UFRGS e apaixonada por história, futebol e por viajar. Sempre teve o sonho de morar no exterior e depois da formatura fez um intercâmbio de dois meses em Dublin, onde encontrou seu lugar no mundo. Morou na Itália e mudou definitivamente pra Irlanda em 2017. Hoje, trabalha com logística e tem paixão por compartilhar as experiências no Velho Continente.

Localizações

Onde Nasceu?

Venâncio Aires, Rio Grande do Sul, Brasil

Onde mora?

Dublin, Irlanda

Onde já morou?

Porto Alegre, Brasil

Omegna, Itália

Parceiro Euro Dicas

Desde quando colabora com o Euro Dicas?

Formação

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Comunicação Social - Jornalismo

Já cursando jornalismo, em Porto Alegre, iniciei minha trajetória na carreira em 2011, trabalhando em uma agência de assessoria de imprensa, a Acesso. Trabalhei com contas como o Guri de Uruguaiana, um dos mais famosos humoristas gaúchos, e com a Piá, uma cooperativa de laticínios do Rio Grande do Sul. Em 2013, comecei a trabalhar na Rádio Cidade, do Grupo RBS, filiada da Rede Globo no sul do Brasil. Dentro da empresa fiz também algumas participações em programas de outras rádios do grupo e TV comentando futebol. Em 2016, trabalhei como assessora pessoal do narrador e apresentador gaúcho, Paulo Britto. E em 2017, já morando na Irlanda, deixei o jornalismo de lado para trabalhar nos mais variados empregos: atendente em loja; vendedora de curso de inglês em agência de intercâmbio e escola de Dublin; e camareira; até que em 2019 entrei na área de logística. Primeiro, trabalhei com uma das maiores transportadoras irlandesas, a Primeline, gerenciando o carregamento e distribuição da Tayto no país. Atualmente, trabalho na Maersk, gerenciando a exportação de laticínios da Tirlan para o mundo. E, nas horas, vagas, escrevo para o Euro Dicas e Euro Dicas Turismo.

Curiosidades

Tem filhos?

0

Tem pet?

1

Tem Cidadania Europeia?

Sim

Clima preferido

Amo o frio e a neve, mas também as cores do Outono

Mão dominante

Destro

Se você perguntar para meus amigos o que me define a resposta certamente estará entre as seguintes descrições: mãe da Lola, uma Lhasa de 9 anos que tem certeza ser a pequena encarnação de Cleópatra e é o amor de todas as minhas vidas; apaixonada por futebol e torcedora fanática do Grêmio; fã de Harry Potter, Sidney Sheldon e salto alto. Ariana com uma lista de países para conhecer e uma enorme vontade de morar no mundo até aposentar e construir uma casa de vidro com vista para os alpes suíços.
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Irlanda

