A economia de Portugal vem causando preocupação na população residente no país, sobretudo no período pós-pandemia e em meio ao cenário de Guerra na Ucrânia. Para quem está planejando a mudança para Portugal e já está acompanhado os noticiários, questões sobre o custo de vida e oportunidades de trabalho também estão sendo levantadas.

Quer saber como anda o cenário econômico no país luso? Quais os indicadores que devem ser analisados? Como acompanhar a economia em Portugal? Quais as previsões para o ano de 2023? Essas e outras perguntas, você encontra neste artigo.

Como está a economia de Portugal atualmente?

De maneira geral, a economia de Portugal anda abalada atualmente. O ano de 2023 começou com inflação muito alta e onda de greves por todo o país. O governo tem estudado medidas que podem amenizar o descontentamento da população e, ao mesmo tempo, administrar as contas públicas.

Apesar do crescimento dos últimos anos, o país já enfrentou crises que afetaram bastante a sua economia e como agravante atual, temos os reflexos dos impactos de um ano da Guerra da Ucrânia. É preciso resiliência nesse cenário econômico!

Principais indicadores da economia em Portugal

É preciso entender quais são os principais indicadores da economia de Portugal para saber como anda a “saúde” financeira do país e da população. Assim como também é importante acompanhar esses indicadores, sobretudo, se você está pensando em morar em Portugal.

Eu sei que esse é um assunto chato para muitas pessoas e até mesmo complicado, mas não deixa de ser importante.

PIB

O Produto Interno Bruto é um dos principais indicadores da economia de Portugal (e de qualquer outro país). Em termos práticos, ele é um termômetro para medir os bens e serviços produzidos no país em um determinado tempo, o que nos ajuda a entender se houve ou não crescimento econômico.

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O PIB em Portugal em 2022 cresceu 6,7% segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística, registrando o valor mais elevado de 1987. A previsão de crescimento para o futuro (na qual falo mais adiante) não é tão grande.

Dívida pública

Esse é indicador macroeconômico que nos ajuda a entender a “saúde” financeira da administração pública do país. Segundo o Banco de Portugal, em 2022, a dívida pública em Portugal aumentou em 3,3 bilhões de euros com relação ano de 2021, atingindo o montante de 272,6 bilhões de euros. Ainda não temos os dados para 2023.

Inflação em Portugal

A inflação é um dos principais indicadores da economia de Portugal e ela anda assustando a população. O indicador é medido pelo Índice de Preços no Consumidor (IPC) e em decorrência da crise econômica desencadeada da pandemia, seguida da Guerra da Ucrânia, o impacto dos preços pesa o bolso, sobretudo nas contas de energia e alimentação.

Em 2022, a inflação atingiu a taxa de 7,8%, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística, considerada a maior dos últimos 30 anos. Entretanto, a inflação tem caído nos últimos 5 meses.

O governo vem apresentando algumas medidas de apoio a população. Uma delas foi o cheque de 125€ pago em outubro de 2022 para as ajudar as famílias a “pagar as contas”. Contudo, esse é um valor insuficiente diante do aumento dos preços e ele nem sequer é mensal, as famílias receberam o cheque apenas uma única vez.

Outras medidas anunciadas foram:

  • Aumento das pensões em 2022/2023;
  • Limitação de 2% no aumento dos aluguéis de habitação e comerciais;
  • Redução do IVA — Imposto sobre o valor acrescentado — na eletricidade de 13% para 6% até o final de 2023;
  • Congelamento dos preços do transporte público até o final de 2023;
  • IVA Zero em 44 produtos alimentícios que tem taxa de imposto de 6% — esse valor prevê uma economia de apenas 9€ no total de uma compra dos 44 produtos.

Apesar das medidas, a população ainda está bastante insegura e os especialistas estão bastante céticos na recuperação da economia de Portugal.

Taxa de juros de empréstimos

A taxa de juros de empréstimos tem impacto nos investimentos e por isso é importante analisá-las, principalmente se pensa em comprar casa em Portugal ou realizar qualquer tipo de investimento no país.

