É fato que Portugal é um destino muito atraente para o turista, principalmente o brasileiro. A começar pela língua, pois é possível entender tudo o que se fala. Em Portugal estão as nossas raízes. Além disso, a gastronomia é maravilhosa e farta. Outra razão para visitar o país é conhecer um pouco mais sobre a história de Portugal.
A herança histórica e arquitetônica de Portugal é fascinante. Em Portugal, existem belíssimas cidades cercadas por muralhas, sítios arqueológicos, museus, igrejas, mosteiros, palácios e castelos medievais. É uma viagem no tempo. Do alto de uma torre fortificada, é possível imaginar batalhas travadas entre portugueses e mouros ou castelhanos. A visita ao país é mais fácil pois seu território é relativamente pequeno, são 92.212 km². Além disso, o país é bem servido por transportes públicos e de uma boa rede de estradas. Neste artigo, você vai saber um pouco mais sobre a história de Portugal e seus marcos. Vamos viajar?

Tudo sobre história de Portugal

No século XI, mais precisamente em 1096, Dom Afonso VI, rei de Leão, quis recompensar Henrique de Borgonha pelo auxílio prestado na luta contra os mouros. Para isso, prometeu em casamento sua filha Teresa, dando-lhe como dote o Condado Portucalense. Este condado abrangia as terras entre os rios Minho e Douro. Logo,  Henrique tentou tornar-se independente do reino de Leão, mas não conseguiu.
Mapa Portugal
Após sua morte em 1112, sucedeu-lhe sua esposa, Dona Teresa. Em 1128, depois de travar a batalha de S. Mamede, Dom Afonso Henriques, filho de Dona Teresa e do conde Dom Henrique, tomou as rédeas do poder do Condado Portucalense, procurando realizar o sonho de seu pai – a independência do condado.

Tratado de Zamora na história de Portugal

Para levar seu plano adiante, investiu contra seu primo Dom Afonso VII, rei de Leão e Castela, e venceu-o nas batalhas de Cerneja e de Arcos de Valdevez. Estas duas batalhas deram a Dom Afonso Henriques a vitória que levou à assinatura de um tratado de paz entre os dois primos, conhecido como o “Tratado de Zamora”, em 1143 (século XII). Após este tratado, o Condado Portucalense tornou-se independente e passou a se chamar Reino de Portugal. Dom Afonso Henriques foi o seu primeiro rei.
Liberto do rei de Leão e Castela, o primeiro monarca português, e seus sucessores, aumentaram o território português após conquistar terras dos mouros que foram expulsos do Algarve, por D. Afonso III em 1249. Conquistaram cidades como Leiria, Santarém, Lisboa, Alcácer do Sal e Évora.
Se você é um apaixonado por Portugal ou gostaria de viver no país lusitano, veja as nossas dicas de tudo sobre Portugal.

Crise de sucessão

Em 1580, o reino de Portugal perdeu autonomia com uma crise de sucessão, o que resultou na União Ibérica com a Espanha. Em 1640 foi reestabelecida a independência com a nova dinastia de Bragança.

Criação da constituição e início da Monarquia

O terremoto de 1755 em Lisboa e as invasões espanholas e francesas resultaram em instabilidades políticas e econômicas. A aprovação da Constituição de 1822, resultado da Revolução Liberal de 1820, marcou o início da Monarquia Constitucional de Portugal.
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Os reis mais conhecidos da história de Portugal

Quer conhecer um pouco mais da história de Portugal através de seus principais monarcas? Saiba quais foram os reis que mais marcaram a história do país.

Dom Afonso Henriques

Foi o primeiro rei de Portugal. Lutou contra a mãe, D. Teresa, para conseguir a independência de Portugal, alargou o território e esperou mais de 30 anos para ver o país reconhecido oficialmente como uma nação. É talvez o Rei mais querido entre os portugueses.

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Dom Afonso Henriques
Quer conhecer melhor como as regiões e divisões de Portugal? Veja o que já falamos sobre o assunto e fique a entender como o país se divide.

Dom Dinis

Foi um dos monarcas mais cultos de Portugal. É conhecido com o “lavrador” pela importante contribuição que deu para o desenvolvimento da agricultura no país e como o “Rei Poeta” pelo seu trabalho ligado às letras. Associado à fundação da Universidade de Coimbra, a primeira instituição de ensino superior do país.