Intercâmbio em Dublin: saiba se vale a pena e como programar

Fazer um intercâmbio em Dublin tem se tornado uma opção para muitos brasileiros que sonham aprimorar os conhecimentos na língua inglesa e morar fora do país. A capital da Irlanda tem atraído cada vez mais imigrantes graças as facilidades de aplicação para o visto de estudante e oportunidades de emprego no país. Se você sonha em fazer seu intercâmbio em Dublin, neste artigo, você encontra tudo que precisa saber, desde valores, duração de cursos, tipos de visto e possibilidade de trabalho. Acompanhe! Como fazer intercâmbio em Dublin? Para fazer um intercâmbio em Dublin você precisa antes definir se planeja cursar um intercâmbio de curso de idiomas ou universitário. Há opção de adquirir cursos por conta própria, pesquisando escolas através da internet, diretamente através das universidades ou contatando uma agência de intercâmbio que facilita todo o processo para você. Indicação do Euro Dicas Atualmente, o mercado oferece uma infinidade de opções de agências de intercâmbio como a Beeducation, STB (Students Travel Bureau), CI Intercâmbio e EF (Education First). Nossa recomendação é, sim, contar com a comodidade e segurança de adquirir um intercâmbio por meio de uma agência. A Beeducation é a nossa indicação e uma das principais agências de intercâmbio do Brasil. Criada a partir de uma iniciativa de desenvolver uma metodologia de atendimento diferenciada. A empresa é liderada por um grupo de mulheres, que somam mais de 15 anos de experiência em educação internacional. Além de uma diversidade de destinos oferecidos, em todos os continentes, a Beeducation oferece programas diversos: de trabalho e estudo de idiomas no exterior; diplomas de especialização, graduação, pós-graduação e até viagens com cunho social. Converse com um especialista da Beeducation que vai melhor guiá-lo na sua contratação de intercâmbio em Dublin. Tipos de intercâmbio em Dublin Geralmente quando falamos em intercâmbio logo pensamos em escolas de línguas, mas há ainda a possibilidade de fazer faculdade ou pós-graduação na Irlanda. A sua escolha depende, portanto, do seu nível de inglês, já que estudar em uma universidade exige um teste de proficiência. E não se preocupe, você pode morar na Irlanda matriculado em uma escola de intercâmbio com possibilidade de trabalhar no país e após aprender inglês, escolher um curso de nível superior para cursar. Intercâmbio de curso de idiomas O intercâmbio na Irlanda de curso de idiomas com duração de 25 semanas é a maneira mais comum de mudar para o país para estudar podendo trabalhar. Ele pode ser renovado por mais duas vezes, totalizando até dois anos de visto como estudante de inglês no país. Você também pode optar por fazer cursos de inglês na Irlanda a partir de 4 semanas. Esses são ideais para quem não planeja sair definitivamente do Brasil, mas quer aproveitar o período de férias para aprimorar os conhecimentos da língua, por exemplo. Cursos de até 12 semanas não permitem trabalhar, pois o estudante portará apenas o visto de turista — válido somente por 90 dias. A partir disso, será necessário solicitar o visto de estudante para Irlanda. Intercâmbio universitário O intercâmbio universitário pode ser uma possibilidade para quem quer fazer faculdade na Irlanda ou pós-graduação, incluindo especializações, mestrado ou doutorado. O país é mundialmente reconhecido pelo alto nível de educação e tem diversas universidades renomadas nos rankings de melhores instituições do mundo. Os cursos de especialização duram normalmente um ano. Os programas de mestrado na Irlanda somam mais 2 ou 3 anos de ensino superior e o doutorado pode levar aproximadamente 4 anos. [caption id="attachment_174539" align="alignnone" width="750"] Fazer faculdade em Dublin é uma das possibilidades para fazer um intercâmbio na Irlanda.