Segundo o Banco de Portugal, a taxa de juros de empréstimos para particulares aumentou 0,56% em janeiro de 2023, o maior aumento dos últimos 11 anos. Já a taxa de empréstimos de habitação chegou a 3,32% em janeiro de 2023, 0,08% a mais em relação ao mês de dezembro de 2022.

Outro indicador que deve ser analisado é a taxa de juros oficial do Banco Central Europeu (BCE), pois é ele quem define o nível de variação das demais taxas dos países pertencentes ao bloco.

Taxa de desemprego em Portugal

A taxa de desemprego em Portugal é um indicador que ajuda e entender como anda o mercado de trabalho no país. Em 2022, a taxa atingiu 6% segundo o Portada. Já em janeiro de 2023, a taxa estimada foi de 7,1%, segundo os dados da Eurostat, 0,3% a mais que o mês de dezembro de 2022.

Onde acompanhar os indicadores da economia portuguesa?

Para acompanhar os indicadores da economia portuguesa e as previsões futuras, deve acompanhar os sites oficiais do Banco de Portugal e do Gabinete de Estratégias e Estudos (GEE) do Ministério da Economia e Mar.

O Instituto Nacional de Estatística de Portugal (INE) e o Pordata, também estão sempre divulgando relatórios sobre os indicadores da economia do país luso. Além disso, acompanhar os jornais de Portugal é sempre uma boa maneira de se manter atualizado e você consegue ver tudo pela internet. Conheça alguns deles:

O impacto dos imigrantes na economia de Portugal

Não é nenhuma novidade que o país luso abriu as suas fronteiras para receber imigrantes e vem atraindo milhares deles. Segundo SEFStat a população estrangeira já ultrapassa os 698 mil residentes estrangeiros, isso sem considerar aqueles que estão irregulares no país.

Segundo o último Relatório de Imigração, Fronteiras e Asilo, referente ao ano de 2021, os brasileiros em Portugal representam 29,3% do total de residentes estrangeiros, seguido de cidadãos do Reino Unido (6%), Cabo Verde (4,4), Itália (4,4%), entre outras nacionalidades com percentagens menores.

Mulher abre carteira ao fazer compras no supermercado.
Os imigrantes têm atuação na economia de Portugal ao pagarem os impostos e contribuir para a Segurança Social.

Estamos falando de pessoas que vivem legalmente no país, trabalhando, investindo, estudando ou vivendo de renda própria. Todos pagando os seus devidos impostos e contribuindo para a economia de Portugal.

Para ter uma ideia, conforme o relatório de Indicadores de Integração de Imigrantes 2022 do Observatório das Migrações (OM), indica que existem mais de 475 mil contribuintes estrangeiros para a Segurança Social, sendo a maior parcela formada por brasileiros com 36,5%, seguida dos indianos (7,7%), cabo-verdianos (4,4%), entre outras nacionalidades com percentagens menores.

“Verifica-se, assim, que globalmente a população estrangeira residente em Portugal tem um papel importante para contrabalançar as contas do sistema de Segurança Social, contribuindo para um relativo alívio do sistema e para a sua sustentabilidade”, afirma o relatório da OM.

E 2021, o total das contribuições dos estrangeiros atingiu 1.293,2 milhões de euros (cerca de 350 milhões de euros só dos brasileiros). Sem dúvida, é um saldo considerado bem positivo para o país e que contribui muito para a economia de Portugal, principalmente se considerarmos os gastos do governo com pensões em um país cuja porcentagem de população aposentada é bem elevada.

Previsões para a economia de Portugal em 2023

As previsões para a economia de Portugal em 2023 são dúbias. Enquanto o governo vem estudando e apresentando medidas para driblar a inflação e prevendo um crescimento da economia, os especialistas mostram-se bem céticos, como pode ver no Programa Expresso da Meia-Noite sobre a discussão sobre o déficit do PIB.

A previsão do Banco de Portugal divulgada em março de 2023, é que a economia de Portugal cresça em 1,8% em 2023 e a inflação com média anual em 5,5% — em dezembro de 2022, a previsão apontava 1,5% de crescimento e 5,8% de taxa da inflação.