D. João I

Graças à ele se deu início à segunda dinastia em Portugal. Chefiou a revolução de 1383, que culminou com o assassinato do Conde Andeiro no Paço de Limoeiro, em Lisboa. Ao negar-se a submeter-se às forças castelhanas, o povo, a nobreza e o clero declararam-no rei em Coimbra nas cortes de 1385. D. João I é associado ao início das grandes proezas marítimas.
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D. João II

No trono desde 1481, D. João II (1455 – 1495) levou a cabo uma política coerente, determinada pela razão de Estado. O rei deixou de ser o primeiro dos nobres e passou a ficar acima da nobreza. Pela primeira vez uma pessoa influente era condenada à morte em frente ao povo, sendo acusado de conspirar, com o apoio dos Reis Católicos, contra o rei português.

D. João V

Foi o rei mais abastado da história de Portugal, após aplicar o famoso imposto designado de “O quinto”. Esta medida consistia em que 20% do ouro explorado no Brasil pertencesse ao rei. Sua riqueza foi investida em espaços como Palácio de Mafra, Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra e Aqueduto das Águas Livres, que hoje são referências do patrimônio cultural português.
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D. Maria II

Vivia no Brasil quando foi anunciada como a futura rainha de Portugal, com apenas 8 anos de idade, em 1826. D. Pedro IV renunciou ao cargo, passando o trono para a filha Maria. No trono, a Rainha teve de lidar com os grupos vitoriosos da Guerra Civil de 1834, que faziam de tudo para ter mais poder.

D. Carlos

Chegou ao poder em 1889 e foi assassinado junto ao seu filho Luiz Filipe em 1908 no Terreiro do Paço. Quando chegou ao trono, tinha como missão abrir um novo ciclo político em Portugal e tornar o país mais moderno. O seu reinado foi marcado pelo caso mapa cor de rosa, pela força crescente do grande rival, o partido Republicano, e pela nomeação de João Franco como chefe do governo.

O fim da monarquia e a implantação da República

O último Rei de Portugal, D. Manuel II, foi deposto por um golpe de estado conhecido como Revolução de 5 de outubro de 1910 e exilou-se no Reino Unido.
Após a relutância do exército em combater os cerca de dois mil soldados e marinheiros revoltosos, a República foi proclamada às 9 horas da manhã do dia seguinte da varanda dos Paços do Concelho de Lisboa.
Após a revolução, um governo provisório chefiado por Teófilo Braga dirigiu os destinos do país até à aprovação da Constituição de 1911 que deu início à Primeira República. Com a implantação da República, foram substituídos os símbolos nacionais: o hino nacional, a bandeira e a moeda.

História de Portugal e sua economia

A história de Portugal abrange o desenvolvimento da economia ao longo da história Portuguesa. Suas raízes estão no período de ocupação romana, durante o qual as províncias da Lusitânia e Galécia atuavam na próspera economia da Hispânia como produtores e exportadores do Império Romano. Esta fase continuou sob o domínio dos Visigodos, depois o domínio dos mouros, até a criação do Reino de Portugal, em 1139.

O sonho do primeiro império global

No fim da Reconquista portuguesa e da integração na economia europeia na Idade Média, os portugueses estavam na vanguarda da exploração marítima na era das descobertas, com objetivos de tornar-se o primeiro império global. Durante o Renascimento, Portugal tornou-se a principal potência econômica mundial.
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Perda das colônias e início da ditadura

Em 1822, Portugal perdeu a sua principal colônia, o Brasil. Além disso, reivindicações territoriais portuguesas na África foram questionadas durante a Partilha da África. Problemas políticos e econômicos a partir dos últimos anos da monarquia e durante a Primeira República, de 1910 a 1926, levaram à instalação da Ditadura Nacional em 1926.
O Ministro das Finanças, António de Oliveira Salazar, conseguiu a disciplina da economia portuguesa, que evoluiu para um regime corporativo e de partido único em 1933, o Estado Novo.

Revolução dos Cravos

Em 25 de abril de 1974, um golpe conduzido pelas Forças Armadas derrubou o regime ditatorial de Portugal, conhecido como Estado Novo. Diante da pressão dos militares, que contavam com o apoio da população, o primeiro-ministro Marcelo Caetano, sucessor de Salazar, se rendeu.
Revolução dos Cravos
A Junta de Salvação Nacional – composta por militares do Movimento das Forças Armadas, que liderou o golpe – nomeou o presidente da república e o primeiro-ministro que formaram o governo provisório, iniciando-se o período conhecido como PREC – Processo Revolucionário em Curso. Dois anos depois, em abril de 1976, entrou em vigor uma nova constituição democrática e aconteceram as primeiras eleições legislativas da nova república.