[/caption] Nesse caso, também será necessário aplicar para o Stamp 2, o visto de estudante. E apesar de precisar estar matriculado em um programa acadêmico de tempo integral, há a possibilidade de trabalhar por até 20h semanais e 40h em períodos específicos. Após a conclusão do curso, é ainda possível aplicar para outro tipo de visto para Irlanda, o Stamp 1G. Ele permite que os estudantes permaneçam por mais 1 ou 2 anos no país a fim de se inserirem no mercado de trabalho. E, durante essa aplicação, é permitido trabalhar 40h semanais. Quanto custa fazer intercâmbio em Dublin? Um intercâmbio em Dublin custa a partir de R$ 4.175. Mas o valor final depende de alguns fatores como: Escola que você escolher Carga horária (a obrigatoriedade governamental é de cursos com no mínimo 15 horas semanais); Duração do curso; Extras como período de acomodação e alimentação. Abaixo, selecionamos alguns programas de intercâmbio em Dublin em quatro agências brasileiras. Na cotação, realizada em junho de 2024, consideramos um curso de curta e outro de longa duração.Confira! Intercâmbio de curta duração Os intercâmbios de curta duração podem ser cotados a partir de uma semana de aula, podem ser de carga horária mínima (15 horas semanais) ou intensivos (até 30 horas) e podem incluir ou não acomodação. Lembre-se que com o visto de turista é obrigatório que você apresente na imigração da Irlanda, o comprovante de acomodação no país pelo período total da sua permanência. Cotamos programas de intercâmbio de quatro semanas em Dublin. Veja abaixo a variação de valores com e sem acomodação e refeição inclusas. Agência Curso Preço a partir de: Beeducation ISE General English 15h + 4 semanas de acomodação em quarto individual e 2 refeições / dia R$ 12.740 Beeducation EC General English 20h + 4 semanas de acomodação em quarto individual e 1 refeição / dia R$ 15.035 EF EF Dublin campus 20h + 4 semanas de acomodação em quarto compartilhado e 2 refeições / dia R$ 15.776 STB ISE General English 15h R$ 4.175 CI ISI General English 15h — tarde + 4 semanas de acomodação em quarto compartilhado e 2 refeições / dia R$ 11.768 Intercâmbio de longa duração Para intercâmbios de longa duração, consideramos os programas de 8 meses. A variação de valores nesse caso se dá também pela escola e carga horária, mas principalmente pelo tempo de acomodação que você inclui no pacote. Veja abaixo orçamentos para programas de intercâmbio de 25 semanas de aula em Dublin. Agência Curso Preço a partir de: Beeducation Future Learning General English 15h — tarde R$ 14.959 CI OHC General English 15h — tarde R$ 17.409 STB ISE General English 15h R$ 21.124 EF EF Dublin campus 26h + 25 semanas de acomodação em quarto compartilhado e 2 refeições R$ 87.720 Como contratar intercâmbio para Dublin? Para contratar intercâmbio para Dublin você primeiro precisa definir se busca por curso de idiomas ou curso universitário. Após essa decisão, comece suas pesquisas. A maneira mais segura de contratar um intercâmbio na Irlanda é procurar por agências de intercâmbio. Além da comodidade e facilidade de não precisar negociar diretamente com as instituições de ensino em inglês, as agências costumam oferecer pacotes completos. Incluindo além da matrícula na escola, acomodação por determinado período — geralmente entre uma e doze semanas. Outra opção é contratar tudo por conta própria, entrando em contato diretamente com escolas de inglês ou universidades. Vale a pena contratar agência? Sim, vale muito a pena contratar uma agência para auxiliar com seu intercâmbio na Irlanda, independente da duração e tipo de intercâmbio. É a melhor maneira de garantir comodidade e facilidade com a comunicação com a escola ou universidade. Além disso, uma agência garante a segurança da assistência de profissionais qualificados para aconselhar sobre as primeiras necessidades no novo país e principalmente o apoio com a aplicação para o visto e outras questões burocráticas. Conversei com uma das especialistas da Beeducation sobre um intercâmbio em Dublin, e a Isabella pontou alguns fatores bem importantes que precisam ser considerados quando estamos pensando nessa experiência. Entre eles é que, apesar da Irlanda ser um destino bastante atraente, possui um alto custo de vida, dificuldade de encontrar acomodação e burocracia para conseguir o IRP. Mas ela considera Dublin um destino interessante para DBS (Higher Education). Em relação às escolas de inglês, ela traz o cuidado na hora de escolher uma boa escola. Por essas recomendações é tão importante e indicado a contratação de uma agência. Meu intercâmbio em Dublin Quando decidi vir fazer intercâmbio em Dublin pela primeira vez, em 2016, nem cogitei outra opção. Não falava muito bem inglês, portanto, logo comecei a pesquisar por agências e entrei em contato com algumas para tirar dúvidas e solicitar orçamentos. Tinha decidido que faria curso de inglês por quatro semanas e minha primeira opção era um intercâmbio em Londres. Quando comentei que não gostava de usar transporte público, a vendedora me mostrou Dublin como opção, já que é uma capital menor, onde quase tudo poderia ser feito andando. E ela realmente soube identificar as minhas demandas e me guiar de acordo. Eu simplesmente me apaixonei pela Irlanda, que é minha casa até hoje! Durante os meses que antecederam a viagem, a agência estava sempre disponível para esclarecer dúvidas que iam surgindo, inclusive com palestras e material online. Nas quatro semanas de aula, morei em apartamento da própria agência. [caption id="attachment_172598" align="alignnone" width="750"] Fiz dois intercâmbios de curta duração em Dublin e sempre contratei com agência. Foto: Fernanda Fassina.