Ainda segundo o boletim do Banco de Portugal, as previsões para os anos seguintes, 2024 e 2025 são um pouco mais animadoras, prevendo um crescimento de 2% da economia e diminuindo a inflação para 3,2% em 2024 e 2,1% em 2025.

Em termos de desemprego em Portugal, a previsão do Banco de Portugal é um aumento para 7% em 2023 (fechou em 6% em 2022, segundo o Portada) e reduzindo para 6,7% até 2025.

O Gabinete de Estratégia e Estudos do Ministério da Economia e Mar, também apresenta boletins constantes com as previsões para a economia portuguesa. Confira alguns dados das previsões do Programa de Estabilidade (PE), segundo o boletim publicado em 27 de março de 2023:

Ano 2023 2024 2025
Taxa de crescimento do PIB 3,3% 2,6% 2,6%
Taxa de Desemprego 5,8% 5,6% 5,4%

Com o atual cenário da economia de Portugal, vale a pena investir no país?

Sim, apesar do país está enfrentando uma crise econômica, os investimentos continuam bem atrativos para o país que está em amplo desenvolvimento, principalmente com a tração de empresas de tecnologia (Portugal tem se transformado em um hub de inovação).

Segundo o boletim do Banco de Portugal, a previsão é que o investimento cresça em 2,3%, devido à subida dos custos de financiamento e atinja uma média de crescimento e 4,7% em 2024 e 2025. O país ainda está se beneficiando com os fundos da União Europeia e relacionados do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) — programa de recuperação pós-pandemia.

Além disso, o governo oferece alguns benefícios para os investidores, tais como facilidade no visto para Portugal, aquisição de cidadania após 5 anos, dedução por lucros retidos, incentivos fiscais, entre outros.

Contudo, fazer uma análise de mercado e desenvolver um bom plano de negócios é fundamental em qualquer tipo de investimento, mas se faz ainda mais necessário quando se vai investir em um país cuja economia anda instável no cenário atual — mesmo que o governo esteja prevendo um crescimento.

Quais os melhores setores para investimento?

Sem dúvida, o melhor setor para investir em Portugal atualmente é na construção civil/imóveis, turismo e tecnologia. Ambos estão em alta no país e a chance de sucesso e retorno do investimento é bem grande.

Vale a pena morar em Portugal na atual situação econômica?

Sim. Contudo, tudo depende da sua situação econômica atual.

O planejamento financeiro é essencial em qualquer mudança, seja ela de cidade, estado ou país. Mas diante de uma economia que tem se mostrado fragilizada no cenário atual e com a inflação ainda elevada, esse planejamento precisa ser ainda mais cuidadoso.

O custo de vida em Portugal tem aumentado bastante, sobretudo nas principais cidades que além da inflação, ainda enfrentam a bolha do mercado imobiliário com aluguéis extremamente altos e fora da realidade salarial da maior parte da população.

Economia de Portugal impactou nos preços das compras do mercado.
O aumento do custo de vida em Portugal deve ser avaliado e ponderado se deseja mudar para o país.

Ainda que a inflação esteja alta e estejamos sentindo muito o aumento das contas mensais, se você busca um lugar para viver e desfrutar de uma boa qualidade de vida, Portugal vai valer a pena. Porém, vale lembrar que o país não é e nem vende a imagem do “American Dream” (o sonho americano), ou seja, Portugal não é um país para ficar rico, principalmente diante da atual economia. Se o seu objetivo é esse, você precisa repensar e buscar outro país.

Se após analisar o seu objetivo, entender que o país luso é o que você busca, recomendo o Programa Morar em Portugal. Ele consiste em uma série de videoaulas e acompanha um ebook completo que passa por todos os passos que devem ser percorridos para fazer um planejamento cuidadoso e fazer a mudança de forma legal. Vale a pena conferir!

Quais os principais setores da economia de Portugal?

Os principais setores da economia de Portugal são:

  • Setor primário: as atividades ligadas a agricultura, silvicultura e pecuária;
  • Setor secundário: com destaque para a indústria transformadora e construção civil;
  • Setor terciário: com destaque para o turismo, que nos últimos 10 anos, vem se transformando em uma das principais bases econômicas de Portugal, principalmente nas grandes cidades. Nos dados de 2022 divulgados pelo Ministério do Turismo, as atividades turísticas movimentaram 21,1 mil milhões de euros (21,1 bilhões), movimentando 18% do PIB.