Comunidade Econômica Europeia

Em 1986, Portugal entrou na Comunidade Económica Europeia e saiu da EFTA. Em 1999, adotou o euro como moeda oficial. Desde que passou a integrar a União Europeia, Portugal apresentou um grande desenvolvimento econômico e uma profunda transformação.

A Economia de Portugal atualmente

A economia de Portugal é bem diversificada, baseada na iniciativa privada de empresas bem estruturadas, desde grandes multinacionais às pequenas empresas. O turismo responde por cerca de 5% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto a pesca e a agricultura por cerca de 4% cada.
Portugal extrai de suas terras carvão, cobre, ferro enxofre, tungstênio e pequenas quantidades de ouro e prata. A indústria é muito importante na economia portuguesa e emprega aproximadamente 32% da população ativa. As principais indústrias são a de alimentos processados, têxteis, maquinaria, produtos químicos, produtos de lã, cristal e cerâmica, petróleo refinado e material de construção.
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História de Fátima em Portugal

Fátima é uma cidade portuguesa situada na Serra de Aire, na província da Beira Litoral, região do Centro (Região das Beiras) e sub-região do Médio Tejo. Possui 71,29 km² de área e cerca de 12 mil habitantes.
Fátima em Portugal
Devido ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima, situado no lugar da Cova da Iria, Fátima tornou-se num dos mais importantes destinos internacionais de turismo religioso, recebendo cerca de seis milhões de pessoas por ano.

O milagre religioso

A sua fama mundial deve-se ao relato das aparições da Virgem Maria reportadas por três pastorinhos entre 13 de maio e 13 de outubro de 1917.
Um dos capítulos importantes da história de Portugal, foi na Capela das Aparições que a Virgem apareceu, perto de uma azinheira, no dia 13 de maio de 1917. A árvore acabou destruída, por conta do grande número de peregrinos que arrancava seus galhos.
Em seu lugar fica a famosa imagem da Nossa Senhora. Todos os dias há várias missas em diferentes idiomas e uma área reservada para as pessoas acenderem velas.

Basílica da Santíssima Trindade

A Basílica da Santíssima Trindade foi inaugurada em 2007 para receber melhor os fiéis. Em parte, ela substituiu a Basílica da Nossa Senhora de Fátima, onde estão enterrados os três pastorinhos. Na cidade, é possível ainda visitar a antiga Basílica de Nossa Senhora de Fátima, que foi construída em 1953.
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Livros sobre a história de Portugal em detalhes

Se você gostou da história de Portugal e quer saber mais, existem alguns livros interessantes sobre o tema. Recomendamos os livros a seguir.

História Económica de Portugal

Leonor Freire Costa, Susana Munch Miranda e Pedro Lains apresentam a História Económica de Portugal, de 1143, data da fundação do reino até aos dias de hoje. Trata-se de uma obra de referência que traça a evolução da economia portuguesa ao longo de sua história, dentro de fronteiras, nas suas relações com a Europa, os impérios e o resto do mundo.

Da Lusitânia a Portugal

Lançado em 10 novembro de 2017, o livro está dividido em dez partes, representando as dez fases da evolução política de Portugal. Acompanha o desenvolvimento de Portugal de condado a nação e a país integrante da União Europeia, da OTAN e da ONU.
Escrita num tom acessível e filtrada pelo olhar singular e experiência do autor Diogo Freitas do Amaral, esta obra é essencial para quem quer conhecer o passado de Portugal e entender os porquês políticos e estratégicos das decisões que mudaram o país.

História de Portugal Contemporânea

De 1890 aos nossos dias – De Yves Léonard, foi lançado em setembro de 2017. Quatro regimes políticos diferentes, quatro Constituições, quatro ditaduras, dois chefes de Estado assassinados, uma transição democrática singular, uma descolonização tardia e conflituosa, uma emigração endêmica e por fim uma europeização, corolário de uma modernização em ritmo acelerado, cujo apogeu seria a “Expo’98”.
São muitos os acontecimentos e tendências que pautam o longo século XX português e seria impossível colocar tudo num só texto. Você gostaria de compartilhar algumas dicas ou fatos interessantes sobre a história de Portugal? Deixe o seu comentário.
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