[/caption] E essa experiência foi crucial para decidir contratar agência novamente quando voltei em definitivo para morar em Dublin, um ano após o primeiro intercâmbio, mesmo já tendo a cidadania italiana. Anos depois, também trouxe minha mãe para morar comigo. E também contratamos para ela uma escola de inglês por meio de agência de intercâmbio. Além da comodidade, os preços da agência eram mais baixos que comprar o curso diretamente na escola. O que é necessário para fazer intercâmbio em Dublin? Para fazer um intercâmbio de curso de idiomas em Dublin com duração de até 90 dias não é necessário aplicar para visto. Você permanecerá no país com visto de turista. Quando passar pela imigração na Irlanda, ao chegar à Ilha, apresente os seguintes documentos: Comprovante de acomodação que cubra todo o período de permanência no país; Comprovante de matrícula na escola; Seguro viagem Irlanda que cubra o tempo da estadia; Passagem de volta; Comprovação financeira (não há valor fixado, pode ser um cartão de crédito); Passaporte com validade de, no mínimo, 6 meses após a volta. Quando o intercâmbio tem duração maior que 90 dias e é necessária a aplicação do visto de estudo e trabalho, depois de já estar morando na capital irlandesa, a documentação exigida é a seguinte: Carta da escola com a carga horária mínima exigida (15h semanais); Comprovante que a escola tem o Learner Protection; IRP Letter (carta emitida pela escola para apoio na entrevista de solicitação de visto); Seguro governamental; Comprovação financeira de 4.200€; Comprovante de endereço. Caso sua aplicação seja em alguma universidade irlandesa, será preciso adicionar alguns outros documentos e requisitos tais como: Certificado de proficiência em inglês; Validação do diploma na Irlanda; Comprovação financeira no valor de 10.000€. Como solicitar o visto de estudante? Para solicitar o visto de estudante para Irlanda, o Stamp 2, que além da permissão aos estudos, também concede o direito de trabalho, é preciso fazer um agendamento na imigração irlandesa em Dublin. No dia marcado, leve todos os documentos descritos a cima (de acordo com sua aplicação — escola de idiomas ou universidade). Será necessário efetuar o pagamento de 300€ no ato da concessão do visto para o IRP Irlanda. É importante ressaltar novamente que os estudantes que optarem por cursos com duração inferior a 90 dias, terão apenas visto de turista e não têm autorização para trabalhar no país. É possível renovar o visto? Sim, o visto de estudante tem validade de oito meses, podendo ser renovado por mais duas vezes. Isto significa que o intercambista pode permanecer no país sob o Stamp 2, como estudante de inglês, por até 24 meses. Após esse período é possível ingressar em uma faculdade na Irlanda, podendo aplicar para graduação, especialização, mestrado e doutorado. Para estudantes universitários, após a conclusão do curso, ainda é possível aplicar para outro tipo de visto para a Irlanda, o Stamp 1G. Ele permite que os estudantes permaneçam por mais um ou dois anos no país a fim de se inserirem no mercado de trabalho. E, durante essa aplicação, é permitido trabalhar 40 horas semanais. Qual o custo de vida em Dublin? O custo de vida em Dublin é em média de 2.516€ mensais. Consideramos as despesas de um estudante estrangeiro que mora por conta própria em um apartamento de um quarto fora do centro de Dublin. É claro que as despesas vão variar segundo o seu estilo de vida e prioridades de gastos. Se quiser economizar, pode considerar procurar apartamento ou casa para dividir. A média de um quarto individual é de aproximadamente 800€, e se quiser dividir quarto com uma ou mais pessoas, considere pagar em média 500€ mensais. Elaboramos uma tabela com a média de gastos mensais para um intercambista, considerando os valores consultados no