Produção e exportação portuguesa

O setor primário de Portugal é o responsável pela produção e exportação em Portugal. Segundo o site Visit Portugal (ligado ao Ministério do Turismo) o país é o maior produtor de cortiça do mundo, sendo responsável por 60% do volume da exportação mundial.

Segundo os dados das estatísticas agrícolas divulgados em 2022 pelo INE, a produção de cereais durante o outono e inverno de 2021 foi de 189,2 mil toneladas, sendo a mais baixa dos últimos 35 anos. Por outro lado, a maçã foi a segunda melhor colheita dos últimos 35 anos. Durante a primavera e verão, a produção de milho e arroz também registraram o aumento em 10,3% e 32,5% respectivamente.

Os vinhos portugueses são famosos em todo o mundo e teve um aumento na produção de 14,7%, chegando a 7,2 milhões de hectolitros. A produção de azeites também é famosa e registrou 2,29 milhões de hectolitros, um volume considerado histórico.

Já o relatório de contas econômicas da agricultura do INE divulgados no final de 2022, as exportações agrícolas em Portugal aumentaram 30,5% considerando o período de janeiro a outubro de 2022 e representam 5,9% do total das exportações do país.

Segundo o mesmo relatório, no que respeita a pecuária, devido ao aumento nos custos de produção agravados com a Guerra da Ucrânia e falta de mão de obra, prevê um aumento de preço na produção animal em 10,9% no bovino, 24,2% no suíno, 9,2% nos ovinos e caprinos, 29,7% nas aves de capoeira. A produção de leite prevê um aumento de 25,9%.

Dentre os produtos agrícolas mais exportados entre janeiro e outubro de 2022 estão:

  • Gorduras e óleos animais ou vegetais; ceras: 31,1% do total exportado;
  • Fruta, cascas de citrinos e de melões: 19,6%;
  • Leite e laticínios; ovos de aves; mel natural: 10,4%;
  • Produtos hortícolas, plantas, raízes e tubérculos, comestíveis: 8,3%;
  • Animais vivos (7,8%).

A receita dessa exportação movimentou 722 milhões de euros em 2022 na economia de Portugal.

Histórico da economia de Portugal

Conhecer e entender o contexto histórico da economia de Portugal é importante para entender o desenvolvimento do país e o seu impacto na população e nos negócios.

Para contextualizar, precisamos pegar três momentos históricos dos últimos 15 anos: a crise mundial de 2008 desencadeada nos Estados Unidos; a crise mundial causada pela pandemia da Covid-19; e a mais recente crise causada pela Guerra da Ucrânia, que vem impactando fortemente toda a Europa.

Crise de 2008 em Portugal

Em 2008, a falência do quarto maior banco de investimento dos Estados Unidos, o Lehman Brothers, teve um impacto mundial e Portugal não ficaria de fora. O país fechou o ano de 2009 com um PIB em queda de 3,1%, segundo os dados do Portada. A taxa de desemprego na mesma época chegou a 9,4%.

A recessão econômica provocada em 2008, impactou fortemente o país luso nos anos subsequentes e provando a Crise Financeira em Portugal 2010 e 2014, atingindo o pico em 2012, quando registou a maior recessão em 40 anos com uma queda de 4,06% no PIB. Já a taxa de desemprego, alcançou a marca de 17,1% em 2013, segundo os dados do Pordata.

Durante esse período, houve cortes na educação, saúde, aposentadorias, congelamento de salários e aumento dos impostos, como uma forma de contornar a crise financeira. Ao final de 2014, o país havia conseguido equilibrar as contas e sair do “vermelho”, fechando o PIB em 0,79%, a menor dos últimos 45 anos.

Em 2015, o António Costa foi eleito Primeiro-Ministro e iniciou um pacote de medidas mais satisfatórias para a população, elevando o salário mínimo de Portugal, descongelando os salários do setor público, investindo fortemente no turismo e atraindo mão de obra estrangeira. E desde então, Portugal manteve as suas metas de déficit.