Numbeo, em junho de 2024. Tipo de despesa Valor Aluguel de apartamento de um quarto fora do centro 1.753€ Supermercado 252€ Contas fixas da casa (energia, aquecimento e coleta de lixo) 271€ Transporte (passe mensal) 120€ Lazer 100€ Plano de celular 20€ Valor médio total 2.516€ Fazer intercâmbio em Dublin ou no interior da Irlanda? Essa é uma resposta bastante pessoal, porque depende das suas preferências e do que você busca. Dublin, apesar de ser capital do país, não é uma cidade muito grande. Mas é em Dublin que se concentra um número maior de oportunidades de emprego. Além de muitas opções de lazer. Porém, o número de brasileiros na capital da Irlanda é bastante alto. E com a crise imobiliária na Irlanda, alugar um apartamento ou casa em Dublin está cada vez mais caro e difícil. Portanto, se considera mais importante ter mais contato com cultura local e custo de vida mais acessível, vale a pena procurar por cidades mais baratas da Irlanda para fazer o seu intercâmbio. Abaixo, fizemos um comparativo com os valores com gastos mensais para aluguel, contas básicas da casa, lazer e transporte com outras das três principais cidades para fazer intercâmbio na Irlanda. Confira os valores apresentados no Numbeo em junho de 2024. Tipos de despesa Cork Limerick Galway Aluguel de apartamento de um quarto fora do centro 1.297€ 1.375€ 1.325€ Contas fixas de casa (eletricidade, aquecimento e coleta de lixo) 211€ 163€ 210€ Transporte (passe mensal) 95€ 40€ 60€ Lazer 100€ 100€ 100€ Plano de celular 20€ 20€ 20€ Valor total 1.723€ 1.698€ 1.715€ É possível trabalhar enquanto estuda em Dublin? Sim, o Stamp 2, permite que o trabalhar na Irlanda por até 20 horas por semana ou 40 horas semanais em períodos específicos. Esses períodos são na temporada do verão europeu, entre os meses de junho e setembro, e também durante a época de Natal, entre 15 de dezembro e 15 de janeiro. E é essa possibilidade de trabalhar enquanto estuda que atrai tantos imigrantes para a Irlanda. Apesar da oportunidade de poder sustentar seus gastos enquanto está morando no país, é a chance de imergir ainda mais na língua inglesa. Aliás, é enquanto trabalha e emprega no dia a dia o que aprende na escola que a maioria dos estudantes relata o quanto percebe o avanço nos aprendizados. Quanto ganha um estudante de intercâmbio em Dublin? Um estudante de intercâmbio em Dublin ganha a partir de 1.016€ mensais. Esse valor considera o salário mínimo na Irlanda de 12,70€ por hora multiplicado pelas 20 horas mensais que os estudantes têm o direito de trabalhar. Empregos mais comuns para intercambistas A maioria dos intercambistas que vão para a Irlanda visa aprender ou aprimorar os conhecimentos na língua inglesa. Portanto, os trabalhos mais procurados acabam sendo os informais, que não costumam exigir fluência no inglês. Para arcar com as despesas de morar em Dublin, muitos brasileiros já procuram um emprego assim que recebem o visto IRP com permissão para trabalhar. E alguns dos trabalhos mais comuns para intercambistas se inserirem no mercado de trabalho irlandês são: Cleaner (limpeza); Barista; Bartender; Garçom/garçonete; Assistente de cozinha; Babá; Entregador. Vale a pena fazer intercâmbio em Dublin? Com certeza, vale muito a pena fazer intercâmbio em Dublin. Essa é uma experiência que todos deveríamos viver. Adicionando não só conhecimento na língua e na cultura irlandesa, como também crescimento pessoal. Certamente você enfrentará muitos desafios como imigrante brasileiro e intercambista, na Ilha ou em qualquer outro lugar do mundo, mas cada aprendizado valerá muito a pena. Além disso, a Irlanda possui um dos melhores sistemas de educação do mundo, são ótimas escolas de idiomas e universidades que oferecem formação de qualidade. E, se ainda não te convenci, vou somar mais uma vantagem de fazer intercâmbio na Irlanda: as viagens pela belíssima Ilha Esmeralda e para outros países da Europa! O casal Jefferson e Lauriane compartilhou no canal “Fui Morar Fora” como está sendo a experiência de um ano de intercâmbio em Dublin. Eles falam dos desafios da chegada, procura por emprego e evolução no aprendizado de inglês. Confira! E então, pronto para entrar em contato com uma agência de intercâmbios e começar a planejar seus estudos na Irlanda? Se sim, preencha o formulário da Beeducation para conversar com um especialista e iniciar a sua vida de intercambista. Tenha uma boa viagem e seja bem-vindo a essa experiência incrível!