Crise da Covid-19 em Portugal

Em 2020, a Covid-19 pegou todo mundo de surpresa. Demissões em massa, falência de empresas que tiveram que fechar as suas portas durante o lockdown, insegurança no abastecimento alimentar e milhares de mortes. Portugal não ficou de fora do impacto e o turismo, uma das principais bases da economia portuguesa atualmente, foi uma das mais afetadas.

Muitos brasileiros trabalhavam em restaurantes, comércio, hotéis e alojamentos locais e nesta época onde o turismo estava completamente suspenso, infelizmente acompanhamos o retorno de muitos deles para o Brasil porque ficaram desempregados.

Crise energética na Europa vem impactando as contas dos portugueses
A crise em Portugal vem de longa data e com a Guerra da Ucrânia, vem se agravando.

A situação na pandemia foi bem difícil não só para os brasileiros, mas para toda a comunidade estrangeira. E ainda pior para quem vivia em situação irregular no país, ou seja, não tinha autorização de residência em Portugal, pois dessa forma, não poderiam acessar o sistema público de saúde e nem mesmo recorrer aos subsídios oferecidos pelo governo português.

Voltando a economia de Portugal, o país até que enfrentou bem a crise e ainda contou com a ajuda financeira da União Europeia para o plano de recuperação. Em novembro de 2021, o Primeiro-Ministro António Costa ressaltou em um discurso no Congresso Nacional dos Economistas:

“Levaremos dois anos para recuperar o nível do produto interno bruto anterior à crise pandémica, quando foram necessários nove longos anos para recuperar o nível de PIB anterior à crise económica e financeira de 2008-2011”.

Dois anos após a pandemia, o país tem se recuperado, atingindo o PIB 0,9% acima dos níveis pré-pandemia no final de 2022. Contudo, em uma visão macro da União Europeia, segundo a reportagem do Dinheiro Vivo, Portugal é o 5º país com pior desempenho em termos de crescimento, e as perspectivas do cenário vem se complicando com a Guerra da Ucrânia.

Guerra da Ucrânia e o impacto em Portugal

Não bastasse o período de tensão da pandemia, logo vem a Rússia invadindo a Ucrânia e iniciando uma guerra. Como consequência, o impacto na economia chega na conta.

O abastecimento de grãos, matérias-primas e gás natural em toda a União Europeia tem sido difícil e vem dificultando ainda mais qualquer chance de crescimento nas economias. Em termos mundiais, segundo o presidente da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), estamos vivenciando a pior a crise energética desde a década de 70.

Em Portugal, a inflação disparou e fechou o ano de 2022 registrando a maior taxa desde 1992 — o Índice de Preços no Consumidor (IPC) chegou a 7,8%. A inflação vem preocupando os portugueses que se veem diante de taxas de juros mais altas e com gastos acima do esperado, sobretudo na alimentação.

Perguntas frequentes

Agora que você já sabe como anda a economia de Portugal, separamos três perguntas frequentes dos nossos leitores para respondê-las aqui no artigo.

Qual a base da economia de Portugal?

A base da economia de Portugal é formada pela agricultura, sivicultura, a pecuária e pesca (setor primário); indústria transformadora e construção civil (setor secundário) e turismo (setor terciário).

Quem é o ministro da economia de Portugal?

O Ministro da Economia e do Mar em Portugal é o António Costa Silva. Ele assumiu o governo em 30 de março de 2022. Ele foi o responsável por criar a Visão Estratégica para o Plano de Recuperação Econômica de Portugal 2020-2030, um documento de 142 páginas enquadrando as prioridades do país e contribuiu para desenhar o Plano de Recuperação apresentado a Comissão Europeia pós-pandemia.

Atenção que não é o António Costa, Primeiro-Ministro de Portugal. Por terem o mesmo nome, muitos acabam fazendo confusão.

Quais os jornais de economia Portugal?

Acompanhar os jornais de Portugal é importante para se manter atualizado sobre o que acontece no país, assim como a sua economia. O Jornal Econômico é o especialista na área. Além dele, qualquer veículo de comunicação (jornais, rádios e TVs) também mantém a seção de Economia sempre atualizada.