Pessoas andando pela rua em Dublin
Brasileiros na Europa Irlanda

O imigrante brasileiro é bem recebido na Irlanda? Confira!

Cada vez mais, pessoas de todo o lugar do mundo mudam para a Ilha Esmeralda para estudar e trabalhar. Entre as nacionalidades que mais procuram o país para chamar de lar, destacamos os brasileiros, atraídos por boas oportunidades de emprego, um dos mais altos salários da Europa e pela qualidade de vida oferecida pelo país. Mas, afinal, o imigrante brasileiro é bem recebido na Irlanda? Acompanhe nosso artigo, vou contar como é a chegada na Irlanda e a recepção dos brasileiros pelos irlandeses. A receptividade dos irlandeses com brasileiros Em 2020, a Irlanda foi classificada no top 10 do Migration Policy Index por ter "uma abordagem abrangente à integração, que garante plenamente a igualdade de direitos, oportunidades e segurança para imigrantes e cidadãos", de acordo com matéria da CNN divulgada em março de 2024. A receptividade dos irlandeses com os imigrantes brasileiros é geralmente bastante positiva. Conhecidos por sua hospitalidade e energia contagiante, os recém-chegados são acolhidos com uma abordagem aberta e inclusiva. A Irlanda tem uma longa história de emigração, contudo, nas últimas décadas tem acontecido um movimento contrário e migratório. O país se transformou em um destino bastante atraente para imigrantes que procuram trabalhar e estudar, especialmente para fazer intercâmbio na Irlanda e aprender inglês. E é graças a essa própria jornada de emigração dos irlandeses, que os irlandeses entendam a importância de receber bem os imigrantes. E por que a Irlanda? Essa mudança de fluxo migratório se deve principalmente ao impressionante crescimento econômico do país que resultou na Irlanda como um hub de empresas de tecnologia, reconhecida também pela qualidade de seu ensino superior e cursos de pós-graduação renomados. Muitos brasileiros começaram a mudar atrás de oportunidades de emprego na Irlanda. Especialmente, desde que o país se tornou esse imã de grandes companhias, precisou também contar com mão de obra qualificada, que muitas vezes, vem de fora das suas fronteiras. Isso, ligado a sua própria história de migração, faz dos irlandeses um povo receptivo e simpático. Os brasileiros e as cidades na Irlanda De acordo com um levantamento da Embaixada Brasileira, mais de 60% dos mais de 70 mil imigrantes brasileiros que moram na Irlanda, escolhem a capital do país, Dublin, como lar. Muitos ainda optam por outras conhecidas cidades irlandesas, como Cork, Galway e Limerick. Todas essas cidades são rodeadas por uma certa atmosfera cosmopolita e pela presença significativa de estudantes e profissionais de várias partes do mundo. Isso, claro, também ajuda na integração dos imigrantes recém-chegados e auxilia para que o imigrante brasileiro sinta-se bem recebido na Irlanda. E para os brasileiros que decidem se mudar para cidades mais interioranas, saiba que a receptividade e hospitalidade podem ser ainda mais gentis, inclusive envolvidas em um quê de curiosidade. "Atualmente, vivo em uma pequena cidade de pouco mais de 15 mil habitantes, distante 25 km da capital irlandesa. Desde que mudei, há aproximadamente três anos, os vizinhos mais próximos tentaram se aproximar. Conversando, perguntando e inclusive, trazendo flores para minha mãe, quando viram que ela gostava de cuidar do pequeno jardim, plantando mudas na primavera". Nem todos trazem flores Mas é claro que não se pode generalizar e fechar os olhos para certos grupos anti-imigração. Há um grupo de extrema-direita que é uma minoria pequena, mas em crescimento. Calcula-se que sejam entre 200 e 300 membros, inclusive usando de publicações do ídolo de MMA irlandês, Connor McGregor, para apoiar suas ideais. Eles chamaram ainda mais a atenção de todos com ataques após um atentado à faca no final de 2023. Na ocasião, manifestantes entoavam o slogan anti-imigração, "get them out" (corram com eles). Foi justamente um imigrante brasileiro, Caio Benício, que parou o agressor com seu capacete e evitou uma tragédia ainda maior contra as crianças irlandesas. Os grupos anti-imigração foram então influenciados por publicações do lutador, que reconheceu Caio Benício como herói. Esse episódio, de certa forma, fez com que muitos imigrantes brasileiros fossem melhor tratados por este pequeno grupo anti-imigração. Mas o ocorrido não freia o ataque contra imigrantes entregadores, sejam eles de outras nacionalidades ou brasileiros. Uma incompreensível hostilidade contra entregadores Também no ano de 2023 aconteceram alguns protestos pedindo mais segurança para entregadores de aplicativo em Dublin. A classe lamenta os episódios de ataques e agressões que têm sido recorrentes contra imigrantes que trabalham como entregadores. Os agressores são em sua maioria jovens e adolescentes que vivem especialmente em regiões centrais de Dublin 1 e Dublin 7. A perseguição desses grupos contra estrangeiros é grande e expõe a segurança desses trabalhadores. [caption id="attachment_169089" align="alignnone" width="750"] Os entregadores são uma das categorias que mais sofre ataques por parte de irlandeses anti-imigração.[/caption] Na maioria das vezes, eles roubam bicicletas e motos para destruir o instrumento de trabalho dos imigrantes; jogam pedras e ovos e agridem verbalmente os entregadores, tornando-se um desafio para a segurança na Irlanda. Como em qualquer país que enfrenta mudanças demográficas rápidas, a Irlanda também experimenta desafios sociais, incluindo a integração de imigrantes por questões de xenofobia ou discriminação. Embora relativamente raras e provenientes de um pequeno grupo, ainda são um problema, já que o país também depende de imigrantes brasileiros que fizeram e continuam a fazer parte do sucesso econômico do país. A influência do gênero A discriminação contra imigrantes na Irlanda pode manifestar-se de diferentes formas e uma delas pode ser influenciada pelo gênero. As experiências de discriminação podem variar significativamente entre homens e mulheres imigrantes, refletindo padrões globais de desigualdades de gênero. O mercado de trabalho é um exemplo. Mulheres imigrantes podem enfrentar desigualdades salariais mais pronunciadas e são frequentemente empregadas em setores caracterizados por menos benefícios e proteções trabalhistas, como limpeza, cuidados pessoais e assistência domiciliar (especialmente como babás). Há também uma tendência maior de imigrantes mulheres serem mais vulneráveis a formas de violência doméstica ou exploração sexual, muitas vezes exacerbadas por sua dependência legal e econômica. Aliás, não são raros os casos de brasileiras que contam que já sofreram abusos de chefes. Homens no mercado de trabalho irlandês Já os homens imigrantes podem ser mais propensos a serem empregados em trabalhos físicos e pesados, como construção. Embora muitas vezes bem remunerados, esses empregos são também mais sujeitos a riscos de segurança e instabilidade de emprego. Na Irlanda, como já citamos também, os drivers (entregadores) são predominantemente do sexo masculino e fazem parte de um dos grupos que mais sofre ataques por parte de grupos de irlandeses anti-imigração. Fora do mercado de trabalho há conflitos E fora do mercado de trabalho, já ouvi relatos de brasileiras denunciando homens com os quais se relacionaram. Muitas contam que sofreram preconceito por eles considerarem que as mulheres imigrantes estão apenas buscando cidadania irlandesa ou estabilidade financeira. A receptividade no mercado de trabalho irlandês No geral, os brasileiros que trabalham na Irlanda são muito bem-vistos pelos irlandeses no meio profissional. Isso porque, os brasileiros têm uma ótima postura nas empresas e estabelecimentos onde trabalham. Geralmente, cumprem uma carga horária alta, evitam faltar e aprendem rápido as funções. Isso é bastante valorizado pelos irlandeses, que reconhecem o esforço e costumam contratar mais brasileiros através de indicações de outros funcionários ou por testes rápidos, os trials. A diferença de imigrantes brasileiros qualificados x não qualificados na Irlanda Devido a sua alta qualificação, muitos imigrantes brasileiros mudam para a Irlanda já com visto de trabalho para desempenhar funções especialmente nas áreas com alta demanda no país. São profissionais de TI, de marketing, da área da saúde, engenheiros e diretores. Os salários para tais cargos costumam ser altos e as vagas são geralmente em grandes empresas ou até em companhias multinacionais, que já adotam como política interna a diversificação de nacionalidade dos seus times. Por isso, não há muitos relatos de brasileiros que sofrem discriminação nessas condições. Já brasileiros que mudam para Irlanda para aprender inglês, com visto de estudante, na maioria das vezes precisam se inserir no mercado trabalhando com limpeza, em obra, restaurantes, entregas de aplicativo e cuidando de crianças. Isso acarreta menos benefícios e proteções trabalhistas, além de também deixarem os imigrantes brasileiros mais expostos aos abusos e agressões que citamos ao longo do artigo. Home sweet home Lar doce lar. Afinal, dá mesmo pra se sentir em casa morando na Irlanda? Minha resposta pessoal é sim! Mas adianto, nem todo brasileiro vai concordar comigo. Quando mudamos para um país com diferenças culturais, com outra língua oficial que não o português, e muitas vezes começando uma vida e uma carreira do zero, vamos enfrentar dificuldades. Vamos ouvir que nosso inglês não é bom para aquele emprego. Vamos ouvir que não temos qualificação em escolas irlandesas no currículo. Mas nós podemos conquistar tudo isso. [caption id="attachment_169616" align="alignnone" width="750"] Se você gostar da vida no país, a tendência é que com o passar do tempo comece a se sentir em casa.[/caption] Muitos dizem que você sempre será imigrante. É verdade. Mas diferente do que eles pensam como algo negativo, eu, Fernanda, não vejo isso como um problema. Ser imigrante é nobre, um exemplo de determinação e valentia. Precisamos nos orgulhar de ter atravessado o oceano, deixando família, amigos, conforto, às vezes uma carreira para trás, e começarmos do zero aqui! Aprendemos a língua, experimentamos trabalhar nos mais diversificados empregos, nos especializamos, pagamos as taxas como todos os cidadãos trabalhadores do país e passamos a vivenciar a cultura da Irlanda. É preciso admitir que há sim um pequeno grupo anti-imigrantes, mas eu garanto: na minha experiência, a maioria dos irlandeses vê os brasileiros que mudam para a Ilha Esmeralda com uma coragem admirável e fazem com quem nos sentimos assim. Nos acolhem e diminuem as diferenças para que possamos, como imigrantes, nos sentir bem recebidos na Irlanda e também nos sentir em casa na Ilha. Há alguns anos, o slogan usado no desfile de St. Patrick Day, dizia: "home is where the heart is" (lar é onde o coração está). É por isso que considero a Irlanda minha casa, e também é assim que a Ilha nos recebe.

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